Ao que vencer ... dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Apocalipse 2: 17

Um novo nome

Todos nós temos um nome verdadeiro. Mas os vencedores - nas epístolas de Apocalipse 2 e 3 são cristãos que vencem as tentações e resistências particulares de seu tempo - recebem um novo nome.

Esse novo nome, prometido especialmente aos que vencem em Pérgamo, expressa uma certa peculiaridade que o Senhor reconhece e aprecia. Porque Ele mesmo dá o novo nome. E que graça é que o Senhor gosta de nos dizer o que aprecia em nós!

Já podemos ver isso no Cântico dos Cânticos, em todos os lugares em que o noivo fala ao coração da noiva sobre a beleza que ela tem aos olhos dele.

Mas o novo nome na pedra branca representa um segredo entre o Senhor e o vencedor.Quão valiosa é essa recompensa para o crente! Essa promessa nos encoraja a permanecer fiéis, apesar da resistência e da sedução.

O Senhor, certa vez deu publicamente outro nome a alguns de seus apóstolos, e parece que os apóstolos seguiram o exemplo do Senhor quando deram a José o nome de Barnabé, o filho do consolo.

O nome na pedra branca não é para o público; é um segredo muito pessoal entre o Senhor e o conquistador - uma alegria e um prazer para ambos.

Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. João 10: 2

Jesus Cristo veio como o pastor, anunciado no Antigo Testamento, às “ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15: 24). Mas como os judeus deveriam reconhecer então, que Ele realmente era o pastor enviado por Deus? Eles conheciam o Antigo Testamento e puderam comparar se as numerosas previsões sobre o Messias vindouro foram realmente cumpridas na pessoa e na vida de Jesus. A esse respeito, os escritos do Antigo Testamento eram a "porta" para o pastor (cf. Ezequiel 34).

O profeta Miquéias menciona um detalhe específico sobre a vinda do pastor: "E tu, Belém Efrata, … de ti me sairá o que será Senhor em Israel … E ele permanecerá e apascentará o povo na força do SENHOR". E, precisamente nesta pequena cidade de Belém, Jesus Cristo nasceu. Esta é apenas uma das muitas previsões que foram cumpridas (Miquéias 5: 1, 4). 

Então Jesus entrou pela porta das santas escrituras, correspondendo a todas as profecias - em contraste de muitos outros anteriores a ele, que fingiam ser líderes e pastores, e que não entraram no aprisco das ovelhas pela "porta".

Ainda podemos aplicar o princípio da "porta" condicionalmente hoje. Alguns se dizem ser mensageiros de Jesus Cristo. Mas eles são mesmo? Então suas palavras devem atender ao padrão das Escrituras. Se seus pensamentos e palavras são baseados na Bíblia, teremos o maior prazer em conceder-lhes “entrada”. Caso contrário, temos que rejeitá-los, por mais amigáveis ​​e atraentes que sejam as pessoas.

Vamos fazer como os bereanos: "de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim"! (Atos 17: 11).

Então, como é importante conhecermos bem a Bíblia! Esta é a única maneira de sermos salvos de sedutores.

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. João 4: 23

O Evangelho de João apresenta particularmente o relacionamento do Pai com seu amado filho. O Pai sempre se alegrou na vida de nosso Senhor.

A motivação e a vontade do Filho estavam em perfeita harmonia com o Pai. O Senhor Jesus diz: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" (João 4: 34).

O discurso do Senhor foi exatamente conforme o Pai: "Falo como o Pai me ensinou" (João 8: 28).

E a obra do Senhor também estava em completo acordo com o Pai: “O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente” (João 5: 19).

Quão satisfeito Deus, o Pai, estava em ver um homem que sempre e em toda parte fazia o que era apropriado para a santidade, justiça e amor de Deus.

Sempre que lemos a Palavra de Deus contemplamos e admiramos a vida de nosso Senhor, sempre que pensamos Nele, podemos dizer a Deus o que sentimos em nossos corações e louvá-Lo, que belezas encontramos em Seu Filho. Isso é adoração ao pai.

Quando nos reunimos para partir o pão e proclamar a morte de nosso Senhor, Sua pessoa e morte expiatória estão diante de nós. Então, o próprio Senhor quer entoar o louvor em nós, e nos levar a agradecimentos e adoração em conjunto ao Pai. No cerne mais profundo, a adoração é inaudível, porque nasce de nossos corações para o Pai. Mas então ela também encontra expressão em orações e canções cantadas juntas.

Então, entrou o rei Davi, e ficou perante o SENHOR, e disse: Quem sou eu, Senhor JEOVÁ, e qual é a minha casa, que me trouxeste até aqui? 2 Samuel 7: 18 E pôs-se o rei Davi em pé e disse ... 1 Crônicas 28: 2

Prostrado - Sentado - Em Pé (2)

Davi está no chão quando se trata de seu pecado. Agora ele se senta e adora; então ele se levanta e serve.

Davi está sentado quando ele adora:

Davi quer construir uma casa para Deus, e Deus se recusa a deixá-lo. E, no entanto, a resposta de Deus é cheia de graça e bondade: Salomão, filho de Davi, deve construir o templo, e Deus "fortificará seu reino" (2 Samuel 7: 1 - 16).

Vencido pela bondade de Deus, Davi se senta em frente ao Senhor e adora. É bom se o Senhor pode nos usar no serviço. Queremos ser gratos por isso. Mas "sentar" na frente do Senhor é mais. Supera todos os serviços, todos os trabalhos para Ele. Quantas vezes somos tentados a pensar em nós mesmos e em nosso trabalho! Mas o que Davi diz quando se senta na frente do Senhor? "Quem sou eu, Senhor?" (V. 18).

