E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! - E deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14: 18 - 20

Alguma vez você já leu uma passagem na Bíblia e uma pessoa chamou sua atenção? Como você gostaria de saber mais sobre ela do que o texto bíblico diz! É assim que me sinto quando leio sobre Melquisedeque. Deus não nos conta muito sobre essa pessoa histórica nos versículos acima. Quem são seus antepassados? Abraão e ele ainda mantiveram contato mais tarde? Acima de tudo, como ele conheceu o "Deus Altíssimo" para que pudesse servi-lo como sacerdote? Será que Melquisedeque recebeu uma revelação especial de Deus - como Abraão recebeu?

No Novo Testamento, aprendo que tenho de colocar meu interesse nos propósitos que Deus persegue com Sua Palavra! Em Hebreus 7:1 - 3, leio: "Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, ... sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre".

A intenção de Deus era, portanto, nos dar exatamente detalhes suficientes sobre Melquisedeque - ou não dá-los! -para que ele pudesse ser "comparado ao Filho de Deus" de uma forma claramente reconhecível. A Bíblia sempre trata das intenções de Deus, e elas são de natureza espiritual: revelar a Si mesmo, apresentar Seu Filho de forma grandiosa e gloriosa e nos comunicar tudo o que é útil para nossa salvação e nossa vida com Ele e para Ele (veja, por exemplo, Hebreus 1:1, 2; Lucas 24: 25 - 27; 2 Timóteo 3: 16 - 17).

O Senhor quer nos mostrar, acima de tudo, "o que Lhe diz respeito". Não deve ser difícil para nós deixar de lado nosso interesse em detalhes biográficos, históricos e científicos,

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 4: 1 - 11; Efésios 5: 8 - 21

E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça. Lucas 22: 15

Como é impactante o relato do evangelista Lucas! Inspirado pelo Espírito Santo, ele nos mostra como o grande momento se aproximava cada vez mais, quando o Senhor Jesus não apenas comeria a Páscoa com seus discípulos pela última vez, mas seria ele mesmo abatido como o verdadeiro cordeiro da Páscoa. "Estava, pois, perto a Festa ... chamada de Páscoa .... em que importava sacrificar a Páscoa ... E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos" (versículos 1, 7 e 14).

"Com grande desejo", o Senhor havia "desejado comer essa Páscoa com Seus discípulos antes de sofrer". Como somos tocados pelo pensamento de que o Senhor desejava ter comunhão com Seus discípulos nessa hora tão séria! Como Ele deve ter se preocupado com Sua morte, como deve ter sentido sua gravidade e significado!

E embora soubesse de tudo isso, isso não O impediu de demonstrar afeição completamente humana. A atitude do coração dos próprios discípulos não Lhe deu motivo para esse anseio, pois eles estavam inclinados a pensar em si mesmos e a considerar "sobre qual deles parecia ser o maior" (versículo 24). No entanto, Seu amor não podia ser sufocado pelas dificuldades que estava enfrentando, nem pelo comportamento dos discípulos.

Isso não nos enche de admiração quando vemos Sua glória divina e Seus afetos humanos brilhando ao mesmo tempo na pessoa de nosso Senhor? É isso que O torna tão precioso para nós e desperta nosso amor por Ele. Ninguém mais é como Ele.

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 3: 1 - 21; Efésios 5: 1 - 7

Digo aos santos que estão na terra e aos ilustres em quem está todo o meu prazer. Salmo 16:3

Não olhe para os borrões!

Um pai crente voltou para casa deprimido certa noite. Outro cristão havia se comportado de forma rude e isso o estava incomodando muito. Quando ele chegou em casa, sua filha pequena o cumprimentou com entusiasmo. Ela pulou em seu pescoço e lhe mostrou seu primeiro caderno de exercícios. Seu rosto estava corado de ansiedade. Ela havia se esforçado muito e agora estava esperando um elogio.

Seu pai folheou as páginas e ficou muito satisfeito com o resultado com o empenho dela. Mas então ele chegou a uma página que estava manchada por dois pequenos borrões de tinta. A menina rapidamente as cobriu com as mãozinhas e pediu: "Papai, não olhe para as manchas!"

É óbvio que ele não "viu" os borrões. Em vez disso, pegou sua filhinha nos braços com muito amor. Mais tarde, ele agradeceu a Deus pela lição que acabara de receber. Sim, é isso mesmo, ele disse a si mesmo, não devemos olhar para as manchas em nossos irmãos e irmãs. É muito melhor observar os traços de caráter de Cristo em suas vidas e lembrar que os crentes são "amados de Deus" por causa de Cristo (Romanos 1: 7).

