sábado, 31 de maio de 2025

Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração. Salmo 19:8

Alegria nos mandamentos?!


As normas de proteção de dados, as normas de construção, as normas fiscais e, especialmente, as normas de trânsito têm uma coisa em comum: não gostamos delas! Elas são incômodas para nós, na melhor das hipóteses, um mal necessário. 


Diferente das prescrições do Senhor: elas alegram o coração! Quando Davi fala aqui de “preceitos”, ele, como judeu crente do Antigo Testamento, pensa naturalmente na lei de Moisés, que Deus deu ao povo de Israel. Ela continha muitas instruções concretas para a vida cotidiana de um judeu. 


Como crentes da era da graça, pensamos mais em passagens bíblicas que se aplicam às diferentes áreas da vida cristã: nas cartas do Novo Testamento, recebemos orientações para nossa vida familiar e profissional, para nossa convivência no povo de Deus ou para nosso comportamento em relação aos incrédulos. Essas instruções divinas muitas vezes não correspondem ao espírito da época, mas são “corretas” — e é por isso que gostamos de segui-las. “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos” (Salmo 119:4). 


Quando seguimos os bons pensamentos de Deus, experimentamos a sua comunhão — e isso traz alegria ao nosso coração! Além disso, aprendemos em nossa vida que as instruções bíblicas não são regras incômodas, mas sim uma bênção, que Deus realmente tem boas intenções para conosco. Que segurança e proteção as crianças experimentam, por exemplo, quando seus pais conduzem um casamento de acordo com os pensamentos de Deus (Eclesiastes 5:22-33); quando elas veem o amor sincero que seus pais têm um pelo outro; quando experimentam o cuidado e a atenção dos pais em um ambiente amoroso. Também nesse sentido, os mandamentos de Deus podem nos alegrar. 


“Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua benignidade!” (Salmo 119:159). 


Leitura bíblica diária: Gênesis 36: 1 - 43; Salmo 22: 1 - 9


sexta-feira, 30 de maio de 2025

Abraão não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Romanos 4: 20, 21

A fé honra a Deus 


Abraão e sua esposa Sara são muito idosos. Na verdade, Abraão já perdeu a esperança de ter um filho e herdeiro, pois ambos não podem mais ter um filho devido à idade. 


Deus então promete a Abraão que ele terá um filho. A reação de Abraão é surpreendente: ele acredita na promessa de Deus e, assim, prova que é “justo” (v. 22). Desde então, a fé de Abraão tem sido um excelente exemplo de fé: a fé genuína acredita na palavra de Deus, mesmo quando parece impossível. 


A fé não é guiada por circunstâncias externas. Tampouco faz julgamentos com base na experiência pessoal ou na opinião científica. A característica essencial da fé é olhar para Deus. Deus é grande, é onipotente e não está limitado pelas leis da natureza. Ele pode fazer coisas que não acreditamos serem possíveis. 


A fé de Abraão honrou a Deus porque Abraão não duvidou de forma alguma de que o filho prometido nasceria. Ele “creu contra a esperança” (v. 18): Onde não havia esperança de acordo com o julgamento humano, Abraão confiou que Deus iria, por assim dizer, tirar a vida da morte (v. 19). Ele acreditou no Deus “o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem” (v. 17). 


A fé de Abraão foi recompensada: um ano depois, nasceu Isaque. Porque Deus é fiel à sua palavra. 


O mesmo se aplica hoje: se confiarmos na palavra de Deus, teremos experiências que fortalecerão ainda mais nossa fé. Ao mesmo tempo, honramos a Deus por meio de nossa confiança. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 35: 1 - 29; Salmo 21: 1 - 13

quinta-feira, 29 de maio de 2025

E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém. Lucas 24: 51, 52 Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! Apocalipse 22:20

No céu - e ainda assim tão perto 

Quando alguém que amamos muito, faz uma longa viagem, gostamos de ouvir as palavras: “Voltarei assim que possível - enquanto isso, manterei contato com você”. 


O Senhor Jesus fez duas promessas semelhantes a Seus discípulos quando os deixou e voltou para o céu. Isso confortou o coração deles e os encheu de alegria e confiança. 


Quando o Senhor estava com eles, Ele lhes anunciou: “E, quando eu for ... voltarei e vos receberei para mim mesmo” (João 14:3). Essa promessa ainda não foi cumprida, mas é apresentada a nós como incentivo e conforto até as últimas linhas da Bíblia. Ele mesmo nos assegura mais uma vez no final do Apocalipse: “Venho sem demora”. Como deveríamos nos alegrar com a ideia de vê-Lo em breve! Sim, é Ele mesmo que está vindo para nos levar para junto de Si, para que possamos estar com Ele para sempre. 


Mas Jesus deu a Seus discípulos uma segunda promessa para o período intermediário: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28: 20). Portanto, Ele está no céu e, ao mesmo tempo, conosco na Terra. Nosso intelecto não é capaz de compreender esse fato, mas cremos nele e podemos vivenciá-lo. Quantos dos Seus experimentam Sua proximidade reconfortante no sofrimento e nas provações, recebem Seus sábios conselhos e ouvem Suas palavras de conforto! Ele está ao lado deles. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 34: 1 - 31; Salmo 20: 1 - 9


quarta-feira, 28 de maio de 2025

Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos e por mim... Efésios 6:18, 19

Como orar? 


O momento da oração: “em todo tempo” - É importante que tenhamos momentos fixos de oração, de manhã e à noite, e talvez até mesmo ao meio-dia. Mas também há muitas ocasiões durante o dia para uma breve oração; muitos motivos para nos dirigirmos a Deus com um pedido, intercessão ou confissão. Dessa forma, podemos viver em uma comunhão alegre e sem nuvens com o Senhor. 


