quarta-feira, 30 de abril de 2014

O OLHAR DE DEUS

Fostes comprados por bom preço.
Nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor
(1 Coríntios 6:20; Romanos 8:39).

O OLHAR DE DEUS

Muitos cristãos se sentem insatisfeitos consigo mesmos, vulneráveis a críticas e à dúvida, com uma imensa necessidade de ser amados, aceitos e perdoados. De fato, se nossa identidade está baseada somente na imagem que temos de nós próprios e dos outros, iremos buscar nos valorizar de acordo com os padrões estabelecidos pela sociedade. Porém, quem nos dará a verdadeira paz interior e libertadora? Somente Deus pode fazer tal coisa, porque seu olhar sobre Seus filhos é de amor e compreensão. Ele dá Seu amor livre e incondicionalmente. Não somos dignos dele, não o merecemos, mas esse amor é uma realidade. Graças à obra de Cristo na cruz tenho um preço inestimável para Deus. Não necessito provar meu valor, pois Ele me ama tal como sou. Minha verdadeira identidade está baseada no valor que Deus me deu ao me criar, e ao me tornar filho seu.

Qual é a chave da plenitude e da liberdade do crente? É me ver da maneira que Deus me vê, saber o que Ele pensa de mim e crer nisso. Deus nos amou quando ainda éramos pecadores e nos perdoou totalmente por causa de Cristo. Como viver a realidade do amor de Deus? Lendo a Palavra de Deus para sabermos o que nela já está registrado sobre Seu Filho Jesus, “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hebreus 1:3); e pedindo que o Senhor revele Seu amor para nós pessoalmente.

terça-feira, 29 de abril de 2014

UM TESTEMUNHO DE VIDA

Justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 5:1).

UM TESTEMUNHO DE VIDA

“Se antes de minha vida criminosa tivesse compreendido as palavras do Senhor Jesus: ‘Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim’ (João 14:6), evitaria muito sofrimento, tanto para mim quanto para minhas vítimas.

“Aos 20 anos comecei a beber muito. Caí em depressão, e foi um passo para as drogas. Me tornei viciado. Com as drogas pensava que ficaria mais consciente da realidade, porém, ao invés disso, fiquei ainda mais confuso. Aos 28 anos tive de responder na Justiça por venda de drogas, roubo a banco e sequestro.

“Na prisão preventiva, surtei. Enlouqueci e depois de muitas deliberações sobre meu estado mental, fui condenado a 16 anos de cárcere.

“Devido ao meu estado e à sentença, uma profunda angústia tomou conta de mim. Graças às reuniões cristãos que ocorriam aos domingos na prisão, à assistência aos grupos de estudo bíblico, e à ajuda de outros detentos, a mensagem do Senhor Jesus Cristo me alcançou. Depois de cinco anos pude firmar minha fé nEle. compreendi que Deus é amor e que o Senhor Jesus expiou meus pecados na cruz. O que pode libertar mais um ser humano que a segurança de que o Senhor Jesus morreu por nós? Que maravilha! Finalmente minha depressão foi substituída pela esperança e pela felicidade.”

segunda-feira, 28 de abril de 2014

UMA HISTÓRIA DENTRO DE OUTRA HISTÓRIA

Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho
(Gênesis 22:11-12).

UMA HISTÓRIA DENTRO DE OUTRA HISTÓRIA

Cristo, como Cordeiro de Deus, não foi uma solução posterior ao pecado da parte de Deus. Pedro declara que Cristo “na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós” (1 Pedro 1:20). E antes mesmo que o pecado entrasse no mundo, a história do Cordeiro estava escrita. Abel, apesar de morto por milênios, ainda fala sobre a necessidade do sacrifício do Cordeiro.

Abraão, continua a história do Cordeiro nesta grande cena em que sua fé foi provada. Certamente nenhum outro homem foi provado como Abraão. Deus ordenou que ele fizesse um sacrifício, e como esta ordem era inacreditável! Imagine a dor de Abraão ao ouvir “Toma agora o teu filho”; enfatizadas por “Teu único filho, Isaque, a quem amas”!

Mas, embrulhada nesta passagem do teste da fé de Abraão, está uma história infinitamente mais preciosa. É a história do amor do Pai e do Filho, de Deus e do Cordeiro, de Cristo e da cruz. Abel nos diz que tinha de haver um cordeiro. Isaque levanta a questão: Onde está o cordeiro?”. Abraão nos dá a única resposta possível: “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”. E João Batista afirma: “Eis o Cordeiro de Deus” (João 1:29)!

domingo, 27 de abril de 2014

1 Reis 18: 1-16

E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do Senhor veio a Elias no terceiro ano, dizendo: Vai e mostra-te a Acabe
(1 Reis 18:1)

(Leia 1 Reis 18: 1-16)

Três anos antes, o Senhor tinha dito a Elias, “Retira-te daqui…e esconde-te” (17:3), mas agora lhe manda: “Vai, apresenta-te a Acabe” (v. 1). O profeta está tão disposto a obedecer a esta ordem quanto obedeceu à outra – um exemplo para nós, que temos a tendência de nos mostrar quando Deus manda que nos escondamos e de nos esconder quando Deus manda nos apresentarmos!

O que Acabe fez durante essa terrível seca? Vemos que ele tinha mais cuidado com seus cavalos e mulas do que com o miserável estado de seu povo. Obadias, seu mordomo, que temia muito ao Senhor, não teve a coragem de se separar de seu ímpio mestre. Ele teria de renunciar a privilégios e talvez arriscar a vida. Infelizmente, como Obadias, muitos cristãos, não estão dispostos a se separar do mundo para agradar ao Senhor, porque tal decisão lhes custaria muito caro!