O espírito de crítica e a tendência de sempre e em toda parte encontrar o negativo são um grande perigo para a comunidade de crentes. Isso também se aplica à nossa atitude para com os servos do Senhor. Lembremo-nos, antes, do que os crentes são para o Senhor Jesus: seus "santos" e "gloriosos", nos quais está "toda a sua graça".

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 2: 27 - 36; Efésios 4: 25 - 32

Quem és, Senhor? Senhor, que farei? Atos 22: 8, 10

 Paulo está a caminho de Damasco. Quando é “de repente" rodeado "de uma grande luz do céu”, ele faz as duas perguntas: “Quem és, Senhor?” e: “Senhor, que farei?” Ele usa a forma de tratamento “Senhor” duas vezes, porque percebe a autoridade que está falando com ele agora. Essas duas perguntas também são as perguntas decisivas para toda pessoa que vem a Cristo. A pergunta “Quem és tu, Senhor?” diz respeito à sua pessoa; a pergunta “O que queres que eu faça, Senhor?” diz respeito à sua vontade para nossa vida. A segunda pergunta contém a disposição de obedecer a esse Senhor. E essa é uma marca registrada da nova vida, como o próprio Senhor Jesus disse! “Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (João 14: 23).

Ambas as perguntas acompanharam Paulo dali em diante. Por um lado, ele queria conhecer Cristo cada vez melhor, como escreveu aos filipenses: “... para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições”. Em segundo lugar, ele queria fazer a vontade de Deus: ele queria falar “não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (Filipenses 3:8-10; 1 Tessalonicenses 2:4).

Ambas as perguntas também devem caracterizar nossa vida como cristãos: Devemos conhecer nosso Senhor cada vez melhor, devemos crescer “no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. E devemos nos perguntar “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Não devemos mais viver “para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. Podemos reconhecer algo disso em nossa vida? (2 Pedro 3:18; Romanos 12:2; 2 Coríntios 5:15).

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 2: 12 - 26; Efésios 4: 17 - 24

E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito. 1 Samuel 12: 23

Essas palavras são de Samuel. Ele é um dos primeiros profetas que Deus usou para trazer o povo de Israel de volta a Si. Deus provocou um grande reavivamento por meio dele. Isso é confirmado pelo lugar Mispá e pelo monumento “Ebenézer”, a Pedra do Socorro. Logo depois, o povo foi até ele e pediu-lhe que lhes desse um rei, assim como tinham as outras nações. O povo tinha suas próprias ideias e não estava interessado nos propósitos de Deus. - Quantas vezes isso ainda acontece hoje: buscamos nossos próprios interesses e preferimos resolver nossos problemas por nós mesmos em vez de pedir a Deus (cap. 7:5, 12; 8:5; 13:14; Atos 3:24).

 

Depois que todo o povo ungiu Saul como rei - ele era totalmente do agrado deles - Samuel poderia ter pensado que seu ministério havia terminado. Mas ele não pensou assim: como mestre, ele queria mostrar ao povo “o caminho bom e correto”. - Apesar de todos os problemas, desafios e fracassos que enfrentamos hoje, Deus sempre tem um caminho para nós. E esse caminho é “bom e correto”. Deus quer que o sigamos e façamos o que Ele diz, em vez de seguirmos nossos próprios pensamentos.

Samuel também era um visionário que via as coisas como Deus as via e dizia ao povo o que Deus queria. Às vezes, ele lhes falava sobre coisas futuras, mas sempre lhes proclamava os pensamentos e a vontade de Deus (1 Samuel 9: 9).

Em seu ministério como profeta, mestre e visionário, Samuel é um prenúncio do Senhor Jesus. Naquela época, o povo rejeitou Samuel porque preferia ter um rei; mil anos depois, o povo rejeitou o Senhor Jesus, e ainda hoje o rejeita. Mas Ele vive e intercede por nós - assim como Samuel fez naquela época (Hebreus 7:25).

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 2: 1 - 11; Efésios 4: 11 - 16

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58

Serviço cristão

Vasos cheios não podem ser preenchidos, mas somente vasos vazios.

Deus escolhe o vaso, mas nós temos que colocá-lo em uso.

Quando o Senhor dá uma tarefa, Ele também nos dá a força para realizá-la.

O trabalho que o Senhor me deu não se destina a outros.

Quem diz ao Senhor: “Eis-me aqui!” nunca está ocioso - mesmo que seja levado ao silêncio.

Somos apenas instrumentos nas mãos do Senhor. E nunca louvaremos o regador, mas sempre o jardineiro.

O momento oportuno é a oportunidade única que podemos aproveitar ou perder. Esse momento não voltará a se repetir. Mas aqueles que a aproveitarem nunca mais ficarão desempregados.

Sempre haverá pessoas que perguntam pela vontade de Deus. Se eu não for fiel ao Senhor, Ele usará outros para fazer Sua obra. Muitos discutem como fazer a obra do Senhor - outros estão fazendo isso neste momento.

