E eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? 1 Reis 19: 9

No Monte Carmelo, Deus se deu a conhecer de uma forma única ao seu servo Elias: Elias conquistara uma tremenda vitória de fé sobre os profetas dos ídolos - um testemunho impressionante para o povo apóstata! Mas agora a fé de Elias começou a vacilar. Ele fugiu para o deserto em face da ameaça vingativa da rainha ímpia e da inconstância do povo. Ele também teve que experimentar que a hora após a vitória é muitas vezes mais perigosa para a fé do que a luta. Mas Deus foi atrás dele com a pergunta: "Que fazes aqui, Elias? "

Quão diferente foi isso com nosso Senhor! Dele Deus diz através do profeta: "Tu és o meu servo." E este servo perfeito tinha que viver em toda a extensão, o que a palavra expressa: "debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (Isaías 49: 3, 4) ​​No entanto, nada poderia impedir que o Senhor Jesus cumprisse toda a obra que Deus lhe dera. Embora o Seu povo O rejeitasse, Ele permaneceu em Seu caminho e foi "obediente até a morte e morte de cruz" (Filipenses 2: 8). É por isso que olhar para Ele é tão estimulante para nós.

Mas talvez nós também tivéssemos que ouvir a voz de Deus como Elias: "Que fazes aqui?" Se nós sentimos desapontamento por nossos irmãos, ou se um serviço que nos é permitido, mostrar poucos resultados, então não vamos nos "assentar debaixo de um zimbro" ou fugir para o “deserto" como Elias. Não, antes vamos levar nossa aflição para o Senhor. Então aprenderemos a julgar a situação do ponto de vista dEle e seremos fortalecidos por Ele.

É muito melhor perguntar ao Senhor Jesus: "O que devo fazer, Senhor?", em vez de ouvir sua pergunta:"Que fazes aqui? "

Não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Hebreus 13: 14

Eu me sinto bem na minha cidade natal. Está inserida em uma bela paisagem natural e possui uma boa infra-estrutura e uma economia próspera. Um Patrimônio Mundial da UNESCO, muitos museus e um rico espectro de atrações culturais atraem multidões de visitantes. Há 80 anos, minha cidade natal era uma das cinco cidades mais bonitas da Alemanha. Um pouco mais tarde, ela fazia parte do mais alto grau de destruição: entulho, onde quer que se olhasse.

Mas o que acontecerá uma vez com o que agora é reconstruído e admirado hoje? A Palavra de Deus mostra o destino: "Os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios" (2 Pedro 3: 7).


Agradecido eu aceito hoje os benefícios da minha cidade das mãos de Deus. Mas não quero esquecer quão transitórias são todas as coisas terrenas. O que hoje se ergue orgulhoso, pode estar destruído amanhã. Meu coração precisa de um propósito e uma esperança que não ceda à mudança ou decadência. A Palavra de Deus nos mostra um lar no céu. Lá nós temos uma cidade permanente, uma cidade que nunca é destruída. O próprio Senhor Jesus é o ponto central e o centro de nosso interesse.

Cristo e a glória futura já devem determinar a direção da minha vida. E então eu percebo mais e mais que nesta terra eu sou um "peregrino e forasteiro". Então meu interesse pelas coisas exteriores e efêmeras da minha cidade diminui. Em vez disso, tento fazer meus contemporâneos se interessarem pela duradoura cidade celestial, contando-lhes sobre meu Senhor. O juízo sobre o ímpio vem. Mas ainda há um tempo de graça em que os homens podem converter-se, e se tornar cidadãos celestiais (1 Pedro 2: 11, Filipenses 3: 20).