Obadias temia contar para Acabe que havia encontrado Elias. Ele se vangloriou do que fez pelos cem profetas, mas quando precisava cumprir um simples pedido que Elias lhe havia feito, o pobre Obadias não demonstrou a mesma atitude da viúva de Sarepta: uma fé simples na palavra do Senhor.

sábado, 26 de abril de 2014

DA MORTE PARA A VIDA

Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias
(Salmo 51:1).

DA MORTE PARA A VIDA

Uma jovem argelina fugiu de casa porque queria evitar um casamento arranjado. Foi para Paris e viveu momentos muito difíceis. Ali se viu confrontada com uma vida de libertinagem, carente de toda orientação. Então se dedicou à astrologia e clarividência. Não tinha amigos e sentia um enorme vazio. Desejava morrer e por duas vezes tentou o suicídio.

Nessa época encontrou um antigo companheiro de escola. Conversaram e ele lhe disse como havia se tornado cristão. Durante horas lhe falou sobre Cristo Jesus. Quanto mais falava, mais interessada e atraída a jovem se sentia por esse Deus de amor.

Quando estudavam juntos, seu colega passou por grandes problemas, mas agora dizia que Deus mudara sua vida por completo, e isso era visível.

Porém para a argelina isso não era tão fácil de compreender por causa da religião na qual fora criada. Contudo, acreditou no que ouviu e se dispôs a orar ao Deus do seu amigo. Era a primeira vez que fazia isso, e Deus não deixou sua oração sem resposta. Ele a banhou com Seu amor, e encheu o coração dela de alegria.

A jovem começou a ler a Bíblia e encontrou crentes com os quais conversava. Pouco a pouco ela sentiu uma enorme vontade de viver, e mudanças internas e externas se tornaram manifestas. Ela se tornou testemunha viva das seguintes palavras de Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (Salmo 51:10).

sexta-feira, 25 de abril de 2014

AS PROFUNDEZAS DO OCEANO

Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade? … e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor
(Miquéias 7:18-19; Romanos 6:23).

AS PROFUNDEZAS DO OCEANO

Em sua cidade, Billy era conhecido por ser alcoólatra. Certo dia ouviu o evangelho e recebeu Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Agora, libertado da escravidão do álcool, não se envergonhava de falar de sua felicidade a todos. Lia a Bíblia como a carta que Deus enviou aos homens, e não deixava de se maravilhar. Um dia ficou sabendo que no oceano há lugares com mais de onze quilômetros de profundidade. Então exclamou: “É maravilhoso! A Bíblia diz que Deus lançou todos os meus pecados nas profundezas do mar. É evidente que jamais poderão ser encontrados novamente, porque o oceano é profundo demais!”.

Sim, Deus jamais se lembrará dos pecados daqueles que creram no Senhor Jesus, pois graças à Sua obra na cruz, todos os pecados confessados são perdoados. Quando nos rendemos ao Senhor Jesus, experimentamos uma alegria e uma paz indescritíveis. Mas o tempo passa e nos deixamos invadir pelas preocupações, e até voltamos a falar de pecados antigos e já confessados. Lembremos sempre que o Senhor Jesus levou o peso de nossa culpa. Não devemos andar atormentados por causa de nosso passado. Aceitemos o perdão de Deus com uma fé renovada, e vivamos como pessoas que realmente são livres da escravidão do pecado e da culpa pelo sangue do Cordeiro de Deus. E assim poderemos exclamar: “A ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” (Isaías 38:17).

quinta-feira, 24 de abril de 2014

PERDIDO NA NOITE

Ao que bate, abrir-se-lhe-á.
Eu sou a porta das ovelhas
(Mateus 7:8; João 10:7).

PERDIDO NA NOITE

Meu pai gostava de contar o seguinte episódio de sua infância. Era uma noite de inverno na região de Ardeche, França. Durante o dia havia nevado muito e a fazenda onde ele morava ficou completamente isolada. De noite o vento acumulou a neve, de modo que todo ponto de referência havia desaparecido e qualquer movimentação era perigosa.

De madrugada alguém bateu à porta. Era um homem da aldeia vizinha que se perdera. Quando percebeu onde estava não quis entrar, pois pensou que acharia sua casa com facilidade, a qual ficava a algumas centenas de metros.

Toda família foi dormir. Mas às três da manhã meu avô teve de se levantar para abrir a porta para o mesmo vizinho que continuou dando voltas na tempestade, e não havia avançado um metro na direção correta. Meu avô o obrigou a entrar e passar o resto da noite ali, esperando até o amanhecer.

Essa pequena história, que poderia ter terminado tragicamente, me faz pensar em todos os que durante a vida estão em contato com a mensagem do evangelho e não prestam atenção a ela. Crêem que podem obter a salvação por seus próprios meios, recusam a graça de Deus e prosseguem seu caminho, correndo o risco de se perderem em definitivo.

Se este é o seu caso, leitor, pare imediatamente e escute o que Deus quer lhe dizer: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8).

quarta-feira, 23 de abril de 2014

ELE ERA TÃO MAU?

Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo
(Salmo 119:9; João 3:7)

ELE ERA TÃO MAU?

A História relata que Nero foi um belo menino, com um coração tão terno que não suportava ver um animal sofrer. Mas quando cresceu se tornou um monstro, um dos piores homens que já ocupou um trono. Sua crueldade lhe proporcionava um prazer diabólico.

Conta-se que ordenou o incêndio de Roma, e delirou ao ver as chamas, propagadas pelo vento, devorarem tudo. Nada o comovia: nem as perdas materiais, nem a morte de tantas pessoas.

