domingo, 31 de julho de 2011

ALGO INUSITADO


E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo
(Mateus 3:16-17).

ALGO INUSITADO

Por que o Senhor da Glória foi batizado com o batismo de arrependimento? Não como um exemplo para nós, pois não podemos seguir esse exemplo, uma vez que João Batista não está entre nós. João sabia que Ele não tinha nenhum pecado para se arrepender, mas o Senhor lhe disse: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça” (v. 15). Note que o Senhor disse “nos convém” porque, por pura graça, Ele estava Se identificando com os que se arrependem de seus pecados, e também estava virtualmente tomando sobre Seus próprios ombros a responsabilidade por tais pecados, embora jamais tivesse cometido um único.
Dessa maneira, Ele estava Se comprometendo a pagar pelos pecados alheios, o que fez perfeitamente na cruz. Tendo isso em vista, Ele afirmou: “Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha a cumprir-se!” (Lucas 12:50). Ele sempre mantinha esse supremo objetivo em mente. Quando Pedro disse: “Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso”, repreendendo-O quando o Senhor Jesus prenunciou Sua morte, a resposta do Senhor foi: “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo” (Mateus 16:22-23).
Além disso, o batismo de Jesus foi a ocasião perfeita para a maravilhosa declaração do Pai celestial. Pela primeira vez no Novo Testamento os céus se abriram, e muitos ouviram a voz do Pai dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Deus declarou isso antes que Seu Filho fosse provado. Ele sabia que nosso Senhor O amava tanto que enfrentaria o que ninguém jamais poderia enfrentar e triunfaria!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ADVERTÊNCIAS SÉRIAS


Porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus
(Romanos 3:22-24).

ADVERTÊNCIAS SÉRIAS

Marcos trabalhava sobre o andaime. Havia somente duas semanas que começara seu aprendizado. Seu primeiro trabalho foi na torre vermelha de Jena (Alemanha). De repente, o responsável gritou: “Saiam todos daí!” Mas antes que Marcos pudesse alcançar um lugar seguro, a torre desabou. Três dias depois, acharam seu cadáver sob uma laje de sete toneladas. Por que Marcos e outros três operários tiveram de morrer assim?
Há mais de dois mil anos, em Jerusalém, a torre de Siloé também caiu. Naquela ocasião, o Senhor Jesus perguntou aos que O rodeavam: “E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?” Ele mesmo deu a resposta: “Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:4-5).
Diante de Deus, todos os seres humanos, e não somente as vítimas de catástrofes, são pecadores e merecem o juízo divino. Todos igualmente necessitam da salvação que Ele oferece em virtude do sacrifício expiatório de Seu Filho na cruz. Todos têm de se arrepender de seus pecados, confessá-los com sinceridade a Deus e crer no Senhor Jesus como Salvador. Ou de outro modo estarão perdidos.
A morte inesperada de algumas pessoas serve como advertência para nós. Ninguém sabe de antemão em qual dia irá morrer. A eternidade pode chegar repentinamente e não dar tempo para encontrar um “lugar seguro”, um abrigo contra a ira de Deus sobre os que rejeitaram Seu Filho.
O tempo que você tem para se converter é agora!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O BRILHO DO DIAMANTE


Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo
(1 Pedro 1:7).

O BRILHO DO DIAMANTE

Para distinguir um diamante verdadeiro de um falso, um joalheiro fez a seguinte prova: “Uma imitação nunca é tão brilhante como a pedra autêntica. Se o seu olho não está suficientemente experimentado para perceber a diferença, basta colocar a pedra na água. O brilho do diamante falso se ofusca; o verdadeiro não perde nada de seu brilho.”
Deus nos criou para Ele, para que O honremos. Nós nos desviamos, porém Ele nos salvou. Cada crente nascido de novo recebeu a vida do Senhor Jesus para poder segui-Lo e imitá-Lo. Assim, pois, podemos fazer brilhar alguns reflexos de Sua formosura moral, alguns traços de Seu caráter: amor, justiça, paciência, confiança, obediência… Somente os que vivem essa nova vida pelo poder do Espírito Santo são de fato reconhecidos por Deus. Infelizmente, às vezes em nossa vida é acrescentado algo falso, imitações baratas do que é divino. Deus vê isso, como o joalheiro que identifica o diamante verdadeiro. Para nos provar, coloca a pedra na água, ou seja, permite circunstâncias difíceis.
Nas dificuldades temos de estar atentos para ver qual é o objetivo de Deus. Sua Palavra nos esclarecerá para que saibamos o que não vem dEle. Consideremos os obstáculos em nosso caminho sob outra perspectiva. Nosso Pai permite isso para nosso crescimento espiritual e para que o reflexo da vida do Senhor Jesus seja visto por todos em nós.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DEUS ME PROCURAVA


Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna
(1 Timóteo 1:15-16).

DEUS ME PROCURAVA

“Minha mãe orava muito para que eu me tornasse cristão. Contudo, desde os meus primeiros anos de estudante, rejeitei o cristianismo ao ponto de vender a Bíblia que ela me deu para comprar bebida. Na verdade, esse livro me incomodava. Minha vida sem Deus fazia de mim um homem sem limites para nada, embora fosse respeitado como profissional. Como médico residente, vi toda espécie de miséria. Certo dia, um pedreiro deu entrada no hospital durante meu plantão. Seu estado era grave e ele sabia disso. Mas a proximidade da morte não parecia incomodá-lo. A expressão tranqüila do rosto daquele homem me marcou. Como não tinha familiares, quando morreu, em minha presença examinaram seus poucos pertences que estavam em uma pequena mala. Entre eles havia uma Bíblia. Que surpresa quando vi que era a mesma que minha mãe havia me dado! Meu nome estava escrito lá, bem como um versículo que ela escolhera. Pedi e o livro me foi entregue. A julgar pelo número de versículos sublinhados, seu último dono a lera bastante. Eu fiquei muito agitado. Entendi que Deus me procurava. Não descansei até que recebi o Senhor Jesus como meu Salvador.
Essa Bíblia passou a ser um tesouro para mim; ela lembrava minha mãe e, acima de tudo, era um testemunho da graça do Bom Pastor.”

terça-feira, 26 de julho de 2011

EU SOU JESUS


Senhor, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma. Chamarás o seu nome JESUS
(Isaías 26:8; Mateus 1:21).

