segunda-feira, 30 de abril de 2012

UM CASO PERDIDO?

Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade
(Isaías 1:5-6; 1 Timóteo 2:3-4).

UM CASO PERDIDO?

O profeta Isaías começa seu livro com um diagnóstico do estado moral do ser humano. Essa é a conclusão: o homem está doente da cabeça à planta dos pés.
Os pés infectados apontam para o estilo de vida humano: um total fracasso em atingir os padrões divinos. A cabeça é o centro dos pensamentos e do entendimento, completamente tomados pelo mal. O coração fraco completa a figura da miséria. O ser humano não tem nem mesmo a motivação correta: faz apenas o que lhe interessa, é egoísta e hostil a Deus. O laudo final é desalentador: “Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar?” (2:22).
A doença incurável que acometeu a humanidade desde a concepção é o pecado, o qual trabalha incessante e insidiosamente para matar os hospedeiros. Não há ninguém que venha em nossa ajuda? Há sim. Somente Deus pode fazer isso, e Ele deseja tal coisa! Em Sua Palavra, a Bíblia, Ele nos mostra quatro passos para a cura:
1 – Reconhecer que se está doente, isto é, admitir a própria pecaminosidade;
2 – Consultar o Médico certo: falar sobre os sintomas – os pecados cometidos;
3 – Aceitar o diagnóstico de Deus: nesta condição, se está perdido por toda a eternidade;
4 – Obedecer a prescrição divina: crer em Seu Filho, Jesus Cristo, e em Sua obra de redenção.
A obra expiatória de Cristo na cruz é o único remédio necessário e infalível para a cura completa da doença do pecado.

domingo, 29 de abril de 2012

UM EXEMPLO DO QUE NAO FAZER

E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele (Mateus 2:3).

UM EXEMPLO DO QUE NÃO FAZER 

Mateus apresenta Jesus como o Cristo, o Rei enviado por Deus ao Seu povo terreno. Isso suscita uma questão interessante: será que o povo, tanto líderes quanto liderados, satisfez as demandas correspondentes ao Rei e ao Seu reinado? Como os escritores dos outros evangelhos, Mateus primeiro descreve um sombrio, porém exato, quadro da situação no mundo no momento da chegada do Senhor. Ele faz isso tendo em vista o assunto central de seu evangelho. O escuro cenário ressalta ainda mais a glória do Senhor Jesus como Rei. Quando o Filho de Deus veio ao mundo, o povo de Deus estava sob o domínio dos gentios. A terra de Israel havia sido incorporada ao império romano, e um gentio governava Jerusalém: Herodes, descendente de Esaú. O povo de Deus decaiu tão profundamente da justiça estabelecida na lei que se tornaram dependentes dos líderes não-judeus! Herodes ficou abalado quando ouviu acerca do nascimento do Rei dos judeus. O massacre das crianças em Belém é uma das maiores atrocidades da História. Jerusalém também se abalou. O que causou isso? Medo de perder o poder, o "status", o controle. Herodes temia ser deposto do trono; os líderes religiosos temiam perder a “autorização divina” para manipular os outros. Apesar de conhecerem as profecias referentes à vinda, ao poder, ao caráter do Messias, todos sentiram medo dEle. Como conseqüência, arquitetaram planos malignos, cometendo uma série de pecados. Qual a sua reação quando ouve que o Senhor Jesus está prestes a vir novamente? Você teme, se abala, se perturba, ou finge indiferença? Você já ouviu falar acerca do Senhor Jesus, de Sua obra, de Seu evangelho, mas mesmo assim tem medo de ter um encontro pessoal com Ele? Que Herodes lhe sirva de exemplo do que "não" fazer com sua vida!

sábado, 28 de abril de 2012

1 Samuel 16:14-23


Desde aquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apoderou de Davi
(1 Samuel 16:13).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL (Leia 1 Samuel 16:14-23)

O Espírito de Deus se apossou de Davi (v. 13) e se retirou do infeliz Saul, abrindo espaço para um espírito mau atormentá-lo. Deus usou isso para introduzir Davi na corte. Ele era harpista, um músico talentoso que mais tarde se tornou “o suave em salmos de Israel” (2 Samuel 23:1). E nessa ocasião um excelente testemunho é dado sobre ele (v. 18), mostrando que até na corte do rei havia pessoas que conheciam o ungido do Senhor. A passagem de Filipenses 4:22 nos relata um fato similar: havia cristãos na casa de César, o imperador romano. Assim Deus assegura que haja testemunhas em todos os lugares.
Cada detalhe mencionado no versículo 18 nos traz à memória Aquele do qual Davi é um tipo: Cristo é o verdadeiro “rebento do tronco de Jessé”. Acerca dEle está escrito: “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Isaías 11:1-2). Que testemunho temos dado diante do mundo a respeito de nosso Amado?
“Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o chefe sobre o meu povo, sobre Israel”, dirá o Senhor a Davi. Ao cuidar das ovelhas de seu pai, Davi foi preparado para “alimentar” fielmente o povo de Israel (Salmo 78:70-72).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

EU? CULPADO? DE JEITO NENHUM!


Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi
(Gênesis 3:12).

EU? CULPADO? DE JEITO NENHUM!