Quando nos sentamos diante do Senhor, nosso eu perde seu significado. Então Ele permanece elevado e glorioso diante de nós, e nós O adoramos.

Davi está em pé quando serve:

Os motivos de Davi são bons e corretos. Mas ele não é o homem certo - e não é o momento certo para construir o templo! No entanto, Davi se oferece com tudo o que tem para Deus. Para Davi, não é tão importante por quem o trabalho é realizado - mas que ele seja feito o faz feliz (1 Crônicas 28: 11 - 21).

Vamos aprender com Davi a prostrar-nos na frente de nosso Senhor, a sentar, a ficar de pé!

E o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi; e a criança adoeceu gravemente. E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. 2 Samuel 12: 15, 16

Prostrado, Sentado, Em Pé (1)

Davi fica prostrado [deitado] quando se trata de seu pecado, senta-se quando adora, fica de pé quando serve.

Davi fica deitado quando se trata de seu pecado:

Davi adulterou com Bate-Seba, assassinou o marido cela, e o profeta Natã claramente explica isso a ele. Suas palavras atingem Davi com poder divino, de modo que ele desce ao pó diante de Deus. Em sentido figurado, isso é particularmente evidente no Salmo 51. Davi reconheceu sua grande culpa, e ela pesa muito sobre ele. Por isso, ele pede: "Apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. … purifica-me do meu pecado! ”(Salmo 51: 1, 2).

Davi confessa seu pecado - e Deus, que é gracioso e misericordioso, perdoa-o imediatamente. Porque Deus gosta de perdoar e mostrar misericórdia. Ele não quer julgar, mas quer que estejamos conscientes do pecado, que o julguemos à sua luz, confessemos e deixemos (1 Samuel 12: 13).

Sim, o pecado deve ser condenado. Quanto mais claro isso acontecer, melhor. Se o pecado é condenado apenas superficialmente, é como a semente que cai em terreno pedregoso: a consciência não é afetada. Nenhuma raiz profunda se forma e a planta logo murcha. A verdade deve penetrar no fundo do coração, caso contrário o arrependimento não durará! (Mateus 13: 20, 21).

Embora Natã tenha anunciado que a criança morrerá, Davi continua a ter esperança e ora pela vida da criança. Aqui nós o vemos literalmente "deitado na terra".

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Filipenses 4: 6, 7

Durante a Segunda Guerra Mundial, homens do movimento de resistência francês estavam escondidos em uma vila. Durante um ataque, os nazistas também capturaram os três filhos de uma família cristã. Eles foram levados para uma prisão, espancados e interrogados, e depois trancados na mesma cela. 

Eles nem sequer receberam o essencial enquanto estavam detidos. Quando estavam com muita fome, ajoelharam-se na cela e imploraram ajuda ao Senhor. Mal terminaram a oração, a janela na porta da cela se abriu, e um grande pedaço de pão caía aos pés deles.

Mesmo após a libertação, os jovens nunca descobriram de onde vinha esse pão ou quem era a “ferramenta” que Deus havia usado para lhes dar comida. Em tempos de fome, Deus até ordenou aos corvos que provessem pão e carne ao profeta Elias (1 Reis 17: 4 - 6).

Procuremos a solução para todas as necessidades e dificuldades junto àquele que nos ama e que é onipotente! Ele está sempre pronto para nos ouvir. A oração é uma arma que nunca se desgasta e está disponível para todos. E não vamos desanimar - mesmo que a resposta de Deus pareça estar ausente ou não corresponda ao nosso pedido!

Pode ser que Deus não nos dê o que pedimos. Mas um dia reconheceremos: O que Ele nos deu em sua sabedoria e amor excedeu nossas expectativas!

Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tiago 2: 18

Na carta de Tiago, o foco está na prática de nossa vida religiosa. As obras visíveis são uma prova da fé invisível em si mesma. Guiado pelo Espírito de Deus, o autor adota uma posição que pode ser descrita com as palavras: “Não fale de sua fé, mostre-a! Não quero ouvir isso, quero ver algo disso!” Você pode ver isso claramente em lugares como: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?" Ou: "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma" (cap. 2: 14, 17).

Portanto, se Tiago nos desafia em um certo sentido: "Mostra-me tua fé sem as obras", então temos que admitir: não se pode fazer isso. E quando ele acrescenta: "Eu mostrarei minha fé a partir de minhas obras", então reconhecemos que para Tiago, também a fé é o ponto de partida de tudo. Ele não está falando de obras sem fé, nem questionando a salvação pela fé, mas questionando uma fé que, além de uma confissão, nunca é notada. Tal fé não pode salvá-lo porque é uma fé falsa, morta.

Deste ponto de vista, é importante que a fé seja provada e aprovada. E em sua carta, após uma breve saudação, Tiago retoma imediatamente a esse tópico. De repente, ele fala de tentações nas quais o crente é provado: "Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência" (cap. 1: 2, 3).

Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu. Hebreus 10: 23

Eu posso ficar descansado! - Se as dificuldades da minha vida fossem apenas o resultado de acidentes ou acasos, eu teria todos os motivos para estar desesperado. Mas estou nas mãos de um Deus Todo-Poderoso! Suas promessas se aplicam a "todas as coisas"; portanto, o que me inquieta deve fazer parte do que deve "contribuir para o bem" (Romanos 8: 28).

Eu posso confiar no meu Deus! Ele não me enganará, mas fará o que é bom para mim. Portanto, quero ter cuidado para não dizer, como Jacó, "Todas estas coisas vieram sobre mim!" Às vezes Deus permite espinhos no meu caminho, para que eu aprenda a confiar somente nEle. Mas quantas vezes duvido, quantas vezes não estou realmente convencido de que "tudo contribui para o bem"! Então eu tenho que aprender a dizer como o salmista: "Bem sei eu, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que em tua fidelidade me afligiste" (Gênesis 42: 36; Salmo 119: 75).