EU SOU JESUS

O que significa o nome de Jesus para você? O de um grande homem, e nada mais? Talvez o de um Messias, um homem que veio enviado de Deus? Só há duas possibilidades: ou Jesus é só um homem e o cristianismo uma religião entre tantas outras; ou Jesus é mais que um homem, e, neste caso, Ele é o caminho para Deus. Não podemos nos contentar com suposições ou opiniões a esse respeito. É necessário que nos informemos, lendo a Bíblia com cuidado e imparcialidade.
Nós, cristãos, cremos que o Senhor Jesus é o Filho de Deus. Na glória, onde estava desde a eternidade, o Filho de Deus não tinha nome de homem. Porém, ao ser “manifestado na carne”, recebeu um. Um anjo disse a José: “Maria… dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus” (Mateus 1:20-21). É um nome “mais excelente” que o de anjos (Hebreus 1:4), um nome “sobre todo nome” (Filipenses 2:9), um nome “maravilhoso” (Juízes 13:18). Para os que crêem é um “ungüento derramado” (Cantares 1:3), um nome amado.
Na glória, o Filho de Deus continuou com o nome Jesus. Quando Saulo de Tarso se encontrou com Ele no caminho de Damasco perguntou: “Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus” (Atos 9:5). Chegará o dia no qual todo joelho se dobrará e todos reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor (Filipenses 2:10-11).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

DEUS PODE MUDAR TUDO


Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações
(Jeremias 17:9-10).

DEUS PODE MUDAR TUDO

“Os homens não são bons.” Essa é uma declaração de um dos personagens do famoso escritor Marcel Pagnol.
Essa triste constatação concorda com o que Deus já disse desde o princípio nas Escrituras: “Toda a imaginação dos pensamentos de seu coração [do coração humano] era só má continuamente” (Gênesis 6:5). “Não há um justo, nem um sequer… não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:10; 22-23).
Observemos o que acontece ao nosso redor… e dentro de nós. Não precisa de muito tempo nem de muita reflexão para concluir que o ser humano não é bom e que o normal não é viver em paz. Portanto, temos de abandonar a doce ilusão de pensarmos que com boas obras e boas intenções este mundo virará o paraíso.
Você sabia que Deus não quer melhorar o homem? Ele deseja comunicar às Suas criaturas uma nova vida, a vida que está nEle mesmo, mediante o novo nascimento. “Necessário vos é nascer de novo”, afirmou o Senhor Jesus em João 3:7. Como se pode experimentar isso? Recebendo a Cristo como Salvador pessoal, crendo em seu coração que Ele morreu pelos pecados que você cometeu e convidando o Senhor a transformar sua vida. Porque “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:12-13). Nascer de Deus muda toda a perspectiva da existência humana!

domingo, 24 de julho de 2011

O CRISTO “RECEBIDO”


Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir
(Atos 1:11).

O CRISTO “RECEBIDO”

Ao meditarmos na ascensão de Cristo, em primeiro lugar percebemos o maravilhoso equilíbrio das Escrituras. O mesmo versículo que confirma a humanidade de Cristo pelo fato dEle ter sido “recebido” no céu (Marcos 16:19) também demonstra Sua grandeza, pois Ele “assentou-se à direita de Deus”. O verbo traduzido como recebido é usado mais quatro vezes no Novo Testamento para indicar como o Senhor Jesus foi “recebido” ou “elevado”. Está na voz passiva, demonstrando o que Deus fez pelo Homem Jesus Cristo. No grego está também no tempo aoristo, que enfatiza algo com resultados duradouros.
1. “Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera” (Atos 1:2).
2. “Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11).
3. “Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição” (Atos 1:22).
4. “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória” (1 Timóteo 3:16).
O mesmo verbo é usado uma vez mais, em referência ao vaso que Pedro viu descer do céu e subir novamente (Atos 10:16). Isso simboliza a origem e o destino celestiais da Igreja, associada com o Cristo glorificado, “Aquele que vem do céu é sobre todos” (João 3:31).

sábado, 23 de julho de 2011

Juízes 16:1-12


Louvem ao Senhor… pois quebrou as portas de bronze e despedaçou os ferrolhos de ferro
(Salmo 107:15-16).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 16:1-12)

Sansão foi um homem de grandes contrastes. Fisicamente era muito forte; moralmente era fraco, disposto a satisfazer todos os próprios caprichos. Exteriormente era separado para o Senhor; seus cabelos longos mostravam isso. Porém, no íntimo, seu coração era dividido. A prova disso era que ele amava os inimigos de seu povo. Devemos perguntar a nós mesmos se nossa vida exterior reflete a condição de nosso coração. As vitórias visíveis não têm tanto valor para Deus quanto as vitórias secretas sobre nossos desejos. A obediência exterior precisa estar alinhada com aquilo que existe em nosso coração.
Devemos alegrar-nos por achar em nossa leitura de hoje uma figura do Senhor Jesus que “arrombou as portas de bronze e quebrou as trancas de ferro” (Salmo 107:16). A cena de Sansão arrancando as portas de Gaza e levando-as para longe sobre seus poderosos ombros nos faz pensar em Cristo. Ele quebrou as cadeias da morte e livrou “todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2:15). Agora Ele está vivo, pois foi ressuscitado dos mortos e tem as “chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:18).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SALVA


Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal

(1 Timóteo 1:15).

