quinta-feira, 31 de outubro de 2013

UM DESPREZÍVEL E ABSURDO PASSATEMPO


Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial?
(Mateus 22:12).

UM DESPREZÍVEL E ABSURDO PASSATEMPO

Claude Khazizian era um inofensivo aposentado, embora fosse o pesadelo dos guarda-costas. Seu passatempo era entrar de penetra em festas chiques e se misturar com os convidados. Em uma foto tirada em 1955 lá estava ele em meio a políticos de vários países. Khazizian sabia como se adaptar às situações, usar as roupas certas e conversar amenidades. Portanto, não levantava nenhuma suspeita.
Em 1995 ele conseguiu a façanha de entrar sorrateiramente na recepção de casamento da família dinamarquesa, e inclusive cumprimentar o casal real. Claude simplesmente se juntou aos nobres.
Na parábola do casamento do filho do rei que o Senhor Jesus contou, um homem conseguiu também entrar na festa sem ser percebido. Ele havia sido convidado como os demais, mas não estava usando a roupa adequada. Todos os convidados usavam as roupas que o próprio rei providenciou. Isso mostra que ninguém consegue estar diante de Deus por causa de sua justiça própria.
Ninguém poderá entrar de penetra no céu. Serão totalmente inúteis o “palavreado” cristão e a aparência religiosa. Ninguém poderá simplesmente se juntar ao grupo de santos. O convite para entrar na glória de Deus é pessoal, intransferível e à prova de falsificação, pois é selado com o sangue do próprio Cordeiro de Deus. As roupas são especiais, sem chance de serem imitadas, porque são talhadas e distribuídas por Deus para todos os que creem em Seu Filho.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AOS FILHOS


Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai
(1 João 2:13).

AOS FILHOS

Por meio da fé no Filho de Deus temos a vida eterna e a partir de então, passamos a pertencer à família de Deus. Como na vida natural, o recém-nascido é chamado de “filho” ou “filhinho” na fé. Conforme a medida em que o crente tem Cristo em seu coração e em que o conhecimento prático de Sua Pessoa aumenta, o crescimento espiritual se processa, e dos “filhos” surgem os “jovens” e depois os “pais” em Cristo. Os “filhos” têm um maravilhoso privilégio: conhecer o Pai.
Que alegria para o coração perceber que temos “nascido de Deus” (João 1:13), portanto, temos um amado Pai no céu, que sempre se interessa por nós e cuida de nós incessantemente! É um consolo saber que o Pai nos ama e nos abençoa dia após dia, permitindo inclusive provações e sofrimento visando em todas as coisas o nosso bem (Romanos 8:28). Conhecer o Pai dessa forma baseia-se no fato de que temos recebido o Espírito de Seu Filho, pelo qual clamamos “Aba, Pai” (Gálatas 4:6). Se alguém prossegue em seu próprio caminho, longe de Deus, tal pessoa não faz a menor ideia desse surpreendente relacionamento com o Pai.
O filho mais novo na parábola de Lucas 15 não tinha de fato um conhecimento real do coração de seu pai, nem quando vivia na casa paterna e nem no país distante, onde desperdiçou sua fortuna no pecado e na luxúria. Contudo, no momento em que se afastou de seus caminhos maus, se arrependendo diante de Deus e dos homens, e sentiu o abraço de seu pai, ele compreendeu o coração de seu pai e se sentiu totalmente à vontade em sua companhia. Do ponto de vista espiritual, esse é um retrato do fantástico relacionamento que todos os que receberam a natureza divina desfrutam.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

ESTÚPIDOS COMO O POVO DE SODOMA

Publicam seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos
(Isaías 3:9).

ESTÚPIDOS COMO O POVO DE SODOMA

A observação que o profeta Isaías fez em relação aos seus contemporâneos tem se tornado algo comum atualmente. Quanto mais pervertido e ofensivo mais sucesso alcança nos meios de comunicação. A opinião pública se acostumou com a imoralidade e a aceita de bom grado. E Deus?
Essa é a declaração divina sobre as pessoas desta era: “Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos; povo que de contínuo me irrita abertamente… povo que diz: Fica onde estás, não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. És no meu nariz como fumaça de fogo que arde o dia todo” (Isaías 65:2-5).
É estupidez agir como se Deus tolerasse o que já deixou bem claro que não tolera apenas porque, aparentemente, Ele não intervém.
A razão para o silêncio de Deus é bem diferente. Ainda vivemos no tempo da graça, e o caminho para Deus está aberto a todos, sem distinção. Mas é preciso que não dissimulemos nem escondamos nossos pecados, confessando cada um deles a Deus. “Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor” (2 Pedro 3:9-10).
A maneira com que o povo de Sodoma falava de seus pecados demonstrava que Deus estava fora dos pensamentos deles. Hoje muitos creem, consciente ou inconscientemente, que Deus está morto, e isso fica bem evidente na forma com que se comportam. A reação de Deus é: “Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos”. Entretanto, como Deus de amor, Ele ordena: “Salvai-vos desta geração perversa” (Atos 2:40).
E o destino dos habitantes de Sodoma é um alerta para nós, pois coisa pior está reservada aos que amam o pecado e as abominações que cometem!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O MESMO SEMPRE


E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU
(Êxodo 3:14).