O tipo de oração: “com toda oração e súplica”. Isso significa: com todo tipo de oração e súplica, seja a sós, em família ou na congregação. 


O poder da oração: “no Espírito” - O Espírito Santo quer guiar nossos pensamentos e intenções para que nossos pedidos estejam de acordo com a vontade de Deus. Para que o Espírito Santo trabalhe em nosso coração, queremos ter certeza de que não O entristecemos por meio do pecado (cf. Romanos 8:26, 27; Efésios 4:30). 


Vigilância: “ Vigiando nisso” - Isso inclui estar atento e, por amor ao Senhor, evitar tudo o que possa desonrá-Lo. Se não formos vigilantes, não oraremos. E se não vigiarmos e orarmos, estaremos vulneráveis aos ataques de Satanás: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mateus 26:41). 


Perseverança na oração: “perseverai em tudo” - Rapidamente nos tornamos negligentes na oração, mas Deus se agrada quando perseveramos na oração, porque Ele nem sempre responde às nossas orações imediatamente. 


Conteúdo da oração: “por todos os santos” - A oração não deve ser apenas sobre nossas próprias necessidades, mas deve incluir todos os crentes, especialmente aqueles que conhecemos pessoalmente. 


Intercessão pessoal: “e por mim” - A oração por todos os ministros que proclamam a Palavra de Deus, seja pregando para os crentes ou compartilhando o evangelho nos campos missionários, também é extremamente importante. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 33: 1 - 20; Salmo 19: 8 - 14

terça-feira, 27 de maio de 2025

Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5: 22, 23

Fruto do Espírito: longanimidade e benignidade 


O Espírito Santo quer produzir a longanimidade em nós. A palavra subjacente dificilmente ocorre no grego clássico. Só isso já deixa claro que a longanimidade é uma virtude distintamente cristã. Ela descreve um comportamento duradouro e de espera. Enquanto a perseverança se refere mais a circunstâncias desafiadoras, a longanimidade expressa paciência em relação às pessoas que nos causam dificuldades. Provavelmente, essa também é a razão pela qual a longanimidade é atribuída diretamente a Deus. 


Vemos a longanimidade do Senhor Jesus em várias situações. Pense em como Ele se comportou com Judas Iscariotes, que O seguiu como hipócrita por três anos. Ou pense em Sua paciência com os outros onze discípulos, que muitas vezes não O entendiam. 


A seguir: bondade. A palavra grega é geralmente traduzida como “bondade”. Ela geralmente se refere a um traço de caráter de Deus. Um exemplo disso é Tito 3:4.5: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor, ... ele nos salvou.” Portanto, a bondade é o esforço para fazer o bem aos outros, para ser útil. Um filho de Deus bondoso tem um coração bom e benevolente e demonstra isso. 


A bondade de Jesus foi demonstrada quando Ele “andou fazendo o bem e curando a todos”, sempre pronto a ajudar. Ele consolava corações partidos, cuidava de pessoas marginalizadas e impopulares - até mesmo de um homem com quem ninguém se importava há 38 anos (Atos 10:38; Lucas 7:13; João 4:5-30; 5:5-9). 


Mais uma vez, o exemplo de nosso Senhor Jesus nos impressiona. O Espírito quer que a longanimidae e a bondade de Jesus também surjam em nós. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 32: 22 - 32; Salmo 19: 1 - 7


segunda-feira, 26 de maio de 2025

Falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os servos sobre matar Davi. Jônatas, filho de Saul, [era] mui afeiçoado a Davi. 1 Samuel 19: 1

O rei Saul tinha inveja de Davi e pretendia matá-lo. Jônatas, por outro lado, amava Davi como a sua própria alma. E quanto mais se sentia atraído por ele, mais sentia a ira de seu pai (cap. 18:1, 8; 20:30). 


O que Jônatas deveria fazer? Por um lado, ele queria ser obediente a seu pai porque, afinal de contas, Saul era o rei de Israel ungido por Deus. Mas, por outro lado, seu coração estava voltado para Davi, o “homem segundo o coração de Deus” (Atos 13:22), e ele estava “mui afeiçoado a Davi”. Esse conflito interno deve ter pesado muito em sua mente. 


A inimizade persistente de Saul fez com que Davi tivesse que fugir. Naquela época, Davi e Jônatas também se separaram. Mas sua estreita amizade não foi afetada. Além disso, Jônatas sabia que não era ele, o filho do rei, mas Davi, que um dia se tornaria rei. E ele estava muito feliz com isso. - No final, Jônatas e seu pai tiveram seu fim na batalha contra os filisteus (1 Samuel 21:1; 23:17, 18; 31:2, 4). 


Davi nunca se esqueceu de como o amor de Jônatas tinha sido precioso para ele. Em uma canção de luto que deveria ser aprendida por todo o Judá, ele lamentou: “Maravilhoso me era o teu amor...!” (2 Samuel 1:26). Davi não disse uma única palavra sobre o fato de Jônatas não poder acompanhá-lo em sua fuga e ficar ao seu lado durante esse tempo. Não, Davi pensou na afeição de Jônatas, e todo o resto desapareceu por trás disso. 


E quanto ao nosso amor por Jesus Cristo, o filho de Davi? Nosso coração está ardendo por Ele? Ele vale a pena - e Ele anseia por isso. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 32: 1 - 21; Salmo 18: 38 - 50


domingo, 25 de maio de 2025

Fazei isto ... em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. 1 Coríntios 11: 25, 26

A celebração memorial, muitas vezes também chamada de Ceia do Senhor, é uma lembrança solene e preciosa de Cristo, nosso Senhor: Sua morte e tudo o que está relacionado a ela deve ocupar nosso coração. 


