Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas
sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e
dou a minha vida pelas ovelhas
(João
10:14-15).
O BOM E GRANDE PASTOR
João 10 não foi escrito para garantir às ovelhas de Cristo que
estão eternamente seguras. É comum esse capitulo ser usado com tal propósito, e
sem dúvida consola milhões de almas cansadas. Mas há outro lado. As ovelhas de
Cristo não precisam de constante confirmação da segurança que possuem. O
próprio fato de serem Suas ovelhas já é mais que suficiente. Será que Ele pode
abandoná-las? Ele é o bom Pastor. Ele
deu Sua vida para livrá-las de todos os inimigos. E as reuniu em um só rebanho
– o rebanho de Deus. Será que alguém desse rebanho pode perecer? Impossível!
Sua grandeza, bondade, amor e poder tornam tal pensamento repugnante. A mesma
mão que esmagou a cabeça do diabo para libertá-las é a mesma mão que as
protege. Elas estão completamente seguras.
As preciosas palavras deste capítulo são todas voltadas, não
para as ovelhas, mas para o Pastor. Ele foi escrito para que possamos ver Sua
grandeza e ouvir a melodia de Sua voz, e, como consequência, conhecer a suprema
maravilha de segui-Lo, de vê-Lo e de ouvi-Lo.
O homem cujos olhos foram abertos em João 9 era uma dessas
ovelhas, e quando foi expulso da sinagoga, Jesus o encontrou e perguntou: “Crês
tu no Filho de Deus?”. Ele respondeu: “Quem é ele, Senhor, para que nele
creia?”; e Jesus replicou: “Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo”. O
que fora curado declarou: “Creio, Senhor. E o adorou” (35-38). Esse é o padrão: nós O vemos, O ouvimos, e imediatamente
O adoramos e O seguimos.
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