Deus perguntou a Adão: “Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?” (v. 11). A resposta de Adão nos mostra que o pecado nos torna covardes. Ele deveria simplesmente ter dito: “Deus, fiz a pior coisa que podia ter feito: comi da árvore em vez de obedecer ao Teu mandamento. Como posso consertar as coisas?”
Adão falou algo totalmente diferente, algo que transparece o caráter desprezível e maligno do pecado: a acusação. Adão colocou a culpa parte em Deus, parte em Eva. Ele havia ficado feliz em receber sua esposa das mãos de Deus, e como ele se alegrou quando a viu! Então, como poderia agora exclamar: “A mulher que me deste…?” Que temeridade!
Com que freqüência ousamos colocar a culpa de nossos erros em outras pessoas? Isso é um recurso muito usado. E que desaforo as criaturas demonstram para com Deus quando afirmam: “Se Ele não tivesse permitido… Ele quis!” Esse fato é bastante comum em especial entre cônjuges, familiares e colegas de trabalho. Nunca somos os culpados, pelo menos não sozinhos!
Tal prática é pecado. E o que dizer quando culpamos a Deus? Somente podemos nos livrar disso confessando esse pecado a Deus. Ele perdoa os que admitem seus erros, os confessam com sinceridade e aceitam o perdão oferecido na cruz pela obra de Seu filho, Jesus Cristo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PORTAS ABERTAS


E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho
(João 14:13).

PORTAS ABERTAS

Maravilhoso Jesus! Ele destravou as portas da oração para Seu povo. Foi a Sua morte expiatória na cruz que as abriu; é a Sua obra intercessória no céu que as mantém abertas. Como a promessa é ilimitada: tudo quanto nós pedirmos! Ele parece dizer: “Escreva uma requisição com o que você deseja e Eu assinarei”. Temos que fazer isso em Seu nome porque, assim como nas relações terrenas, alguns nomes têm mais influência em conseguir favores que outros. Nosso Pai Se deleita em nos dar “tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Efésios 3:20). Contudo, é igualmente necessário não nos esquecermos das condições necessárias enumeradas nos versículos anteriores em João 14, cuja leitura recomendamos a todos.
Você conhece a bênção de confiar cada necessidade e preocupação, cada dor e dificuldade às mãos do Senhor? Com uma compaixão extraordinária, Ele pode penetrar nas profundezas de nossa carência, não importa quão grande ela seja.
Pense na fragrância da nuvem de orações subindo do seu incensário, com plena aceitação diante do trono do Pai. A resposta pode não ser imediata, talvez as súplicas fiquem pairando ao redor do trono de misericórdia por algum tempo. Nosso Deus gracioso às vezes decide testar a fé e paciência de Seu povo. Ele se compraz em ouvir a música de pedidos insistentes, intrépidos, apesar das aparentes dificuldades.
Mas Ele responderá, nem sempre de forma afirmativa, mas a resposta é certa; a contida fonte do amor e da misericórdia transbordará.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PAU, PEDRA, MATÉRIA


Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas, que dizem ao pau: Tu és meu pai; e à pedra: Tu me geraste; porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo da sua angústia dirão: Levanta-te, e livra-nos
(Jeremias 2:26-27).

PAU, PEDRA, MATÉRIA

Historicamente, esse versículo se refere aos profetas que abandonaram o Deus de Israel e se voltaram para a adoração dos ídolos de pau e pedra. Mas também tem uma aplicação atual: descreve nossa atitude materialista com exatidão. E tudo isso começa com o fato de estarmos longe de Deus, tentando explicar filosoficamente a vida e o mundo sem o Criador.
O conceito de ‘profeta’ não está deslocado aqui, pois as declarações básicas dos materialistas são afirmações de uma crença não-cristã. Não está cientificamente provado que a matéria é eterna. No entanto, muitas teorias vigentes também não podem ser comprovadas: são simplesmente tentativas de explicar fatos científicos.
Os materialistas também atribuem nossa origem à matéria, mais resolutamente que os profetas da antiguidade que a atribuíam à pedra e pau. Se o Deus da Bíblia pode ser explicado sem a Sua função de Criador, então pode ser explicado sem a Sua função de Juiz também. Se eu não sou mais que uma matéria altamente desenvolvida, para quê ou para quem preciso prestar contas aqui ou depois da morte? Essa é a razão fundamental para a popularidade das teorias materialistas e evolucionárias; se bem que a aceitação delas demanda muito mais fé quanto a Bíblia.
Temos de decidir por nós mesmos qual será a verdadeira base de nossas últimas horas: a mensagem bíblica da graça ou os argumentos humanos? Jesus Cristo disse: “Aquele que crê em mim tem a vida eterna” (João 6:47).

terça-feira, 24 de abril de 2012

O SUPREMO PRIVILÉGIO


Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome
(João 1:10-12).

O SUPREMO PRIVILÉGIO

Uma barulhenta passeata agitava cartazes e enchia a rua. As pessoas olhavam os participantes com uma mistura de medo e indiferença. De todos os lados ouviam-se exigências, e havia representantes dos mais diversos interesses. Os homens insistiam em seus direitos, ou no que pensavam ser seus direitos. Não nos cabe discutir aqui o mérito dessa questão.
No meio da multidão que clamava por seus direitos, um cristão percebeu que vivia em um mundo marcado pela injustiça, mas seu Mestre jamais clamou ou exigiu qualquer coisa. Muito tempo antes do Senhor Jesus nascer já estava registrado: “Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça” (Isaías 42:2). Embora estivesse no mundo que criou, o mundo se recusou a reconhecê-Lo como Senhor.
Mas o evangelista acrescenta imediatamente: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome”. Isto é mais precioso que tudo, se tornar um filho de Deus, e é um privilégio fundamental garantido a todos os que crêem no Senhor Jesus. Ninguém pode ser privado disso. Mas o interessante é que, apesar de ser o supremo privilégio, é talvez o mais desprezado e ignorado!
Porém, os que são filhos de Deus podem fazer coro com o apóstolo Paulo: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

“NÃO PRECISO DE DEUS!” – SERÁ?


Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus
(Hebreus 9:27; João 3:18).

“NÃO PRECISO DE DEUS!” – SERÁ?