A recordação deve ser para Ele, em Sua memória. Não tanto para nós, para que possamos ser fortalecidos e encorajados. Embora, é claro, isso também não deixe de acontecer - pois como poderíamos pensar em nosso Senhor e não sermos revigorados e fortalecidos no processo? Mas não nos reunimos para a celebração memorial porque vemos nossas necessidades, nossas dificuldades. Não, ela deve ser sobre Sua pessoa e Sua morte. É por isso que nosso Senhor disse ao instituir a ceia: “Fazei isto em memória de mim”. 


Em Apocalipse 5, encontramos os anciãos adorando; eles simbolizam os santos glorificados. O que evoca a adoração deles? É a presença de um cordeiro “como havendo sido morto” (v. 6). A adoração ali não é ordenada ou organizada - é o resultado de corações transbordando porque não conseguem ficar em silêncio sobre o que os move. E a adoração acontece na presença do Senhor Jesus, que “comprou” os crentes para Deus por meio de seu sangue (v. 9). É claro que estamos no céu nessa cena, portanto ela não é diretamente comparável ao nosso versículo do dia. Mas nossa preocupação com nosso Senhor, que “nos amou e se entregou por nós” (Gálatas 2:20), não deveria evocar adoração em nós ainda hoje? 


Pensamos em sua morte na celebração do memorial. Essa morte foi o resultado de um amor incompreensível, insondável e indescritível. Mas a morte não foi o fim, pois Cristo ressuscitou e logo voltará. É isso que estamos esperando. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 31: 22 - 55; Salmo 18: 20 - 37

sábado, 24 de maio de 2025

E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo. 2 Pedro 1: 18

No Antigo Testamento, havia lugares e objetos sagrados para o povo de Israel. Por exemplo, na cidade escolhida de Jerusalém havia o magnífico templo com o altar e outros objetos sagrados. Somente um pequeno círculo de israelitas era ordenado como sacerdote para ter contato com essas coisas sagradas. 


O Novo Testamento é completamente diferente: aqui, após o Pentecostes, não encontramos um único objeto material que seja descrito como sagrado para o tempo da igreja. Tampouco um grupo específico de pessoas é chamado de santo aqui, mas todos os crentes juntos formam um “sacerdócio santo” (1 Pedro 2:5). 


Sim, todo cristão nascido de novo é um santo aos olhos de Deus - e é assim que devemos ver a nós mesmos e uns aos outros! Santo significa que somos consagrados para um propósito específico e separados do mal. Portanto, nosso comportamento também deve ser santo: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1:15, 16). 


À primeira vista, o “monte santo” na carta de São Pedro parece ser uma exceção. Então, existe outro lugar geográfico sagrado para os crentes do tempo de graça a quem Pedro está se dirigindo? Não, de forma alguma. O próprio fato de a palavra de Deus não dizer qual o monte envolvido mostra que esse lugar não é para ser adorado. E no contexto dos versículos, reconhecemos que o evento nesse monte descrito nos Evangelhos - ou seja, que o Senhor foi transformado por dentro - é uma referência profética ao reino vindouro, quando Cristo retornará à Terra como Rei e assumirá seu reinado. Então, haverá novamente um monte santo e um templo onde serão oferecidos sacrifícios de animais. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 31: 1 - 21; Salmo 18: 1 - 19


sexta-feira, 23 de maio de 2025

Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1: 7

Ninguém quer ser um covarde. Alguns adolescentes pegam o cigarro que lhes é oferecido ou até mesmo experimentam maconha para evitar serem vistos como covardes. E os adultos não são melhores: quantos empresários bebem grandes quantidades de álcool em certas ocasiões porque não querem chamar a atenção em sua vizinhança? 


Infelizmente, tudo isso só prova que o nosso “ velho homem” é um covarde. Portanto, é importante que nós, crentes, com a ajuda de Deus, resistamos à pressão dos colegas e à pressão social e defendamos nossas convicções - custe o que custar. 


Quando o apóstolo Paulo escreveu ao seu jovem amigo Timóteo, sabia que ele estava enfrentando muitas dificuldades. 


Paulo não escondeu dele o custo de defender fielmente a Deus em tempos perigosos. Mas encorajou Timóteo, indicando-lhe as fontes inesgotáveis de ajuda que Deus oferece, e o desafiou a ser uma testemunha corajosa do Senhor. No entanto, Timóteo só poderia - e nós podemos - ter sucesso nisso se utilizarmos as coisas que Deus nos deu, que estão em contraste direto com a covardia: 


Poder - O poder de Deus em nós nos permite nadar contra a corrente. Isso nos torna testemunhas eficazes de Cristo, mesmo para pessoas que zombam e resistem à mensagem. 


Amor - Os covardes não são amorosos. Eles pensam principalmente em si mesmos e agem de acordo com isso. Mas “o amor de Deus que foi derramado em nossos corações” (Romanos 5:5) nos permite pensar nos outros e ajudá-los. 


Prudência - O julgamento sábio e calculista de um covarde faz com que ele jogue pelo seguro e evite problemas. A prudência sábia que vem de Deus, por outro lado, proporciona autodisciplina e equilíbrio no pensamento. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 30: 25 - 43; Salmo 17: 8 - 15


quinta-feira, 22 de maio de 2025

O Senhor despertou o espírito de Zorobabel ... e eles vieram e se puseram ao trabalho na Casa do SENHOR dos Exércitos. Ageu 1:14

Diz o ditado que as palavras instruem e os exemplos inspiram. O livro de Ageu ilustra esse ditado para o trabalho no reino de Deus. 


