quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

UM REMÉDIO ÚNICO E EFICAZ


E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna
(João 3:14-16).

UM REMÉDIO ÚNICO E EFICAZ

O povo de Israel atravessava o grande e difícil deserto do Sinai em direção à terra prometida, sendo conduzido por Deus por intermédio do Moisés. No entanto, quantas queixas no caminho por falta de carne, de água e por tanto cansaço! Para repreendê-los, Deus enviou serpentes venenosas para o acampamento deles; muitos foram mordidos e morreram. Porém, Deus, em sua graça, deu um surpreendente remédio: ordenou que Moisés fizesse uma serpente de bronze e a erguesse sobre uma haste. “Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela” (Números 21:4-9). Para ser curado bastava crer nas palavras de Moisés e olhar para a serpente de bronze.
O Senhor Jesus morreu por nós na cruz; Ele é o remédio dado por Deus, o único e eficaz, ao alcance de qualquer “picado” pelo pecado. Um olhar de fé para Ele nos dá a vida eterna. Deus é santo e nenhum mal pode permanecer em Sua presença. Também é amor e jamais abandonou o homem à sua sorte maldita, mas lhe deu um remédio, ou melhor, um Senhor e Salvador que perdoa os pecados. O Senhor Jesus é santo, puro e perfeito. Por isso pôde carregar nossas faltas e receber o castigo que nossos pecados mereciam.
Deus já fez tudo o que era preciso para nos curar do pecado. Agora crer na Palavra dEle e olhar para Cristo é uma decisão pessoal!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O BOM E GRANDE PASTOR

Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas
(João 10:14-15).

O BOM E GRANDE PASTOR

João 10 não foi escrito para garantir às ovelhas de Cristo que estão eternamente seguras. É comum esse capitulo ser usado com tal propósito, e sem dúvida consola milhões de almas cansadas. Mas há outro lado. As ovelhas de Cristo não precisam de constante confirmação da segurança que possuem. O próprio fato de serem Suas ovelhas já é mais que suficiente. Será que Ele pode abandoná-las? Ele é o bom Pastor. Ele deu Sua vida para livrá-las de todos os inimigos. E as reuniu em um só rebanho – o rebanho de Deus. Será que alguém desse rebanho pode perecer? Impossível! Sua grandeza, bondade, amor e poder tornam tal pensamento repugnante. A mesma mão que esmagou a cabeça do diabo para libertá-las é a mesma mão que as protege. Elas estão completamente seguras.
As preciosas palavras deste capítulo são todas voltadas, não para as ovelhas, mas para o Pastor. Ele foi escrito para que possamos ver Sua grandeza e ouvir a melodia de Sua voz, e, como consequência, conhecer a suprema maravilha de segui-Lo, de vê-Lo e de ouvi-Lo.
O homem cujos olhos foram abertos em João 9 era uma dessas ovelhas, e quando foi expulso da sinagoga, Jesus o encontrou e perguntou: “Crês tu no Filho de Deus?”. Ele respondeu: “Quem é ele, Senhor, para que nele creia?”; e Jesus replicou: “Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo”. O que fora curado declarou: “Creio, Senhor. E o adorou” (35-38). Esse é o padrão: nós O vemos, O ouvimos, e imediatamente O adoramos e O seguimos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A IRA DO CORDEIRO


E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro
(Apocalipse 6:16).

A IRA DO CORDEIRO

Não podemos deixar de estranhar no versículo a associação das palavras ‘ira’ e ‘Cordeiro’. Existe animal mais manso e inofensivo que um cordeiro?
Essa passagem se refere a Jesus Cristo, a quem a Palavra chama de “Cordeiro de Deus” (João 1:29, 36). Durante Sua vida neste mundo, “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53:7). Sua compaixão e doçura conquistaram o coração de muitos. Há mais de dois mil anos continua chamando com bondade: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28-29).
Mas o tempo de Sua paciência chegará ao fim; e a porta da graça se fechará definitivamente. Então esse Cordeiro, desprezado em outros tempos pelos homens que desejou salvar, voltará para exercer juízo. De fato, Deus “tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). Esse dia será terrível para os que encontrarem Jesus como Juiz.
“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 4:7).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

JOSÉ E NICODEMOS – DA TIMIDEZ À OUSADIA


José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus. E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arratéis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro
(João 19:38-40).

JOSÉ E NICODEMOS – DA TIMIDEZ À OUSADIA

Na hora de maior necessidade do Senhor, ninguém estava com Ele; Ele ficou completamente só. Então é maravilhoso ver dois homens proeminentes saírem da timidez e se revelarem duas pessoas que amam o Senhor – Alguém que do ponto de vista humano não triunfou, mas um rejeitado, odiado, e crucificado Senhor. José e Nicodemos eram homens de classe alta, a mesma classe responsável pela morte do Senhor Jesus, embora não concordassem e nem tivessem qualquer participação nesse plano maligno. Eles estavam arriscando seu futuro político, reputação, talvez até suas vidas ao se exporem dessa maneira, pois ao pedirem o corpo do Senhor estavam se identificando publicamente com Cristo.
Antes desse momento, nenhum dos dois havia sido um discípulo que seguiu o Senhor Jesus abertamente. José era uma espécie de seguidor secreto; Nicodemos se encontrou com o Senhor Jesus à noite, quando as chances de ser visto eram menores, e mais tarde até tentou defendê-Lo no sinédrio, mas sem grande ímpeto. No entanto, agora os dois se revelavam ao tomar uma atitude ousada que os ligava em definitivo ao Nazareno. E porque tomaram tal atitude, receberam o privilégio de preparar o corpo do Senhor, colocando-O na tumba, e assim cumprindo a profecia de Isaías 53:9.
Que a lição desses dois homens nos encoraje a dizer como o apóstolo Paulo: “Com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1:20).