SALVA

O tempo estava quente e seco naquele meio-dia de verão. Atravessei o parque da cidade em minha bicicleta. De repente, parei perplexo. Debaixo de uma árvore estava uma tartaruga marinha. Como ela tinha chegado ali, tão longe? O tanque onde ela vivia ficava do outro lado do parque. Nessa perigosa situação, a tartaruga procurava se mover em direção à água salvadora, mas todos os esforços dela eram inúteis. O peso de sua carapaça era muito grande e suas patas muito frágeis.
Enquanto a observava, uma compassiva senhora exclamou: – Pobre animal, com esse calor vai morrer!
– Veja como tenta sair dessa situação! Não há esperança, sem ajuda ela está perdida, eu falei.
Com cuidado, levantei a tartaruga, a levei ao tanque e a coloquei na água. Em seguida, ela mergulhou e se afastou andando.
Eu a salvei da morte, porque nos aproximamos e a ajudamos. Deus age exatamente assim conosco. Todos os esforços humanos são inúteis. Jesus Cristo veio ao mundo para nos salvar, porque o peso dos nossos pecados eram esmagadores, e nossas “boas obras” eram – e são – frágeis demais para nos garantir a salvação.
“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios… Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:6 e 8).

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A MURALHA DA CHINA


Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?

Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor
(Eclesiastes 1:3; 1 Coríntios 15:58).

A MURALHA DA CHINA

A Grande Muralha da China, com nove metros de altura e oito de largura, se estende ao longo de cerca de 3.000 km. Segundo os astrônomos, é a única obra construída pelo homem que pode ser vista da Lua. Edificada há mais ou menos 2.300 anos e restaurada há 600, precisou de um número impressionante de trabalhadores que, segundo contam, morriam de esgotamento. Para que essa construção de dimensões colossais poderia servir? Ela nunca impediu a invasão de inimigos, como os imperadores pensavam! Então, foi um motivo de orgulho para o povo chinês? Até essa magnífica obra se encaixa na declaração do rei mais sábio da terra: “Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito”. E depois acrescenta: “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar” (Eclesiastes 1:14: 3:14).
Quando o Senhor Jesus estava no mundo, dizia: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5:17). Qual era esse trabalho? Chamar todo ser humano ao arrependimento, salvá-lo da morte eterna para fazer dele uma pedra viva, parte de uma construção espiritual: a Igreja do Deus vivente. Esse edifício está sendo erigido há quase dois mil anos e continuará a ser até o retorno de Jesus Cristo. Esse será o único trabalho que permanecerá pela eternidade e que, algum dia, será admirado por todos os seres espirituais.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

NÃO HÁ DIFERENÇA


Não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam
(Romanos 3:22-23; 10:12).

NÃO HÁ DIFERENÇA

– Não consigo entender. Como pode uma pessoa que se esforçou para viver honestamente não entrar mais facilmente no céu que outra que viveu em libertinagem? Como a Bíblia pode dizer que não há diferença?, me perguntou uma senhora.
– Vou explicar por meio de uma comparação. Nós dois queremos visitar um museu. A entrada custa, digamos, cinco reais. Você tem dois reais e eu não tenho nenhum centavo. Quem de nós dois poderia entrar no museu?
– Nem eu nem você, disse ela.
– Certo! Portanto, não existe diferença entre nós. Mas se alguém pagar nossas entradas, ambos poderemos visitar o museu. Ocorre o mesmo com a entrada no céu. O homem honrado, talvez até religioso, o que faz tudo correto, não alcançará a glória e a santidade de Deus de modo mais fácil que outro que tenha vivido dissolutamente (Lucas 15:13).
É necessário tanto para o primeiro quanto para o segundo que outra pessoa pague a entrada. E, sendo assim, desaparece qualquer diferença entre o que tem um pouco mais de dinheiro e o que não tem nada. “Um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.” O único meio para ser salvo é aceitar a graça que Deus nos oferece mediante a obra de Seu Filho Jesus Cristo. “A redenção da sua alma é caríssima” (Salmo 49:8). O preço foi estabelecido pelo próprio Deus e é indiscutível. Não há possibilidade de barganha ou desconto. Ele determinou que Cristo teria de morrer pelos nossos pecados e assim é. O céu, a salvação, é pela graça “por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
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terça-feira, 19 de julho de 2011

QUE O MUNDO INTEIRO OUÇA

Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado
(Marcos 16:15-16).