Um pequeno número de judeus havia retornado a Jerusalém do cativeiro babilônico. Eles receberam ordens do rei Ciro da Pérsia para reconstruir a casa de Deus. Essa era a vontade de Deus. E assim aconteceu: os judeus começaram diligentemente a construir o altar e a lançar os alicerces do templo. Mas, em algum momento, o trabalho foi interrompido. O inimigo entrou no caminho e a atitude interna do pequeno remanescente de judeus se concentrou apenas em seus próprios interesses. Nada aconteceu por um bom tempo (cf. Esdras 4). 


Então, o velho profeta Ageu apareceu e falou à consciência dos judeus. E o Espírito de Deus envolveu os ouvintes de tal forma que, em três semanas, foi tomada a decisão de retomar o trabalho na casa de Deus. Eles entraram em ação espontaneamente, começando pelos mais respeitados do povo, o sumo sacerdote Josué e o governador Zorobabel, que vinha da linhagem real de Davi. A causa do Senhor estava particularmente próxima de seus corações. 


Zorobabel e Josué cooperaram ativamente entre si (cf. Zacarias 4:9) para que os outros judeus pudessem seguir seu exemplo. O exemplo deles inspirou outros. 


Qualquer pessoa que queira contribuir para a honra do Senhor e o bem-estar do povo de Deus hoje deve se permitir ser despertada. Nosso coração deve arder pelo Senhor e por seus interesses. E se estivermos em condições de fazê-lo, nós mesmos daremos uma mão e contagiaremos os outros com ela. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 30: 1 - 24; Salmo 17: 1 - 7


quarta-feira, 21 de maio de 2025

E ele [Elias] lhe disse: Dá-me o teu filho. 1 Reis 17: 19

Deixe o problema comigo! 


O filho da viúva de Sarepta acabou de morrer; ela ainda está segurando-o no colo. Ela está perturbada e acusa Elias: “Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares meu filho?” (v. 18). 

Elias permanece em silêncio sobre a acusação dela e, em vez disso, pede: “Dá-me o teu filho”. 


Entenderíamos se ela estivesse agora agarrada ao filho e não o entregasse. Mas ela o deixa com Elias. Certamente uma indicação de que sua fé está soterrada, mas ainda está lá. 


“Dá-me o teu filho” - isso significa: deixe o problema comigo! Deus diz isso não apenas aqui, por meio de Elias, mas também em muitos outros incidentes: Abraão é instruído a colocar Isaque no altar como sacrifício - ele o recebe de volta na parábola ao ressuscitar os mortos (Gênesis 22:2; Hebreus 11:19); Ana não consegue ter um filho e promete a Deus seu primogênito - ela recebe Samuel e outros filhos (1 Samuel 1.2.11; 2:21); o povo de Israel está diante do Mar Vermelho e não sabe mais o que fazer - eles são conduzidos porque ficam em silêncio e deixam a salvação por conta do SENHOR. 


Nossas “petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças” - e então “a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os nossos corações e os nossos sentimentos” (Filipenses 4:6...). Devemos também “lançar sobre ele toda a nossa ansiedade” e “humilhando-nos, pois, debaixo da potente mão de Deus" - como resultado, Ele “nos exaltará no devido tempo” (1 Pedro 5:6, 7). 


Essas são grandes promessas! Não queremos entregar tudo a Ele ainda mais do que antes, deixar tudo para Ele? 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 29: 15 - 35; Salmo 16: 1 - 11


terça-feira, 20 de maio de 2025

Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5: 22

O fruto do Espírito: gozo e paz O Espírito Santo quer nos trazer o verdadeiro e completo gozo no Senhor. Ele quer produzir esse fruto por meio daquilo que realmente pode nos trazer alegria: por meio da comunhão com Deus, nosso Pai, e com Seu Filho (1 João 1:3, 4). A verdadeira alegria não é o resultado de boas circunstâncias, mas podemos experimentá-la por meio do Espírito, independentemente da situação de nossa vida. 


Vemos essa alegria no Senhor Jesus. Ele tinha profunda alegria porque sempre viveu em dependência e comunhão com Seu Pai. Ele tinha alegria em fazer a vontade de Deus. Embora tenha sofrido muita hostilidade dos líderes religiosos de Israel, Ele estava cheio de alegria. E aguardava ansiosamente o retorno ao Pai após a ascensão (Salmo 16:8, 9; 40:9; João 15:11; 17:13; Hebreus 12:2). 


Outro fruto do Espírito é a paz divina. Ela protege nosso coração da ansiedade e nossa mente da inquietação. O mesmo se aplica à paz como à alegria: ela independe das circunstâncias. No entanto, precisamos dela justamente quando o barco de nossa vida é apanhado por uma tempestade. Então, quando os incrédulos ficam inquietos, o crente pode ficar em paz porque sabe: “Meu Deus e Pai me ama e tem tudo em suas boas mãos”. 


Essa paz sempre reinou no coração de nosso Senhor. Enquanto a tempestade se alastrava, Ele dormia em paz no barco. Quando foi insultado, pôde dizer a Seu Pai: “Eu te louvo, Pai... Sim, Pai, porque assim foi do Teu agrado” (Colossenses 3:15; Marcos 4:37, 38; Mateus 11:19, 25, 26). 