domingo, 24 de fevereiro de 2013

2 Samuel 12:1-12

Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos?
(2 Samuel 12:9).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 12:1-12)

“Não cobiçarás a mulher do teu próximo.” “Não adulterarás.” “Não matarás”, disse a Lei (Êxodo 20:17, 14, 13). No Salmo 19:7, Davi declara: “A lei do SENHOR é perfeita”. No entanto, ele transgrediu três mandamentos sucessivos sem que sua consciência o incomodasse. O Senhor teve de mandar Natã até Davi. A tocante parábola da ovelhinha roubada, tão adequada para alcançar o coração de alguém que no passado fora um pastor, revela ao rei a horrenda natureza de suas ações. Mas Davi não percebe o significado disso. Ele não usou de misericórdia com o rico. Não somos assim também? O cisco no olho de nosso irmão não nos passa despercebido (Mateus 7:3), enquanto nem mesmo enxergamos a viga em nosso próprio olho. Então o dedo de Deus solenemente aponta para ele: “Tu és o homem”. E todo o negócio, tão bem escondido, foi exposto em toda a sua crueza: “Tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol”! Por fim, para quebrantar o coração de Davi, Deus o recorda de tudo o que Sua graça lhe concedeu. Será que Deus fez pouco? Em 2 Samuel 7:18, Davi havia dito o contrário. Quanto mais recebemos, menos nossas concupiscências podem ser justificadas. E o que temos recebido é infinitamente grande!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

NÃO HÁ DIFERENÇA


Lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
Não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus
(Atos 10:35; Romanos 3:22-23).

NÃO HÁ DIFERENÇA

Ao nomear o médico Ambroise Paré como seu primeiro cirurgião, o rei da França Carlos IX lhe disse: “Confio que você cuidará melhor do rei que dos pobres”. – Impossível, majestade! Porque sempre cuidei da mesma maneira tanto dos pobres quanto dos reis; respondeu Paré.
Ambroise Paré, um crente piedoso, baseava sua vida na Palavra de Deus. Conhecia a epístola de Tiago: “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores” (Tiago 2:9).
Nesse aspecto, Ambroise era um imitador de Deus, a quem conhecia e amava. Deus “faz que o seu sol se levante sobre maus e bons” (Mateus 5:45). “Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza” (Jó 36:5). Ele “quer que todos os homens se salvem” (1 Timóteo 2:4).
Todos precisamos ser salvos do pecado e da morte eterna. As diferenças de classe social, de cultura, de raça não têm valor algum para a entrada no reino de Deus. Somente uma coisa importa: reconhecer nosso estado moral de perdição diante de Deus e confiar em Jesus Cristo para a salvação.
“Não há diferença!” Cristãos, essa expressão nos atinge em cheio. Nós, que sempre fazemos distinção entre as pessoas, não esqueçamos do exemplo do médico Ambroise Paré. E mais ainda, não esqueçamos do exemplo do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

UM NOVO INÍCIO


Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano… Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família
(Êxodo 12:2-3).

UM NOVO INÍCIO

Aqui ouvimos sobre um novo começo. Em Gênesis encontramos o começo da criação e como Deus criou o primeiro ser humano, Adão, como cabeça sobre Sua criação gloriosa. Deus observou tudo o que havia feito e “eis que era muito bom” (1:31). Mas quando Deus olhou para a terra mais tarde, “eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (6:12). O pecado entrou no mundo e com ele, a morte, a corrupção e a ruína como consequência.
Porém, a intenção de Deus era habitar com a humanidade, mas agora que eles se tornaram pecadores, isso apenas seria possível no fundamento da salvação. E tal coisa exigiria um novo começo. O estado anterior acabara. O centro da nova ordem era o cordeiro, uma figura de Cristo, o “último Adão”. A primeira criação ficou encerrada sob uma sentença de morte. Mas a “aparição de nosso Salvador Jesus Cristo… trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho” (2 Timóteo 1:10). Cristo é o Cabeça da nova criação, da qual o pecado e a ruína estão banidos.
Que graça é essa que permite a todos os que crêem no Salvador, Jesus Cristo, e em Sua morte sacrificial ter parte nessa nova criação, na qual Cristo é “tudo em todos”! “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13:8), por tal razão nada muda nela. Isso é verdadeiramente o “princípio dos meses”, um começo que penetra a eternidade.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O ARREPENDIMENTO: MUDANÇA DE ESPÍRITO E DE AÇÕES


A benignidade de Deus te leva ao arrependimento.
Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende
(Romanos 2:4; 2 Coríntios 7:10).

