quarta-feira, 24 de junho de 2020

Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tiago 2: 18

Na carta de Tiago, o foco está na prática de nossa vida religiosa. As obras visíveis são uma prova da fé invisível em si mesma. Guiado pelo Espírito de Deus, o autor adota uma posição que pode ser descrita com as palavras: “Não fale de sua fé, mostre-a! Não quero ouvir isso, quero ver algo disso!” Você pode ver isso claramente em lugares como: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?" Ou: "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma" (cap. 2: 14, 17).


Portanto, se Tiago nos desafia em um certo sentido: "Mostra-me tua fé sem as obras", então temos que admitir: não se pode fazer isso. E quando ele acrescenta: "Eu mostrarei minha fé a partir de minhas obras", então reconhecemos que para Tiago, também a fé é o ponto de partida de tudo. Ele não está falando de obras sem fé, nem questionando a salvação pela fé, mas questionando uma fé que, além de uma confissão, nunca é notada. Tal fé não pode salvá-lo porque é uma fé falsa, morta.


Deste ponto de vista, é importante que a fé seja provada e aprovada. E em sua carta, após uma breve saudação, Tiago retoma imediatamente a esse tópico. De repente, ele fala de tentações nas quais o crente é provado: "Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência" (cap. 1: 2, 3).

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