Meu Senhor tem as rédeas da minha vida firmemente em suas mãos! Ele disse: "É-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mateus 28: 18). Como eu poderia duvidar de sua sabedoria, lealdade e amor, que estão por trás dos caminhos mais intrigantes do mundo? Eu sei que tudo acontece sob os olhos de quem se entregou por mim na cruz. Ele não estará amorosamente interessado no meu bem-estar agora?

“Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio.” Salmo 62: 8

Fica comigo, não temas, ... pois estarás salvo comigo. 1 Samuel 22: 23

Abiatar

O pai de Abiatar, o sacerdote Aimeleque, recebeu ingenuamente a Davi, errante e lhe fez bem. Mas o rei Saul era ciumento e hostil, vingou-se terrivelmente de Aimeleque e o matou. Abiatar conseguiu escapar e fugir para Davi. Em angústia e tristeza, ele entrou em contato com o futuro rei. Davi dirigiu-lhe as palavras encorajadoras: “Fique comigo, não temas, estarás seguro comigo. ”Então Abiatar encontrou segurança com o perseguido Davi. Mais tarde, como sacerdote, ele foi fiel ao lado do rei Davi por muitos anos.

No entanto, há uma sombra no final da vida de Abiatar: na velhice, Abiatar se une a Adonias, filho de Davi, que quer disputar o trono de Salomão. Por isso, Abiatar precisa se exilar. E assim Deus cumpre o anúncio de que o sacerdócio deve ser retirado da casa de Eli (capítulos 2: 31 - 33).

Salomão poupou a vida de Abiatar "porquanto levaste a arca do Senhor JEOVÁ diante de Davi, meu pai, e porquanto foste aflito em tudo quanto meu pai foi aflito" (1 Reis 2: 26). - Mas Abiatar não pôde mais exercer o sacerdócio no serviço de Deus.

“Fica comigo!” Não ouvimos a voz amigável de nosso Senhor nessas palavras? Quanto mais tempo, mais fica claro para mim que só podemos estar "seguros" perto do Senhor Jesus, ou seja, a salvo de Satanás, o inimigo maligno, perigoso e astuto. Quando penso na vida de Abiatar, lembro o dito popular: “A idade não protege da tolice.” E peço misericórdia ao Senhor para aprender esta lição.

Bendirei o SENHOR em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Salmo 34: 1 Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, ... a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!! Apocalipse 1: 5, 6

Ao pensar no Senhor Jesus, seus sofrimentos profundos e sua morte expiatória motivam o crente a louvá-lo e adorá-Lo repetidamente.

É espantoso que efeito louvar e agradecer exerce sobre nós mesmos: pode manter ou libertar nossos corações de atividades inúteis e erradas e dar-lhes uma direção completamente diferente - insatisfação, tristeza e lamentações precisam ceder. Louvor e agradecimento nos motivam a ser seguidores felizes.

"O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará", diz o Salmo 50: 23. Mas quem quer levar a Deus o "sacrifício de louvor" (Hebreus 13: 15) precisa antes colher os frutos no "jardim" de Deus. Você não pode trazer sua própria "criação" para Deus. Os frutos do louvor devem ser colhidos onde o próprio Deus é feliz. Ele se alegra em Cristo, em seu amado Filho, que O glorificou tão completamente na terra. Por isso temos que seguir as marcas de Cristo em nossa Bíblia no Novo Testamento em sua vida e morte e no Velho Testamento nas numerosas figuras e profecias que apontam para Cristo.

Se entrarmos neste "jardim" e olharmos para o Senhor lá e meditamos sobre sua pessoa, sua vida e sua obra, muitos detalhes se tornarão valiosos que podemos ter esquecido até então. Estamos impressionados com o quanto Deus nos diz sobre seu Filho, e nossa felicidade e alegria “se tornarão completas”.

De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. Eis, agora, o dia da salvação. 2 Coríntios 5: 20, 21; 6: 2

Durante uma viagem de trem mais longa, dou um folheto ao comissário quando o bilhete é verificado. Ele aceita, agradece e segue. O trem está totalmente ocupado. Uma boa oportunidade para levar a mensagem da graça às pessoas. Os passageiros do trem, em particular, têm tempo para ler.

Estava claro para mim que não estou em terreno neutro aqui. A Palavra de Deus não é bem-vinda em toda parte, e depois há a voz que sussurra para mim: você não pode fazer isso aqui, não convém aqui.

Depois de um tempo, venci minhas preocupações. Estou procurando contato com alguns viajantes. Então o comissário do trem volta. Como ele vai reagir? Ele acena para mim gentilmente e diz: "Eu já li, é muito bom".

Como fui encorajado a espalhar a boa semente, a Palavra de Deus, ainda mais! Devemos estar prontos "quer seja oportuno, quer não". Quanta bênção é perdida quando deixamos passar boas oportunidades! (2 Timóteo 4: 2).

Nem sempre será sem dificuldades e resistência. Mas a Palavra de Deus não volta vazia; algumas delas "caiu em boa terra e deu fruto". O Senhor Jesus ainda trabalha hoje através de sua palavra, através de seu Espírito, através de seus mensageiros. Mas "a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Mateus 13: 8; João 9: 4).

Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. ... e lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. Lucas 24: 29, 31

Profundamente entristecidos pela morte do Senhor Jesus, dois discípulos foram de Jerusalém a Emaús. Seus corações se aqueceram quando um desconhecido não conhecido se juntou a eles e lhes explicou nos escritos proféticos do Antigo Testamento o que eles haviam ignorado até agora: Cristo, seu Messias, teve que sofrer primeiro e depois entrar em Sua glória (v. 25,26).