QUE O MUNDO INTEIRO OUÇA

O famoso violinista austríaco Fritz Kreisler (1875-1962) ganhava muito dinheiro com seus concertos, mas gastava a maior parte dele. Em uma de suas viagens, descobriu um violino muito especial, mas como não tinha dinheiro não pôde comprá-lo. Quando conseguiu juntar o montante, foi ao vendedor com a esperança de adquirir o maravilhoso instrumento. Para sua grande decepção, foi informado de que o violino tinha sido vendido para um colecionador.
Kreisler procurou o novo dono e fez uma proposta pelo violino, que foi recusada. Desiludido, estava a ponto de ir embora quando lhe ocorreu uma idéia. – Você me permitiria tocar uma vez esse instrumento antes de condená-lo ao silêncio? O proprietário consentiu. O grande artista encheu o ambiente com tão fantástica música que o colecionador ficou profundamente comovido e exclamou: – Não tenho o direito de guardar esse violino para mim. Ele é seu, senhor Kreisler, leve-o, e que muitas pessoas tenham a oportunidade de ouvi-lo.
Para um pecador arrependido, que desfruta de sua salvação, o Evangelho é a música celestial. Não temos o direito de guardá-lo para nós mesmos. O Senhor Jesus disse que devemos ir a todo o mundo e pregar o Evangelho. Muitos necessitam ouvir a melodia da salvação.
“E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10:14).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

TRÊS PALAVRAS


A morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida
(Romanos 5:12; João 5:24).

TRÊS PALAVRAS PARA UMA OBRA DE ARTE

“Dê-me apenas três palavras e comporei um poema”, dizia Píndaro (521-441 a.C.), poeta grego da antiguidade. E, de fato, a partir de três palavras conseguia compor uma verdadeira obra de arte. Mas o que esse gênio poderia fazer com as três palavras mais sinistras que resumem o destino humano: pecado – miséria – morte?
O pecado, enfermidade moral contraída antes de nascer, conduz o homem à miséria em sua relação com Deus, a quem quer ignorar; com seus semelhantes, sempre em conflito, e, por fim, consigo mesmo. Tal doença é incurável, e termina em morte e juízo eterno.
Essas três palavras são um desafio que somente Deus pode aceitar. A resposta divina – uma obra de arte sem par – também está em três palavras: Salvador – amor – vida.
Deus enviou o Salvador à criatura perdida na miséria. Cristo veio ao encontro do pecador, como o pastor da parábola, até encontrá-lo e levá-lo de volta para casa (Lucas 15:4-7).
Ao homem em rebelião contra Ele, Deus mostrou o Seu amor, entregando Seu Filho unigênito. Ao homem mortal e condenado à miséria eterna, Deus prometeu a vida eterna. Deus deu o Seu Filho “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

domingo, 17 de julho de 2011

O BOM PRAZER DE DEUS (3)


Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles
(Hebreus 2:10).

O BOM PRAZER DE DEUS (3)

Pela fé contemplamos além de todo o fracasso humano e vemos o dia que está se aproximando, no qual, como resultado de tudo o que Cristo é e fez, nós, os redimidos, seremos semelhantes a Cristo e viveremos com Ele. Então as palavras do profeta se cumprirão: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito” (Isaías 53:11). Que dia de triunfo será o dia em que, finalmente, todo o Seu povo estará reunido na casa do Pai, quando cada pegada da jornada no deserto ficará para trás, quando os redimidos serão apresentados gloriosos a Cristo, sem mancha nem ruga, mas santos e irrepreensíveis. Nosso Senhor Se levantará e dirá: “Estou satisfeito”, e o bom prazer de Deus prosperará. Então seremos “segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado” (Efésios 1:5-6).
Esse é o eterno prazer de Deus no tocante a Cristo e Seu povo. Por enquanto, ainda a caminho da glória, Deus está operando em nós “tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13). O bom prazer de Deus é também que agora mesmo o Seu povo desfrute de tudo o que Ele tem proposto para eles. Seu prazer é que “quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:22-24). E também que sejamos Suas testemunhas, brilhando como luzes em um mundo de trevas, proclamando a palavra da vida neste reino da morte.

sábado, 16 de julho de 2011

Juízes 15:9-20


Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas
(2 Coríntios 10:4).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 15:9-20)

Israel chegou ao ponto mais baixo. Eles não estavam apenas sofrendo sob a dominação dos filisteus, mas estavam constrangidos com a pessoa que Deus enviara para libertá-los. Os homens de Judá estavam prontos para amarrar Sansão e livrar-se dele. “Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós?” Isso é o mesmo que dizer: “Nós estamos satisfeitos do jeito que estamos. Por que você teve de nos trazer problemas?”
No entanto, que oportunidade esse momento representou para Sansão! Ele arrebentou as cordas novas e sozinho obteve uma retumbante vitória. Como a aguilhada de bois de Sangar (3:31), a queixada de jumento é uma arma desprezível. Ela enfatiza que a vitória vem somente do Senhor.
Sansão teve a experiência de, após a batalha, necessitar da água que Deus dá. Em resposta à oração dele, o Senhor fendeu uma cavidade, que sempre nos remete a Cristo (1 Coríntios 10:4). Da mesma maneira, se Lhe pedirmos, Deus nos dará os eternos e inesgotáveis recursos de Sua Palavra que o Espírito Santo usa para satisfazer nossas necessidades.
A vitória sobre o leão tinha providenciado comida a Sansão; depois dessa vitória, Deus lhe dá algo para beber. A vitória que o Senhor nos dá, quando esperamos Nele, é sempre um tempo de encontrar alívio e fortalecimento para nossa alma e de desfrutar o Seu amor (João 4:34).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

GRAÇA INCOMPREENSÍVEL


Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.
Nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho
(2 Coríntios 6:2; Romanos 5:10).