Dominado por Satanás, Nero se fez inimigo do Senhor Jesus Cristo e dos cristãos. Mandou assassinar muitos crentes. Uns eram untados com piche e queimados vivos, outros foram jogados às feras na arena, outros ainda sofreram toda sorte de torturas. Também matou o apóstolo Paulo.

Lembremos que esse monstro de crueldade foi um jovem amável e sensível. O coração dele era igual ao meu e ao seu, leitor. Embora não tenhamos cometido as atrocidades que Nero cometeu, ele tinha a mesma natureza que nós. E, portanto, não somos melhores que ninguém. A Bíblia declara: “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados… operavam em nossos membros para darem fruto para a morte” (Romanos 7:5). “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:8).

Mas a Bíblia também afirma: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos 16:31). “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós” (Romanos 8:9).

terça-feira, 22 de abril de 2014

O CÃO E A PORCA

Melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.
 (2 Pedro 2: 21 - 22)

O CÃO E A PORCA

Quem afirma que se pode perder a vida eterna geralmente utiliza os versículos acima como argumento. Para nós é uma oportunidade de recomendar aos nossos leitores o estudo dos princípios bíblicos em diferentes epístolas e não isolar  versículos do contexto. Se lermos o capítulo inteiro é evidente qu aqui se trata da corrupção daqueles que levam o nome de cristãos sem jamais terem conhecido a Deus de fato. Inclusive ensinam doutrinas falsas e imorais.
A porca se lavou superficialmente, não mudou em nada sua natureza, e logo voltou ao chiqueiro: assim ocorre com a cristandade. Se estudarmos 2 Timóteo 3: 1 - 9, Judas e Apocalipse veremos que o cristianismo de massa não terminará em triunfo, mas cairá em um estado pior que o paganismo. Semelhante ao cão que volta ao seu próprio vômito, o homem se compraz internamente com o mal, pois assim é sua natureza.
O Espírito Santo jamais aplica tais termos - porca e cão - aos verdadeiros crentes, mas os chama de 'ovelhas'. Outras passagens nos mostram que existem os que se infiltram entre os fiéis e passam despercebidos porque se disfarçam de ovelhas, mas na realidade são lobos terríveis que devoram o rebanho (Mateus 7: 15; Atos 20: 29).

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CABEÇAS DURAS; ALMAS MORTAS

E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.
(Mateus 28: 2 - 4)

CABEÇAS DURAS; ALMAS MORTAS

Tanto na morte quanto na ressurreição do Senhor Jesus, Deus fez a terra tremer; e, além disso, outro milagre ocorreu bem diante dos guardas romanos que guardavam a tumba. Um anjo do céu veio e rolou a grande pedra que bloqueava a entrada da tumba, e se sentou sobre ela. Suas vestes eram brancas e resplandecentes, seu rosto brilhava como relâmpago. Não é de se estranhar que os guardas ficassem apavorados!
Quando os guardas relataram o que viram aos principais sacerdotes, estes os subornaram para mentir e dizer que os discípulos do Senhor Jesus roubaram o corpo dEle enquanto dormiam. É claro que qualquer pessoa de bom senso jamais engoliria esta mentira, pois se estavam dormindo, como os guardas sabiam que os discípulos tinham retirado o corpo?
Os sacerdotes sabiam muito bem que o Senhor dissera que ressucitaria, mas um ódio descarado os impelia a agir contra Deus. Deus claramente interveio, mandando um terremoto e um anjo, mas eles se recusaram a admitir isso!
Muitos santos ressuscitaram também e apareceram em Jerusalém (Mateus 27: 52 - 53). Como é patético uma pessoa que se recusa a admitir fatos, não importa quão gritantes sejam! E, no entanto, essa é a atitude predominante hoje, entre os que andam "na vaidade de sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração" (Efésios 4: 17 - 18).
A "dureza de coração" não é um privilégio dos não-cristãos. Até entre os próprios cristãos essa é uma mentalidade que prevalece. Por isso o apóstolo nos adverte: "Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus" (Hebreus 12: 25).

domingo, 20 de abril de 2014

1 Reis 17:7-24

E o Senhor ouviu a voz de Elias
(1 Reis 17:22).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 17:7-24)

Elias não dependia do ribeiro, nem dos corvos, mas da palavra dAquele que lhe dissera: “Ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem” (v. 4). Então, quando o ribeiro secou, ele não ficou desamparado, mas recebeu uma nova mensagem: “Ordenei a uma mulher viúva que te dê comida” (v. 9). Essa viúva estava mergulhada na mais extrema miséria, porém isso não fazia diferença para Elias, pois o Senhor tinha dito que ela o sustentaria! Essa mulher de fé, a quem o Senhor fez referência para os habitantes de Nazaré a fim de envergonhá-los (Lucas 4:25-26), teve uma extraordinária experiência. Quando Deus exige um serviço (neste caso, alimentar Seu profeta), ao mesmo tempo concede o que é necessário para sua realização. Devemos simplesmente fazer o que Deus mandou em primeiro lugar, sem argumentar. Isso é o que nos ensina o pequeno bolo, a prova da fé daquela mulher e a “primícia” da abundância divina para sua casa.