Meu vizinho me disse uma vez: “Talvez você precise de Deus, mas eu não!” Tempos depois, foi achado morto na cama.
Um fim desse é terrível. “Morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?” (Jó 14:10). “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). Aquele homem, que rejeitou Deus durante toda a vida, agora terá de encontrá-Lo. Será que alguém pode agora orar por ele e pedir que Deus tenha misericórdia de sua alma? Para ele é eternamente tarde demais. “O Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados” (Mateus 9:6). Em outras palavras, enquanto estivermos neste mundo precisamos do Seu perdão. “Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará” (Eclesiastes 11:3). Após a morte não há esperança de salvação para os que, em vida, rejeitaram Cristo.
A Bíblia nos ensina que há um lugar de alegria para os que morrem na fé, tendo reconhecido o próprio estado pecaminoso e crido no sacrifício de Cristo. Ela também nos ensina que há um lugar de sofrimento para os que não crêem. Entre os dois lugares, um abismo intransponível (Lucas 16:26).
Isso significa que Deus é severo e injusto? Absolutamente não, pois Ele deu Seu Filho para nossa salvação. Deus nos concedeu essa maravilhosa dádiva. Infelizmente, por ignorância, incredulidade e dureza, a maioria fica na morte e destruição eternas!

domingo, 22 de abril de 2012


E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi. E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só
(Lucas 9:35-36).

DIFERENTES VISÕES

Precisamos contemplar o Senhor em todo tempo. A comunhão com outros cristãos é maravilhosa e útil, e temos de buscá-la, mas ela sempre será imperfeita por causa de nossas falhas. Se permitirmos ao diabo que ele seja bem-sucedido em nos manter ocupados com as faltas, tanto nossas como as dos outros, o resultado será desânimo e isolamento. O Espírito de Deus deseja nos revelar Cristo como Ele é; e se nos ocuparmos com Ele, Seu amor e graça transbordarão em nós, alcançando outros.
Que contraste entre a obra do Espírito e a do inimigo! Este último dirige nossa atenção para os defeitos dos outros, ao passo que o Espírito nos encoraja a olhar para o Senhor Jesus continuamente; dessa maneira, nossa visão das pessoas muda de forma radical.
Além disso, o amor de Cristo pelos Seus não depende do que são ou de como se comportam, mas do que está em Seu próprio coração. Assim, o amor dos filhos de Deus, suscitado pelo Espírito em nós, é baseado no que Cristo sente.
Deus Pai não nos ama pelo que vê em nós, mas pelo que deseja nos tornar: um maravilhoso reflexo de Cristo, transformados à Sua imagem.
Em que se baseia a sua visão de si mesmo e dos outros? Nos princípios do diabo ou de Cristo? Para o que você tem olhado: para os defeitos das pessoas ou para aquilo que Cristo pode fazer nelas?

sábado, 21 de abril de 2012

1 Samuel 16:1-13


O Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha o coração

(1 Samuel 16:7).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL (Leia 1 Samuel 16:1-13)

O rei, por causa de sua carnalidade, foi rejeitado por Deus, embora o reinado dele ainda se estendesse por alguns anos mais. E outro rei é escolhido, sobre o qual Samuel falou: “Já tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração” (13:14). Esse é Davi, cujo nome significa “amado” – um símbolo de Cristo, que é o Homem perfeito segundo o coração de Deus. Samuel não o reconheceu, pois, apesar da experiência com Saul, o profeta ainda olhava a aparência. Somos muito propensos a julgar de acordo com o que vemos e a ficar impressionados pelas qualidades (ou falhas) exteriores. Gálatas 2:6 reafirma: “Deus não aceita a aparência do homem”. Ele olha para o coração! Somos capazes de enganar aos outros e até a nós mesmos com nossa aparência piedosa, porém jamais seremos capazes de enganar a Deus.
Samuel visita a família de Jessé. E foi o jovem pastor a quem esqueceram de convidar para a festa que foi ungido rei “no meio de seus irmãos” pelo Senhor. Essa unção com azeite (um símbolo do Espírito Santo) nos lembra como o amado Filho de Deus foi descrito no Jordão por João Batista: “Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo” (João 1:33; v. 13).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

QUANDO A MORTE LEVA UM FILHO


Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor
(Filipenses 1:23).

QUANDO A MORTE LEVA UM FILHO

Certamente a perda de um filho ou filha é um doloroso golpe que causa um vazio irreparável na família. Quando pensamos em cristãos, o que geralmente nos vem à mente é a imagem de um povo feliz. Precisamos nos acostumar à morte em Cristo, o que em si mesmo é algo terrivelmente difícil, mas nestes momentos é um ganho.
Deus nos vê na perfeita luz. Para Cristo, por nossa causa, o caminho da vida foi através da morte. Apesar da morte ter sido vencida, para nós ainda resta atravessá-la a fim de entrarmos na luz e na perfeita alegria de Sua presença. Se existe algo não resolvido em relação a Deus, esse é um momento pavoroso. No entanto, para os que tomaram a cruz e seguiram ao Senhor Jesus, a morte não passa de um despir-se do que é mortal e passageiro; deixa-se o que é corrompido e caótico. Que alívio! O corpo se reveste de poder, e de incorruptível e imortal glória.
Para quem fica, a dor da perda é uma realidade a ser enfrentada. Afinal, só temos de esperar mais um pouquinho para trilharmos o mesmo caminho. Porém, para os pais de filhos cristãos que partiram para o Senhor, a dor está unida à certeza de saber onde – e com Quem – eles estão. E isso traz consolo inigualável. Fomos chamados para o céu, e Deus pouco a pouco corta os laços que ainda nos prendem a este mundo. Cristo toma o lugar de tudo; e quando isso acontece, nossa visão das coisas se transforma.
Que Deus nos permita lembrar dessas verdades espirituais quando a morte chegar à nossa casa! “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Tessalonicenses 4:13).

quinta-feira, 19 de abril de 2012

UM FUNERAL PARA NÃO SER ESQUECIDO


Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes… para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança
(1 Tessalonicenses 4:13).