Até agora, eles não haviam crido em tudo o que estava escrito sobre ele. Eles esperavam, com razão, que Ele libertasse Israel. Certamente haviam recebido muitas de suas obras e palavras em seus corações crentes. Mas eles haviam ignorado esse ponto que antes da redenção seus sofrimentos na cruz eram necessários. Seus corações estavam muito "tardios" para essa verdade desconfortável.

Mas o estranho, a quem eles ainda não reconheciam como o Senhor, agora os havia instruído e consolado de forma única. Não é de admirar que eles não quisessem se separar dele! Então ele ficou "com eles". Como eles terão sido felizes! Mas então chegou o momento em que o reconheceram e ele se tornou invisível para eles. Ele não queria ficar com eles?

Cheios e altamente motivados pelo que haviam experimentado, retornaram imediatamente a Jerusalém e encontraram os onze apóstolos lá com outros. O Ressuscitado apareceu para eles também. E então aconteceu: Com as palavras "Paz seja convosco!", o próprio Senhor apareceu no meio deles. Ele queria ficar com eles - mas não apenas com eles, mas em comunhão com os outros que lhe pertenciam. Isso explica tudo: o Senhor quer nos encontrar onde estamos reunidos em torno dele com os outros.

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Romanos 8: 14

Filhos de Deus - privilégio e responsabilidade

Lemos com admiração e gratidão o propósito de Deus de que Ele "nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo" (Efésios 1: 5). Quão maravilhoso: Deus deseja não apenas salvar pecadores perdidos, mas também colocá-los na posição de filhos! Todo verdadeiro crente é, portanto, um dos "filhos de Deus". Como crentes, somos e permanecemos nessa posição por toda a eternidade. Mas esse privilégio também está associado à responsabilidade. Se Deus nos dá uma posição tão elevada, espera que vivamos de acordo - diante dele e dos homens. Ele deseja que compreendamos os seus pensamentos e que eles encham nossos corações. E, ao mesmo tempo, nosso entorno deve ser capaz de reconhecer que somos filhos de Deus.

O Espírito Santo é a força motriz da nova vida em todo crente. Ele quer guiar e fazer com que desenvolvamos a mente de Cristo, que revelou o Pai de forma singular na Terra. Todos devem ser capazes de ver e experimentar quem realmente somos: filhos de Deus.

Se você quiser deixar claro que alguém se parece com o pai exteriormente ou mostra um comportamento típico dele, então você diz: "É a cara do pai!" As características do pai são claramente expressas. E é exatamente isso que o Espírito Santo quer fazer em nós. Ele quer nos guiar para que nossa alta posição seja visível em nossa vida diária.

Na palavra, na obra, em todo o ser, 

Que Jesus e nada mais seja visto.

E, vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Mateus 27: 7

Notável, este José de Arimatéia! Por um lado, é mencionado apenas no sepultamento do Senhor Jesus, por outro lado, é descrito pelos quatro evangelistas, cada um dos quais enfatiza pontos diferentes.

Mateus diz que José era "um homem rico". De acordo com o padrão judaico, ele foi obviamente abençoado por Deus. E José "também era discípulo de Jesus". Ele, o homem rico, ficou do lado do desprezado Jesus de Nazaré e o seguiu.

Marcos descreve José como um "ilustre membro do Sinédrio", como alguém que tinha voz e peso no corpo de decisão judaico, no sinédrio. Nós, em geral o teríamos descrito como "reservado", mas Marcos o chama de "resoluto" porque dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus (Marcos 15: 43).

Lucas relata mais sobre José: Ele era "conselheiro", era um "homem bom e justo"; ele "não tinha consentido no conselho e nos atos" dos judeus e esperava "o reino de Deus" (Lucas 23: 50, 51).

Aprendemos com João que José "era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus" (João 19: 38).

José de Arimatéia sabia que as escrituras deveriam ser cumpridas por ele mesmo? Porque o Messias que os profetas anunciaram deveria estar "com um homem rico" em sua morte. José era rico e cumpriu a profecia de Isaías. Além disso, sua tumba era recém-talhada e nunca havia sido usada (Isaías 53: 9).

Deus nos diz tudo sobre José de Arimatéia. O que Deus gostaria de dizerr de você e de mim?

Bem-aventurado o varão que ... tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Salmo 1: 1 - 3

As luzes se apagaram ontem à noite. Um fusível queimou. Quando cheguei ao quadro de distribuição com uma lanterna, já havia esbarrado em algumas cadeiras. Então tive que pensar no versículo: "Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho" (Salmo 119: 105).

A Bíblia é o nosso guia indispensável. Ela nos dá conselhos e orientações, tanto nos detalhes da vida cotidiana quanto nas decisões importantes. Somente a Palavra de Deus pode nos dar a orientação correta e nos guiar “pelas veredas da justiça” (Salmo 23: 3).

É por isso que é importante ler a Bíblia diariamente. Às vezes, no entanto, a palavra que lemos parece não nos atrair e sem proveito. Porque isso acontece? Talvez seja por causa da maneira como lemos. O profeta Daniel nos dá um exemplo perspicaz. Deus lhe disse: “Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras” (Daniel 10: 12).

Buscar a compreensão vai muito além da leitura rápida e superficial. Humilhar-se significa admitir seus erros e limitações e tornar-se pequeno diante da Palavra de Deus. Daniel era um homem de oração. Vamos ler a Bíblia com oração; peçamos a Deus que nos ajude a entendê-la e vivê-la! É melhor reservar um horário específico todos os dias para orar e ler a Palavra de Deus.

Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra. 1 Reis 17: 1

O tempo do rei Acabe de Israel foi marcado por assassinato e homicídio, idolatria e perseguição. A apostasia do povo de Deus tendia para o seu clímax. O próprio rei Acabe fez mais para irritar a Deus do que todos os reis de Israel antes dele. E com o exemplo de Hiel, de Betel, vemos quão pouco a palavra de Deus foi observada pelo povo. Embora a cidade de Jericó estivesse sob a maldição, Hiel a reconstruiu e teve que pagar por isso com a morte de dois filhos. Foi assim que Josué havia anunciado muito antes (Cap. 16: 33, 34; Josué 6: 26).

O tempo de Acabe é uma figura apropriada do nosso tempo. Ainda hoje, poucas pessoas ainda perguntam por Deus e sua vontade. A maioria apenas faz o que quer; não há mais limites morais ou tabus.

Naquela época, Elias foi preparado em silêncio para o serviço profético e depois enviado a Acabe e ao povo de Israel. Ninguém devia estar enganado: a fome vindoura seria enviada pelo Deus vivo! Mesmo que a maioria no povo não quisesse mais crer nele, Deus enviou a eles uma advertência clara novamente.

Se o povo como um todo se afasta de Deus e não quer mais servi-Lo, então Deus tem piedade do indivíduo e oferece a ele sua graça - antigamente e hoje. E Ele reconhece a verdadeira fé e obras de fé onde quer que as encontre. A incredulidade e a pouca fé não podiam ver isso na época, mas Deus ressalta: Ele "fez ficar em Israel sete mil" que não haviam sucumbido à idolatria (cap. 19: 18).

Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. 1 Coríntios 11: 28

Os coríntios uniram o partir do pão em memória do Senhor Jesus e sua morte com uma refeição comum. As diferenças sociais ficaram claras. Os pobres continuavam famintos e alguns dos ricos estavam “embriagados”. O Espírito Santo aproveita isso como uma oportunidade para apontar aos coríntios e com eles também a nós, que a morte do Senhor deve ser anunciada de maneira digna (v. 20 - 22, 27).

Quando nos reunimos para partir o pão, pensamos no sofrimento e na morte de nosso Senhor Jesus, no alto preço que Ele pagou para nos salvar. Enche nossos corações com agradecimentos e adoração. Isso também significa que nos reunimos de maneira exterior e digna. Tudo o que é visto em nós e ouvido sobre nós, todo o nosso comportamento, deve ser para a honra de nosso Senhor.

Mas isso não é tudo. - O comportamento exterior apropriado deve ser o espelho de uma boa condição de nosso coração. É por isso que o apóstolo pede a todos que se examinem. Essa é a responsabilidade individual de todos.

Com respeito ao memorial de nosso Senhor, devemos verificar se nosso coração está purificado. Um pedido que Davi já disse se encaixa: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno!” (Salmo 139: 23, 24).

Portanto, quando estamos conscientes ou nos conscientizamos de que o pecado em nossa vida dificulta a comunhão feliz com nosso Senhor, então devemos confessá-los e eliminá-los. Esse exame e purificação não devem ser feitos apenas antes de partir o pão, mas devem ser nossa preocupação diária.

Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.. Mateus 6: 34

As preocupações com o futuro

O caminho do crente no mundo não é suave e sem problemas. Mas isso não deveria nos desanimar. O encorajamento do Senhor é: "Portanto, não vos inquieteis" e Ele acrescenta: "com o dia de amanhã". O Senhor revelou assim a razão pela qual estamos freqüentemente tão deprimidos e quase não temos forças para continuar.

Se vemos as necessidades, os deveres e as tarefas chegando em nossa direção ao mesmo tempo, elas parecem exceder nossa força, e nossa coragem declina. É como se tivéssemos que lidar com todas as necessidades do futuro em um dia. Elas vêm sobre nós, e gradualmente somos sufocados por isso. Quase não podemos orar mais. Por isso, a falta de fé se espalha em nossos corações.

Mas o Senhor não quer que assumamos todos os encargos do futuro no dia de hoje. Ele sabe que entraríamos em colapso.

Mas como podemos acertar então? Nós apenas queremos lançar todas as preocupações que surgem diariamente novamente sobre o Senhor e seguir confiantemente em suas mãos durante o dia com suas necessidades, deveres e tarefas! Então, vivemos da mão para a boca, por assim dizer, mas não é nossa mão, mas a mão de nosso Pai celestial.

Dessa maneira, também aprendemos a esperar. Talvez isso seja parte do nosso problema de não conseguirmos esperar o suficiente pelo tempo e pela ajuda do Senhor.

"Vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas." Mateus 6: 32

Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Salmo 73: 25

Essa pergunta chama nossa atenção para algo muito importante para se pensar todos os dias: “Quem mais tenho eu no céu?” Há alguém com quem eu estou conectado na vida e na morte, e Ele está no céu!

Para nós hoje, é Cristo, porque nossa resposta à pergunta do salmista Asafe está em Hebreus 2: 9: "Vemos, todavia, ... Jesus, ... coroado de glória e de honra". Nós temos Ele no céu! Nossa fé, amor e esperança estão alinhados Nele.

Mas isso é prática de vida para nós ou uma verdade mais abstrata? Se é o primeiro caso, também entendemos e afirmamos o que Asafe continua a dizer: "Não há outro em quem eu me compraza na terra". Em outras palavras:

Senhor, você é meu; e porque você está no céu, meus olhos também estão voltados ao céu. O que a terra me oferece perdeu seu apelo para mim em comparação com a tua beleza.

"Não há outro" - esse é o segredo! Para Paulo chegou o momento em que a glória do Senhor lhe apareceu como "uma luz no céu, mais resplandecente que o sol". Como resultado, ele finalmente conseguiu dizer: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo” (Atos 26: 13; Filipenses 3: 7).