O ARREPENDIMENTO: MUDANÇA DE ESPÍRITO E DE AÇÕES

Um comentário comum de se ouvir após uma declaração do governo ou de alguma empresa é que palavras não bastam, o que adianta são atos concretos. De fato, a eficácia de qualquer resolução é medida pelos atos que desencadeia. Esperamos muito das pessoas que exercem algum tipo de liderança na sociedade. Porém, como está a coerência entre as nossas palavras e ações, em particular no que se relaciona à fé e ao arrependimento, onde atitudes têm de necessariamente se seguir às palavras?
Deus nos ordena: “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele, torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (Isaías 55:7). O arrependimento tem dois aspectos: 1) mudança de mentalidade e 2) mudança de comportamento.
Para mudar a mentalidade é preciso rejeitar a antiga forma de pensar, a qual é contrária a Deus, e permitir que a Palavra de Deus transforme nosso entendimento (Romanos 12:1).
A mudança de comportamento ligada ao arrependimento é um processo que não pode ser confundido com penitências, boas obras ou qualquer coisa que seria considerada como compensação ou reparação de faltas. Não podemos fazer nada para expiar nossos pecados; só o Senhor Jesus pode fazer isso. E Ele já fez mediante o sangue de Sua cruz. E quem crê no Senhor Jesus e em Sua obra aprende a viver de modo inteiramente novo, pois recebe o Espírito Santo.
“Como está a verdade em Jesus; que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4:21-24).
“Já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Colossenses 3:9-10).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

UMA TÃO GRANDE SALVAÇÃO


Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação?
Mas que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe?
(Hebreus 2:3; Isaías 10:3).

UMA TÃO GRANDE SALVAÇÃO

Há um conflito entre o Deus santo, justo e o homem pecador. O primeiro não pode receber o segundo. O profeta Isaías disse: “As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (59:2).
O pecado causa horror a Deus, mas Ele ama o pecador. Ele ama todos os seres humanos, e estes retribuem com o mal todo o bem que Deus lhes concede. Quando o Senhor Jesus veio ao mundo, Ele declarou abertamente: “Me odiaram a mim e a meu Pai” (João 15:24). Então podemos raciocinar: “Se Deus é amor, basta que perdoe nossos pecados e a separação acaba!” Mas tão certo como Deus é amor, Ele também é santo e justo. Por ser santo, não pode suportar o pecado em Sua presença; e por ser justo, deve condená-lo. Ninguém pode isolar um atributo de Deus e ignorar os demais.
Mas há algo maravilhoso aqui: Deus soube manter Seus atributos e, ainda assim, salvar o pecador. “E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim” (Isaías 45:21). Como conseguiu fazer tal coisa? O Deus de amor entregou Seu Filho por nós. Jesus Cristo, que não tinha pecado, tomou nosso lugar e Se ofereceu em sacrifício para nos salvar. O Deus justo O feriu porque carregava nossos pecados sobre Si. O Deus santo só encontrou perfeição nEle. A obra foi perfeita e Deus, satisfeito em todos os Seus atributos, ressuscitou Seu Amado.
O Senhor Jesus é nosso Salvador, mas é necessário crer nEle para receber “uma tão grande salvação”.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A PAZ COM DEUS


Cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor, o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 4:24-25; 5:1).

A PAZ COM DEUS

Jimi Hendrix, famoso cantor e guitarrista, estava em uma cidade da Europa para fazer um show. Ao final, quebrou violentamente sua guitarra. Ao ver isso, o auditório se manifestou com um delirante entusiasmo. Mas, de repente, depois do frenesi veio um silêncio glacial. O cantor estava ajoelhado e lançou um clamor angustiado: “Se algum de vocês conhece a paz verdadeira venha me ver no camarim”. Aparentemente ninguém respondeu a tal pedido. Indiferentes, insensíveis ou incapazes de entender, os fãs dele foram embora após o espetáculo. Tragicamente, alguns dias mais tarde o cantor morreu de overdose de soníferos e álcool.
Quantas pessoas nos rodeiam que vivem em semelhante angústia, mesmo que não expressem! Distrações, fugas para ‘paraísos artificiais’, atividades religiosas, nada consegue acabar com ela. Só a paz de Deus pode satisfazer essa profunda necessidade, essa sede permanente no íntimo do coração. Temos consciência de que Deus não ignora o pecado. Porém Cristo fez a paz mediante o sangue da Sua cruz (Colossenses 1:20). Ele que era sem pecado carregou o pecado de todos os que se reconhecem como culpados e creem no valor redentor de Sua obra.
Sim, é possível experimentar a paz verdadeira neste mundo. A cruz tornou essa realidade acessível a nós.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

À DIREITA DE DEUS (2)


Se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus
(Colossenses 3:1).

À DIREITA DE DEUS (2)

Vários versículos do Novo Testamento falam sobre Cristo estar sentado à direita de Deus. E todos estão relacionados às diversas atividades do Senhor no céu, importantes para Seu povo no mundo. O primeiro versículo é Romanos 8:34. O próximo é Efésios 1:20: “…que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus”. Deus manifestou Seu magnificente poder ao ressuscitar Cristo dentre os mortos e dar a Ele esse exaltado lugar de domínio sobre tudo. A mão direita de Deus na criação e na redenção está ligada à sua provisão, direcionamento, proteção, e domínio.
Além disso, “Cristo está assentado à destra de Deus”. Ele está ali como o Objeto do deleite de Deus.
Depois lemos que Cristo “assentou-se à destra da majestade nas alturas” (Hebreus 1:3). Aqui Deus não fez Cristo Se assentar, como em outros contextos, mas este versículo enfatiza a grandeza pessoal de Cristo no fato dEle mesmo ter Se sentado. Hebreus acrescenta: “Temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade” (8:1). E mesmo possuindo uma posição tão sublime como esta, o Senhor Jesus não procura glorificar a Si mesmo (Hebreus 5:5). Isso é absolutamente maravilhoso!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