UM FUNERAL PARA NÃO SER ESQUECIDO

“Stanley era um grande companheiro: cheio de idéias, sempre alegre e o melhor jogador de futebol da turma. Era assim que eu me lembrava dele. Sentávamos lado a lado na aula de religião.
Gosto de me lembrar como costumávamos refletir no significado das histórias bíblicas com o professor, o qual era crente, e o resto da turma. Quando outro professor assumiu a classe, nossa determinação comum de defender a inspiração e autoridade das Escrituras contra os argumentos do novo mestre nos uniu ainda mais.
Aos dezessete anos, Stanley voltou de uma viagem e foi internado às pressas em um hospital. O diagnóstico era leucemia e sua expectativa de vida de apenas dez dias! Todos os seus colegas ficaram perplexos, mas Stanley encarou a situação com bravura. Se Deus fizesse um milagre e o curasse, ele devotaria sua vida para servi-lo: queria se tornar missionário. Mas se morresse, estaria com o Senhor Jesus, e isso o mantinha perfeitamente calmo.
Jamais esquecerei seu sepultamento. Muitos colegas choravam. Os pais dele também, mas não choravam de desespero. Eles criam no Senhor Jesus e em Suas promessas. Tanto que a palavra dada no funeral não foi de lamentação nem de vãos elogios, mas foi uma proclamação da vitória do Filho de Deus sobre o pecado, a morte e o diabo. Isso causou uma forte impressão em todos os presentes.”
Será que se morrêssemos hoje, nosso funeral seria como o de Stanley? Ou como tantos outros, repletos de desespero e emoções fortes, rapidamente esquecidas com o passar do tempo?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A RESSURREIÇÃO


Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
Jesus nosso Senhor… por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação
(Lucas 24:39; Romanos 4:24-25).

A RESSURREIÇÃO

Após a crucificação e morte do Mestre, os discípulos ficaram confusos e deprimidos. E também assustados. Mas no terceiro dia após a crucificação, o Senhor Jesus ressuscitou e apareceu para eles. O versículo de hoje do evangelho de Lucas nos fala que Ele ressurgiu fisicamente, não só espiritualmente, e era a mesma Pessoa que haviam conhecido tão bem. Agora os medos desapareceram, dando passagem à alegria.
O que a ressurreição de Jesus Cristo significa para nós? Ela nos mostra que Deus ficou plenamente satisfeito com a obra de redenção cumprida na cruz. O Salvador satisfez todas as santas e justas exigências de Deus. Por meio da ressurreição, Deus confirmou a obra de salvação; por assim dizer, Ele a declarou oficialmente válida.
Agora todos os que se aproximam de Deus com uma sincera confissão de seus pecados recebem o perdão baseado na morte sacrificial de Cristo, a qual Deus reconheceu absolutamente. A salvação dos que crêem no Redentor está, portanto, assegurada, pois tem seu fundamento na confirmação que Deus deu ao ressuscitar o Senhor Jesus dentre os mortos. Não há como duvidar disso!
A ressurreição de Jesus Cristo foi um evento de tal magnitude que se tornou um dia semanal de celebração para todos os cristãos. Não só um dia por ano, mas a cada domingo, podemos nos alegrar na ressurreição do Senhor e desfrutar de tudo o que Deus nos concedeu através dela!

terça-feira, 17 de abril de 2012

CORAGEM CRISTÃ


Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus. Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem
(Salmo 31:14-15).

CORAGEM CRISTÃ

A coragem de um crente não pode ser comparada com a coragem das pessoas que correm riscos e tentam provar sua auto-confiança. A coragem cristã tem sua fonte em Deus, e serve para enfrentar as dificuldades diárias, vencer o pecado e agradar a Deus. Ela não tem nada que ver com vanglória e bravura.
Certa vez, um missionário foi chamado a acompanhar homens de uma tribo de caçadores de cabeça, cujo chefe estava à morte e havia solicitado a presença do cristão. O missionário temeu que isso fosse um truque sujo do chefe para lhe tirar a cabeça. Após ter orado, sentiu que era a vontade do Senhor que ele acompanhasse aqueles homens. Pensou no versículo acima: “Meus tempos estão nas tuas mãos”, e isso o encorajou. O resultado de sua obediência e coragem? O chefe e vários líderes da tribo foram salvos pela fé em Jesus Cristo.
A coragem nas provações cotidianas também vem da fé no Senhor. Leia o Salmo 31:9-13 e veja as dificuldades que cercavam Davi. Ele encontrou a força e a coragem que precisava ao colocar tudo nas mãos de Deus. Sua experiência com a bondade do Senhor, cuja fidelidade guarda os que crêem, o fez exortar outros: “Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor” (v. 24).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

UM INTERESSANTE TESTEMUNHO


Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
(Isaías 45:22; Romanos 8:32).