Algum tempo depois, a viúva teve uma segunda experiência ainda mais extraordinária: a morte e ressurreição de seu filho. Aqui nossos pensamentos são elevados do profeta para o Senhor Jesus Cristo, ressurreto dentre os mortos. Ele também não ressuscitou o único filho de outra mulher viúva (Lucas 7:11-15)?
 

sábado, 19 de abril de 2014

Traído

Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me odiava que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido. Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo.
Ninguém ma teira de mim, mas eu de mim mesmo a dou.
(Salmo 55: 12 - 13; João 10: 18)

TRAÍDO 

Era noite. Uma tropa de homens entrou no jardim das Oliveiras. Armados com espadas e paus, queriam prender o Senhor Jesus, que não cometera delito algum, por ser "manso e humilde de coração" (Mateus 11: 29). Trouxeram lanternas para procurar aquele que era a "luz do mundo".
O Senhor Jesus não foi traído por um inimigo, mas por seu amigo Judas. Contudo, o Senhor Jesus lançou um último apelo à consciência e ao coração de seu infeliz discípulo: "Amigo, a que vieste?" (Mateus 26: 50). "Judas, com um beijo trais o filho do homem?" (Lucas 22: 48). O Senhor Jesus se adiantou e protegeu Seus discípulos.
"Então a corte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o manietaram" (João 18: 12). Prenderam o Senhor Jesus, o Filho de Deus!! No Antigo Testamento há uma história de certo rei  que se atreveu a estender a mão para prender um profeta enviado por Deus, "mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar a trazê-la a si" (1 Reis 13: 4). Porém no caso de Seu Filho, Deus não interveio: Seus grilhões não foram quebrados, nem as mãos estendidas contra Ele se secaram.
O Senhor Jesus, o Criador feito homem, Se deixou trair e maltratar por Suas próprias criaturas para salvá-las. Cravado por elas na cruz, suplicou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23: 34).

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O FILHO DO DEUS VIVENTE

Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente
(João 6:68-69).

O FILHO DO DEUS VIVENTE

Quando o Senhor Jesus apresentou claramente a verdade aos Seus ouvintes e seguidores, muitos O abandonaram. E nesse contexto, o Senhor Jesus fez uma pergunta bastante concreta aos apóstolos: “Quereis vós também retirar-vos?” (v. 67), Pedro respondeu com o versículo acima, declarando duas verdades gloriosas referente ao Senhor.

1) Ele é o único que tem palavras de vida eterna. Ele é a fonte, a própria origem da vida. Ele mesmo era a representação de tudo que falava, pois Seu comportamento e Sua Pessoa eram a manifestação viva de Suas palavras. Quem cria nelas cria também nEle e recebia por meio do Espírito Santo a vida eterna. Sim, as palavras do Senhor são vida eterna, e salvam o ser humano que nelas coloca sua confiança.

2) Na segunda parte de sua resposta, Pedro expressa o que mais tarde encontraremos em sua primeira epístola sobre a pessoa de seu Mestre: “Pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa” (2:4). Independentemente do que os homens vissem ou vejam nEle, qualquer que seja a nossa atitude para com Ele, o Senhor Jesus é e sempre será o Santo de Deus. Sua vida era uma inteira dedicação a Deus. O Senhor Jesus foi o homem por meio do qual Deus cumpriu os pensamentos de Seu coração. Que gloriosa verdade!!!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

UM MOMENTO DE DECLARAÇÃO DE AMOR

E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia
(Lucas 22:19-20).

UM MOMENTO DE DECLARAÇÃO DE AMOR

O Senhor Jesus instituiu a Ceia com estas palavras: “Fazei isto em memória de mim”. Assim, no partir do pão Ele deseja que nos lembremos de Sua pessoa, anunciando a Sua morte. Contudo, sabemos que não permaneceu na sepultura, mas que ressuscitou e agora está em um lugar de honra junto ao Pai. Quando Deus determinar, o Senhor Jesus aparecerá diante do mundo inteiro como Filho do Homem em toda a Sua glória. Devemos pensar nEle e nos alegrarmos, pois a Ceia do Senhor nos fala principalmente de Seu amor que foi mais forte que a morte. Que Pessoa foi esta que morreu no Gólgota? Foi o “Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20). Por nós, pecadores perdidos e indignos, Deus não podia dar nada menos que seu Filho unigênito.
E quando nos recordamos da vida do Senhor Jesus, consagrada e agradável a Deus, temos de dizer: O único ser humano santo e perfeito, teve que morrer na cruz, condenado à morte pelos homens apesar de inocente.
Como entender isto? A resposta é clara: somente um homem puro e sem pecado podia chegar a ser nosso substituto no juízo de Deus. Nenhum outro sacrifício poderia ter sido suficiente para Deus.
“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Apocalipse 5:12).

quarta-feira, 16 de abril de 2014

“VENHO”

Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração
(Salmo 40:7-8).

“VENHO”

No Salmo 40 vemos a disposição do Filho de Deus, que declarou na glória: “Venho”. Queria executar o plano de Deus, tornando-se homem e como tal honrar a Deus mediante uma obediência perfeita.

Em Sua vida neste mundo, o Senhor Jesus fez somente o que agradava a Deus. Sua “comida” era fazer a vontade divina. Essa vontade também incluía morrer na cruz do Gólgota, e o Senhor Jesus estava disposto a enfrentá-la. Foi obediente até a morte de cruz.

Pouco antes da cruz, orou como Filho ao Pai (João 17). Nesse momento Ele via a Si mesmo como se já houvesse cumprido a perfeita obra da salvação, de modo que falou: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (v. 4). Por isso acrescentou: “Eu vou para ti” (v. 11). Ele voltou para o Pai e agora ocupa a mais suprema posição “à destra de Deus” (1 Pedro 3:22).

Mas o Senhor também pronunciou outro “venho”, que encontramos na última página da Bíblia, como uma promessa para todos os que Lhe pertencem. “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho” – cedo, segundo o tempo divino. Ele virá para buscar os Seus a fim de levá-los para a glória. E por isso o Espírito Santo, a Noiva, ou seja, os redimidos clamam: “Ora vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:17-20).

terça-feira, 15 de abril de 2014

O REFÚGIO DA MENTIRA

A saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo.
Jesus, que nos livra da ira futura
(Isaías 28:17; 1 Tessalonicenses 1:10).