O MESMO SEMPRE

“Eu sou o que sou” foi como Deus Se apresentou a Moisés. Esse estranho nome nos faz começar a refletir. Deus não precisa explicar para ninguém, não mesmo para os mais exigentes, como ou porque Ele é o que é. Tampouco Deus tem de Se adaptar aos conceitos ou requisitos humanos. Não tem de mudar para agradar os homens ou ganhar seus favores. Ele é o que é, o eterno Deus, o qual era e será para sempre. Em sua epístola, Tiago expressa isso da seguinte forma: o “Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (1:17). Se não fosse assim, Deus não seria Deus.
Deus é extraordinariamente infinito para caber na minúscula caixinha do pensamento humano! E, apesar disso, cada crente pode chamar esse Deus de ‘Pai’ por meio de Jesus Cristo. Os filhos de Deus podem confiar suas vidas a Ele, dia a dia, minuto a minuto. Ele é o que é, grande em poder e bondade, imutável em todas as coisas.
“Tu permanecerás” (Hebreus 1:11).
“Tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão” (Hebreus 1:12).
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8).
Que verdades encorajadoras para todos os que O conhecem!

domingo, 27 de outubro de 2013

1 Reis 7:1-12

E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor
(Colossenses 3:23).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 7:1-12)

 Salomão demonstrou grande zelo na construção do templo. Ele o construiu em sete anos, contra os 46 anos que Herodes levou para reconstruir o edifício (João 2:20).
Agora o rei está ocupado com a edificação de sua própria casa, mas sem a mesma urgência: ele levou treze anos para concluí-la. Temos de aprender a fazer em primeiro lugar, com excelência e com zelo, a obra que o Senhor nos ordenou realizar para Ele, antes de nos envolvermos em nossos próprios negócios.
Sábio arquiteto, Salomão construiu mais três casas depois do templo: a dele (v. 1), a casa do bosque do Líbano (vv. 2-7), e uma para a filha de faraó, sua mulher (v. 8). Cada uma delas fala sobre um aspecto particular do relacionamento de Deus com os homens. Se o templo é uma figura da casa do Pai, a casa do próprio Salomão sugere a casa do Filho, também chamada de Igreja ou Assembleia (Hebreus 3:6). A casa do bosque do Líbano fala da posição futura que Cristo, Rei da Glória, ocupará em relação a Israel. Ali estará o trono de julgamento. Por fim, a casa da filha de faraó nos lembra de Sua posição como Rei sobre todas as nações do mundo.

sábado, 26 de outubro de 2013

“AMIGO NO CÉU? BOBAGEM!”


Quem tenho eu no céu senão a ti?

(Salmo 73:25).

“AMIGO NO CÉU? BOBAGEM!”

Um bem-sucedido homem de negócios relatou o seguinte acontecimento. “Meu filho de oito anos tinha de aprender uma canção para cantar na escola. O problema é que ele simplesmente não conseguia decorar a música. Certa noite ele me importunou muito para ajudá-lo. Mas a última frase sempre o fazia se calar: “E sem um amigo no céu, como enfrentar a vida na terra?”. Eu recitava isso para ele vez após vez.
“No dia seguinte ele levantou às 6 horas da manhã com a música na cabeça. Finalmente me livrei disso. Porém não conseguia tirar da cabeça a frase ‘“E sem um amigo no céu, como enfrentar a vida na terra?”. Ouvia isso durante todo o caminho para o trabalho e parecia ver essas palavras em cada página que lia.
“Disse para mim mesmo: ‘Bobagem! É óbvio que se pode enfrentar a vida na terra sem um amigo no céu. E de qualquer forma quem seria esse amigo?’ As palavras continuaram a me perseguir.
“Se meu filho me perguntasse sobre esse tal amigo, o que eu responderia? Apesar do meu sucesso profissional e financeiro, minha vida era vazia e sem sentido.
“Por fim, peguei a Bíblia e procurei por esse amigo celestial. E O descobri. Era meu Senhor e Redentor. Isso me tornou verdadeiramente rico. Não posso imaginar viver hoje sem esse ‘Amigo no céu’”.
Por mais amigos que tenha, você não faz a menor ideia do que é ter o Criador, o Todo-poderoso, o Salvador, o próprio Deus vivo como seu Amigo. É uma amizade que vai além de toda a imaginação humana. E esse relacionamento está disponível a todos que realmente quiserem: “Buscai-me e vivei” (Amós 5:4).

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O CABO QUE MUDOU DE NOME


Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado
(Salmo 107:29-30).

O CABO QUE MUDOU DE NOME

Quando o navegador português Bartolomeu Dias se tornou o primeiro homem a chegar ao extremo sul da África em 1488, ali se deparou com violentas tempestades. Então nomeou as últimas montanhas da costa ocidental da África do Sul de “Cabo das Tormentas”.
O governante daquela região, rei João II de Portugal, viu a situação por um prisma diferente. Ele tinha uma perspectiva mais otimista, uma vez que Dias descobriu que podia alcançar a Índia pelo mar. Por isso mudou o nome para “Cabo da Boa Esperança”.
Outro ponto de vista, outra perspectiva nova e positiva pode ser encontrada nas epistolas de Paulo. Essa mudança se relaciona à visão cristã do futuro e está baseada na morte expiatória, na ressurreição e ascensão do Senhor Jesus Cristo.
Quando Paulo fala dos cristãos que já não estão mais vivos, ele não usa a expressão “os mortos”, mas “os que dormiram em Cristo”. E quando pensa em sua própria vida próxima ao fim, não usa a palavra “morrer”, mas diz que comparado a esta vida, é muito melhor partir e estar com Cristo (1 Tessalonicenses 4:13-14; Filipenses 1:23). 
Assim como na África, o velho nome do cabo lembrava as tempestades e os naufrágios, trazendo medo ao coração, enquanto o novo nome falava de esperança, assim também acontece com o cristão. Por meio de Sua morte, Cristo “participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus 2:14-15).
Portanto, a morte, que antes nos trazia sentimentos de pavor e escravidão, “pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus” passou a ser apenas um local de travessia rumo à “esperança da glória” (Filipenses 3:8; Romanos 5:2).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

OPORTUNIDADE É INTERESSE

E alguns dias depois, vindo Félix… mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo. E, tratando ele da justiça, da temperança, e do juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei
(Atos 24:24-25).

OPORTUNIDADE É INTERESSE

Nesses versículos a Bíblia nos fala acerca de um homem desejoso de obter informações sobre a fé cristã, mas que adiou indefinidamente tomar uma posição diante do que ouviu. Não há nada que sugira que a “oportunidade” para chamar Paulo surgiu. “Ter oportunidade” depende exclusivamente de quanto estamos interessados no assunto. O governador romano Félix, infelizmente, não é o único exemplo fatal de adiamento.
Após uma reunião evangelística, um crente se aproximou de um jovem com o qual falara sobre a salvação no Senhor Jesus. Este jovem ficou bem consciente de que não estava salvo, mas afirmou que agora sabia o caminho da salvação. Ele prometeu se entregar ao Senhor Jesus, porém não naquela noite. No dia seguinte a notícia de alguém atropelado pelo trem se espalhou pela cidade inteira. E adivinhe quem era? O jovem que teve e perdeu a maior oportunidade de sua vida.
“Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2). “Agora” não significa qualquer dia, outro dia, depois. Quem ignora essa oferta irá experimentar outra verdade: “Então clamarão a mim, mas não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do Senhor” (Provérbios 1:28-29).