UMA GRAÇA INCOMPREENSÍVEL

Certo crente chamado Son vivia com sua família em Soon-Chun, Coréia. No ano de 1948, durante um motim na cidade, policiais e políticos foram fuzilados, e igualmente alguns cristãos. Os dois filhos cristãos de Son foram presos. Quando o primogênito estava prestes a ser executado, o mais novo se ofereceu para morrer no lugar do irmão.
– Matem-no também!, ordenou o chefe do motim. Assim morreram ambos.
Logo depois, a ordem foi restabelecida em Soon-Chun e os que haviam participado da rebelião foram perseguidos e presos. Entre eles estava Chaisun, um jovem que cooperou na execução dos filhos do crente. Por esse motivo foi condenado à pena capital.
Ao saber do veredicto, Son enviou sua filha ao oficial responsável com a seguinte mensagem: “Meu pai suplica encarecidamente que não mate nem faça nenhum mal ao jovem que executou meus irmãos. E lhe pede que o senhor permita que ele seja adotado por meu pai”.
O que Son pediu lhe foi concedido. Assim, o assassino Chaisun foi adotado pelo pai de suas vítimas e integrado à família. Para esse criminoso foi um presente inesperado e um perdão extraordinário.
Deus oferece esse mesmo dom a todo ser humano. Nós somos os responsáveis pela morte do Senhor Jesus, o Filho de Deus, pois Ele deu Sua vida na cruz por causa dos nossos pecados. E Deus ainda deseja nos perdoar e nos adotar como filhos Seus. O mais incompreensível é que a maioria dos criminosos, ou seja, a grande maioria das pessoas, recusa-se terminantemente a aceitar tal perdão!
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

BÍBLIA E FÉ


Estes [sinais], porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna
(João 20:31; 1 João 5:13).

BÍBLIA E FÉ

A fé não consiste em crer que minha salvação está assegurada por algo de bom que há em mim. Mas em receber a Palavra de Deus e acreditar que ela é verdadeira. Quando minha consciência me acusa de erros que cometi, posso, por meio da fé, confiar no Senhor Jesus que salva “perfeitamente os que por ele se chegam a Deus” (Hebreus 7:25).
Se nos opusermos, por pouco que seja, à autoridade da Bíblia, nossa fé não terá nenhuma base segura, pois esta se fundamenta unicamente sobre as Escrituras.
A fé está estreitamente ligada à Palavra de Deus, assim como os raios estão ligados ao sol que os emite. Por isso Deus declara por meio de Isaías: “Ouvi, e a vossa alma viverá” (55:3).
A Bíblia resiste à passagem dos séculos. Embora seus primeiros escritos tenham sido registrados há quatro mil anos, e os últimos, ao final do primeiro século de nossa era, a Palavra de Deus é o livro mais atual que existe. Sua mensagem atravessou o tempo, anunciando eventos presentes e futuros. “A palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1 Pedro 1:25).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DA VIDA À MORTE OU DA MORTE À VIDA


[Jesus disse:] Fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.

E a vontade do Pai que me enviou é esta:… Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia
(Apocalipse 1:18; João 6:39-40).

DA VIDA À MORTE OU DA MORTE À VIDA

Quando alguém morre, toda a sua capacidade de se comunicar cessa. Os que morreram já não podem falar do que pôs fim à vida deles neste mundo; não se conhece ninguém que possa afirmar: “Fui morto”. Passar da vida para a morte é nosso destino, mas passar da morte para a vida é um conceito que supera a compreensão humana.
Contudo, depois de Sua ressurreição, o Senhor Jesus falou dessa maneira ao Se dirigir a João. Essa simples frase proclama a vitória que Ele obteve sobre a morte e a sepultura; ambas não O puderam reter. Triunfou sobre elas!
A segunda declaração é tão extraordinária quanto a primeira. Nenhum ser humano pode afirmar que vive pelos séculos dos séculos, ou seja, eternamente. Todos sabemos que mais cedo ou mais tarde nossa vida irá acabar. Porém com essas palavras o Senhor Jesus declara que venceu a morte para sempre.
O que ultrapassa nosso entendimento é o fato do Senhor Jesus associar essa vida de ressurreição aos que se arrependem e confiam nEle. E quem são tais pessoas? Homens e mulheres que possuem o mesmo coração dos que O crucificaram. Esse é um milagre da graça! Ele salva gente como você e eu, e deposita dentro de nós uma vida que não encontra paralelo naquilo que o ser humano conhece.
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terça-feira, 12 de julho de 2011

ESPERAR E BUSCAR


Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida
(Salmo 5:3; 27:4).

ESPERAR E BUSCAR

Deus escuta as orações e as responde. Porém, em Sua perfeita sabedoria, só nos dá o que for bom para nós, e não necessariamente o que pedimos. Se pedirmos o que não está de acordo com Sua vontade, Ele nos responderá de outra maneira, porém sempre tendo em vista o nosso bem.
Façamos como Davi, que pela manhã rogava a Deus por suas necessidades e esperava com paciência a resposta apropriada, sem permanecer inativo! Os crentes são chamados “colaboradores de Deus” e devem cumprir as tarefas que Ele lhes confiou, aguardando com fé e perseverança o que Deus decidirá para eles.
Assim não devemos estar passivos. Ele nos convida a buscar o que temos pedido. Sigamos, contudo, o exemplo do autor do Salmo 27. Ele pediu para ficar no templo do Senhor, e buscou isso. Peçamos sabedoria, e nos esforcemos por buscá-la, em particular por meio de uma atenta leitura da Bíblia. Supliquemos pelo ensino e crescimento da Igreja, mas procuremos edificar nossos irmãos. Roguemos pela salvação de nossos vizinhos, e aproveitemos as oportunidades para lhes falar sobre o Senhor Jesus.
A fé sabe esperar, e também sabe buscar. A impaciência pode significar falta de confiança em Deus. Oremos com fé e busquemos o que pedimos com a mesma fé.
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

PREENCHER O VAZIO INTERIOR

Que naquele tempo estáveis sem Cristo… não tendo esperança, e sem Deus no mundo.
Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais
(Efésios 2:12; Jeremias 29:11).