O REFÚGIO DA MENTIRA

O mundo, apesar de tantos motivos de perturbação e ansiedade, se recusa a considerar as advertências de Deus, que por meio de Sua Palavra anuncia o “juízo”. Embora as alegrias sejam passageiras e haja tanta dor ao redor, a maioria dos seres humanos pensa que têm de aproveitar ao máximo o momento presente, e que o futuro “a Deus pertence”, portanto, não têm de se preocupar com o que virá.

Nosso objetivo não é ofender nem assustar ninguém, mas ficarmos calados e permitir que nossos contemporâneos continuem pensando que podem viver da maneira que quiserem, sem conhecer o Deus vivo nem se preocupar com Ele, seria compactuar com a mentira.

A verdade é que haverá um juízo sobre a terrível iniquidade do homem do qual ninguém pode escapar (2 Pedro 3:10).

A falsa segurança se dissipará de um segundo para outro. O “refúgio da mentira” será varrido pela ira vindoura. Como as águas se precipitam por uma brecha aberta na represa e devastam os cantos mais escondidos, assim os juízos divinos se precipitarão sobre este mundo. “Que fareis ao fim disto?” (Jeremias 5:31).

Deus nos fala de maneira intensa para despertar nossa consciência. A destruição que assolará este mundo vai definir o destino eterno de milhões de pessoas. Só o Senhor Jesus pode nos resgatar disso!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A CEIA

Fazei isto em memória de mim
(1 Coríntios 11:24).

A CEIA

Ele não pode suportar ser esquecido por aqueles a quem tanto ama neste mundo. Todos somos completamente indignos; mas o Senhor Jesus nos ama mesmo assim, e morreu para nos tornar Seus. Ele deseja que nos lembremos disso e nos deu instruções claras a este respeito.

Se a ceia do Senhor significa alguma coisa, então participar dela significa que O amamos e sentimos falta dEle neste mundo que O rejeitou. Ele investiu a ceia dessa característica: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (11:26). A ceia é a expressão do anseio da Igreja por voltar a estar com Seu Senhor, anunciando Sua morte, mas também anunciando o dia em que Ele virá.

Conhecemos o Senhor pela fé na glória, e temos comunhão com Ele ali. Isso apenas torna a rejeição deste mundo mais intensa. A cruz é o instrumento pelo qual o mundo está crucificado para nós, e nós para o mundo.

Ouvir o Senhor dizer: “Fazei isto em memória de mim” não é como se Ele dissesse: “Você sente minha falta?”. E quando o apóstolo declara: “Anunciais a morte do Senhor, até que venha”, isso não soa como: “Você realmente deseja que Eu volte?”
 

domingo, 13 de abril de 2014

1 Reis 16:29-34 e 17:1-6

E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele
(1 Reis 16:30).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 16:29-34 e 17:1-6)

Acabe, filho de Onri, cujo reinado nos ocupará até o final do primeiro livro de Reis, novamente supera os pecados dos reis que o antecederam. O culto a Baal é introduzido oficialmente em Israel por meio de sua esposa, a abominável Jezabel. Esse também é o período em que é reconstruída Jericó – a qual, por provocar a ira do Senhor, recebeu uma maldição proferida por Josué (Josué 6:26). Então, para falar à consciência do rei e do povo, Deus levanta um profeta: Elias! Ele faria Israel voltar à condição de receber a Palavra divina, e sentiu que uma prova era necessária antes de qualquer coisa. Ele orou “com instância” para que não chovesse (Tiago 5:17). Seguro quanto à resposta do Senhor, Elias se apresenta diante de Acabe e com autoridade declara o que irá acontecer. Quando pedimos a Deus alguma coisa, com fé e de acordo com Sua vontade, devemos agir com plena segurança do cumprimento de nossa petição. Note a expressão: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou”. Estar diante de Deus com reverência, em Sua luz, sempre pronto para receber as instruções divinas, é a atitude do servo. Essa foi a atitude de Jesus no Salmo 16:8. Então Deus esconde Elias e cuida dele de maneira miraculosa no ribeiro de Querite.

sábado, 12 de abril de 2014

BARTIMEU UMA OPORTUNIDADE BEM APROVEITADA

Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações
(Hebreus 3:15).

BARTIMEU UMA OPORTUNIDADE BEM APROVEITADA

Bartimeu era cego. Mendigava à beira do caminho onde o Senhor Jesus iria passar. Ao escutar isso, exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”. Muitos queriam que ele se calasse, mas ele gritou ainda mais alto. O Senhor Jesus ouviu, parou e lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho” (Marcos 10:46-52).

Para Bartimeu, o fato do Senhor Jesus passar no local onde ele estava era uma oportunidade única que tinha de aproveitar. Se tivesse esperado alguns minutos a mais, ou se tivesse se calado por causa da censura da multidão, perderia definitivamente a chance de mudar de vida. Jamais conheceríamos sua história, pois o Senhor Jesus nunca mais passaria ali, pois morreria na cruz em poucos dias.

Algumas oportunidades se apresentam apenas uma vez na vida. Temos de agarrá-las se quisermos as bênçãos que elas contêm. Em particular, estejamos atentos aos chamados da graça de Deus. Ele é paciente, mas é armadilha mortal supor que teremos tempo e oportunidade infinitos de nos convertermos a Ele.