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SILÊNCIO PRECIOSO


E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor
(Atos 21:14).

SILÊNCIO PRECIOSO

Em tempos de grande provação e tristeza, manter silêncio é um sinal de força espiritual. Em tais circunstâncias não é possível dizer nada, embora dentro em nós haja um turbilhão. Mas não é isso o que queremos dizer com “manter silêncio”. Os crentes de Cesaréia haviam tentado, com lágrimas, impedir o apóstolo Paulo, o amado mestre deles, de fazer a perigosa viagem a Jerusalém. Mas quando perceberam que a convicção dele era tão profunda que estava preparado a morrer pelo Nome de Jesus, pararam de lhe suplicar. Esse tipo de silêncio é de fato precioso. Aprendamos com os cristãos de Cesaréia.
A submissão deles foi marcada por uma palavra santa e abençoadora: “Faça-se a vontade de Deus”. Aceitar Sua vontade é o caminho para se alcançar a paz de espírito. Se uma ordem que o Senhor nos deu parece muito difícil ou humilhante, o melhor a fazer é aceitar isso com vindo dEle, que tem “pensamentos de paz, e não de mal” a nosso respeito (Jeremias 29:11). Isso irá nos ajudar. O que parece duro, até mesmo impossível, se torna mais fácil com Sua ajuda. Toda a amargura e a maior dor desaparecem quando aprendemos a dizer do fundo do coração: “Faça-se a vontade do Senhor”, ainda que em meio a lágrimas.
As provações do Senhor eram infinitamente maiores quando clamou: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

“MY WAY” (“O MEU JEITO”)


Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho
(Isaías 53:6).

“MY WAY” (“O MEU JEITO”)

Esse é o título de uma das mais famosas canções românticas de Frank Sinatra (1915-1998). Sinatra é reconhecido como um dos grandes artistas internacionais de todos os tempos. A letra fala sobre a retrospectiva de uma vida cheia de acontecimentos, vivida sempre do “meu jeito”, indiferentemente, sem jamais ser impedido por nada.
Será que era o modo de vida do próprio Sinatra? E que padrões ele estabeleceu para não errar? A introdução de uma biografia afirma: “A história de sua vida é como o roteiro de um comovente filme de Hollywood. No entanto, sempre houve lados nebulosos de sua vida: quatro casamentos, inúmeros casos e escândalos”.
O lema “Faça o que quiser” pode ser o resumo da vida de Sinatra. Mas isso claramente não lhe trouxe felicidade nem segurança. Além disso: quem faz de si mesmo e do prazer o centro da existência pode até ter uma vida cheia, mas será que é uma vida de satisfação? Sinatra seguiu seu próprio caminho, do jeito dele, sem considerar o Criador nem Seus planos.
Isso não traz plena felicidade nem neste mundo, e jamais nos leva para perto de Deus, e sim para a condenação eterna. E isso não acontece apenas com pessoas que têm o mundo aos seus pés, mas com cada um que se desvia “pelo seu caminho”. É por isso que o profeta Isaías adverte tão enfaticamente: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e… torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (55:6-7).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NÃO NEGLIGENCIEMOS O CONGREGAR

E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns
(Hebreus 10:24-25).

NÃO NEGLIGENCIEMOS O CONGREGAR

O Senhor Jesus não nos redimiu para ficarmos isolados. Ele foi à cruz para morrer a fim de “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos” (João 11:52). Por meio do Espírito Santo, todos os crentes formam uma unidade fechada, definida. Mas tal unidade tem de encontrar uma expressão na prática cotidiana. Onde pode ser vista? Lemos que os primeiros cristãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). É possível nos reunirmos assim hoje? Absolutamente possível!
O Senhor Jesus prometeu ser o Centro onde Seus redimidos se reunissem no nome dEle. Que maravilhosas bênçãos estão nessas reuniões onde os crentes se congregam sob a liderança do Espírito Santo, reconhecendo a absoluta autoridade e direitos do Senhor, diante da face do Pai. Em tais circunstâncias, quem pode desejar faltar? Quem poderia se excluir de tal privilégio?
Na atualidade, quando o testemunho cristão degenerou a tal ponto de nos horrorizar, precisamos de edificação e encorajamento por meio da pregação da Palavra, para ficarmos firmes. E como são necessários a oração, a súplica e o clamor coletivos! E que preciosidade a adoração dos santos, quando juntos damos graças a Deus por Seu amor, e pelo maior dos dons divinos: o próprio Senhor Jesus.

domingo, 20 de outubro de 2013

1 Reis 6:19-38


No seu templo cada um diz: Glória!

(Salmo 29:9).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 6:19-38)

O único salmo atribuído a Salomão começa assim: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam“ (Salmo 127:1). Perceba o excelente humor (indispensável, aliás) do homem que iria construir a casa do Senhor. É igualmente necessário, seja qual for o trabalho que nos propusermos a fazer, termos certeza – antes de começar – que o Senhor está conosco para agir e para nos abençoar. Isso é particularmente aplicável aos que estão pensando em fazer algum tipo de construção.
O espaço não nos permite falar detalhadamente sobre todas as maravilhas desse templo. Ele continha, assim como no tabernáculo, mas com o dobro do tamanho, o Santo Lugar, o Santíssimo Lugar ou Santo dos Santos, no qual ficavam dois grandes querubins com as asas abertas. O véu que separava o Santo dos Santos do Santo Lugar não é mencionado aqui; por outro lado, o texto fala de portas de oliveira entalhadas. Além das pedras, os materiais usados foram: cedro, símbolo de majestade e durabilidade, e o ouro puro da justiça divina, que revestia a casa inteira. Maravilhoso espetáculo que confirma as palavras do Salmo 29:9: “No seu templo tudo diz: Glória!”.

sábado, 19 de outubro de 2013

CARVÃO SEM FOGO


Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele

(Romanos 8:9).