De caminho, bebe na torrente e passa de cabeça erguida. Salmo 110: 7

Os primeiros versos deste salmo falam profeticamente do Senhor Jesus, como Ele é coroado à direita de Deus, com honra e glória. Deus lhe disse: "Assenta-te à minha mão direita". Essa foi a resposta à sua profunda humilhação, da qual lemos no Salmo anterior: "Em paga do meu amor, me hostilizam … Pagaram-me o bem com o mal; o amor, com ódio … Porque estou aflito e necessitado e, dentro de mim, sinto ferido o coração" (Salmo 110: 1; 109: 4, 5, 22).

Do tempo de sua humilhação, nosso Salmo faz novamente referência, quando se diz: "De caminho, bebe na torrente". Se os seus inimigos O chamaram de amigo de publicanos e pecadores, ou de "comilão e beberrão", e que expulsa os demônios pelo diabo, ou se eles finalmente cuspiam Nele e coroaram de espinhos: Nada poderia dissuadir o filho de Deus, do caminho da obediência e lealdade a Deus, seu pai.

Desta forma, Ele bebeu da "torrente" da comunhão com Deus. Daí Ele tirou a força para continuar no seu caminho para a glória do Pai, apesar de todos os obstáculos. E o Pai também lhe deu ocasiões especiais, quando ele já podia ver alguns dos frutos de seu sofrimento, dos quais Ele ficará satisfeito em grande medida no futuro: Havia algumas pessoas que lhe abriram o coração, como a mulher no poço de Jacó, Maria de Betânia ou um dos ladrões na cruz.

Também nós devemos abrir largamente nossos corações, hoje, para o Senhor Jesus: Conferir-lhe o nossa inclinação e oferecer nossa adoração. Seu caminho do sofrimento terminou, mas o seu e o meu amor lhe seria menos valioso?

Deus estava com ele [José] e livrou-o de todas as suas aflições. Atos 7:10

Deus estava com José! Isso foi tão notável que tanto Potifar, o camareiro de faraó quanto os chefes da fortaleza notaram isso. Ainda hoje experimentamos o favor e a aprovação de nosso Deus e Pai de muitas maneiras. Mas estamos conscientes disso?

Como se pode reconhecer o favor e as bênçãos de Deus? Certamente não necessariamente no bem-estar exterior. Como poderíamos esperar isso, uma vez que o mundo rejeita nosso Senhor e Seus discípulos?

As circunstâncias de José também não eram as melhores. Mas Deus mostrou-lhe sua aprovação principalmente em seu cativeiro no Egito, primeiro a serviço de Potifar e depois na prisão. Deus estava com José e deu-lhe sucesso em seu trabalho. E finalmente, Deus o salvou de todas as suas tribulações.

A questão permanece: de que maneira experimentamos o favor de Deus hoje. Certamente haverá uma saída para nossa tentação (1 Coríntios 10: 13). Vamos manter isso em mente! Deus guarda às vezes seu povo nas piores circunstâncias. Nós podemos ser gratos por isso.

O próprio Senhor Jesus teve que suportar o maior sofrimento enquanto Seus discípulos O abandonaram. No entanto, Ele não estava sozinho: o Pai estava com Ele (João 16: 32). Isso foi o suficiente para Ele, e isso deve ser suficiente para nós. Nisso podemos ter paz, e até alegria real.

Paz e alegria no coração, estes são os resultados da aprovação de Deus e sua proximidade. Mesmo que nossa saúde e nossa força física diminuam e nossa solidão aumente: O Pai está conosco. Não há nada maior aqui na terra. Nossos olhos estão abertos para isso?

E [Jesus] partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão. Mateus 14: 19

Admirável que o Senhor aqui através de seus discípulos alimenta as multidões! Há pouco eles fizeram a sugestão: "despede a multidão, para que ... comprem comida para si" (v. 15); Eles acabaram de contar com os cinco pães ​​e dois peixes e chegaram à conclusão: "Mas o que é isso para tantos?" (João 6: 9). E ainda assim o Senhor os está usando agora mesmo. Admirável!