Podemos receber uma recompensa completa. ... Podemos receber uma recompensa ... Mas também pode ser que nossa recompensa não exista mais.

O Senhor dá luz para o próximo passo - portanto, não precisamos planejar o próximo passo.

(Wilhelm Sahm, 1932-2008)

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 1: 12 - 28; Efésios 4: 1 - 10

Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam. Lucas 6:27, 28

A vitória do amor

“Amai a vossos inimigos!” - Esse mandamento do Senhor Jesus certamente não é fácil de ser colocado em prática. Mas quando alguém realmente se torna um filho de Deus e um discípulo fiel de Jesus, o amor de Deus o capacita a demonstrar amor até mesmo aos seus inimigos.

Na época em que o Império Otomano estava se expandindo para a Europa Central, conta-se que um jovem oficial cristão foi capturado pelos turcos e levado para a fortaleza de Belgrado. O comandante o chamou e lhe ofereceu grandes honras e recompensas se ele se tornasse muçulmano. Mas o prisioneiro se recusou a negar Cristo e, por isso, foi torturado de todas as formas possíveis. Mas o Senhor fortaleceu sua fé. Mais tarde, amigos conseguiram libertá-lo.

Dois anos depois, o cruel comandante foi capturado durante uma batalha perdida e entregue ao jovem oficial que ele havia torturado. Quando ficou de frente com seu prisioneiro, encontrou-o em uma postura defensiva desafiadora, pronto para enfrentar qualquer insulto.

“Faça o que quiser”, disse ele, “mas eu só obedecerei à lei de nosso profeta”.

“E eu”, disse o oficial, “só obedecerei à palavra do meu Senhor. Ele disse: 'Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem'. Como servo de Cristo, farei com que lhe seja concedida a liberdade.” O comandante capturado ficou sem palavras. Mas o oficial o levou para sua casa para lhe contar mais sobre o amor de Jesus.

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 1: 1 - 11; Efésios 3: 14 - 21

Dezessete anos reinou Roboão em Jerusalém, a cidade que o SENHOR escolheu dentre todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome. E fez o que era mau, porquanto não preparou o coração para buscar o SENHOR. 2 Crônicas 12: 13, 14

Podemos aprender muitas lições úteis com a triste história de Roboão. Vamos examinar dois pontos com mais detalhes:

1. Quando Roboão se tornou rei, ele rejeitou os bons conselhos dos conselheiros antigos e experientes de seu pai Salomão. Em vez disso, ele preferiu seguir os conselhos de jovens e arrogantes recém-chegados. - Corremos um perigo semelhante hoje, especialmente quando o mau conselho é exatamente o que queríamos ouvir. No entanto, é urgentemente necessário aceitar de todo o coração o conselho da palavra de Deus.


2. Quando Sisaque, o rei do Egito, invadiu Jerusalém e roubou os escudos de ouro de Salomão, Roboão os substituiu por escudos de cobre (ou bronze). Que troca pobre! O ouro é precioso e belo e simboliza a justiça e a glória de Deus; em comparação, os escudos de Roboão eram apenas imitações inferiores.

Como é triste quando os filhos de Deus permitem que o mundanismo lhes roube a preciosidade e a beleza de sua vida de fé e, em seguida, tentam substituí-la por imitações baratas - coisas que não têm utilidade para eles e que não dão frutos para Deus.

Se tivermos sido roubados pelo Sisaque (um símbolo do mundo), devemos nos humilhar diante de Deus e admitir abertamente nossa perda. Isso é muito melhor do que tentar salvar a reputação e dar a aparência de piedade. Portanto, desistamos de qualquer imitação inferior e busquemos o verdadeiro ouro da piedade genuína! O Senhor Jesus nos chama nestes últimos dias: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças” (Apocalipse 3: 18).

Leitura diária da Bíblia: Deuteronômio 34: 1 - 12; Efésios 3: 8 - 13

E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada. Hebreus 13: 16

 

No versículo anterior, os crentes são chamados a “oferecer sempre um sacrifício de louvor a Deus”. É muito marcante e vale a pena considerar que o Espírito Santo agora associa esse louvor, ou seja, o sacrifício espiritual, com o “sacrifício” de bens materiais no versículo seguinte (veja também Deuteronômio 26:1-15).

 

O “fazer o bem” é direcionado àqueles que estão em necessidade. Nesse serviço, as igrejas da Macedônia se comportaram de maneira exemplar. Embora elas próprias sofressem grandes dificuldades e pobreza, pediram expressamente que lhes fosse permitido participar da ajuda aos crentes em Jerusalém (2 Coríntios 8:1-5).