CARVÃO SEM FOGO

A esposa de um homem bem conceituado, e bastante conhecido em sua cidade, ouviu uma pregação de John Seeger. Tocada em suas emoções, ela relatou ao marido que impressionante sermão ele pregara. Sua conclusão foi: “Se Seeger estiver certo, nós dois estamos perdidos eternamente”. O marido respondeu: “Quero ver quem tem coragem de me despojar da minha salvação”. Então sua mulher replicou: “Se você o ouvisse, teria uma opinião muito diferente de si mesmo”. – “Está bem, eu vou dar uma chance a ele. Vou convidá-lo para jantar.”
Pouco tempo depois Seeger aceitou o convite. O anfitrião tomou o cuidado de fazer com que tudo na casa estivesse tranquilo, em ordem, com aparência “cristã”. Após a refeição, ele perguntou: “Seeger, o senhor viu como as coisas são em minha casa. Me diga se posso ir para o céu assim?”. Seeger respondeu: “Senhor, há muito carvão, mas falta fogo”. E se despediu.
Assim é com muitos. Fazem tudo tão certinho, são tão corretos, têm muito ‘carvão’, mas lhes falta o ‘fogo’.
Quem se reconhece como perdido, se arrepende sinceramente e coloca sua fé na obra expiatória do Filho de Deus recebe o Espírito de Cristo. E isso acende o ‘carvão’, pois é Cristo quem batiza com o “Espírito Santo, e com fogo” (Mateus 3:11).

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

GLÓRIA E MESQUINHEZ


Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis
(Gálatas 5:17).

GLÓRIA E MESQUINHEZ

Uma senhora cristã certa vez disse: “Quero estar em um grupo cuja comunhão faça me sentir em casa”. Quem diz isso está seguindo o próprio caminho. O Senhor não pode aceitar que nos coloquemos em primeiro lugar. Por outro lado, Ele espera que perguntemos como os discípulos: “Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?” (Marcos 14:12).
Ele deseja ser o centro de todos os Seus redimidos, tanto neste mundo quanto no céu. Isso será uma verdade completa em um futuro breve no céu. Mas por que também não ser aqui? Que direito temos de negar a Cristo a primazia em nossa vida individual e como Igreja?
Será que nos tornamos tão insensíveis e endurecidos ao sofrimento que Ele enfrentou por nós no Calvário? Será que nossa mente está tão obscurecida que nem sequer paramos para pensar no que significou suportar o fogo da ira de Deus por causa dos nossos pecados? Ali Ele expiou pecados como idolatria e orgulho, arrogância e egoísmo, hipocrisia e injustiça.
Ele orou por aqueles que estavam desfigurados pelo pecado: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste” (João 17:24). Qual era o desejo dEle? Que estivéssemos com Ele para contemplar a glória que o Pai deu a Seu filho como Homem. E no que consiste essa glória? No eterno amor do Pai eterno. Tendo essa maravilhosa perspectiva diante de nós, como podemos colocar nossa própria vontade mesquinha no lugar do Senhor?

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

DIFERENTES MAS IGUAIS


Não há diferença. Porque todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus
(Romanos 3:22-23).

DIFERENTES MAS IGUAIS

Você acha que a Bíblia está sendo injusta ao colocar todos no mesmo saco? Há possibilidade de pessoas boas e honráveis estarem lado a lado com criminosos e degenerados? Não! A Bíblia não diz isso. É evidente que a conduta das pessoas difere completamente. Ninguém é e nem age igual. No entanto, em um aspecto todos somos iguais: diante de Deus todos são pecadores. É isso o que o versículo de hoje afirma.
Façamos uma comparação bem simples. Existe uma variedade enorme de bebidas. Um copo de suco é diferente de um copo de água. Chá e café também não são a mesma bebida. Agora suponha que um veneno seja adicionado a todos esses líquidos. Então eles teriam algo em comum: todos estariam envenenados e, portanto, imprestáveis para serem consumidos.
É a mesma coisa com os seres humanos. Apesar de tantas personalidades que existem, todos nós somos pecadores. O pecado que é a base de todos os outros é a independência, ou seja, nossa atitude de viver de acordo com nossos próprios desejos e pensamentos, sem nos submetermos à vontade de Deus. E é resultado de um poder que está na essência da natureza humana, que a Bíblia chama de “iniqüidade” ou “o pecado”. Basta olharmos para nós mesmos e confirmaremos esse fato.
Graças a Deus porque esse não é o fim de tudo. O texto continua: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Jesus Cristo (v. 24). Quem crê em Cristo é libertado dessa condição e justificado por Deus, “gratuitamente”, pois Deus deu o Seu Filho para cumprir esse propósito.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

QUEM VAI MORRER?


Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum
(Lucas 10:19).

QUEM VAI MORRER?

Cansados após um longo dia de viagem, um grupo de cristãos chegou a uma aldeia indonésia famosa por suas práticas ocultistas. Comida lhes foi oferecida, mas ficaram na dúvida se ela estava envenenada. O ambiente estava tenso: poderes invisíveis pareciam ameaçá-los. Os cristãos concluíram que desde que o Senhor Jesus lhes havia dado uma ordem para testemunhar a Seu respeito, e mandado comer o que lhes fosse oferecido, eles simplesmente teriam de confiar nEle.
Após a refeição, algumas orações foram feitas. Então um dos nativos entrou e disse: “A comida de vocês foi envenenada pelo nosso principal feiticeiro. Vocês estarão mortos ao nascer do sol”.
Os cristãos novamente se ajoelharam para orar, e suas orações foram mais intensas. Eles pediram a Deus que os preservasse com vida para testemunharem ao povo daquela região, escravizado sob o poder satânico através do medo dos feiticeiros e dos demônios.
Por volta das quatro horas da manhã, um homem surgiu da escuridão. Ansioso e apavorado, ele se jogou aos pés dos mensageiros de Cristo, gritando: “Me salvem, eu sou o feiticeiro que envenenou vocês, e sei que vocês não vão morrer. Quem vai morrer sou eu. A maldição se voltou contra mim. Me digam o que eu tenho de fazer para ser salvo!”.
Os cristãos responderam com Atos 16:31: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”. Hoje há milhares de cristãos vivendo naquele distrito.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ESPELHO


Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era
(Tiago 1:23-24).