2 Samuel 11: 1-2

“E aconteceu, à hora da tarde, que Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista” (2 Samuel 11:2)

(Leia 2 Samuel 11: 1-27)

Talvez fosse preferível descansar sobre as vitórias do capítulo 10 e colocar um véu de silêncio sobre o que se segue. Aqui Davi sofre, da parte do inimigo de nossa alma, a mais cruel derrota de sua carreira. Este episódio está registrado na Palavra de Deus como uma solene advertência para cada um de nós. O crente mais devoto possui um coração corrupto, totalmente aberto às concupiscências da carne, e portanto tem de guardar as entradas de seu coração, particularmente no que se refere àquilo que os olhos contemplam. Essa trágica história nos mostra como um rei se tornou cativo: escravo de seus desejos, enredado na inexorável garra do pecado. Em vez de estar à frente de batalha com seus soldados, Davi está à vontade em Jerusalém, passeando ociosamente no terraço do palácio. Ócio e preguiça multiplicam as oportunidades de queda para um filho de Deus. A vigilância é inevitavelmente relaxada quando se está na inatividade, e o diabo, que jamais perde uma chance, mostra como tirar vantagem disso. Tenhamos o cuidado de preencher nosso tempo com atividades úteis.
Davi tomou a mulher de Urias e, para esconder seu pecado, cometeu um segundo pecado ao maquinar, com a cumplicidade de Joabe, a morte de um de seus mais nobres e dedicados soldados.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

É POSSÍVEL PERDERMOS A VIDA ETERNA?


Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos
(Tito 1:2).

É POSSÍVEL PERDERMOS A VIDA ETERNA?

Sob determinadas circunstâncias, alguém que um dia creu em Cristo pode perder a vida eterna? Essa é uma pergunta que inquieta os cristãos. Muitos têm chegado à conclusão de que é possível. Eles estão errados, pois Deus não pode mentir. Ele confirma o que declara em Sua Palavra sob todas as circunstâncias. A incredulidade do homem jamais pode invalidar a fidelidade de Deus.
E o que Deus afirma sobre a salvação de uma pessoa?
Salvação é o novo nascimento. “Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Um nascimento é um fato consumado; não pode ser anulado. Quem nasce na família de Deus permanece como filho para sempre.
Todos os que foram justificados pela fé em Cristo e pela Sua obra de redenção um dia, sem exceção, alcançarão sua meta e serão glorificados. Ninguém irá perecer neste caminho. “Aos que justificou a estes também glorificou” (Romanos 8:30).
Como o Bom Pastor, o Senhor Jesus declarou que nenhuma de Suas ovelhas se perderia, pois ninguém nem nada podia arrebatá-las de Sua mão (João 10:28-29).
Tendo em vista a completa segurança da vida eterna, o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 8:38-39: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir… nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

MORREU POR SUA FÉ AOS 17 ANOS

A vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim
(Gálatas 2:20).

MORREU POR SUA FÉ AOS 17 ANOS

Raquel conversava com seu amigo Richard quando dois rapazes de sua escola dispararam. Richard ficou ferido na coluna e Raquel, nas pernas e no tórax. Um dos agressores a agarrou pelo cabelo e perguntou: “Você crê em Deus?” – Sim. “Então vai se juntar a Ele”, e lhe deu um tiro fatal na cabeça. Isso aconteceu no dia 20 de abril de 1999 nos EUA.
Raquel amava o Senhor e estava bem consciente do quanto o tempo passa rápido. Em seu diário, ela desenhou a palma de uma mão na qual escreveu: “O que faria se soubesse que iria morrer amanhã? O que aconteceria? Para onde iria? O amanhã não é uma promessa, mas uma oportunidade que pode não se apresentar novamente. O que há depois da morte? Onde você passará a eternidade? Terá uma vida terna na presença do Pai que nos ama, ou estará para sempre longe de Jesus Cristo, o Salvador? A eternidade está em suas mãos… Mude-a!”
Sua mãe comentou: “Raquel tinha dois sonhos: testificar de Deus e viver sempre em Sua presença. Deus cumpriu ambos na morte dela”.
E você, querido leitor, a brevidade da vida é algo que o estimula a viver cada dia com sabedoria? Ou você simplesmente nem pensa nisso? E como você responderia às perguntas do diário de Raquel?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CONVERTENDO OS IRMÃOS

Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados
(Tiago 5:19-20).