QUEM PODE PREENCHER O VAZIO INTERIOR?

Um rapaz agonizava na rua de uma grande cidade, ferido mortalmente, vítima de uma gangue rival. É um fato comum, mas sempre trágico e que suscita muitas perguntas. É angustiante pensar em milhares de jovens com suas vidas brutalmente ceifadas. Mas de onde vem essa violência? De más condições sociais e familiares? Como defendem alguns sociólogos, ela é a expressão do intenso sentimento de vazio? De onde vem esse desespero? O desespero nasce do esquecimento de Deus. Os seres humanos tentam a todo custo, e com qualquer coisa, substituir Deus.
A Palavra de Deus dá uma resposta a todas essas perguntas e constatações. Ela nos diz que “do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:21-23). A responsabilidade de cada um está plenamente estabelecida; porém a Bíblia não se detém nesse diagnóstico. Também nos mostra o remédio: a graça de Deus. Temos de reconhecer nossas faltas e voltarmos a Ele por meio de Jesus Cristo. Então a esperança ressurge em nosso coração.
Sim, ainda hoje Deus quer nos dar uma profunda paz, a Sua própria paz. Quando conhecemos o Senhor Jesus por experiência, não apenas de ouvir falar, nossa vida adquire sentido e plenitude.

domingo, 10 de julho de 2011

O BOM PRAZER DE DEUS (2)


Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração. Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez

(Salmo 22:30-31).

O BOM PRAZER DE DEUS (2)

Essa grande obra, e seus conseqüentes resultados, foi predita pelo profeta Isaías. “Quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade” (Isaías 53:10). Para o homem natural, a morte elimina qualquer chance de se ter uma semente, ou seja, posteridade. Mas a morte do Senhor Jesus Lhe assegurou uma semente. O próprio Senhor afirmou: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12:24). Portanto, Ele deixou uma semente – semente espiritual – composta de uma grande multidão de redimidos escolhidos de todas as nações, que irão cantar uma nova canção: “Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Apocalipse 5:9).
“Prolongará os seus dias.” A mesma morte que acaba com os dias do homem caído se tornou o meio de prolongar os dias do Homem perfeito. Que aparente paradoxo! Ele “foi cortado da terra dos viventes”, foi sepultado, mas vive para sempre. A ressurreição é a gloriosa resposta para esse paradoxo. O bom prazer de Deus não consiste no fato do homem permanecer sob a sentença de morte, e menos ainda dele ter de enfrentar o castigo pelos pecados. Vemos o Senhor Jesus sendo entregue como oferta por causa de nossas transgressões, e O vemos sendo ressuscitado para a nossa justificação. Ouvimos também Sua triunfante voz declarar: “Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). O salmista pôde dizer: “Vida te pediu, e lha deste, mesmo longura de dias para sempre e eternamente” (Salmo 21:4). Mais uma vez contemplamos o bom prazer de Deus assegurado por Cristo.

sábado, 9 de julho de 2011

MEDITAÇÕES


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 14:14-20; 15:1-8)

As vitórias do crente não o cansam nem o enfraquecem; ao contrário, dão a ele alimento e doçura espirituais. É o isso que o mel encontrado no corpo do leão significa. Mas esse é um segredo que o mundo não pode entender, pois só consegue encontrar diversão em seus próprios entretenimentos (v. 10). É um enigma para o não-salvo – como um cristão pode encontrar prazer e alimento para a alma em um lugar onde não se vê nada mais que terror e morte (o poder de Satanás destruído pela morte de Cristo; Hebreus 2:14)? Sansão propôs seu enigma aos filisteus, que jamais teriam condições de explicá-lo se a esposa dele não houvesse revelado o enigma. Um pouco depois, seu sogro quebrou sua própria palavra para com Sansão (15:2). O mundo é sempre enganoso e fraudulento. Se nós, como Sansão, colocarmos nossa confiança no mundo, ou nos enredarmos em seus prazeres, sofreremos amarga frustração.
Deus cuidou de Seu servo ao mantê-lo afastado desse casamento com a filistéia. No entanto, toda a preocupação e ansiedade que ele trouxe sobre si mesmo poderiam ter sido evitadas se tivesse dado ouvidos aos pais, e Deus certamente lhe teria dado outra “ocasião contra os filisteus” (14:4).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

UMA EXPLICAÇÃO ACERTADA


Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
(Jeremias 17:9).

UMA EXPLICAÇÃO ACERTADA

Certa vez uns jovens conversavam sobre o versículo acima. Indagavam sobre o significado exato da palavra “enganoso”. Depois de muito pensarem, chegaram à seguinte conclusão: “Enganoso quer dizer que o coração tem uma desculpa para tudo”. É uma explicação bastante acertada.
Imediatamente depois do primeiro pecado cometido, Adão procurou uma desculpa para dar a Deus: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gênesis 3:12). Dessa maneira, ele culpou a Deus também. A partir de então, quando se pede para alguém explicações acerca de um erro, quase sempre se escuta uma desculpa.
Qual a sua opinião, leitor? Devemos continuar culpando a Deus por toda a miséria do mundo, pelas guerras, opressões e crimes que nós cometemos? A razão pela qual tais coisas acontecem já foi exposta por Deus: “A imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gênesis 8:21). Nada, absolutamente nada, pode mudar a natureza humana. A “imaginação” do coração humano, ou seja, a vontade e os planos estão impregnados do mal. Por isso o Senhor Jesus disse: “O que é nascido da carne é carne”. Mas ao mesmo tempo mostra o remédio: “O que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3:6-7). Experimentemos esse novo nascimento pela fé no Senhor Jesus, o Salvador. Quem não dá esse passo, terá de encará-Lo como Juiz de vivos e mortos. E não haverá qualquer possibilidade de inventar desculpas, pois “esquadrinha o Senhor todos os corações, e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre” (1 Crônicas 28:9).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

MAIS PENETRANTE DO QUE ESPADA ALGUMA


Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração
(Jeremias 23:29; Hebreus 4:12).