ESPELHO

Diz-se que as palavras “Conhece-te a ti mesmo” estavam escritas na entrada do templo de Apolo, em Delfos. Quem entrava tinha de estar preparado para ouvir a verdade acerca de si mesmo, não importava o quão dura seria. A consequência era que poucas pessoas ousavam entrar ali.
Um fato sobre a natureza humana é que em geral não nos vemos como realmente somos: não gostamos de pessoas que abrem nossos olhos para as nossas próprias faltas. Essa é uma das razões pelas quais muitos intencionalmente permanecem ignorantes à Palavra de Deus. Têm medo de olhar nesse espelho. Em contraste com o oráculo de Delfos, a Palavra de Deus realmente é a verdade; ela nos mostra como Deus nos vê.
A maioria das pessoas está bastante preocupada com o que os outros pensam a respeito deles. E adotam determinados padrões de comportamento ou consultam psicólogos para lidar com a questão. Mas quando se comparam com outros que consideram inferiores encontram razões suficientes para estarem satisfeitos consigo mesmo. Pouquíssimos buscam ouvir a declaração dAquele que nos conhece melhor que nós mesmos: “Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã (Isaías 1:6). Esse é o veredito de Deus, e não é nada lisonjeiro! No entanto, admitir isso é o primeiro passo para a salvação. O segundo é o arrependimento, e depois se render ao senhorio de Jesus Cristo, obedecendo-O em tudo, para que seja cumpridor da palavra, e não somente ouvinte, enganado a si mesmo com falsos discursos (Tiago 1:22).

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A GLORIOSA APARIÇÃO DO SENHOR JESUS


Nosso Senhor Jesus Cristo, que… não o havendo visto, amais.
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram
(1 Pedro 1:3 e 8; Apocalipse 1:7).

A GLORIOSA APARIÇÃO DO SENHOR JESUS

O período de juízos descritos no livro de Apocalipse será marcado pela grande batalha final em Armagedom (cap. 16:16). O Senhor Jesus aparecerá, acompanhado por seus santos glorificados, “nas nuvens, com grande poder e glória” (Marcos 13:26). Essa será a grande libertação tão esperada pelos fiéis, e a grande colheita dos crentes dispersos pelo mundo inteiro (Marcos 13:26-27). Ao mesmo tempo, acontecerá a ressurreição de todos os mártires desse período (Apocalipse 20:4). Esse também será o dia anunciado pela maioria dos profetas de Israel, bem como nos Salmos, um dia de triunfo e descanso para os crentes.
Como o mundo ficará perplexo ao ver Jesus Cristo em Seu esplendor real, Aquele cuja vida em forma humana começou na manjedoura e acabou em uma cruz! Após ter sido descrito até o presente momento como o Homem de dores, Ele logo aparecerá em radiante glória. Então surpreenderá a todas as nações. “Porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão” (Isaías 52:15).
Os discípulos desejavam saber quando exatamente tais eventos aconteceriam, mas o Senhor Jesus não lhes disse, assim como não nos anunciou o instante de Seu retorno quando se dará o arrebatamento da Igreja. Portanto, a cada novo dia temos de nos relacionar com Ele, aguardando-O com esperança.

domingo, 13 de outubro de 2013

1 Reis 6:1-18

Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus
(1 Pedro 2:5).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 6:1-18)

Não era com tábuas, como o tabernáculo, mas com pedras que o novo tabernáculo seria construído – uma bela figura dos crentes, as “pedras que vivem” e constituem a “casa espiritual” (1 Pedro 2:5). O versículo 7, no entanto, ensina que as pedras eram inteiramente preparadas antes do transporte. Esse mundo é a “pedreira” da qual os redimidos são cortados e na qual são objetos da paciente labuta de Deus, antes de estarem aptos a ser introduzidos na gloriosa casa do Pai. É isso o que está acontecendo conosco agora mesmo.
Assim como o Santo Lugar e o Santíssimo Lugar, o templo tinha câmaras construídas em seus dois lados, aposentos não encontrados no tabernáculo. Essas câmaras eram reservadas aos sacerdotes: uma figura das “muitas moradas” preparadas pelo Senhor Jesus na casa do Pai para que os Seus estejam sempre junto dEle. Pedras lavradas, câmaras mobiliadas! O Senhor tem preparado, e ainda está preparando, os Seus para ocuparem um lugar na casa do Pai. Esse é o ensino de João 13; mas Ele também está preparando um lugar para os Seus, como o capítulo 14 do mesmo evangelho nos mostra. Que perfeito trabalho de amor de nosso Senhor Jesus!

sábado, 12 de outubro de 2013

CREIO – EM MIM!


Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo
(João 14:6; 1 Timóteo 6:3-4).

CREIO – EM MIM!

No metrô, ofereci um folheto evangelístico a uma jovem. Ela me agradeceu muito cordialmente, o que me estimulou a perguntar se ela era crente. Ela respondeu que sim. “Ah, isso é evidente. A qual denominação você pertence?” – “A nenhuma.” Já confuso, perguntei se ela lia a Bíblia. “Não, nunca li a Bíblia.” Fiquei ainda mais confuso. “Mas então você crê no Senhor Jesus, não é?” Com a mesma cordialidade ela falou: “Não, não preciso dEle. Tenho minha própria fé”. Emudeci; jamais tinha encontrado algo semelhante em toda a minha vida!
A jovem desceu na estação seguinte, e seu lugar foi ocupado por outra jovem que parecia um pouco triste. Conversei com ela. Descobri que ela lia sua Bíblia croata diariamente. E cria no Senhor Jesus Cristo. Isso lhe dava forças para enfrentar as circunstâncias difíceis que atravessava.
Que contraste! A primeira inventou uma fé e sucumbiu ao terrível autoengano com consequências catastróficas. Se continuar nessa ilusão, viverá uma vida fútil, vazia e sem sentido e, quando morrer, ainda terá de enfrentar o julgamento de Deus. A outra tem um relacionamento com o Senhor todo-poderoso. Além de possuir algo que o mundo jamais terá; ou seja, o Espírito do próprio Deus, o que a capacita a viver de modo pleno aqui, no porvir, será recebida pelo Pai e estará com Ele para sempre. Jesus Cristo é o caminho, o único que existe. A religião, de qualquer tipo, só serve para nos afastar dAquele que é “o caminho”.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

AOS PAIS


Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio
(1 João 2:13).