CONVERTENDO OS IRMÃOS

O pecador aqui descrito não faz parte da categoria que geralmente chamamos de “não-salvo”. Tal pessoa é um de nós! É alguém crente que se desviou da verdade, talvez doutrinal ou moralmente, a Bíblia não especifica. O que fazer em tal caso? Há restauração?
É óbvio que Cristo pode trazer Seus filhos de volta, mas qual é a nossa responsabilidade nesta tarefa? Entendemos que os crentes que erram precisam ser retirados do caminho do desvio, ou seja, precisam de “conversão”, não de “salvação”, que já possuem. Sigamos o exemplo de nosso Senhor com Pedro. Ele viu que Pedro iria escorregar e orou por ele (Lucas 22:32). Se percebemos uma tendência de desvio em nossos irmãos, temos de falar com Deus acerca disso, e não com outros irmãos! Depois que Pedro O negou três vezes, o Senhor Jesus “olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor” (Lucas 22:61). Certamente o olhar do Senhor foi de amor e compaixão.
A ajuda que precisamos quando estamos no erro não vem da censura, da reprovação, da hipocrisia e orgulho religiosos, da grosseria, do isolamento. Vem de um coração que ama como o Senhor amou. E o objetivo é resgatar o irmão da morte!
O mesmo apóstolo Pedro, que anteriormente caiu no erro e foi restaurado, nos adverte: “Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza” (2 Pedro 3:17). Não cabe a nós julgar o irmão que erra, pois se o fizermos, já estaremos no mesmo caminho do erro! Nossa parte é ouvir o Senhor para que ele nos ensine como “converter” nossos irmãos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

NÃO DEPENDE DA SUA VONTADE

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos
(1 Coríntios 15:32).

NÃO DEPENDE DA SUA VONTADE

Essa é a mentalidade dos que não creem na vida após a morte nem na ressurreição. A Bíblia refuta tal filosofia de vida. Ela diz claramente que nossa existência se prolonga além da morte e que tudo o que envolve a eternidade é de suprema importância. Na direção oposta estão as teorias e pensamentos humanos, sempre em mudança, mesmo quando versam somente acerca dos temas desta vida. O conhecimento humano é – e será - fragmentado, imperfeito e extremamente restrito. A Palavra de Deus, no entanto, dura para sempre, e ela afirma que os mortos serão ressuscitados.
Quem não deseja ouvir o veredito da Palavra de Deus deveria consultar a própria consciência, a qual testifica que a morte não é o fim. Essa é a razão do medo secreto do “desconhecido”, domínio do qual ninguém jamais voltou para nos trazer informações. Os que negam a vida além-túmulo deveriam se perguntar se não é o temor de encontrar o Deus santo que os faz crer que a eternidade não existe. Qual é o verdadeiro motivo de alguém fechar os olhos diante do abismo que está prestes a mergulhar?
Assim como entramos nesta vida sem nosso consentimento ou desejo, após a morte também entraremos na eternidade, queiramos ou não. A Palavra de Deus declara que a morte abre duas portas: céu ou inferno; alegria eterna ou sofrimento eterno. Cabe a nós, durante o tempo em que estivermos neste mundo, escolhermos uma delas. Uma vez que o limiar da morte é atravessado, nosso destino é decidido, sem possibilidade de mudança. Por isso, é imperativo nos rendermos ao Senhor Jesus hoje, agora.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

MÁSCARA


Até no riso o coração sente dor e o fim da alegria é tristeza
(Provérbios 14:13).

MÁSCARA

Há muitos anos viveu um oficial do exército famoso por seu bom humor e dom para a diversão. Ele era capaz de divertir todos os seus colegas com suas piadas e fazê-los ter ataques de riso. Sua criatividade era inesgotável e com suas ideias espirituosas, o tempo parecia voar.
Certa noite ele estava em uma festa e, mais uma vez, era o mais exuberante e divertido de todos os convidados. Ele dava a impressão de nunca ter se sentido tão jovial e animado. Todos foram para casa comentando sobre seu entusiasmo contagiante.
Na manhã seguinte ele foi encontrado morto na cama. Havia se matado com um tiro. Sua personalidade efusiva, apreciada por muitos, nada mais era senão aparência e engano. As coisas em seu coração eram bem diferentes.
Ocasionalmente, comentavam que seus cabelos estavam ficando brancos, que estava envelhecendo, mas o oficial sempre saía com um gracejo e desconversava. Agora as rígidas expressões faciais de seu corpo morto contavam uma história diferente – a verdadeira história tanto suprimida em seu coração.
A alegria superficial pode logo se transformar em tristeza. E piadas engraçadas podem encobrir um profundo anseio por paz e satisfação. O coração humano só encontra repouso no Senhor Jesus, nosso Senhor e Salvador. Ele prometeu aos que creem nEle uma espécie de alegria que jamais o tempo, as circunstâncias, as dificuldades podem extinguir.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

À DIREITA DE DEUS (1)


Salmo de Davi. Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés
(Salmo 110:1).

À DIREITA DE DEUS (1)

O livro de Atos revela as múltiplas glórias que Cristo tem nos céus. Também demonstra o impacto dessas glórias nos seres humanos, tanto nos crentes quanto nos incrédulos. Tais efeitos foram registrados não somente para nos dizer o que aconteceu naqueles dias, mas para deixar claro os planos de Deus para toda a Era da Igreja, conforme as epístolas.
A nova posição que Cristo recebeu como Homem à destra de Deus já estava prenunciada no salmo 110, que é o salmo mais mencionado no Novo Testamento.
A bênção de Deus e a autoridade que Cristo recebeu nessa nova posição são demonstradas aqui. O Senhor Jesus tinha autoridade divina enquanto esteve neste mundo (Marcos 11:3) e depois na ressurreição a recebeu de uma nova maneira (Mateus 28:18). Portanto, agora tudo está sujeito a Ele, embora ainda não visivelmente. Ao mesmo tempo, foi pela poderosa destra de Deus que Cristo recebeu esse lugar supremo (Atos 2:33; 5:31), característico da era da graça (Atos 7:55-56).
Vários versículos no Novo Testamento usam o termo “à destra” ou “à direita”, e tal repetição está ligada às várias funções que Cristo tem na glória. O primeiro é: “... o qual está à direita de Deus” (Romanos 8:34). Esta é a posição atual de Cristo e é assim que Ele está cuidando de Seu corpo na terra, intercedendo constantemente pelos Seus.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