Que exemplo maravilhoso o Senhor Jesus nos deu! Olhemos para Ele e deixemos que o Espírito Santo traga alegria e paz para nós! 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 29: 1 - 14; Salmo 15: 1 - 5


segunda-feira, 19 de maio de 2025

Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho direito para nós, e para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda. Esdras 8: 21

Um caminho direito para nós e nossos filhos 


Esdras estava prestes a retornar a Jerusalém do cativeiro babilônico. Outros judeus haviam respondido ao chamado do rei persa e se juntado a ele. Agora era importante para Esdras que, juntos, eles adotassem a atitude correta de coração diante de Deus. Afinal de contas, esse cativeiro foi um evento que Deus enviou como punição pela culpa do povo. Portanto, havia motivos para se humilharem diante de Deus. 


Depois que Esdras conclamou os judeus a se humilharem, seu olhar se voltou para a longa e perigosa jornada que tinham pela frente. Sim, “um caminho direito” era o que eles precisavam. O rei teria lhes dado uma força protetora. Mas Esdras disse: “Porque me envergonhei de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo no caminho, porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo : A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam para o bem” (v. 22). 


Esdras tinha os dois pés no chão e não negava o perigo; ele sabia que eles poderiam ser atacados por inimigos. Mas Esdras vivia com Deus e já havia experimentado Sua bondade (cap. 7:6-10). E aqueles que vivem suas vidas sob a “a mão do SENHOR, seu Deus” não querem se tornar dependentes da proteção humana. 


Um “caminho direito para nós e para nossos filhos” - houve alguma época em que isso fosse mais necessário do que hoje? Uma época em que os perigos no caminho da fé se tornaram tão diversos e insidiosos, especialmente para nossos filhos. Com base no exemplo encorajador de Esdras, reconhecemos que a “boa mão de Deus” oferece um caminho seguro para os crentes e suas famílias. 


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 28: 1 - 22; Salmo 14: 1 - 7


domingo, 18 de maio de 2025

Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia, o meu direito está perante o SENHOR, e o meu galardão, perante o meu Deus. Isaías 49: 4

O Senhor Jesus veio como o Salvador de seu povo Israel para trazer-lhe paz. Ele disse a respeito de si mesmo: “O Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos” (Lucas 4: 18; Isaías 61: 1, 2).

Sim, Ele foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder e percorreu as aldeias e cidades da Galileia e da Judéia, “curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10: 38). Desde o início da manhã até o fim da tarde, Ele “desgastou Sua força” e ministrava às pessoas com compaixão. As palavras de Isaías foram cumpridas: “Ele mesmo tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças” (Mateus 8: 17: Isaías 53: 4).

Mas Ele não queria apenas curar as pessoas de suas doenças, mas, acima de tudo, salvar suas almas. É por isso que Ele pregou a elas e as convenceu de seu estado pecaminoso. Ele contradisse os falsos mestres e expôs os hipócritas. Ele limpou o templo de tudo o que não pertencia a ele, cumprindo assim as palavras do profeta: “O zelo da tua casa me devorou” (Salmo 69: 9; João 2: 17).

Nesse serviço incansável por meio de obras e palavras, Ele foi exatamente como o profeta Isaías, séculos antes, que havia “trabalhado em vão e gastado suas forças para nada”. Seu povo desprezou Seu amor, não acreditou Nele e O rejeitou. Como isso O magoou! Mas nada disso o deixou amargurado. Ele se entregou completamente à vontade de Deus, sabendo que tinha a aprovação irrestrita de Deus. Sim, Sua recompensa estava com Seu Deus!

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 27: 30 - 46; Salmo 13: 1 - 6


sábado, 17 de maio de 2025

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente. Tito 2: 11, 12

A graça instrutiva de Deus aponta em duas direções: Primeiro, ela nos mostra o que não devemos fazer; depois, o que devemos fazer em vez disso. A propósito, não é uma lei que nos diz aqui para fazer ou não fazer algo, mas a graça - o cuidado amoroso de Deus - que nos motiva a seguir a instrução divina.

Em primeiro lugar, somos instados a negar a impiedade e os desejos mundanos. Negar significa dizer não a essas coisas. A impiedade e os desejos mundanos caracterizavam nossa vida antes da conversão: não perguntávamos sobre Deus e buscávamos a grandeza, a riqueza ou a autorrealização. Em seguida, são mencionadas três qualidades que devem nos caracterizar.

Em primeiro lugar, devemos ser “prudentes”. Não a imprudência e a espontaneidade, mas o autocontrole e o comportamento ponderado são o resultado da graça de Deus em ação em nós.

Em segundo lugar, devemos “viver com justiça”. Nossos semelhantes na escola, na universidade, no trabalho ou em nossa vizinhança devem poder ter certeza de que somos honestos com eles, que nos comportamos de forma honrosa e correta com todos. Às vezes, isso pode ser difícil para nós, mas a graça de Deus quer nos guiar nesse sentido.

Afinal de contas, somos convidados a “viver uma vida piedosa”. Isso não é apenas o oposto de uma vida sem Deus. Ele descreve um modo de vida orientado para Deus, no qual evitamos o mal e buscamos o bem. Vivemos em reverência a Deus e perguntamos o que O agrada - e agimos à Sua maneira.

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 27: 1 - 29; Salmo 12: 1 - 8


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Cristo sofreu ...deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos; (...) quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente. 1 Pedro 2: 21, 23

Aqueles que são facilmente ofendidos geralmente não querem admitir isso para si mesmos. Acham que a culpa é sempre dos outros. Seus relacionamentos com outras pessoas se tornam cada vez mais complicados; eles reagem de forma agressiva, ofensiva e raivosa às ofensas percebidas - ou simplesmente ficam emburrados consigo mesmos. Ele só entende as palavras e os olhares dos outros de forma negativa e, muitas vezes, não está preparado para ter uma conversa esclarecedora com os outros.