AOS PAIS

Uma só coisa é dito sobre os “pais”: eles conheceram Aquele que existe desde princípio. Essa Pessoa não é ninguém menos que o Senhor Jesus, o eterno Filho, a Palavra que estava com Deus e era o próprio Deus (João 1:1-2). O eterno, “cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5:2), se tornou Homem e foi revelado em carne. O coração dos pais está cheio de Cristo, a quem o Pai manifestou e glorificou.
Os pais em Cristo podem fazer coro com Paulo: “Eu sei que… na minha carne, não habita bem algum” (Romanos 7:18). Portanto, não podem confiar na velha natureza, mas sim em Cristo que é o tudo deles. A alegria dos pais está nAquele para quem os céus se abriram e de quem o Pai testificou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17).
Os “pais” desfrutam de uma comunhão verdadeira e sólida com o Pai e com o Filho. O termo “pai” não significa necessariamente um profundo conhecimento ou um dom marcante. É possível ser um mestre excelente sem ser um “pai”. E também é possível se envolver com as bênçãos celestiais sem atingir o estágio dessa paternidade no crescimento espiritual.
O ponto principal é o que realmente Cristo significa para nós. Os pais têm aprendido que a fraqueza e a estupidez estão no coração deles e, portanto, descansam somente em Cristo, na abundância de Sua graça e na perfeição de Sua Pessoa. O alvo da genuína experiência espiritual é se esvaziar do ego, se render a Cristo e deixar que Ele seja tudo em nós.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CRISTÃOS DE AGLOMERADO


Ai de vós,… hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia
(Mateus 23:27).

CRISTÃOS DE AGLOMERADO

O aglomerado é um material obtido a partir de restos de madeira colados e prensados. Geralmente é de qualidade bem inferior. Móveis feitos com aglomerado e revestidos de lâminas de madeira dão a impressão de serem manufaturados inteiramente de madeira nobre.
Na religião cristã há pessoas cuja fé é como o aglomerado. Por fora não se diferenciam em nada dos verdadeiros cristãos. Levam uma vida honesta, vão às reuniões religiosas, são dispostos a servir, amáveis e generosos. Usam um manto de comportamento cristão cuja estampa é decorada com obras de amor ao próximo. Contudo, jamais experimentaram o novo nascimento e, portanto, seu cristianismo é meramente religião baseada em preceitos humanos; não procede da vida de Deus fluindo no interior delas.
Quem tenta aplainar chapas de aglomerado logo descobre, após alguns movimentos com a plaina, do que é composto o miolo dele. Da mesma maneira, a conversa com um cristão “aglomerado” sobre assuntos como arrependimento, pecado, santidade rapidamente descamba em ofensa e resistência. E quando surgem as provações e tentações, o que aparece? Quantos estão simplesmente usando um ‘verniz’, uma ‘lâmina’ de cristianismo! Podem até ter uma “aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Timóteo 3:5).
“O inferno e a perdição estão perante o SENHOR; quanto mais os corações dos filhos dos homens?” (Provérbios 15:11).

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

TORNANDO O PROBLEMA PIOR


Houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos
(Rute 1:1).

TORNANDO O PROBLEMA PIOR

Em Belém, cidade cujo nome significa “casa do pão”, aconteceu uma tremenda escassez de alimentos. Essa foi a razão da mudança de Elimeleque e sua família para Moabe, terra na qual vivia um povo reconhecido como um dos piores inimigos de Deus. Talvez ele pensou que fosse apenas por um período curto, e pretendia voltar quando a fome acabasse. Contudo, essa decisão teve consequências graves para sua família: ele e seus dois filhos morreram lá.
É algo para se pensar: um lugar chamado “casa do pão” não ter nada a oferecer como alimento! Sem dúvida, Deus estava querendo comunicar alguma coisa por meio da fome. Durante a jornada no deserto, Moisés disse ao povo: “E te humilhou, e te deixou ter fome… para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem” (Deuteronômio 8:3). E quanto ao futuro, afirmou: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão… Maldito o teu cesto e a tua amassadeira… E os teus céus, que estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti, será de ferro” (Deuteronômio 28:15, 17, 23).
Ao invés de tentar fugir, Elimeleque e todos os habitantes de Belém deveriam ter voltado os olhos para Deus para saber qual a causa daquela calamidade. Então Deus poderia perdoá-los e sarar a terra, e bênçãos maravilhosas viriam sobre eles. Que hoje possamos aprender essa lição!
Se há morte e esterilidade onde Deus prometeu bênçãos, não pensemos em meios de resolver a questão com nossos próprios recursos. Isso só tornará o problema pior. Juntamente com outros crentes, busquemos a face do Senhor com sinceridade, pois Ele afirmou: “Porque, aquele que pede, recebe” (Mateus 7:8).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

OUVINDO E ESQUECENDO


E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição
(Lucas 8:14).