O tempo pertence a Deus; para nós ele passa e não volta. A Palavra de Deus nos ordena a nos arrependermos sem demora. “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mateus 3:2). Cada convite para nos voltarmos ao Senhor tem caráter de urgência, porque pode ser a última chance que teremos em toda a eternidade!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O CAMINHO DO HOMEM ATÉ DEUS

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus… Cheguemo-nos com verdadeiro coração
(Hebreus 10:19-22).

O CAMINHO DO HOMEM ATÉ DEUS

Tão logo Deus tirou o povo de Israel da escravidão do Egito, a Bíblia nos fala do desejo de Deus de habitar com o homem (Êxodo 15:17). Deus deu a Moisés instruções precisas para que se construísse um “tabernáculo” no qual repousaria a “arca”, uma espécie de cofre que, por sua estrutura e conteúdo, é uma imagem do próprio Cristo. Tudo isso estava situado no meio de um recinto chamado “átrio” (Êxodo 25-27).

Mas será mesmo que o Deus justo e santo pode morar com o homem pecador sem condená-lo?

Se examinarmos em que ordem são apresentados os diferentes elementos que compunham o tabernáculo, compreenderemos que Deus fez todo o necessário para abrir ao ser humano um acesso a Si mesmo. De fato, as instruções dadas ao povo de Israel começam pela arca (símbolo do próprio Cristo) e prosseguiam com o altar onde se queimavam as vítimas sacrificadas, impressionante figura do Senhor Jesus, santa vítima que suportou em nosso lugar na cruz o castigo que merecíamos.

Por último, a única porta de acesso ao átrio era amplamente aberta, já que tinha cerca de cinco metros de largura. Ainda hoje ressoam as palavras do Senhor Jesus: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (João 10:9). Contrariamente à lógica humana, a porta é a última a ser citada. Foi necessário que a grandeza do Senhor e depois Sua morte se revelassem para que o caminho até Deus fosse aberto para nós.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O QUE SIGNIFICA ARREPENDIMENTO?

Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.
(Atos 17:30).

O QUE SIGNIFICA ARREPENDIMENTO?

O verdadeiro arrependimento começa por reconhecermos nossa natureza pecaminosa e inteiramente corrupta. Em geral, as religiões e conceitos humanos nos ensinam que o problema é o que fazemos de errado, e temos de nos arrepender dos atos que cometemos. Mas a Bíblia nos mostra algo mais profundo.

A pessoa que se arrepende de fato consegue enxergar além do mal que fez, o que talvez nem tenha sido um pecado particularmente grave, mas é fruto de uma natureza inimiga de Deus. “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Eclesiastes 7:20); “Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um” (Salmo 53:3).

Só podemos nos arrepender por graça divina: “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?” (Romanos 2:4). E a manifestação dele se dá mediante 1) uma convicção profunda de pecado (Salmo 51); 2) confissão a Deus, por ser Ele o primeiro ofendido, e depois aos que prejudicamos; 3) abandono dos pecados confessados (Provérbios 28:13).

O crente guarda em seu coração a lembrança das faltas que o humilham, porém não é esmagado nem vencido por elas, porque se alegra com a graça imerecida do perdão que lhe foi concedido. Assim, o arrependimento é o primeiro passo em direção a Deus. E nele já se manifesta a fé, porque o que confessa seus pecados tem a esperança de obter o perdão.

“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mateus 3:8). Quem se arrepende muda por completo sua maneira de pensar e de viver. É impossível se arrepender segundo Deus sem que haja uma transformação real interna e externa.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

CADA CRISTÃO É UM MISSIONÁRIO

Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre
(1 Pedro 4:11).

CADA CRISTÃO É UM MISSIONÁRIO

O almirante inglês Foote, ao fazer escala em Bangcoc, capital da Tailândia, convidou o rei e seus dignitários para jantar a bordo de seu navio. Quando os convidados estavam à mesa, ele juntou as mãos e deu graças a Deus pela refeição como era seu costume. Surpreso, o rei lhe disse que pensava que somente os missionários se dirigiam a Deus assim.

- O senhor está certo, respondeu o almirante, porque cada cristão é um missionário.

Foi uma bela resposta. Essa missão, recebida do próprio Senhor, consiste em testemunhar fielmente dEle perante o mundo. O Senhor Jesus disse: “Ser-me-eis testemunhas… até aos confins da terra” (Atos 1:8). Estas foram as últimas palavras que falou aos Seus discípulos antes de deixá-los.

O apóstolo Pedro fala dessa missão em termos bastante elevados: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

Mediante o testemunho de suas vidas, e não só de suas palavras, os cristãos deveriam apresentar o Senhor Jesus aos homens. Muito mais que doutrinas, deveriam manifestar em todo tempo o Cristo vivo que habita neles. Esse é o verdadeiro cristianismo em ação!

terça-feira, 8 de abril de 2014

O PONTO-E-VÍRGULA FORA DO LUGAR

Não há um justo, nem um sequer.
Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem
(Romanos 3:10; Isaías 44:22).

O PONTO-E-VÍRGULA FORA DO LUGAR

Conta-se que um ministro de Estado apresentou a certo rei um pedido de indulto solicitado por um condenado à prisão perpétua. Depois de ler o processo, o ministro escreveu a seguinte observação no final do texto: “Graça impossível; conservá-lo no cárcere”.

O rei leu atentamente o pedido de remissão, tomou uma pena e apenas deslocou a vírgula: “Graça; impossível conservá-lo no cárcere”. E acrescentou: “Aprovado!”, assinando o documento. Dessa forma o condenado foi imediatamente solto.