UM INTERESSANTE TESTEMUNHO

Há doze anos eu era um ateu. Rejeitava a idéia de que Deus existisse. Trabalhava duro para atingir os objetivos que estabelecera para mim mesmo. Desejava um bom emprego e uma boa casa. Aos trinta anos, eu já os tinha. Mas me sentia insatisfeito. Achava a vida entediante.
Nesse período conheci uns amigos diferentes. Irradiavam paz e alegria. No íntimo, me sentia incomodado com eles. E quando me disseram que isso provinha de Deus, fiquei ainda mais irritado. Considerava tolos e fracos todos os que acreditavam que Deus influenciava ou intervinha em nossa vida. Mas a diferença entre a vida deles e a minha era tão gritante que minha convicção começou a ser abalada. Além disso, notei uma mudança drástica em minha esposa: sua agitação e amargura foram dando lugar à mesma paz e confiança que vi em meus amigos. Ela tomou coragem e me contou que havia recebido Jesus Cristo como seu Salvador. De repente, meus conceitos pareceram vazios e falsos. Eu, também, rendi minha vida ao Senhor Jesus Cristo.
Agora sei que existe um Deus. Ele revelou a Si mesmo na Bíblia, na qual nunca acreditei antes. Ele também Se revelou por intermédio da vida de meus amigos e da transformação de minha esposa. Isso foi a chave que abriu meu coração ao evangelho!

domingo, 15 de abril de 2012

ALGO A SE APRENDER

Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração
 (Mateus 11:29).

ALGO A SE APRENDER

A partir do exemplo de Jesus Cristo devemos aprender a ser mansos e humildes de coração. Sua humildade encontra uma expressão comovente na cruz quando Ele clamou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). E também quando os líderes religiosos o acusavam com tamanha veemência, Ele permaneceu em silêncio.
Moisés também foi manso. Ele não tinha pensamentos de vingança quando foi repreendido por Arão e Miriã. O Senhor os censurou; e Miriã se tornou leprosa. Como Moisés reagiu à triste condição de sua irmã? Ele não disse: “Isso serve pra ela aprender; bem feito, recebeu o que merecia”. Não! Ele suplicou: “Ó Deus, rogo-te que a cures” (Números 12:13). Isso era a verdadeira mansidão.
Vemos a humildade do Senhor ao Se ajoelhar para lavar os pés dos discípulos. Essa era normalmente uma atividade de escravo. E depois o Senhor os instruiu a fazer o mesmo.
Lembremos também da descrição da humildade de Cristo em Filipenses 2:5-8. Ele era e é o Criador e o eterno Filho de Deus, mas ainda assim Se esvaziou ao Se tornar Homem. Por fim, Ele Se humilhou ao Se tornar “obediente até à morte, e morte de cruz” (v. 8). Tal humildade pode ser vista em nós? “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (v. 3).
Como é fácil deixar que o orgulho e o egoísmo causem desunião e separação entre as pessoas. E, infelizmente, isso é bastante comum entre o povo de Deus. Mas a chamada para os redimidos do Senhor é: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”!

sábado, 14 de abril de 2012

1 Samuel 15:17-35


Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti
(1 Samuel 15:22-23).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL (Leia 1 Samuel 15:17-35)

Samuel havia passado uma noite de angústia, que talvez o tenha feito pensar sobre outra noite semelhante (3:11): a noite em que lhe foi anunciado o julgamento sobre a casa de Eli. Saul não completou a destruição de Amaleque e em conseqüência seria rejeitado como rei. Um rei desobediente somente pode conduzir o povo à desobediência; portanto, tem de ser removido do poder.
“Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (v. 22). O ato mais brilhante de nossa vida não terá o mínimo valor se não for feito em obediência a Deus. E este versículo pode ser aplicado a todas as obras que a cristandade faz para tentar satisfazer a Deus, em vez de ouvi-Lo e receber Sua Palavra.
Obedecer prontamente é melhor que sacrificar depois. O mesmo é dito sobre a misericórdia e o conhecimento do Senhor (Oséias 6:6; Mateus 9:13), a justiça e o julgamento (Provérbios 21:3), um espírito quebrantado (Salmo 51:16-17) e o amor (Marcos 12:33). Vejamos em Saul o que a carne produz: além da desobediência: vanglória (v. 20), mentira, atribuir culpa aos outros (v. 15 e 21), obstinação, falso arrependimento, busca por prestígio a qualquer custo (v. 30). Que terrível!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

ELE SABIA


Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se
(João 18:4).

ELE SABIA

O que você faria se soubesse que, dentro de poucos momentos, você seria preso, e no dia seguinte, torturado e condenado à morte, embora nenhuma acusação pudesse ser atribuída a você? E então imagine que você tivesse o poder para evitar tudo isso!
O Senhor Jesus Cristo sabia tudo o que aconteceria com Ele: sabia que Judas iria traí-Lo, que seria levado manietado diante dos líderes da nação, onde falsas testemunhas diriam as mais deslavadas mentiras sobre Ele. Sabia que cuspiriam e bateriam nEle, que Pilatos permitiria aos seus soldados açoitá-Lo cruelmente. Que seria pregado em uma cruz, e teria de suportar a zombaria de Suas próprias criaturas. Sabia que ali também Seu Deus O puniria pelos pecados que jamais cometeu e O abandonaria. E que no final de tudo isso, morreria da forma mais vergonhosa possível naquela época.
No entanto, Ele Se adiantou e permitiu que Seus inimigos começassem todo esse processo. Por que não Se escondeu deles? Por que não passou por eles, como tinha feito antes? Por que permitiu que os soldados se levantassem, após terem caído no chão por causa de Sua majestade?
A resposta é bem conhecida! Seu amor e devoção eram tão grandes que Ele voluntariamente trilhou o caminho que O conduziria à Sua morte para salvar os perdidos. “Graças a Deus pelo seu dom inefável!” (2 Coríntios 9:15).

quinta-feira, 12 de abril de 2012

CRISTO NO MISTÉRIO DA SUA CRUZ


Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores
(Romanos 5:8).