Infelizmente, isso também pode acontecer entre os cristãos. Será que essa descrição também se aplica a mim? Se sim, como posso lidar com esse problema?

A primeira coisa que posso fazer é certamente expor minha situação diante de Deus em oração. Somente Ele pode mudar meu coração de tal forma que eu não me sinta mais constantemente ofendido, que eu ganhe distância e encontre paz interior. Deus também me mostrará onde estão as raízes de meus sentimentos feridos: É o orgulho? Será que talvez eu tenha complexo de inferioridade? Ou será que me sinto importante demais para mim mesmo? Seja o que for - em qualquer caso, posso pedir a Deus que me liberte desses excessos de minha velha natureza. Ele quer me ajudar a ficar mais cheio de seu amor e a seguir o convite de não olhar para os meus próprios interesses, mas também para os interesses dos outros (Filipenses 2: 4).

Acima de tudo, porém, ajuda se eu olhar para o comportamento do Senhor Jesus. Quantos insultos Ele suportou com paciência! Ele nunca se defendeu ou se vingou. Ele nunca se retirou aborrecido. Não, Ele sempre buscou o favor das pessoas. Mesmo na cruz, Ele orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!” (Lucas 23: 34)

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 26: 17 - 35; Salmo 11: 1 - 7


quinta-feira, 15 de maio de 2025

Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Mateus 11: 25, 26

Bill e Jenny Morris, um jovem casal de missionários dos Estados Unidos, haviam assumido um campo de trabalho particularmente difícil na fronteira com o Tibete, onde quase ninguém havia se aventurado antes. A população de lá havia se afundado na mais profunda idolatria; o moral e as condições de vida eram deploráveis. - Vamos ouvir o relato de Bill sobre suas experiências:

Durante sete anos pregamos Cristo sem experimentar nenhuma conversão. Com muito esforço, aprendemos o idioma e fizemos de tudo para provar a essas pessoas que as amávamos, mas elas nunca demonstraram a menor confiança em nós.

Mas algo aconteceu em nosso sétimo ano: nasceu nosso primeiro filho, uma menina. Quando nossa pequena Betsy começou a engatinhar de quatro, as pessoas do vilarejo olharam para ela e sorriram. E quando Betsy aprendeu a falar, ela falava com facilidade, como as crianças da região. Um dia, nós a ouvimos repetir os versículos bíblicos e as músicas que havia aprendido conosco para suas amiguinhas.

Foi como um milagre. Embora tivéssemos quase perdido toda a esperança de alcançar o coração dessas pessoas, elas aceitaram o testemunho do Senhor Jesus Cristo pela boca de nossa filhinha. Deus usou essa criança para realizar a primeira conversão. E logo depois, oito jovens cristãos estavam lendo o evangelho juntos e se preparando para pregá-lo ao povo de sua tribo.

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 26: 1 - 16; Salmo 10: 12 - 18

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos. Esdras 7:10

Investigar, viver e transmitir

Esdras era um sacerdote de Deus que havia retornado a Jerusalém com outros judeus após o cativeiro na Babilônia. Seu temor a Deus e seu comportamento como homem de fé são exemplares para nós.

No versículo de hoje, o Espírito Santo descreve como Esdras lidou com a lei, a palavra de Deus. Esse princípio de três etapas pode servir de modelo para nós; ele ainda é válido hoje: a palavra de Deus deve primeiro ser pesquisada pessoalmente e absorvida pelo coração. Em seguida, o que foi aprendido deve ser colocado em prática na vida cotidiana.

E, finalmente, o crente está em condições de transmitir o que aprendeu a outros.

Na segunda carta a Timóteo, encontramos novamente essa importante sequência. Cada um dos três pontos é introduzido com “Mas tu”.

No capítulo 3:10, Paulo escreve ao seu companheiro mais jovem: “Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino ...” Timóteo era um ouvinte atento.

Nos versículos 14 e 15 do mesmo capítulo, Paulo continua: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras.”

Agora era uma questão de nos apegarmos e vivermos a verdade que tínhamos ouvido e lido.

E, finalmente, lemos no capítulo 4:5: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” O que Timóteo havia reconhecido e vivido pessoalmente, ele agora deveria transmitir a outros: anunciar o evangelho entre os incrédulos e ensinar os crentes.

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 25: 19 - 34; Salmo 10: 1 - 11

terça-feira, 13 de maio de 2025

Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22

O fruto do Espírito: amor

A primeira coisa que o Espírito Santo quer produzir em nós é o amor. A palavra grega agape, usada aqui, descreve o tipo mais elevado de amor, ou seja, um amor que é ativo mesmo quando a outra pessoa não demonstra nenhum motivo para amar. “Não busca o que é seu” (1 Coríntios 13: 5), o que significa que ele é altruísta e busca a felicidade da outra pessoa. Ele se sacrifica sem se preocupar com os custos.

Devemos amar nossos semelhantes com esse amor, especialmente nossos irmãos e irmãs na fé. E em um grau tão elevado que os incrédulos possam nos reconhecer como discípulos de Cristo (João 13: 35).

Esse amor era constantemente visível na vida do Senhor Jesus. Ele tinha tanto amor pelos perdidos que “se compadecia deles” (Mateus 9: 36). Ele buscou encontros com “cobradores de impostos e pecadores” não amados a fim de alcançá-los (Mateus 11: 19). E amou o jovem rico, mesmo sabendo muito bem que o dinheiro e o luxo eram mais importantes para ele (Marcos 10: 21).