2 Samuel 10:1-19


Esforça-te, pois, e esforcemo-nos pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus; e faça o SENHOR, então, o que bem parecer aos seus olhos
(2 Samuel 10:12).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 10:1-19)

Depois da história de Mefibosete, que aceitou a graça do rei, segue-se a história dos que não a entenderam e, portanto, não estavam dispostos a recebê-la.
Davi quis usar de bondade para com Hanum e consolá-lo pela morte do pai. O Senhor Jesus também deseja revelar-Se aos homens de hoje como Aquele que carregou e sarou as nossas dores (Isaías 53:4). Pode haver maior insulto do que rejeitar tal amor? Como Davi deve ter sentido profundamente o ultraje feito aos seus servos! E como o coração do Salvador, tão absolutamente sensível, sente o escárnio daqueles que dia após dia rejeitam o chamado de Seu amor (João 5:40; Mateus 22:6).
Ainda havia tempo para Hanum e seu povo se humilharem ao perceber a enrascada em que se tinham metido. A experiência de Abigail nos dá a certeza de que o julgamento merecido seria posto de lado (1 Samuel 25). Em vez disso, a cegueira e o orgulho dos filhos de Amom os conduziu à guerra contra aquele que lhes desejava fazer o bem. Mas para Davi foi a ocasião de uma nova vitória, ainda mais gloriosa que a registrada no capítulo 8 sobre Hadadezer e os siros que tinham juntado forças com os amonitas.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

UM SUPREMO AMOR


[O] Filho de Deus… me amou, e se entregou a si mesmo por mim
(Gálatas 2:20).

UM SUPREMO AMOR

Conta-se que Ciro, rei da Pérsia, entrou em guerra contra um país vizinho, o conquistou e levou cativa a família do príncipe daquele lugar. Ciro os colocou diante do príncipe e falou: “Aqui estão seus filhos; que agora são meus prisioneiros. Posso vendê-los como escravos. O que você oferece pela liberdade deles?” – “Tudo o que possuo.” – “Muito bem”, disse Ciro, “seus filhos estão livres e tudo o que era seu agora me pertence. Mas aqui está a sua esposa, que agora é minha prisioneira, e que também posso vender como escrava. O que você me dá pela liberdade dela?” – “Tudo o que possuo” – voltou a dizer o príncipe. Porém, Ciro respondeu: “Você não tem mais nada, porque me deu tudo o que tinha pelos seus filhos”.
– “Tenho apenas uma coisa. Quero dar minha vida por ela. Aceite minha vida em troca da liberdade da minha mulher.”
Então, Ciro mandou libertar toda a família sem exigir nenhum resgate.
Quando o príncipe e sua família retornaram ao seu país, todos falaram de Ciro, menos a princesa. Por fim, seu marido perguntou: “Você percebeu nada de especial nele?” – “Não, nada.” – “Como? Você não tem nada a dizer de um homem que foi tão generoso conosco?”
A princesa respondeu: “Como eu poderia pensar em outro homem que não aquele que se dispôs a dar sua própria vida para me livrar da escravidão? Não posso pensar nem falar de outro!”
Aquele príncipe não precisou morrer, mas nosso Senhor Jesus foi até as profundezas da morte para nos livrar da escravidão do pecado e de Satanás.
“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13).

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

REJEITANDO A VERDADE


E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas
(2 Timóteo 4:4).

REJEITANDO A VERDADE

“Que é a verdade?”. Essa pergunta feita por Pilatos, o governador romano, durante o interrogatório de Cristo, afetou o destino de toda a humanidade. Não se trata da correção de algum conjunto de declarações; mas tem a ver com a verdade em um nível mais alto. É uma pergunta sempre atual. Em última instância, está relacionada com a eternidade e com o conhecimento que temos de Deus.
O Senhor Jesus testificou: “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (João 18:37). Mas isso não interessou Pilatos. Sua pergunta evidencia ceticismo ao invés de um verdadeiro desejo de entendimento. Mas a verdade iria triunfar. Por meio de Sua morte expiatória na cruz, o Senhor Jesus Cristo abriu a porta para “que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4). Desde então, a grande multidão que chegou a conhecê-Lo como “o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6) tem se transformado no maravilhoso resultado de Sua obra de redenção, e esse tempo da graça ainda continua valendo.
Contudo, não podemos ignorar o fato de que o versículo de hoje está se cumprindo cada dia mais na atualidade. A verdade de Deus ilumina sobremaneira a humanidade, apelando à consciência de todos. Porém, muitos se desviam, escolhendo caminhos de trevas. Superstição e práticas ocultas de todos os tipos estão crescendo em um ritmo impressionante. E o homem moderno se diz iluminado, culto! Em vista disso, o melhor a fazer é seguirmos o conselho do apóstolo Paulo: “Mas tu, sê sóbrio em tudo” (v. 5).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O QUE VOCÊ ESPERA?


Esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo
(1 Pedro 1:13).