CRISTO NO MISTÉRIO DA SUA CRUZ

Nascida em uma família judia ortodoxa, Edith Stein abriu mão da fé de seus pais e de fato se tornou uma incrédula. Em 1917, contudo, ela estava no funeral do filósofo Reinach, seu amigo. Mais tarde, ela fez uma visita à viúva, Anna Reinach. Isso não foi algo fácil para Edith, pois se sentia incapaz de dizer algo que consolasse Anna. No decurso da conversa, os papéis se inverteram completamente. Foi a viúva que, apesar de seu luto, deu a Edith o conforto da fé cristã.
Edith Stein descreveu da seguinte forma aquela visita:
“Foi o meu primeiro encontro com a cruz e com a força que ela dá aos que se encontram em aflições. Pela primeira vez vi claramente que a Igreja nasceu dos sofrimentos redentores de Cristo em Seu triunfo sobre a morte. A partir daquele momento, minha incredulidade ficou abalada, e Cristo começou a se revelar para mim; Cristo no mistério de Sua cruz.”
A incredulidade de Edith era a muralha que a impedia de compreender o mistério da cruz de Cristo, o lugar onde o amor de Deus é revelado. Ela abriu o coração para esse amor e o desfrutou de maneira extraordinária. Os sobreviventes de Auschwitz, campo de concentração nazista no qual foi assassinada, testemunham do amor e compaixão que manifestava, apesar das opressivas condições. Sua apaixonada busca pela verdade, sua participação intransigente na obra de Cristo são um exemplo e estímulo para confiarmos no amor vitorioso de Deus.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

SENDO ÚTIL


Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens
(Tito 3:8).

SENDO ÚTIL

A Palavra de Deus menciona vários tipos de “obras”. Certa vez perguntaram ao Senhor Jesus: “Que faremos para executarmos as obras de Deus?” A resposta foi: “A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” (João 6:28-29). Quando se trata de salvação da alma, nossos próprios esforços para agradar a Deus são totalmente inúteis. Nessa questão somente a obra de Deus é suficiente, e esta obra é a fé no Senhor Jesus, o Único capaz de nos salvar.
Em Tiago 2:18 somos ordenados a dar provas dessa fé diante dos homens por meio de nossas obras. Nas explicações que se seguem a Palavra de Deus nos mostra dois exemplos de como isso é possível. De um lado, devemos estar preparados para dar tudo a Deus, como Abraão fez; de outro, devemos fazer o que pudermos pelo povo de Deus, como Raabe fez. Tais obras demonstram na prática que amamos a Deus e nossos irmãos, e são provas da vida eterna que há em nós (1 João 3:14).
No versículo de hoje, as boas obras consistem em um coração compassivo e em mãos abertas para suprir as necessidades e carências de nossos semelhantes. Isso não significa que simplesmente devemos dar tudo o que nos for pedido sem um exame criterioso da situação. Em geral, quando se fala sobre ajuda aos necessitados, pensamos logo em dinheiro, porém, existem inúmeras formas de ser útil.
Todos os que crêem em Cristo deveriam ser conhecidos como pessoas que não são indiferentes às dificuldades dos outros e que sempre buscam uma maneira de ajudar. Peça ao Senhor uma estratégia e deixe o amor dEle fluir através de você!

terça-feira, 10 de abril de 2012

OPÇÕES

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos
(Filipenses 2:5; Hebreus 12:3).

OPÇÕES

Que bênção é contemplarmos o Senhor Jesus como Homem neste mundo. Quando lembramos que Ele, o Filho de Deus, Governador do universo, viveu como um ser humano em completa dependência de Deus, isso nos constrange à adoração.
Ele “esvaziou-se a si mesmo” e “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte” (Filipenses 2:5-8). Aqui está o cumprimento do que era tipificado pela “oferta de aroma suave” que subia a Deus na oferta de manjares (Levítico 2).
“Haja em vós o mesmo sentimento.” Esse é um apelo ao nosso coração para permitirmos que Seu caráter se reflita em nossa vida. Suas virtudes são completamente opostas à natureza humana, e revelam a hostilidade do mundo. E quando escolhemos deixar que nossos sentimentos correspondam aos do Senhor Jesus, Deus é glorificado.
Nossa vida de fé parece tão longa e sempre corremos o perigo de desanimar. A resistência consome nossa força espiritual. Mas até nessas situações o Senhor Jesus é um exemplo de coragem. Ele completou Sua carreira, enfrentando tudo do começo ao fim, por causa da alegria futura que Lhe estava proposta.
Entregar-se ao desânimo é uma opção. Meditar na vida do Senhor Jesus e ser encorajado também é uma opção.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

OFERTAS


Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido
(Lucas 19:10).

OFERTAS

Ofertas de emprego – Procura-se emprego. São duas seções comuns nos classificados dos jornais. As ofertas de emprego em geral ocupam muito mais espaço. Isso se deve ao fato de que os anúncios das empresas são maiores que os das pessoas que procuram por uma vaga.
Esses anúncios têm de ser maiores mesmo, e por uma razão simples: precisam de espaço para listar todas as exigências do cargo. Às vezes, pessoas que buscam uma vaga há algum tempo perdem o ânimo só de olhar os requisitos.
Isso nos faz lembrar de outro assunto. A Palavra de Deus também faz uma oferta às pessoas e explicita as qualificações. Alguns pensam nos “dez mandamentos”. Não vão além disso. Mas antes mesmo da primeira vinda de Cristo, já havia ficado totalmente claro que ninguém conseguia cumprir tais condições.
Foi exatamente por isso que Jesus Cristo veio. Não veio para nos julgar. Ele estabeleceu novos requisitos. Veio para buscar e salvar os perdidos. Estar consciente do fato de que somos pecadores, que necessitamos de Deus, que temos de nos arrepender e crer no Senhor Jesus – essas são as condições.
O que Deus nos oferece não é uma “vaga no céu”, ou um “lugarzinho no paraíso”. É uma vida nova, um relacionamento eterno, “como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:9). Não há limite de vagas para tal oferta, mas lembre-se de que as exigências não serão diminuídas!

domingo, 8 de abril de 2012

A FIEL TESTEMUNHA


João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra
(Apocalipse 1:4-5).