A Palavra de Deus nos mostra muitos outros exemplos na vida do Senhor Jesus. Ele nos desafia: “Aprendei de mim” (Mateus 11: 29). Queremos seguir seu exemplo com determinação de coração para que o Espírito Santo possa operar mais e mais amor em nós!

"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba" (1 Coríntios 13:4-8).

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 25: 1 - 18; Salmo 9: 11 - 21

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Atos 1:8

O Senhor Jesus tinha acabado de ser condenado e crucificado em Jerusalém. Mas seus inimigos estavam longe de ser silenciados. E Satanás muito menos, pois agora ele estava de olho nos discípulos. Mas os discípulos foram subitamente transformados! Após a ressurreição e a ascensão do Senhor, eles não tinham mais o medo de antes, mas davam testemunho com alegria e coragem. Eles haviam recebido poder para isso, o poder do Espírito Santo. Eles deveriam começar seu testemunho justamente em Jerusalém. Isso não era pedir demais? Afinal, eles eram conhecidos lá como seguidores de Jesus, onde haviam experimentado em primeira mão a raiva e o ódio dos governantes dos judeus. As palavras “Fora, fora! Não, não era pedir demais que eles começassem seu testemunho em Jerusalém - afinal, eles haviam recebido a vida de ressurreição de seu Senhor! Além disso, o Senhor glorificado queria ajudá-los pessoalmente e equipá-los com a força necessária para seu ministério. Isso lhes deu ânimo e alegria.

Depois disso, eles deveriam percorrer não apenas a Judeia, mas também Samaria. Seria mais fácil para eles lá? Há pouco tempo, dois dos discípulos haviam ficado tão indignados com o fato de os samaritanos os terem rejeitado que queriam destruir a aldeia em questão com fogo (cf. Lucas 9:51-55). Agora o Senhor lhes deu a tarefa de proclamar a mensagem de paz ali. O que eles poderiam estar pensando?


Afinal de contas, as boas novas de salvação deveriam chegar a todas as pessoas - “até os confins da terra”. É por isso que agora cabe a nós, a você e a mim. Ainda há obstáculos, mas também há o poder do Espírito Santo.


Deixe-se encorajar a ser uma testemunha alegre do evangelho!


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 24: 50 - 67; Salmo 9: 1 - 10

domingo, 11 de maio de 2025

Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés. Salmo 22: 17

O Senhor Jesus nas mãos dos soldados


O juiz romano Pilatos percebe rapidamente que Jesus Cristo é inocente. Mesmo assim, ele cede à pressão dos judeus e condena Jesus à morte por crucificação. No entanto, Jesus permanece nas mãos dos soldados romanos por algum tempo antes que isso aconteça. Eles estão cientes da acusação de que Ele se fez Rei dos Judeus e usam isso como uma oportunidade para zombar e abusar Dele.


Primeiro, eles convocam todos os seus companheiros disponíveis - eles querem humilhar Jesus juntos. Colocam nele uma túnica púrpura para vesti-lo como um rei. Como coroa, teceram uma coroa de espinhos, o que causou feridas dolorosas em Sua cabeça. Com zombaria mordaz, eles se ajoelham diante dele e o saúdam zombeteiramente como Rei dos Judeus. Como sinal de autoridade real, colocaram um bastão em Sua mão, que agora retiram novamente para golpeá-lo na cabeça. Aparentemente, esses soldados endurecidos não se incomodam com o fato de seu prisioneiro não revidar e suportar pacientemente esse abuso com sublime dignidade.


Depois dessa humilhação cruel, eles tiram novamente o manto vermelho do Senhor e colocam Suas próprias roupas sobre Ele. Agora começa a jornada do Senhor até o Gólgota, onde O crucificam (Marcos 15:16-20).


Isso cumpre as profecias do Salmo 22: os soldados atacam o Senhor como cães selvagens e, em seguida, “a turba” O prega na cruz de madeira: eles “traspassaram Suas mãos e pés”.


O Senhor suportou tudo isso porque queria cumprir o plano divino e morrer na cruz por amor aos homens perdidos. Que Salvador único é Ele!


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 24: 31 - 49; Salmo 8: 1 - 9

sábado, 10 de maio de 2025

Porém o Anjo do SENHOR disse a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e, se fizeres holocausto, o oferecerás ao SENHOR. Porque não sabia Manoá que fosse o Anjo do SENHOR. Juízes 13: 16

Honra somente a Deus


Um homem de Deus trouxe a Manoá e sua esposa a boa notícia de que eles teriam um filho. Como a mulher era estéril, essa notícia a deixou muito impressionada. Eles acreditam no anúncio e querem convidar o homem de Deus para jantar como agradecimento. Podemos entender bem essa reação. Mas o mensageiro se recusa. Ele diz a Manoá que ele deve agradecer a Deus. Não é o mensageiro, mas Deus que merece agradecimento e adoração.


Esse princípio se aplica em todos os momentos. Muitas vezes olhamos para as pessoas e as admiramos.


Por exemplo, quando ficamos felizes com um sermão encorajador e edificante, tendemos a elogiar e agradecer ao pregador. Mas nossos agradecimentos devem ser dirigidos, em primeiro lugar, a Deus. Embora possamos expressar uma palavra de gratidão às pessoas que fizeram coisas boas para nós, devemos sempre estar cientes de que as pessoas são apenas instrumentos nas mãos de Deus. Mesmo o orador mais habilidoso não tem poder em si mesmo para pregar a palavra de Deus com autoridade. Seu poder deve sempre vir de Deus, que o conduz por meio do Espírito Santo.