O QUE VOCÊ ESPERA?

O verbo esperar traduz a constante porém vaga esperança que os homens têm em muitas áreas: saúde, vida social, tempo livre, relacionamentos…
Para alguns, a cura, o êxito escolar ou profissional, felicidade conjugal e familiar coroam sua espera; para outros, o fracasso e a decepção reinam. Até chegam a duvidar de que existe uma alegria duradoura neste mundo e terminam por se desesperar.
Talvez você, leitor, faça parte do segundo grupo, ou seja, daqueles que não têm esperança. Você está doente, cansado, frustrado, incompreendido. E se sente muito só.
Então, preste atenção nessas palavras que não são uma promessa humana, mas um real compromisso divino: “Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29:11).
Muitas vezes somente quando todas as nossas esperanças terrenas são aniquiladas é que decidimos buscar socorro em Jesus Cristo, o Senhor. E nEle a esperança se converte em segurança e certeza. “Tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme” (Hebreus 6:18-19).
Deus concede a vida eterna, a verdadeira vida de relacionamento com Ele para os que colocam sua confiança em Jesus Cristo. “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna” (1 João 5:13).

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

JOGUE FORA O FERMENTO E SEJA LIBERTO!


Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade
(1 Coríntios 5:7-8).

JOGUE FORA O FERMENTO E SEJA LIBERTO!

Em toda Bíblia, o fermento é uma figura do mal. Na Páscoa nenhum fermento devia estar na casa dos israelitas. Em Deuteronômio 16:3, eles foram lembrados que saíram do Egito às pressas. Deus não iria redimir Seu povo se este carregasse qualquer coisa que Ele mesmo já havia julgado nos inimigos de Israel. Portanto, a separação dos israelitas tinha de ser imediata e definitiva; nenhum fermento egípcio podia ser levado para fora do Egito.
A redenção de Israel e a maneira como Deus tratou com eles estão registradas para nosso ensino. O juízo que nossos pecados merecem recaíram sobre Cristo, o verdadeiro Cordeiro pascal, e por Seu sacrifício temos uma redenção eterna. Somente por Seu sangue escapamos do julgamento que merecíamos devido aos nossos pecados. A libertação é efetiva apenas dessa forma. Reconhecemos isso ao nos colocar voluntariamente pela fé sob o sangue derramado por nós. Penetramos em seu significado profundo ao alimentar nossa alma com o Cordeiro assado no fogo. Estamos mentindo se nos aproximamos da morte de Cristo como meio de libertação do julgamento que cairá sobre o mundo e a carne e, ao mesmo tempo, continuamos a ser governados pelos princípios e regras que originaram tal julgamento! Se entendemos o significado de “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”, então temos de festejar com os pães sem fermento da sinceridade e verdade.
A cruz de Cristo é a condenação do mundo e da carne. Os que proclamam que foram libertos pela cruz jamais podem aceitar o que a cruz condenou!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

NÃO APENAS HISTÓRIAS BONITAS


Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração.
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido
(Jeremias 17:9-10; Lucas 19:10).

NÃO APENAS HISTÓRIAS BONITAS

 “Na verdade existem na Bíblia histórias nada bonitas”, dizia uma senhora que usava esse argumento para não ler a Palavra de Deus. Isso é um fato. A Bíblia registra histórias terríveis, porque é um livro que fala a verdade sobre o coração humano; não é um romance água-com-açúcar. Ela não mascara a realidade; diz exatamente como o ser humano é: cheio de orgulho, cobiça, avareza, violência, ódio, impureza… E se você pensa que as coisas estão melhores hoje em dia, basta abrir qualquer jornal! A Bíblia coloca em evidência a nossa maldade e até as intenções mais secretas, porque é a Palavra de Deus. Já antes do dilúvio, Deus viu “que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”; “Porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gênesis 6:5; 8:21).
E é na Bíblia que está a história mais bela e surpreendente de todas: a de um Deus que tanto amou Suas criaturas que não mediu esforços para Se revelar a elas. É a história de um amor que transcende toda e qualquer compreensão humana. É a história do Puro resgatando os vis, do Santo redimindo os profanos, do Maravilhoso restaurando os que não tinham nenhum valor, do Filho de Deus salvando os inimigos de Deus. E essa não é apenas mais uma história da Bíblia; ela pode ser a história da sua vida, se você crer no Senhor Jesus!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

JESUS: O PASTOR E A PORTA


Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas
(João 10:7).

JESUS: O PASTOR E A PORTA

Ele se tornou a porta da salvação e da liberdade para as ovelhas, o único caminho designado por Deus. E isso ao preço de Seu próprio sangue. Não havia outro meio pelo qual as ovelhas poderiam ser libertas, pois todas eram pecadoras, cativas sob o poder da morte. A espada se levantou contra Ele, o bom Pastor que deu a vida pelo rebanho. “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53:5-6). Foi a espada do Senhor que O golpeou quando Sua alma se tornou uma oferta pelo pecado do mundo inteiro.
Ele entrou em um território onde a morte reinava absoluta, e ali aniquilou quem detinha o poder da morte, ou seja, o diabo. Assim como Davi derrotou o gigante Golias, assim o bom Pastor, por Sua morte, destruiu o grande inimigo, e trouxe completa libertação para as ovelhas. Ele deu Sua vida; nenhum homem a tirou dEle.
O supremo poder da Divindade pertencia ao Senhor, mas sempre O vemos em absoluta sujeição aos comandos do Pai. E a vontade do Pai era que as ovelhas fossem salvas de todos os adversários, passando pela porta que é o Seu próprio Filho, e que elas pudessem conhecer toda a força de Seu amor.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