 A FIEL TESTEMUNHA

Nosso Senhor testemunhou diante de Pilatos: “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (João 18:37). O próprio Senhor Jesus era a verdade; a graça e a verdade vieram por intermédio dEle.
Sua glória como a fiel Testemunha consiste em Sua inflexível constância em revelar a verdade de quem Ele era e do que falava. No entanto, Sua presença suscitava o ódio e a resistência dos que eram alheios a Deus, mas nem mesmo isso abalava Sua fidelidade. E nisso Ele foi testado ao extremo. Foi condenado à morte por blasfêmia, por ter expressado a verdade de Sua glória como o Filho de Deus (Mateus 26:63-66).
Há várias referências sobre testemunhas fiéis: “Como o frio da neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores” (Provérbios 25:13); “A verdadeira testemunha não mentirá” (14:5); “A testemunha verdadeira livra as almas” (14:25). Porém, mesmo assim, nossa compreensão do valor da fidelidade de nosso Senhor para com Deus Pai é muito vaga.
Que o exemplo de fidelidade do Senhor Jesus inspire os Seus redimidos a também serem fiéis. Oportunidades para isso não faltam!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

UMA ORAÇÃO OUVIDA – INFELIZMENTE!


Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação
(2 Coríntios 6:2).

UMA ORAÇÃO OUVIDA – INFELIZMENTE!

Muitas pessoas sabem que não podem se apresentar a Deus na situação que se encontram atualmente. Lembrá-las desse fato as incomoda bastante. Não querem ser apressadas, pois pensam que têm todo o tempo do mundo para lidar com os seus pecados.
Um jovem fazendeiro tinha essa mesma opinião. Ele costumava pensar durante as longas horas em que arava a terra. Conhecia o caminho da salvação e estava bem consciente da necessidade de confessar seus pecados a Deus e crer no Senhor Jesus.
Sabia que uma nova vida começaria, pois quem crê nEle vive para Ele. Contudo, não estava ainda preparado para pagar o preço de seguir ao Senhor.
Certo dia, de novo se sentia desconfortável quanto à questão de sua salvação eterna. Quando não pôde mais agüentar o incômodo, se ajoelhou e orou: “Senhor, quero ser salvo, mas não agora”. Depois disso, se sentiu tranqüilo e sua consciência ficou em paz. Sua luta interior havia desaparecido.
Pouco antes de morrer, o fazendeiro disse suas últimas palavras: “É muito tarde agora. Aquela oração foi ouvida. Eu rejeitei Deus”.
Aquele homem tinha medo das conseqüências de sua conversão e dos efeitos que ela teria no seu estilo de vida. Mas se esqueceu das conseqüências ainda mais terríveis e eternas de sua decisão de ignorar Deus.
O tempo correto de se aproximar de Deus é agora, não amanhã!
“Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará” (Provérbios 27:1).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

UMA APARENTE TRAGÉDIA


E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito
(Romanos 8:28).

UMA APARENTE TRAGÉDIA

Um sobrevivente de naufrágio ficou isolado em certa ilha desabitada. Após algum tempo, ele conseguiu construir uma cabana primitiva onde guardou as poucas coisas que salvara da catástrofe. Ele pediu a Deus que o livrasse daquela situação. Dia após dia vasculhava o horizonte à procura de algum navio que pudesse estar naquela região.
Certo dia quando retornava de sua busca por comida, ele ficou horrorizado: sua cabana estava pegando fogo. A pior coisa que podia acontecer aconteceu. Tudo o que conseguiu resgatar do naufrágio ardia nas chamas. Aparentemente, ele vivia uma tragédia. E se revoltou.
Porém, de acordo com a insondável sabedoria de Deus, essa perda se transformou na resposta às orações dele. Naquele mesmo dia, um navio realmente passava próximo à ilha e seu capitão viu a fumaça.
 O que nos parece uma dificuldade intransponível ou uma provação injusta pode ser o meio que Deus utiliza para nos conceder um bem maior. Para os que não O conhecem pode até ser a ocasião na qual terão uma experiência real e transformadora com o Senhor Jesus. Já para os filhos de Deus, tais situações serão sempre uma inesquecível lembrança da ajuda e consolo do Senhor.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

TRATAMENTO DIFERENTE


Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados… odiando-nos uns aos outros. Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou
(Tito 3:3-5).

TRATAMENTO DIFERENTE

Um historiador relata o seguinte episódio acontecido durante a guerra mexicana pela independência no começo do século XIX:
Nicolas Bravo, o libertador, havia capturado centenas de espanhóis. Por causa de um traidor, seu próprio pai caiu nas mãos dos espanhóis. Eles exigiram a rendição de Bravo ou matariam seu pai. O general mexicano Morelos ofereceu ao vice-rei a libertação dos prisioneiros em troca. Sua oferta foi recusada, e o pai de Bravo foi enforcado como um criminoso comum. Portanto, a vida dos cativos estava em perigo.
No início, Nicolas ficou amargurado e preparou a execução deles. Mas quando pensou que centenas de homens inocentes iriam morrer como vingança pela morte de seu pai, não conseguiu dormir. Na manhã seguinte, ele colocou seu plano em ação.
Ele mandou trazer os prisioneiros e lhes declarou: “Vocês sabem que deveriam ter sido libertados em troca da vida de meu pai, mas o vice-rei não aceitou e assassinou meu pai. Não estou preparado para agir como ele. Eu lhes concedo a liberdade. Vão para onde quiserem”. No primeiro momento, ninguém acreditou nele. Depois houve alívio e júbilo. “Nós não iremos embora. Lutaremos pela independência do México. Vida longa ao general Bravo!”
Essa história não nos faz lembrar da infinita graça que Deus nos mostrou? Não apenas estávamos separados dEle; éramos Seus inimigos e pecamos contra Sua santidade. Mas ainda assim, Deus quis nos salvar e nos fazer Seus filhos, não por causa de Sua magnanimidade, mas pelo Seu amor. Será que não vale a pena servi-lo para sempre?