MAIS PENETRANTE DO QUE ESPADA ALGUMA

A esposa de um comunista chinês se converteu a Cristo. Ele era bastante oposto ao Evangelho e fez todo o possível para que ela negasse sua fé, mas seus esforços foram em vão. Uma noite ele a expulsou de casa. Porém, como era cega, para onde ir? Sentou-se nos degraus da entrada, tremendo de frio, e começou a orar pelo marido.
Cheio de remorso e compaixão, ele a chamou para dentro. – Vamos fazer as pazes. Me diga, o que quer que eu faça por você?
Ela respondeu: – Eu preciso de consolo; leia algo na Bíblia para mim, por favor.
Apesar de sua repugnância, o marido aceitou e começou a ler. Nos dias seguintes continuou lendo a Palavra de Deus para sua esposa, e assim foi se interessando cada vez mais pela mensagem divina. Chegou o dia em que Deus respondeu as orações de sua fiel serva. O comunista recebeu ao Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16). Hoje, sem se cansar, esse homem difunde em seu país a boa nova da salvação pela fé no Senhor Jesus. A Palavra de Deus penetrou no ser daquele homem a tal ponto que destruiu o ateísmo, o coração duro e o tornou uma nova criatura.
Incontáveis cristãos têm experimentado a força da oração. É a arma mais poderosa de todas e, no âmbito espiritual, nada pode resistir-lhe. Se aprendermos a manejá-la com discernimento e perseverança, quantas maravilhosas e sobrenaturais experiências podemos ter!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

UM MENINO, UM FOLHETO E… DEUS


Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.
Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo… Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo
(Eclesiastes 11:1; Efésios 5:16; 2 Timóteo 4:1-2).

UM MENINO, UM FOLHETO E… DEUS

Todo domingo à tarde, um crente costumava distribuir folhetos evangelísticos. Certa vez estava chovendo e, como se sentia cansado, decidiu ficar em casa.
– Papai, o senhor não vai sair?, perguntou o seu filho de onze anos de idade.
– Hoje não; chove muito.
– Papai, será que Deus não salva ninguém quando chove? E se eu for em seu lugar?
O menino saiu e constatou que as ruas estavam desertas. Então colocou os folhetos nas caixas de correio. Para entregar o último, decidiu tocar a campainha da casa mais próxima. Uma idosa, cujo semblante refletia uma vida de sofrimento, abriu a porta. Com um sorriso, ele lhe disse:
– Senhora, vim lhe trazer o Evangelho!
No domingo seguinte, em uma pequena sala de reuniões na mesma rua, a senhora se levantou com o rosto jubilante de alegria e falou:
– Graças a Deus porque no domingo passado Ele enviou um pequeno mensageiro. Estava desesperada, pois perdi meu marido e meu filho; tinha decidido acabar com a minha vida. De repente, tocaram a campainha com insistência. E um menino, como uma brisa de primavera, me entregou um folheto. Ao ler, compreendi que Deus me amava e queria me perdoar. Então pedi perdão e Ele me salvou.
A multiforme graça de Deus é fantástica!

terça-feira, 5 de julho de 2011

O EVANGELHO


Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê… Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé
(Romanos 1:16-17).

O EVANGELHO, PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO (Ler Romanos 1:16-17)

Às vezes você se envergonha do Evangelho? Eu também! E penso que isso acontece porque ainda não temos nos deixado encher do poder de Deus que atua no Evangelho.
Todavia nos preocupamos demais com o que as pessoas pensam de nós, porque a opinião delas nos interessa muito. Porém, acaso não temos descoberto o que o Evangelho faz? Acaso não temos visto que o Evangelho significa a salvação das pessoas perdidas? Acaso não temos crido?
Talvez tenhamos tentado ganhar a salvação vivendo da melhor maneira possível ou fazendo sacrifícios e muitas obras. No final, temos de admitir que o homem não tem poder para se salvar.
O Evangelho mostra que quando Deus salva o homem por meio da fé, salva por Seu poder e Sua justiça. Nossa salvação não depende do que fazemos ou deixamos de fazer.
De nossa parte, a fé é a única condição para receber a salvação. A fé é a confiança firme em Deus, que fez tudo o que era preciso para nos salvar. “O justo pela sua fé viverá.” Esse texto de Habacuque 2:4 é citado três vezes no Novo Testamento (Romanos 1:17; Gálatas 3:11; Hebreus 10:38).

segunda-feira, 4 de julho de 2011

OURO!


Não ajunteis tesouros na terra… Mas ajuntai tesouros no céu
(Mateus 6:19-20).

OURO!