E é isso que tantas vezes nos falta: ter Cristo em mente, olhando para Ele e Sua glória. Se fizéssemos mais isso, poderíamos, com coração leve e sem arrependimento, renunciar a muitas coisas que nos atrasam e nos impedem no curso de nossa fé.

"Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória.” Salmo 73: 23, 24

Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Malaquias 3: 17

"Como um homem poupa a seu filho"

A terceira comparação de Deus com um homem que cuida de seu filho ocorre no último livro do Antigo Testamento. Os dias de Malaquias foram tempos de ingratidão e mornidão. Mas havia um remanescente fiel em Israel - aqueles que temiam ao Senhor, o serviam e "falavam uns aos outros". “O SENHOR atentava e ouvia" (v. 16).

Deus teria que trazer juízo sobre o povo apóstata. Mas ele pouparia ao que o serviu "como um homem poupa a seu filho que o serve". - Que prudência e cuidado um homem terá com seu filho quando houver um perigo maior para sua vida e integridade! É sobre seu filho, "que o serve"! Quão emocionante é essa referência! Deus um dia lidará com o remanescente crente de Israel. Ele "queimará" aqueles que se afastaram dele como restolho, mas ao remanescente fiel “nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas" (4: 2). 

Não é comovente que o último livro do Novo Testamento também contenha a idéia de que Deus poupa? Ao remanescente fiel no cristianismo, que  cada vez mais se afasta de Deus o Senhor Jesus chama:

“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa!” Apocalipse 3: 10, 11

Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus. Guarda os mandamentos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos e o temeres. Deuteronômio 8: 4 - 6

"Como um homem disciplina a seu filho"

O cuidado de Deus por seu povo, que ele cuida “como seu filho”, inclui não apenas o fato de ele carregar o filho, mas também de discipliná-lo. Quando Deus pune - e o faz com todo filho que "recebe" - acontece como quando um homem o faz com seu filho. "Porque o Senhor corrige a quem ama … Deus vos trata como filhos" No entanto, não podemos usar a palavra "disciplina", e entender castigo em primeiro lugar, mas tudo o que contribui para nos educar ou nos endireitar (Hebreus 12: 6, 7).

No entanto, existe o perigo de não levarmos a disciplina do Senhor a sério, como se ela não tivesse nada a nos dizer de especial. Então nós a desconsideraríamos e duvidaríamos da sabedoria de Deus. Por outro lado, tendemos a desanimar na disciplina. Então, no entanto, se revela pouca confiança no amor de Deus (Hebreus 12: 5). A consciência de que Deus age conosco como um pai com seu filho nos protege dos dois perigos.

(Conclui amanhã)

Como um homem leva a seu filho, por todo o caminho pelo qual andastes, até chegardes a este lugar.. Deuteronômio 1: 31

'Como um homem leva a seu filho'

Quando o apóstolo Paulo mencionou certa vez a jornada do povo de Israel no deserto, ele descreveu o cuidado de Deus por seu povo com palavras emocionantes: "E suportou-lhes os maus costumes por cerca de quarenta anos no deserto" (Atos 13: 18).

Paulo não fala aqui sobre por que Deus os levou ao deserto. Nas suas palavras, o foco está na graça de Deus, que queria abençoar o povo: Deus cuidou deles durante toda a longa migração no deserto. Essa expressão é remanescente da palavra que Deus "Como um homem leva a seu filho".

Esse "Levar" não significa que Deus suportou seus pecados. Em vez disso, trata-se de cuidar, como um pai levando seu filho nos braços em uma longa e árdua jornada. Assim cuidou e levou seu povo no deserto por 40 anos. O fato de ter sido a falta de fé deles, que prolongou a jornada no deserto por 40 anos não é o ponto aqui. Deus os guardou apesar de sua falta de fé.

Quanto podemos aprender com isso para nós mesmos! Se olharmos para nossa vida, também devemos nos orgulhar da bondade e fidelidade com que nosso Deus nos levou - assim como um homem leva seu filho. Com que cuidado e ao mesmo tempo com que firmeza um homem abraçará seu filho quando se trata de levá-lo em segurança ao destino da "viagem no deserto"! O fato de que nosso Deus e Pai lida conosco dessa maneira ao longo de todo o caminho da fé é muito reconfortante e nos leva a adorá-Lo.

(Continua amanhã)

Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Efésios 4: 31

Um mineiro que trabalhava em uma mina de carvão e só recentemente veio a crer no Senhor Jesus entrou em uma situação difícil um dia enquanto trabalhava. Um pequeno carro de carvão descarrilou em uma curva, e ele estava tentando arduamente colocá-lo de volta nos trilhos. Mas assim que ele colocava o carro nos trilhos em um lado, ele saia novamente no outro lado.

Ele sem saber foi observado pelo supervisor da mina, que conhecia a violência anterior desse mineiro. Quase um pouco divertido, ele pensou:

"Vou presenciar uma boa explosão de raiva em breve!"

Várias outras tentativas do mineiro falharam. Sua natureza furiosa já queria vasar; mas então o crente notou o ataque do adversário e orou com fé ao Salvador, dizendo as palavras da canção: "De ti, Senhor Jesus, preciso sempre".

O supervisor da mina ouviu isso e, aparentemente impressionado em sua consciência, ele se desviou.

Que boa influência os cristãos podem ter sobre os que os rodeiam, se sempre se lembram de que são deixados no mundo para proclamar as virtudes de seu Senhor, que os "chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2: 9).

Nosso conhecimento pode ir além de nossa vida prática, mas nossa influência só vai tão longe quanto o que se vê em nossa vida.

Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra. Hebreus 2: 9

O autor da carta aos Hebreus mostra nos versículos anteriores que o "mundo que há de vir" (o milênio) não é colocado sob o domínio dos anjos. Não os anjos, os "espíritos ministradores" são colocados acima "das obras de suas mãos", mas o "Filho do Homem". Segundo o propósito de Deus com a terra, tudo deve ser submetido ao seu filho. Ele governará a terra com grande poder e glória.

No entanto, este tempo ainda está no futuro. Ainda não o vemos (v. 8). Mas o que vemos é que Deus pessoalmente distinguiu e reconheceu o homem Jesus. Deus o ressuscitou e o coroou de honra e glória, após o trabalho que realizou, Ele que se humilhou tanto que sofreu a morte. Com fé, podemos olhar para o céu aberto e reconhecer com alegria que nosso Senhor, como homem glorificado, agora ocupa o lugar de honra à direita de Deus.

Embora nosso Senhor ainda não tenha sido publicamente honrado na Terra, Deus já O honrou de maneira incomparável: Cristo como homem agora recebeu a glória que sempre teve como Deus (João 17: 5).

"Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" porque ele, o Senhor Jesus serviu fiel e dedicadamente e foi "obediente até à morte e morte de cruz". E chegará o tempo em que todo joelho deverá dobrar-se publicamente diante desse homem (Filipenses 2: 8 - 11).

Este é o dia que o SENHOR fez. Salmo 118: 24

Cada dia de nossas vidas é um presente especial de Deus, uma oportunidade para dar alegria a nosso Senhor. O que fazemos com esse presente, com esta oportunidade do "hoje"?

Hoje queremos confiar no Senhor, que Ele nos levará e nos guiará. Hoje é um dia em que podemos agradecer-lhe por seu grande amor e louvá-lo. Hoje, podemos dar-lhe uma resposta pelo seu amor, estando à disposição dEle. Hoje temos a oportunidade de dizer uma palavra de conforto e encorajamento a outras pessoas, visitar nosso irmão doente, apoiar ativamente nossa irmã, que precisa tanto de ajuda.

Hoje podemos ser um modelo para nossos filhos; Hoje queremos falar sobre o amor do Salvador, que também quer salvá-los. Hoje é um dia de intercessão, um dia em que podemos contar a Deus nossas diversas preocupações.

Hoje também é um dia de salvação, um dia de testemunho, uma oportunidade de compartilhar as boas novas a outras pessoas. Hoje, as pessoas ainda devem ver em nós que temos riquezas que elas ainda não conhecem. Hoje, em nossas vidas, podemos mostrar as características do Senhor Jesus, seu amor, sua bondade, sua confiança, sua compaixão, mas também sua santidade e sua repugnância pelo pecado.

Hoje Deus quer falar conosco através de sua palavra para tornar grandes as belezas do Senhor Jesus. Hoje podemos ver algo sobre Ele que não vimos ontem. Hoje é o dia em que fazemos o que Deus deseja que façamos.

Vamos usar o "Hoje" porque o "Amanhã" não nos pertence!

Melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto. Êxodo 14: 12

O povo de Israel estava em uma situação desesperadora. Eles tinham acabado de deixar o Egito e o trabalho escravo. A caminho da terra de Canaã, acamparam-se nas margens do Mar Vermelho. Conhecedores do local os teriam aconselhado de uma maneira diferente, mas Deus os havia levado até lá. O mar estava diante deles; e agora eles descobriram que Faraó e todo o seu exército estavam atrás deles para escravizá-los novamente.

Se os israelitas olhavam para frente ou para trás, sua situação era desesperadora. Eles temiam o ódio do inimigo e a morte no deserto. Não teria sido melhor se eles tivessem ficado no Egito? Melhor viver pobre e oprimido do que morrer miseravelmente?

Nas considerações desesperadoras, os israelitas esqueceram de olhar “para cima”. Eles não pensaram nos milagres que Deus havia feito no Egito, como Ele havia lidado com os egípcios nas severas pragas e libertado seu povo. Eles eram testemunhas oculares quando o poder de Deus se desenrolava com tanta clareza, mas agora lhes faltou a fé.

Quantas vezes reagimos da mesma forma! Às vezes, olhamos apenas para as difíceis condições de vida e nos preocupamos porque não vemos saída. Andávamos o nosso caminho com confiança em Deus, mas quando surgem problemas, nos desesperamos. E as experiências passadas que tivemos com nosso Deus desapareceram.

Mas Deus não abandona o seu povo. Por isso também queremos nos encorajar. Deus tem poder e amor para nos ajudar em todas as necessidades. Naquela época, no Mar Vermelho, Ele deu ao seu povo uma libertação maravilhosa: Ele dividiu o mar e deixou Israel passar com os pés secos. E na outra margem havia o canto da libertação para louvor e glória de Deus.

Exercita-te, pessoalmente, na piedade. 1 Timóteo 4: 7 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco. 2 Coríntios 13: 11

Manter-se fisicamente em boa forma requer disciplina e esforço. Para perder alguns quilos ou fortalecer os músculos, muitos de nossos contemporâneos fazem muito "exercício": uns ginástica matinal, outros corrida, outros ou os mesmos dieta rigorosa.

A boa saúde mental também exige tempo, esforço e prática. Algo assim não vem por si. O apóstolo Paulo recomenda que Timóteo pratique a piedade, isto é, viver de tal maneira que Deus seja honrado em tudo. O "exercício espiritual" pode ser um prazer. Mas sempre precisa haver uma certa disciplina envolvida. Você precisa estudar a Palavra de Deus e reservar um tempo para orar. Então devemos aplicar o que aprendemos na vida diária. Às vezes é importante renunciar a outras atividades atraentes e fazer a escolha. Mas vale a pena pelo lucro! A boa condição espiritual nos arma para a luta diária e para uma vida com o Senhor. Isso nos dá a força necessária para ajudar aos outros na vida de fé.