terça-feira, 3 de abril de 2012

POÇOS, NASCENTES, FONTES


E habitava Isaque junto ao poço Beer-Laai-Rói
(Gênesis 25:11).

POÇOS, NASCENTES, FONTES

Poços, nascentes e fontes – a Bíblia sempre os menciona. A água é vital para a vida, e particularmente valiosa em países de clima quente. Nascentes e fontes desempenharam um papel significativo na vida de Isaque, o patriarca. Quando era jovem e estava prestes a entrar no solene relacionamento do matrimônio, ele aguardou a chegada da noiva que Deus lhe traria a Beer‑Laai- Rói. Esse nome significa “o poço daquele que vive e me vê”.
A comunhão com o Senhor é de suprema importância para todos os que desejam participar da vitalícia união do casamento. Ninguém deveria tomar esse passo sem Aquele que vive e vê nosso presente, passado e futuro. O poço é uma ilustração ideal disso. Quando Isaque se casou, ele decidiu morar próximo ao poço. Como é necessário o relacionamento com Aquele que vive, Fonte de ajuda e bênção, tão essencial à vida de casados!
Em Gênesis 26, vemos como Isaque cavou os antigos poços abertos na época de seu pai, Abraão, que os inimigos haviam entulhado. E lhes deu os mesmos nomes que Abraão lhes dera. A Palavra de Deus, a mais antiga nascente, fonte da qual as velhas gerações beberam, ainda está disponível para nós. O Senhor Jesus é uma fonte inesgotável de bênção para cada geração. Mas cavar é atribuição nossa!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A HISTÓRIA DE DICK


Então clamam ao Senhor na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades. Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado
(Salmo 107:28-30).

 A HISTÓRIA DE DICK

Por causa de seu gênio violento, Dick trouxe muita perturbação para sua família. Ele tinha uma paixão: o mar. Portanto, arrumou um emprego em um barco pesqueiro, e passou anos cruzando o mar. Seu colega, Tom, tentava lhe falar sobre Jesus Cristo, mas em vão.
Certa noite, um furacão se formou em alto mar. Tom e Dick estavam no comando. Havia somente uma coisa a fazer: tentar ancorar no porto mais próximo. Porém, uma enorme onda atingiu o navio e jogou Tom no mar.
Em uma tempestade como aquela era impossível procurar pelo homem. Dick teve de se agarrar firmemente ao leme e lutar desesperadamente para chegar ao porto. Longas horas se passaram na escuridão, enquanto tentava vislumbrar o menor raio de luz no horizonte. No cáustico frio, seu rosto açoitado pelas ondas, e já no fim de suas forças, Dick fez algo que jamais imaginou: “Ó Deus, me ajuda!”
Tempos depois, ele relatou o seguinte. “Algo estranho aconteceu: o leme se tornou mais fácil de manobrar, como se uma firme mão o estivesse conduzindo. O navio ficou mais fácil de manobrar. A tempestade abrandou e percebi que estávamos na rota de ancoragem, próximos ao porto. Sabia que Deus tinha vindo em meu auxílio.”
A vida de Dick mudou completamente. A partir daquele incidente, ele passou o leme de sua vida para outro, o Piloto invisível, que o conduziu na rota para o porto desejado: a casa do Pai celestial.

domingo, 1 de abril de 2012

O REFÚGIO DA MENTIRA


A saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo.
Jesus… nos livra da ira futura
(Isaías 28:17; 1 Tessalonicenses 1:10).

O REFÚGIO DA MENTIRA

A despeito de tudo o que nos surpreende e preocupa, o mundo se recusa a considerar as advertências de Deus. Em Sua Palavra, Ele anuncia o julgamento que virá. A esmagadora maioria sucumbe ao engano que devem apenas desfrutar do tempo presente; mesmo sabendo que tudo neste mundo é passageiro e que alguns prazeres trazem consigo incontáveis dores. Não devemos olhar sombriamente para nossa breve vida e para o futuro com medo.
Certamente não queremos ofender nem aterrorizar ninguém desnecessariamente. Mas permitir que nossos contemporâneos fiquem tranqüilos face a tão séria questão nos tornaria mentirosos. A verdade é: haverá julgamentos dos quais ninguém escapará. “A terra, e as obras que nela há, se queimarão” por causa da iniqüidade do ser humano (2 Pedro 3:10).
O falso sentimento de segurança irá ser destruído em um instante. O refúgio da mentira será arrasado pela saraiva da “ira vindoura”. Assim como a água força sua passagem através das fendas de um dique, inundando e devastando até os mais escondidos lugares, assim o julgamento virá sobre este mundo. O profeta Jeremias disse: “Mas que fareis ao fim disto?” (cap. 5:31).
Essa é uma linguagem simbólica, contudo descreve julgamentos bem reais. Deus a utiliza com tal força para nos despertar e salvar. Não se trata de flagelos momentâneos, por mais terríveis que sejam, mas de nosso destino eterno. Há somente um caminho para a salvação: o Senhor Jesus, que nos livra da ira futura!