OUVINDO E ESQUECENDO

O historiador grego Estrabão certa vez contou a seguinte história. Um músico, que se considerava muito talentoso, sempre tocava no mercado e encantava as pessoas com seus belos acordes.
Um dia lá estava ele novamente tocando na crença de que fascinava sua audiência, quando, de repente, um sino começou a tocar e todos os seus admiradores desapareceram, prosseguindo cada qual com seus negócios. Restou apenas um, e o músico o elogiou por não ser tão avarento quanto os demais. O homem falou ao artista: “Eu escuto com dificuldade. Você disse que o sino tocou?” – “Sim”, respondeu o músico. “Então tenho de ir, ou vai ficar muito tarde.” E lá se foi ele também.
Escutar com interesse e depois ir embora é algo que acontece com frequência quando o evangelho de Jesus Cristo é pregado. Ouvir falar do amor de Deus é atrativo. As pessoas ficam impressionadas ao escutar como o Senhor Jesus se preocupou com os outros e, por fim, sacrificou Sua vida por eles. Mas quando o “sino” toca, o que acabaram de ouvir é soterrado pelos “cuidados, riquezas e deleites da vida”, coisas que chamam 100% a atenção dos humanos.
E assim os espinhos sufocam a semente da Palavra de Deus que foi lançada. Sendo sufocada, a Palavra, que é “viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12), não tem condições de liberar todo o poder de vida que contém.
Por isso, muitos passam a vida inteira escutando a mesma mensagem, “aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade” (2 Timóteo 3:7). Nunca nascem de novo, não experimentam nenhuma transformação gerada pela vida de Deus dentro deles, podendo até ter “aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Timóteo 3:5).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A PÉROLA PRECIOSA


O reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a
(Mateus 13:45-46).

A PÉROLA PRECIOSA

Estimamos o valor de algo de acordo com o preço que pagamos por tal coisa. Da mesma forma, o Senhor Jesus avalia a Igreja pelo preço que ela Lhe custou. “Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). O preço que pagou foi incalculável: Ele abriu mão de tudo o que tinha e era, de Seu lugar junto ao Pai, de Sua glória, de todos os Seus direitos como Filho do homem. Além disso, Seu amor Lhe custou a própria vida.
Ninguém pode dar mais que a vida que possui. Ele não podia dar nada maior. Seu amor foi testado até o último limite, e se provou firme como a rocha. “As muitas águas não podem apagar este amor” (Cantares 8:7).
Mas há uma outra forma pela qual avaliamos algo. Podemos estimar sua excelência de acordo com o que tal coisa é intrinsecamente, em sua própria natureza.
Isso também se aplica ao Senhor Jesus. Seu coração Se deleitou com a Igreja eternamente, pois era a pérola que tanto desejou. Para possuí-la, Ele vendeu, ou abriu mão, de tudo o que tinha.
Ele calculou o valor dela antes de comprá-la. Ele a queria, não importava o custo. Que tremenda medida de amor! Ele viu beleza naqueles que estavam desfigurados pelo pecado, miséria e degradação. Isso parece sublimemente maravilhoso para ser verdade. Mas é!
“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente” (Romanos 11:36).

domingo, 6 de outubro de 2013

1 Reis 5:1-18


O seu fundamento está nos montes santos

(Salmo 87:1).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 5:1-18)

Se Davi é visto como o rei da graça, Salomão, seu sucessor, aparece como o rei da glória. Nos planos de Deus, a glória vem depois da graça, mas não é separada dela. O crente, que já desfruta da graça, receberá também a glória na vinda do Senhor. Hirão, rei de Tiro, amava Davi; na ascensão de Salomão, ele teve parte da glória deste grande rei e recebeu abundante provisão para si e seu povo. Em troca desses benefícios, Hirão contribuiu para a construção do templo, principal empreendimento do reinado de Salomão. Agora que o Senhor havia dado descanso a Israel, Ele também poderia descansar, trocando a tenda ambulante por uma habitação fixa. Assim como o tabernáculo nos ensinou anteriormente, o templo de Salomão nos fornece inúmeras ilustrações sobre o relacionamento de Deus com Seu povo. No entanto, existem algumas diferenças. Nesse ponto, vemos a primeira delas: o tabernáculo no deserto era montado diretamente sobre a areia, enquanto o templo foi construído para ser inabalável, fundado sobre grandes pedras, pedras caras. “O seu fundamento está nos montes santos” (Salmo 87:1).

sábado, 5 de outubro de 2013

O MAIOR “INCONVENIENTE” DE TODOS

E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos
(Marcos 5:17).

O MAIOR “INCONVENIENTE” DE TODOS

Todos sabemos como é difícil se livrar de um chato! Primeiro damos uma série de dicas e indiretas, e quando tudo falha, dizemos expressamente: “Você poderia sair daqui, por favor!” No versículo acima, o ‘inconveniente’ não era uma pessoa comum, mas o maior benfeitor que este mundo já viu: o Senhor Jesus Cristo.
Claramente Ele não pretendia deixar tão cedo a terra dos gadarenos, os termos mencionados aqui, pois havia acabado de chegar. Antes tivera um encontro com um homem infestado de demônios. O Senhor havia expulso os espíritos imundos que aterrorizavam aquele distrito por meio do homem, além de atormentá-lo. O Senhor Jesus permitiu que os demônios entrassem em uma manada de porcos, os quais se precipitaram no mar e morreram afogados.
Sem dúvida todos os habitantes daquele lugar conheciam o pobre endemoninhado, que vivia nos sepulcros nu e ferido. Mas quando essas pessoas se aproximaram do Senhor Jesus, viram o homem que tanto temiam sentado, em perfeito juízo e vestido. Isso não era razão para alegria? Não poderiam agora respirar aliviados e viver em paz? Pelo contrário! Eles ficaram apavorados porque a presença do Senhor Jesus lhes tocou a consciência e não podiam suportá-Lo ali. Então insistiram para que fosse embora imediatamente.
Em vista de tantos milagres diários realizados pelo Senhor Jesus, registrados na Palavra e manifestos na criação e em nossa própria vida, será que a nossa atitude para com Ele não é a mesma dos gadarenos?

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

AOS JOVENS

Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno
(1 João 2:13).