2 Samuel 9:1-13


Morava, pois, Mefibosete em Jerusalém, porquanto de contínuo comia à mesa do rei; e era coxo de ambos os pés.
(2 Samuel 9:13).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 9:1-13)

O capítulo 8 nos revela a glória do rei Davi, mas também nos mostra algo muito mais surpreendente; a sua graça. Ele havia aprendido isso na escola de Deus ao ser o próprio objeto dessa graça. De fato, quem pelo “costume dos homens” receberia em sua corte, em sua mesa, o último representante da linhagem do rival, um herdeiro de seu inimigo (2 Samuel 4:3)?
Absolutamente impossível! Esse é um exemplo da “bondade de Deus”. Para Davi não bastava cumprir a promessa feita a Jônatas e a Saul (1 Samuel 20;14 -15; 24:21-22). Ele transbordou a graça divina sobre o pobre Mefibosete, que estava plenamente consciente de sua indignidade. Além do mais, ele não era um coxo, objeto da ira do rei em ocasião anterior (5:8)? Mas observe a maneira pela qual ele é procurado, chamado pelo nome, tranqüilizado, enriquecido e convidado como um membro da família para a mesa do rei, e finalmente adotado pela corte ate o fim de seus dias. Que belo tipo da obra do Senhor Jesus em favor do pecador!
Mefibosete não deixou de ser um coxo. O versículo 13 repete isso intencionalmente. Mas. quando estava assentado à mesa do rei, a deficiência dele não era visível. Não acontece o mesmo com o crente aqui no mundo? Sua velha natureza não o abandonou, mas, enquanto estiver em comunhão com o Senhor, a carne não tem poder sobre ele.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

FALTAVA SOMENTE UMA COISINHA


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas a maior destes é o amor
(1 Coríntios 13:13).

FALTAVA SOMENTE UMA COISINHA

Um casal visitou um orfanato com a intenção de adotar um menino. Ao conversar com um garoto que lhes agradou, eles contaram detalhadamente como era a linda casa em que moravam, todos os brinquedos e coisas que podiam lhe dar, e os planos que tinham para ele. O menino ouviu tudo com atenção e respondeu: “Se é só isso que vocês vão me dar, posso ficar aqui mesmo”.
A mulher ficou bastante surpresa e perguntou: “Mas o que mais você quer?”
- Que vocês me amem, que vocês me queiram como filho; respondeu o menino.
Isso era o mais importante! Os brinquedos e todas as outras coisas materiais não podem satisfazer o coração. Mesmo o supremo luxo não é capaz de preencher a alma. Nosso coração anseia por amor e segurança. O menino órfão expressou isso de maneira perfeita.
A Bíblia dá um passo adiante e declara que Deus colocou a eternidade no coração dos homens (Eclesiastes 3:11). Isso significa que, além das coisas materiais, a paz definitiva que nosso coração deseja não está nem mesmo no amor e na segurança dos relacionamentos humanos!
A necessidade mais profunda de nosso coração sedento e exausto só pode ser satisfeita pelo próprio Deus, que nos criou e colocou tais necessidades dentro dele. Para isso temos de nos voltar para o Senhor Jesus, o qual veio nos revelar o Pai. E se temos o Pai e o Filho, podemos afirmar que nada nos faltará!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CHAVES DOS CÉUS OU DO REINO DOS CÉUS?


Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus
(Mateus 16:18-19).

CHAVES DOS CÉUS OU DO REINO DOS CÉUS?

Ao proferir tais palavras o Senhor Jesus deu a Pedro um lugar de honra, mas não o lugar que as falsas religiões atribuem a ele.
O significado do nome de Pedro é “pedra”, não rocha, pois Cristo é a rocha (1 Coríntios 10:4). A Assembleia, a Igreja, teve início no dia de pentecostes com a descida do Espírito Santo. Ela é edificada sobre Cristo, a sólida Rocha, o infalível e eterno Filho de Deus, e não sobre Pedro, um discípulo vacilante e mortal.
Nem a Pedro e nem à Igreja foram dadas as chaves dos céus, mas as chaves do “reino dos céus”. Esse reino é no mundo, mas o quartel general está nos céus, de onde procede toda a autoridade. A Igreja inclui somente os verdadeiros filhos de Deus, mas o reino inclui todos, até os que apenas professam ser de Cristo, sem de fato o serem.
A “chave do conhecimento” é uma das chaves do reino. Pedro a usou quando declarou a Palavra de Deus em Pentecostes, e muitos foram alcançados por isso. Ele também usou outra chave, a do batismo, e três mil foram batizados naquele dia. Só o Senhor Jesus pode dar a vida eterna; mas ao serem batizadas, as pessoas são publicamente perdoadas, não necessariamente eternamente perdoadas! Precisamos do perdão de Deus todos os dias, porque podemos nos “desligar” do reino depois de sermos “ligados”. A história de várias pessoas confirma isso. Por exemplo, Simão, o mago (Atos 8:14-24); Demas (Colossenses 4:14 e 2 Timóteo 4:10); Himeneu e Alexandre (1 Timóteo 1:18-20).