O que pensamos de um carpinteiro que falha em afiar sua ferramenta ou de um mecânico que não dedica tempo para lubrificar suas máquinas? O crente que falha em fortalecer seu ser interior por meio da oração, da Palavra de Deus e da comunhão com o Senhor também age de maneira tola. As ferramentas do nosso ministério rapidamente perdem o fio. É por isso que temos que afiá-los todos os dias.

O aroma da tua respiração, [é] como o das maçãs. Cânticos 7: 8

Posso lhe perguntar uma vez: O que preenche e move teu coração? Com o que você se ocupa pessoalmente? Você vive perto de seu Senhor, gosta de conversar com Ele e encher seu coração com Sua pessoa e palavra? Ou seu coração pede as coisas que o mundo lhe oferece? - Lembre-se: aquilo com o que você se ocupa não permanecerá oculto!

Se você comeu "pão do céu", se "seu fruto é doce como maçãs ao seu paladar", então teus semelhantes perceberão isso. Mas você também pode se sentir como muitos israelitas que ansiavam pelas ofertas de alimento do Egito. Teu coração pode apreciar "as cebolas e o alho" deste mundo. Teus olhos vão gostar do que vêem - a pesar de que seja completamente oposto a teu Deus e Pai e não seja Dele. Você não estará servindo a Deus, mas a desejos intencionais e pecaminosos (João 6: 32; Cânticos 2: 3; Números 11: 5).

Você pode comer "cebola e alho" escondido - mas teus semelhantes perceberão isso no teu hálito, no "aroma da tua respiração". O mesmo acontece quando você lida com a Palavra de Deus. Ambos terão um impacto e se revelarão em você. Teu Senhor, que conhece teu coração muito melhor que você, vê. Mas tuas conversas com outras pessoas também mostrarão do que teu coração está cheio.

Fique motivado para ter teu mestre em mente! Só Ele é o alimento certo para o teu coração. Se você se ocupar com Ele, outros irão notar. E Ele? Ele perceberá algo de Si mesmo com você, algo que você viu nEle e recebeu dEle como alimento. Tornou-se parte de você. Você não notará isso diretamente, mas Ele o verá com grande alegria - esse fruto da Tua vida nEle, com Ele e por Ele.

Então, subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cimo de Pisga, que está defronte de Jericó; e o SENHOR lhe mostrou toda a terra. Deuteronômio 34: 1

Você pode conhecer uma paisagem desconhecida atravessando-a e familiarizando-se com as suas particularidades. Mas você também pode escalar uma montanha ou um mirante e observar a terra de longe. Foi dessa segunda maneira que Moisés conheceu o destino da jornada do deserto - a terra prometida de Canaã, que ele procurava ver por 40 anos. Mas essa experiência ocorreu apenas mediante a graça de Deus.

Moisés e Arão atravessaram o deserto com o povo de Deus, mas não lhes foi permitido entrar na terra de Canaã. Em um momento crucial, eles agiram voluntariamente e desrespeitaram a ordem de Deus diante dos olhos do povo. Portanto, eles iriam morrer e não entrar na terra (Números 20: 6 - 13). E assim aconteceu. Mas ambos morreram em circunstâncias incomuns, ou seja, no topo de uma montanha.

Aarâo, o sumo sacerdote, teve que subir o monte Hor. Lá ele morreu na presença de Moisés e Eleasar, seu sucessor. - Era um desejo de Moisés entrar na terra. Ele viu Israel incrédulo 38 anos antes desistir de conquistar Canaã. E agora parecia que o próprio Moisés havia errado o alvo, porque não houve acordo com Deus.

Mas Deus é gracioso e pretendeu algo bom com Moisés. Por isso Ele o fez subir "ao monte Nebo, ao cimo de Pisga". A partir daí, Moisés viu toda a terra de Canaã como nenhum dos israelitas já havia visto antes. Que sentimentos ele deve ter tido lá! Agora ele poderia "morrer na fé" (Hebreus 11: 13).

As bênçãos da "terra" celestial valem tanto para nós quanto a terra de Canaã para Moisés?

Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.. 2 Coríntios 1: 21, 22

Como crentes, estamos firmemente ligados a Cristo, nosso Senhor. Foi o próprio Deus quem criou essa ligação indissoluvelmente segura. O Espírito Santo que Ele nos outorgou é prova disso.

O Espírito Santo é o selo do Deus vivo que pertencemos a Ele imutavelmente. Esse selo confirma que Deus nunca desistirá de ser dono de nós.

Por outro lado, o Espírito de Deus também é dado aos nossos corações como penhor. Seu habitar em nós garante que certamente alcançaremos o objetivo na glória de Deus (cf. também Efésios 1: 13, 14; Romanos 8: 11).

Voltamos à figura do selo. Ele indica que Deus já nos possui; nós somos inteiramente propriedade dele. Tudo o que Deus possui, Ele quer governar e ali ser glorificado. Por isso Deus não pode tolerar que a carne e a autodeterminação reine na vida de seus filhos.

Como nos posicionamos frente a reivindicação de Deus de governar? Permitimos que seu espírito realmente tenha controle ilimitado sobre nós? - Vamos permitir que Ele influencie todas as áreas da nossa vida! Não excluamos nada, não retenhamos nada para nossa própria vontade! Então Ele nos firmará, fortalecerá, nos fundamentará por Seu Espírito.

Se realizarmos que pertencemos a Deus, e assim o selo de Deus for percebido em nós, também desfrutaremos da bênção que o penhor do espírito traz consigo: Iremos alegremente e com certeza da fé ao destino celestial.