No início do século XX no Alasca, na confluência dos rios Yukon e Klondike, descobriu-se grandes minas de ouro. Fala-se que não existe outro lugar no planeta em que haja tanto ouro junto.
Não é de se estranhar que milhares de pessoas oriundas de diversos países se dispusessem a ir para lá com o propósito de enriquecer. Muitas venderam suas casas e bens, renunciaram aos seus negócios e se demitiram dos empregos. Com o dinheiro que arrecadaram, compraram a passagem para atravessar o oceano. Com bastante esforço e sofrimento, chegaram nessas distantes regiões do extremo norte do continente americano.
O leitor está sendo chamado a minas melhores que as minas de ouro do Alasca! Não precisa buscar a felicidade entre a neve e o gelo, nem enfrentar bandidos e criminosos. Não, você está sendo chamado para ajuntar tesouros eternos na ensolarada graça de Deus. Os tesouros que enriquecem o coração e o enchem de alegria são o conhecimento do amor do Senhor Jesus, “a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos” (Efésios 1:18-19). Esses são tesouros eternos que jamais podem nos ser tirados.
Ponha-se a caminho, não importa se há um oceano a cruzar. O Senhor está próximo de todos os que Lhe pedem ajuda. E a empreitada, por mais dolorosa que seja, vale a pena!

domingo, 3 de julho de 2011

O BOM PRAZER DE DEUS (1)


Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão
(Isaías 53:10).

O BOM PRAZER DE DEUS (1)

Infelizmente essa maravilhosa demonstração do prazer que Deus tinha em Cristo tornou manifesta a verdadeira condição do homem sob o poder do pecado, de Satanás e da carne. O homem natural quer cumprir sua própria vontade, seguir os caminhos de seu coração enganoso e gratificar seus desejos. Por natureza preferimos os prazeres do pecado aos prazeres de Deus. A luz da presença de Cristo somente provou que os homens amam as trevas ao invés da luz, porque suas obras são más.
Portanto, quando observamos Cristo em toda a Sua perfeição moral – Sua santidade, amor, graça, bondade, paciência, doçura e humildade –, cada traço de Seu caráter amoroso, cada palavra de Seus lábios, cada ato e passo de Seu caminho perfeito, isso apenas nos convence de sermos exatamente o oposto. Como então garantir que Deus tenha prazer em pessoas que sejam moralmente opostas a Cristo, destinando-as a estar com Cristo na glória?
Existe apenas uma resposta para essa questão. Deus só pôde ter prazer e alegria na humanidade pela morte de Cristo. Imediatamente após o grande sacrifício ter sido consumado, o prazer de Deus começou a prosperar. Somente assim, ou seja, pela obra expiatória de Cristo, foi possível haver uma “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”, e adquirido não com “coisas corruptíveis, como prata ou ouro… mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pedro 2:9 e 1:18-19).
(continuará no próximo domingo)

sábado, 2 de julho de 2011

Juízes 14:1-13


Sábado 2 Julho
Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne
(Gálatas 5:16).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 14:1-13)

Foi um grande privilégio para Sansão ter nascido onde Deus era conhecido pessoalmente e temido. Talvez nós tenhamos tido o mesmo privilégio – prestemos atenção à história desse homem. As coisas começam bem (13:24-25). Mas, infelizmente, quando Sansão atinge a idade de casar, escolhe uma filistéia, contra a vontade de seus pais. Que amarga experiência! Quantos jovens têm feito o mesmo desde então. Eles têm entrado na vida matrimonial com parceiros e parceiras que agradam aos seus olhos (v. 3), sem tentar descobrir se ele ou ela é a pessoa que o Senhor aprova.
A fim de alcançar uma perfeita compreensão da história de Sansão, precisamos lembrar que havia nela a parte humana. Que triste! Mas também havia a parte divina atuando por meio de Sansão (usando até mesmo as suas deficiências, v. 4). Que glorioso! E o que Deus realizou por meio de Sansão, este forte homem separado para libertar Israel, em mais de uma ocasião nos faz lembrar do Senhor Jesus, que é o verdadeiro Nazireu e o grande Vitorioso da cruz. Satanás, o leão que ruge, apareceu para o Senhor em Sua jornada neste mundo e por Ele foi conquistado. O Senhor Jesus fez isso de tal maneira que o diabo não tem mais nenhum poder sobre o crente que anda por fé e na direção do Espírito Santo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

PEDIDO DE AJUDA


Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar no tempo da tua angústia.
Vós me deixastes a mim, e servistes a outros deuses
(Jeremias 2:28; Juízes 10:13).

PEDIDO DE AJUDA

Quando acontecem catástrofes naturais, é comum sair nos meios de comunicação notícias sobre pessoas que até então viviam sem Deus, mas que, frente à iminência da morte, clamam a Ele por socorro. Tais indivíduos agem como se a única função do Todo-poderoso fosse protegê-las durante um desastre e ajudá-las em caso de emergência. É comum também se ouvirem clamores indignados: “Por que um Deus de amor permite tal tragédia com inocentes?”
 Deus utiliza as circunstâncias adversas para nos mostrar quão desamparados estamos sem Ele. A mesma pergunta de Jeremias na antiguidade, Deus poderia fazer a eles: “Por que vocês me chamam agora? Por que não procuram ajuda dos seus deuses: o dinheiro, o ego, as próprias opiniões…? Peçam socorro a eles aos quais vocês servem fiel e diariamente!”
Mas Deus não age assim. Com os versículos acima, só quer que despertemos para o absurdo e paradoxal que é viver sem Deus, e, quando em perigo, pedir ajuda a esse mesmo Deus que se rejeita no cotidiano! E ainda mais, pedir sem uma convicção sincera de fé nEle.
Deus continua sendo o mesmo. Ele disse: “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio?… Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” (Ezequiel 18:23). Essa vida a que Deus Se refere não é apenas um livramento das catástrofes ou acidentes. É a própria vida dEle que o Senhor deposita dentro de nós. Quem a possui não teme a morte, quer ela chegue cedo ou tarde.