O Senhor Jesus falou ao coração do povo. Mas não lhe escapou que eles também precisam de algo para o estômago. Porque eles estão com fome, e alguns deles ainda têm um longo caminho a percorrer. Ele pega o pão e parte e distribui. Não, não para as multidões, mas para seus discípulos! E eles continuam a distribuí-lo. Distribuem até que todos estejam satisfeitos.

O que os discípulos devem ter pensado ou sentido quando, pouco a pouco, pegavam o pão da mão do Senhor e o colocaram nas mãos estendidas?

Ainda hoje muitas pessoas estão com fome: famintas pelo pão da vida, famintas por palavras que vêm de Deus. Como eu reajo a isso? Eu pesei, banalizei, tenho objeções - ou sugestões bem-intencionadas? Talvez, como os discípulos, eu tenha que aprender a confiar totalmente nEle e ser dependente e obediente. E então ir, se Ele disser. Não com o próprio pão, mas com o que passou pelas suas mãos, o que Ele abençoou e o que Ele me deu.

Você não acha que deveria parar de calcular ... e ousar ... deixar se usar ... para bênção e benefício para os outros?

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15: 58

O apóstolo Paulo havia explicado de maneira abrangente a ressurreição dentre os mortos, aos coríntios. A partir de Cristo, as "primícias dos que dormem", ele mostrou que todos os que pertencem a Cristo participam dessa ressurreição.

Para ele, como judeu, o pensamento de uma ressurreição não era novo em si; ele sabia disso do Antigo Testamento. O que há de especial na instrução que o Espírito de Deus está desenvolvendo por meio dele? Que a ressurreição dos crentes está intimamente ligada ao Senhor ressuscitado: "qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial" (1 Coríntios 15: 48, 49).

Sim, para o crente a ressurreição é uma certeza gloriosa, porque Cristo ressuscitou dos mortos. Cristo em glória é o objeto de sua fé e esperança - uma fonte inesgotável de poder. Ao contrário dos homens do mundo, o cristão permanece firme no alicerce da obra de Jesus Cristo e tem um futuro glorioso. Por isso, o apóstolo conclui seus ensinamentos sobre esse assunto com a recomendação "sede sempre abundantes na obra do Senhor".

Poderia haver algo maior para o crente do que servir àquele que morreu e ressuscitou por ele? Quanto mais avançado e mais claro o nosso olhar estiver no futuro, mais leal será o nossa obra, não importa onde estivermos. Não poupemos esforços, "sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor"!

Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens. 

Provérbios 3: 3, 4

Benignidade e fidelidade: Estas são duas "características de qualidade" frequentemente mencionadas juntas na Bíblia. Entre os homens - Infelizmente também entre os cristãos - raramente são fortes. Ser um pouco gentil e principalmente sincero - que talvez pudéssemos confirmar de nossas vidas. Mas estamos realmente preocupados com a benignidade de coração e a fidelidade no interior? Ou estamos especialmente interessados ​​na impressão exterior que deixamos para trás? Nós então tentamos ser gentis com as pessoas e sermos conhecidos como sinceros.

“Não te desamparem a benignidade e a fidelidade.” Isso significa que a benignidade e a fidelidade sempre devem guiá-lo! Ambas as características devem moldar nosso comportamento igualmente. Não devemos negligenciar um em favor do outro.

No Salmo 85:10, lemos: "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Na expiação do Senhor Jesus tornou-se completamente óbvio que Deus é luz e amor, e que a benignidade e a fidelidade não são mutuamente exclusivas. E na vida do Senhor Jesus, vemos como a benignidade e a fidelidade irradiam igualmente para os homens (João 1: 14). Ambos eram perfeitos e equilibrados no Senhor Jesus. Mas de acordo com o comportamento dos homens, dependendo da situação, uma ou outra característica se destacava. Mas nunca foi fidelidade às custas da benignidade e nunca a benignidade às custas da fidelidade.