AOS JOVENS

“Filhos” (v. 13) devem crescer e se transformar em “jovens”. O desejo de Deus é que cada nascido de novo desfrutasse de um crescimento espiritual sadio. O alimento para isso é encontrado no leite da Palavra de Deus, pelo qual, como bebês, deveríamos ansiar (1 Pedro 2:2).
Os jovens se distinguem em particular pela energia e força que possuem. O apóstolo João escreve que eles têm vencido o maligno. Aprenderam a resistir ao diabo, de modo que este foge deles. Como é abençoado esse tipo de firmeza visto no jovem em Cristo. Eles estão conscientes que não podem resistir ao poder de Satanás na própria força, mas somente no poder da força divina, revestindo-se da armadura de Deus (Efésios 6). Percebem as intenções do inimigo e também a natureza do mundo, e se posicionam firmemente na fé sobre o fundamento da vitória conquistada por seu Senhor e Salvador. Os olhos deles estão fixos no Vencedor, Jesus Cristo.
A Bíblia também nos mostra o segredo da força dos jovens. A Palavra de Deus é o seu suporte principal. Isso não significa que se refugiam na Palavra somente quando estão em perigo ou tentação: a revelação de Deus habita dentro deles. O próprio Senhor direciona o ser deles à vontade de Deus, cuja lei sempre está em seus corações. O prazer do Senhor Jesus era fazer a vontade de Seu Pai. Assim também os “jovens” deveriam guardar a Palavra de Deus no coração e viver de acordo com ela.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A RAZÃO


Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido
(Lucas 19:10).

 A RAZÃO

Qual foi a razão pela qual o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo como Homem para buscar as pessoas que fugiam do maravilhoso amor de Deus?
Ele amou tanto ao Pai que lhe causava dor ver como o pecado, à semelhança de uma muralha, separava o homem de Deus, impedindo-o de dar a Deus a honra que Lhe é devida.
Por ser Filho de Deus, o pecado era algo totalmente estranho à Sua natureza, mesmo como Homem. E a muralha podia ser derrubada somente por tal Homem. Por causa das dúvidas infundadas do primeiro casal humano, Deus foi rejeitado e desprezado. Ele simplesmente não podia ignorar nem eliminar unilateralmente essa atitude transmitida a cada ser humano que nasce. Já no jardim do Éden, Ele anunciou a vinda de um Salvador que demonstraria o amor incansável de Deus por Suas criaturas, amor cujo preço era a Sua própria vida.
O Senhor Jesus Cristo cumpriu esta missão. Ele veio ao mundo como Homem e buscou o perdido que reconheceu sua necessidade de um Senhor. E achou a muitos que se renderam ao amor de Deus.
Após Sua morte e ressurreição, Ele voltou para o céu. Mas ainda está a procura. Por meio de Sua Palavra, a oferta continua e ele nos conclama a nos “reconciliar com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:20-21).

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

COMUNICANDO-SE COM O CRIADOR

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens
(1 Timóteo 2:1).

COMUNICANDO-SE COM O CRIADOR

Qual a exortação mais importante do apóstolo? Executar nossas atividades diárias com fidelidade? Servir ao Senhor com zelo? Ser testemunhas verdadeiras do Senhor diante das pessoas?
Não! Ao invés disso, é uma exortação para orar. Se a oração não vier antes de qualquer atividade, há algo errado: a autoconfiança se estabelece no primeiro lugar, e a fé em Deus é deixada de lado.
Por que orar a Deus? Afinal, Ele sabe de tudo o que vamos Lhe pedir, e conhece o que pensamos. Então por que na Bíblia somos exortados repetidamente a orar?
É preciso deixar claro que Deus não precisa ser lembrado das nossas necessidades. Como nosso Pai celestial, Ele está sempre interessado em Seus filhos. Mas Deus quer que estejamos totalmente cônscios da dependência que temos dEle. E isso se expressa pela oração. Ao responder nossos pedidos, Deus deseja fortalecer nossa consciência do relacionamento que temos com Ele. Jamais devemos nos esquecer que somos Seus amados filhos, e que o Pai celestial age em nosso favor.
Mas Deus quer também que intercedamos por outros em tudo o que Lhe diz respeito, embora talvez isso pareça supérfluo. Dessa maneira, Ele nos torna Seus cooperadores. Ele nos designou um papel interessante em Seus caminhos.
Um outro aspecto da oração é a ação de graças. Essa é a nossa resposta ao que Ele mesmo faz em resposta às nossas orações e intercessões. E como é fácil esquecermos disso!
Orar não é algo enfadonho e estático, que se faz seguindo métodos e técnicas. É uma atividade rica, intensa e dinâmica, pois é a comunicação com o Criador, com o Senhor todo-poderoso! Que privilégio!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

COMO SE NÃO FOSSE…


Porque os vivos sabem que hão de morrer
(Eclesiastes 9:5).

COMO SE NÃO FOSSE…

Um antigo príncipe mongol, conhecido por seu título de Gêngis Khan, foi um dos mais bem-sucedidos conquistadores da História. Ele sujeitou ao seu domínio os mais poderosos governantes da Ásia e estendeu seu vasto império até a Europa.
Em 1222, quando se preparava para mais uma campanha, sua esposa lhe perguntou: “Você está pensando em cruzar altas montanhas e atravessar grandes rios… Mas quando seu corpo, que é como uma alta árvore, tombar, sob qual domínio você colocará todas as suas nações [que conquistou]?”
Diz-se que Khan replicou: “Você… falou com sabedoria. Não havia considerado isso – como se não fosse seguir meus antepassados. Estive dormindo, como se jamais pudesse ser alcançado pela morte”. Pouco tempo depois, ele designou seu filho Ogadai como sucessor.
Embora todos saibam que a morte chegará, a maioria age como Gêngis Khan. Afastam os pensamentos sobre a morte para o fundo da mente, negligenciando e adiando importantes decisões, com desastrosas consequências.
 Deus oferece a todos o perdão dos pecados por meio de Seu Filho, mas temos de aceitar a oferta a tempo, durante nossa vida neste mundo. Quem não toma essa decisão um dia irá se apresentar diante do Deus santo carregando toda a culpa de sua vida.
Ninguém sabe quanto tempo terá para se render ao senhorio de Cristo. Portanto, esse passo tem de ser dado hoje, neste instante. Amanhã pode ser muito tarde!