Quando o apóstolo Paulo ouve que os crentes da congregação em Corinto se sentem particularmente atraídos por diferentes personalidades, ele escreve: “Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?” (1 Coríntios 3:5). Nem Apolo nem Paulo estavam procurando seguidores. Eles sabiam que eram apenas servos de Deus.


É por isso que sempre queremos dar a Deus a glória primeiro por cada bênção que recebemos.


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 24: 15 - 31; Salmo 7: 9 - 17

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus. Hebreus 2: 17

Ele pode


Em Hebreus, a palavra “pode” é usada três vezes para descrever o poder do Senhor, nosso perfeito Sumo Sacerdote. Cristo é capaz de ter compaixão (Hebreus 4:15). - O Senhor Jesus está no céu como um homem glorificado para interceder por nós junto a Deus. Ele nos entende em nossas fraquezas, e não apenas porque é onisciente. Ele pode se compadecer e sofrer conosco porque não se esqueceu do que já experimentou como ser humano aqui na Terra. Cristo sabe o que é tristeza e pode nos entender plenamente nela (cf. João 11),


Ele sabe como uma criança pode se sentir na escuridão, porque Ele mesmo foi uma criança. Ele tem compaixão por nossas fraquezas, pelas limitações e falhas de nossa existência terrena (mas não por nossos pecados).


Cristo pode ajudar (Hebreus 2:18). - Como é bom ter alguém que nos entende em todas as situações e pode se compadecer de nós! Mas temos ainda mais: Cristo também é capaz de ajudar! Ele mesmo sofreu naquela época quando rejeitou as tentações; e Ele está ao nosso lado agora para que não desanimemos diante das tentações e caiamos no pecado. Ele é capaz de nos dar o que precisamos em todas as situações para andarmos no caminho de Deus.


Cristo pode salvar perfeitamente (Hebreus 7: 25). - O Senhor “pode ajudar”, mas Ele é capaz de fazer ainda mais: salvar perfeitamente. A salvação do Senhor de todos os perigos culminará no fato de que Ele “nos livrará da ira vindoura”, levando-nos para o céu (1 Tessalonicenses 1:10). Essa é a salvação completa que nosso Sumo Sacerdote realizará. - Devemos agradecê-Lo repetidamente do fundo do nosso coração!


Leitura diária da Bíblia Gênesis 24:1-14 - Salmo 7:1-8

quinta-feira, 8 de maio de 2025

E, depois destas coisas, sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, da dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou. Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares meu filho? 1 Reis 17: 17, 18

Elias está hospedado com uma viúva em Sarepta, onde Deus quer supri-lo durante a fome. De repente, o filho da viúva adoece e morre. A mulher perturbada reage como muitas pessoas hoje em dia: ela acusa Deus e fala de culpa e punição! Até mesmo Elias parece perplexo em um primeiro momento e não consegue entender os pensamentos de Deus.

Mas Deus enviou o sofrimento porque deseja realizar um milagre na criança. Isso é para fortalecer a fé da mãe. Ela já havia provado sua fé quando investiu o restante de sua farinha e azeite em Elias somente pela palavra de Deus (v. 14-16). Mas agora ela acusa: “Que tenho eu contigo, homem de Deus?” No final, porém, ela testemunhará que Elias é realmente “um homem de Deus” e “que a palavra do SENHOR na sua boca é verdade” (v. 24). Ela foi enraizada e fortalecida em sua fé (Colossenses 2: 7).

E Elias também deve ser fortalecido, especialmente para o confronto que se aproxima no Monte Carmelo (capítulo 18). Até agora, ele só conhecia Deus como Aquele que mantém a vida - mas agora ele deve experimentá-Lo como Aquele que também dá vida. E se Deus pode trazer os mortos de volta à vida, então Ele também pode trazer um Israel espiritualmente morto de volta à vida e provar que é o Deus vivo por meio do fogo que consome o sacrifício e o altar (capítulo 18: 38).

Também há provações em nossa vida nas quais Deus testa nossa fé. Peçamos a Ele que “a perseverança tenha em nós uma obra perfeita” (Tiago 1: 4)!

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 23: 1 - 20; Salmo 6: 1 - 10

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?... Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas. Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6: 31 - 33

João, de dez anos de idade, teve permissão para acompanhar seu pai à reunião de oração pela primeira vez. Os cristãos reunidos tinham muitas preocupações importantes para apresentar ao Senhor: o trabalho nos campos missionários, os cristãos perseguidos, o governo, os doentes…

Mas João estava distraído. A cinquenta centímetros de distância dele, havia algo que parecia muito mais urgente do que todas as outras preocupações. Ele estava ajoelhado atrás de seu pai. Tudo o que ele conseguia ver eram suas costas e as solas perfuradas de seus sapatos. Esses furos distraíam João de sua atenção. Não havia dinheiro em casa para comprar solas novas.

Enquanto seu pai orava pelas necessidades do mundo inteiro, João pensava no que estava acontecendo. Ele não achava certo que, para servir aos outros, para apoiar os missionários, as viúvas e o trabalho do evangelho, as pessoas se esquecessem tanto de si mesmas que acabassem com apenas um par de sapatos, e em tal estado! Mas será que Deus o ouviria, uma criança, em uma questão tão trivial?

Mas então João começou a orar em seu coração: "Senhor Jesus, o Senhor conhece meu pai. Ele trabalha para o Senhor e precisa de um novo par de sapatos".

Quando o serviço de encomendas trouxe um pacote na manhã seguinte, João foi o único que não ficou surpreso quando o abriu: o pacote continha um presente, um belo par de sapatos novos, e no tamanho certo!

Leitura diária da Bíblia: Gênesis 22: 13 - 24; Salmo 5: 6 - 13