No “compartilhar”, os assuntos dos servos do Senhor vêm à tona, como aprendemos em outras passagens das Escrituras. O Senhor os emprega em seu serviço e ordenou que eles “vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:14). Em Gálatas 6:6 está escrito: “Mas o que é instruído na palavra reparta tudo o que é bom com aquele que o instrui”.

À primeira vista, fazer o bem e compartilhar parecem ser “sacrifícios” que podemos fazer facilmente. “Muitos ricos depositavam muito”, diz Marcos 12: 41, mas eles “depositaram do que lhes sobejava”, de modo que podiam facilmente dispensar. Esse foi o julgamento do Senhor, que sonda nossos corações e conhece todos os detalhes de nossas vidas.

Sabemos o valor que o Senhor Jesus dá a uma oferta que realmente vem do coração. E quanto a nós? Talvez esse “sacrifício” não seja tão simples, afinal, quando visto de perto. E não há um grande perigo de “esquecê-lo” - hoje, como aconteceu com os hebreus?

Leitura diária da Bíblia: Deuteronômio 33: 13 - 29; Efésios 3: 1 - 7

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5: 17

Uma nova criação

No que diz respeito à posição dos crentes diante de Deus - para eles, o que tem a ver com o “velho”, ou seja, com o pecado e seus efeitos desagradáveis, já se tornou coisa do passado. Uma das coisas maravilhosas associadas à salvação é o fato de que “há uma nova criação”! Na conversão e no novo nascimento, o pensamento e a vida sofreram uma mudança radical de direção, e em Cristo o crente é “uma nova criatura”.

Como essa mudança ocorre, em última análise, permanece um mistério. De qualquer forma, ela ocorre interior e espiritualmente, mas depois também se manifesta no comportamento. Assim, Deus diz em relação ao futuro de Israel: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo. ... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36: 26, 27; cf. Hebreus 10: 16).

Os crentes se tornaram “participantes da natureza divina” e têm o desejo de fazer a vontade de Deus e agradá-Lo. A velha natureza pecaminosa ainda está presente, mas recebemos uma nova natureza que ama a Deus e odeia o pecado. E por meio do Espírito Santo que habita em nós, somos capazes de “andar segundo o Espírito”. Portanto, nossa vida deve demonstrar na prática que somos de fato novas criaturas. (2 Pedro 1: 4; Romanos 7: 20 - 23; 8: 4).

Às vezes, alguém diz que se tornou cristão, mas não há sinais de que seu coração e sua vida tenham mudado. Assim, ele põe em dúvida o que professa por seu comportamento. Se alguém é realmente uma nova criatura, se há realmente vida divina, então há sinais visíveis em nosso pensamento, em nossa fala e em nosso comportamento.

Leitura diária da Bíblia: Deuteronômio 33: 1 - 12; Efésios 2: 17 - 22

Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Efésios 5: 14

Ao caminhar por um bosque de bétulas, noto um pedaço de tronco no chão que está coberto por uma espessa camada de musgo. Ele foi cortado em um comprimento de 1,20 metros e tem cerca de 10 centímetros de espessura. Mas, nesse estado, ele não tem utilidade para o proprietário.

Involuntariamente, penso no alerta de nosso versículo bíblico. Será que também estou deitado ali, inútil, como um morto? Talvez esteja bem vivo para outras coisas, para ganhos ou passatempos terrenos, mas sem utilidade para o meu Senhor?

Alguns passos adiante, mais cinco troncos jazem um ao lado do outro na mesma condição. - Sim, até mesmo as famílias podem cair em um sono semelhante ao da morte. Então o Senhor os chama juntos: “Desperta, ó tu que dormes!”

Finalmente, passo por um pequeno galpão. Várias dessas toras curtas estão empilhadas transversalmente em um lado. Muito bem arrumados... mas cobertos por uma espessa camada de musgo! Será que eles já foram usados como novos postes para a velha cerca do jardim? Ou eram apenas para serem usados como lenha? No entanto, em seu estado atual, eles não têm utilidade alguma. -É possível que assembleias ou congregações inteiras tenham se tornado rígidas, apesar de toda a ordem, porque há uma falta de oração sincera e uma disposição de se colocar completamente à disposição do Senhor Jesus?

“Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá!” - Não sei o quanto a madeira já apodreceu sob a camada de musgo. Talvez ela não possa mais ser usada para nenhum fim útil. É diferente com os filhos de Deus. Mesmo que eles tenham “adormecido” e não tenham sido úteis ao Senhor por vários anos - há esperança para eles! Se seguirem Seu chamado hoje e se “levantarem”, Cristo quer brilhar sobre eles, quer guiá-los para fora de seu ambiente e dar-lhes luz sobre como podem viver com Ele e para Ele novamente a partir de hoje.

Leitura diária da Bíblia: Deuteronômio 32: 34 - 52; Efésios 2: 11 - 16