Talvez você também esteja sob o mesmo peso de uma condenação perpétua, e nem perceba! Somos pecadores, inimigos de Deus por natureza. O veredito que paira sobre nós é inapelável: “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19). Mas há uma notícia maravilhosa; podemos ser “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue” (Romanos 3:24-25).

O rei deslocou o ponto-e-vírgula intencionalmente, e por isso o homem foi liberto, mas isso não o tornou justo.

Deus fez muito além. Libertar-nos lhe custou um preço incalculável, pois Ele deu Seu amado Filho para ser condenado em nosso lugar, suportando assim o castigo que merecíamos. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:1-2).

Agora a única coisa que nos mantêm dentro da prisão é a incredulidade, é não crer nessa sentença de Deus, nem na obra do Senhor Jesus na cruz.
 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O QUE NOSSO DEUS SALVADOR FEZ

Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus
(1 Pedro 3:18).

O QUE NOSSO DEUS SALVADOR FEZ

O Senhor Jesus Cristo, tendo se tornado Homem, rendeu Sua vontade por completo e só fez o que agradava ao Pai. Da manjedoura à cruz, Ele foi impelido pela vontade e glória de Deus. o Senhor Jesus foi o único homem perfeito e imaculado que pisou neste mundo contaminado pelo pecado. Era o Justo que morreu por nós, injustos, para nos levar a Deus.

Por nossa causa Cristo deixou o glorioso céu para vir a este mundo escuro e corrompido. Ele penetrou nas apavorantes profundezas da morte e da sepultura. Mergulhou em águas profundas, entrou no “lago horrível” e no “charco de lodo” (Salmo 40:2). E envolto por tais coisas, teve que experimentar o desamparo de Deus, o que era pior que tudo o que os homens, os demônios e o inferno pudessem fazer.

Tudo isso Cristo fez pelos pecadores, mas como pensamos tão pouco nisso! Somos assustadoramente insensíveis e indiferentes! Estamos contentes com a salvação que resultou de Sua cruz, agonia e dor, e sofrimentos além da compreensão. Ao mesmo tempo, permanecemos frios e endurecidos para Ele. A dureza de nosso coração diante do insondável mistério da cruz de Cristo é a mais clara prova de nossa depravação que os nossos próprios pecados!

Lembrar do que o Deus Salvador fez por nós tem de nos conduzir a nos humilharmos no pó perante Ele. Medite, medite em Seu amor, graça e misericórdia. Medite nisso até que sua alma seja tomada por essas verdades!

domingo, 6 de abril de 2014

1 Reis 16: 8-28

Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão (Jeremias 51:39).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 16: 8-28)

O filho de Baasa reina sobre Israel por dois anos. Seu único ato registrado foi: “Achava-se Elá em Tirza, bebendo e embriagando-se” (v. 9). Esse rei era controlado por uma só paixão, a escravidão ao álcool, assim como milhões de infelizes hoje. O ser humano acredita ser capaz de controlar seus semelhantes, quando não é nem mesmo capaz de dominar as paixões de seu próprio coração. O livro de Provérbios contém as palavras de um jovem rei chamado Lemuel. Ele relembra o que sua mãe lhe ensinou: “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho” (Provérbios 31:4; 23:20, 31-32; Efésios 5:18). Em um instante, sem se dar conta, ele passa da embriaguez para a morte. Da mesma maneira, as pessoas deste mundo procuram esquecer os problemas nos prazeres do pecado, e então, sem estar preparadas, se acham mergulhadas na perdição eterna.

Sete dias bastaram para Zinri, o assassino de Ela, mostrar que caminhava pelo caminho de Jeroboão! Seu fim não foi menos terrível; ele cometeu suicídio! Onri toma o poder, constrói Samaria, porém age pior que seus predecessores. Que densas trevas caem sobre o reinado de Israel!

sábado, 5 de abril de 2014

UMA ÚNICA PORTA

Porfiai por entrar pela porta estreita.
Porque estreita é a porta… que leva à vida.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens
(Lucas 13:24; Mateus 7:14; João 10:9).

UMA ÚNICA PORTA

Para colocar Seus ensinos ao alcance de todos, o Senhor Jesus gostava de ilustrá-los com exemplos tirados da vida diária ou com objetos de uso comum: lâmpada, sal, caminho, grão de trigo, pão, moeda…

Nos versículos de hoje nosso Senhor fala de Si mesmo como a porta que conduz à vida e ao céu. Para chegar ali, é necessário passar pelo Senhor Jesus. Esta porta é estreita, mas conduz à vida. Enquanto permanecer aberta, Deus oferece Sua graça a todos que com humildade a quiserem. Contudo, o tempo escorre, e logo ela se fechará e ninguém jamais poderá abri-la novamente.

O Senhor Jesus quer nos libertar do pecado. Neste sentido, a “porta” se torna um limite, um recurso de proteção. Cristo é ao mesmo tempo o acesso ao Pai e a proteção contra o mal.

Ele declara: “Eu sou a porta”, ou seja, o único meio verdadeiro de sair das situações mais desesperadoras. É a saída para as dificuldades que nos parecem insolúveis, para os perigos visíveis e invisíveis que nos cercam e os pecados que nos impedem de prosseguir.

Em todas as portas existe algum mecanismo que a tranca e destranca. O arrependimento abre a “porta”, em outras palavras, ele concede o acesso ao Senhor Jesus. E o que a mantém trancada? O que pode manter o Senhor Jesus longe de nós? O orgulho fecha-a definitivamente. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Pedro 5:5).

sexta-feira, 4 de abril de 2014

DAR GRAÇAS A DEUS

Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.
Quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas
(Salmo 104:1 e 24).

DAR GRAÇAS A DEUS

A criação é como um imenso livro no qual o Criador se revela em cada letra. As coisas criadas manifestam Seu poder e Sua bondade. Seu poder criador e preservador é um milagre visto na sucessão ordenada e regular dos ciclos da natureza; Sua bondade, porque todos os seres vivos dela se aproveitam, ainda que o homem não se importe de agradecê-Lo. Deus não nos deve nada, e se tudo proporciona em abundância para nós, temos de expressar nossa gratidão.

Há, pois, na criação uma linguagem que fala acerca do Criador e faz com que cada pessoa seja responsável por ouvi-la. Mas quando se rejeita a verdade, o engano se instala. As ideias religiosas, privadas da luz divina, se transformam em idolatria. É esta a razão da infinidade de falsos deuses na história humana.

Às vezes o homem moderno zomba das culturas antigas que adoravam ídolos, sem perceber que também cultua ídolos hoje: sucesso, juventude, fama, dinheiro, poder, intelectualismo, egolatria, etc. Isso é outra face do paganismo.

Porém, os que crêem discernem Deus em todos os lugares, e não cessam de declarar como o salmista: “Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência. A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no Senhor” (Salmo 104:33-34).

quinta-feira, 3 de abril de 2014

TODA A MINHA HISTÓRIA NA PAREDE

O Senhor… também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações.
Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar
(1 Coríntios 4:5; Hebreus 4:13).

TODA A MINHA HISTÓRIA NA PAREDE

Certa noite o evangelista César Malan pregara sobre a impressionante cena do banquete de Belsazar (Daniel 5:1-28).

Ao apontar a parede do recinto com o dedo, o pregador exclamou: “Se neste instante uma mão misteriosa escrevesse nessa parede a história da minha vida e da sua também, se ela revelasse nossos atos e pensamentos secretos, quantos se atreveriam a olhar? Isso aconteceu há 25 séculos. Em poucas palavras, mas sem apelação, a condenação do rei foi escrita na parede da sala de banquete sob os olhos estarrecidos de todos os presentes”.

Falando para os que pretendiam ganhar a salvação por seus próprios méritos, César Malan prosseguiu: “Sejam honestos consigo mesmos. Vejam em seu passado. O que existe nele? O que você acha que tem ali que pode sinceramente oferecer a Deus? Nada!”

Por mais que sejamos bons em esconder das pessoas – e até de nós mesmos – os segredos de nosso coração, um dia tudo será revelado. Diante de Deus, do Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo, dos anjos, dos seres celestiais e de incontáveis testemunhas. Essa parece uma situação sem saída, mas Deus já providenciou tudo para não sermos condenados, “porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).
 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

EM QUEM CONFIAR?

Não sejas sábio a teus próprios olhos.
Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
Guarda-me, ó Deus, porque em ti confio
(Provérbios 3:7; 1 Coríntios 10:12; Salmo 16:1).

EM QUEM CONFIAR?

A Bíblia nos convida a admirar a “paciência” de Jó (Tiago 5:11). Porém este homem “íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal” (Jó 1:1), mantinha em seu íntimo uma secreta satisfação sobre si mesmo. As provas, a miséria, a doença e as injustas insinuações de seus próprios amigos lhe sobrevieram. Por fim, Jó perdeu a paciência. Exasperado, proclamou suas boas obras e a perfeição de sua conduta. Então Deus se revelou a ele, primeiro por meio de um mensageiro fiel, Eliú, e depois pessoalmente. Nesse contato com Deus, Jó aprendeu não apenas a conhecer melhor a Deus, mas a conhecer seu próprio coração (42:4-5). Ele descobriu que todo bem vem do Senhor (Jó 38:4-41). Assim ele passou da confiança em si mesmo à total confiança em Deus.

A história de Davi e Golias (1 Samuel 17) nos ensina coisas profundas acerca disso. O gigante, muito seguro de sua força, desafiava a todos a competir com ele. O jovem Davi, muito seguro de sua fraqueza, confiava humildemente em Deus. E mesmo com a funda na mão, não colocava sua confiança nela, pois disse a Golias: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos” (v. 45).

A confiança em si mesmo pode nos tornar campeões orgulhosos, mas a confiança em Deus nos torna mais que vencedores.

terça-feira, 1 de abril de 2014

DESEJAR UMA CASA

Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos.
Na casa de meu Pai há muitas moradas… E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo
(Salmo 84:3; João 14:2-3).

DESEJAR UMA CASA
Um desejo universal que supera todas as culturas e épocas é o de ter uma casa, um lar. Normalmente a casa é um lugar de segurança e intimidade, onde as pessoas se sentem acolhidas e bem-vindas. Quando os que habitam uma casa estão em paz com Deus, então esse lar desempenha um grande papel, pois ali o Senhor Jesus é amado e honrado. Ali orações são feitas e respondidas.

Esse desejo por um lar reflete outro mais profundo e também universal: um lugar de descanso para nossa alma! Nosso ser, tão inquieto e agitado, anseia por uma tranquilidade perene e verdadeira. E tal local existe: é a casa de Deus. Algumas horas antes de deixar Seus discípulos, o Senhor Jesus lhes falou sobre a casa do Pai, e Ele não estava falando sobre um local físico, material, mas sobre a presença de Deus, um ambiente espiritual onde há amor e plenitude.

O caminho para a casa de Deus é um só: o próprio Senhor Jesus. Só por Ele podemos conhecer a Deus como nosso Pai. Sem crermos no Senhor Jesus não podemos entrar na casa de Seu Pai. Para os que crêem nEle, viver na intimidade do Pai, desfrutar de Seu amor e de Sua paz é algo possível e real. É parte da herança dos filhos de Deus.