Cristo nos deixou um exemplo - vamos seguir seus passos! (1 Pedro 2: 21) Então, a benignidade e a fidelidade formarão o coração e a atitude, e sempre se mostrarão apropriadas à situação.

Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei. Isaías 46: 4

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Mateus 11:28

"Se você me ama ..."

Eva é missionária no Oriente Médio. Por um longo tempo, ela tem feito um ministério cristão muito útil entre as mulheres. Em suas conversas sobre a Bíblia, as mulheres geralmente se sentam em tapetes diretamente no chão.

Com o passar dos anos, o chão parece estar ficando mais duro e a postura ficando cada vez mais desconfortável para Eva. Um dia, ela está sentada no carpete, exausta e cansada. Uma mulher percebe seu cansaço. Ela vem até ela e senta-se atrás dela, para que Eva possa se apoiar contra ela com as costas. Eva inicialmente quer recusar a oferta, mas sua amiga insiste. Ela sussurra para ela: "Se você me ama, então apóie-se em mim". Eva concorda. Ela aceita esse apoio de seu Senhor. Agora ela pode relaxar e encontrar alívio para seu corpo e refrigério para sua alma.

Este pequeno relatório nos ensina algo muito simples. O Senhor Jesus não tem que nos dizer às vezes: "Se você me ama, então você vai se apoiar a mim!"?

Há preocupações e cargas que nos deprimem. Estamos muito requisitados, mas como Eva estamos relutantes em aceitar a descarregar e colocar o nosso fardo nas mãos do Senhor. Nosso Mestre aprecia nosso serviço para Ele, mas Ele também deseja toda nossa confiança. Isso tem um valor muito mais alto para ele do que qualquer atividade. Vamos mostrar nosso amor e nossa confiança repetidas vezes apoiando-nos firmemente nEle!

Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.  1 Coríntios 15:20

O 15º capítulo da Primeira Carta aos Coríntios trata extensivamente do importante tema da ressurreição corporal. Alguns dos coríntios ensinavam que não havia ressurreição dos mortos (v. 12). Não há indicação de que esses homens negassem a ressurreição do próprio Senhor Jesus ou que negassem a continuação da existência da alma após a morte. Mas eles negaram a ressurreição do corpo - provavelmente sob a influência de alguma filosofia. Mas isso é claramente ensinado em muitas passagens do Novo Testamento (por exemplo, João 5: 28, 29; Romanos 8: 11).

É surpreendente e exemplar para nós que o apóstolo Paulo não comece imediatamente a rebater contra o erro. Em vez disso, ele primeiro apresenta a verdade positiva, em sua conexão com Cristo (v. 1-11).

O apóstolo apresenta aos coríntios, a bela ressurreição do Senhor Jesus como um dos grandes fatos do Evangelho. Antigamente ainda viviam muitas testemunhas oculares, que tiveram encontro com o Ressuscitado. Depois deles, Paulo também viu o Ressuscitado Senhor - como homem glorificado no céu. O testemunho unânime diz: O Senhor Jesus ressuscitou corporalmente do sepulcro.

Se alguns negam a ressurreição dos mortos em geral, então eles também teriam que negar a ressurreição do Senhor, com todas as conseqüências que Paulo apresenta (v. 12-19). Mas Cristo ressuscitou! E isso tem significado para todos os que crêem Nele, pois Cristo é "as primícias dos que dormem". Por eles pertencerem a Cristo, todos os crentes também "serão vivificados em Cristo" (v. 20, 22). Assim como Ele ressuscitou, todos os que partiram ressuscitarão. Que certeza feliz para nós cristãos, que estamos unidos a Cristo na vida, morte e ressurreição!

Naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Êxodo 12: 8

A libertação do povo de Israel do poder de faraó era iminente. O SENHOR passaria pela terra do Egito e mataria a todos os primogênitos. Mas a toda família de Israel Deus havia ordenado que sacrificasse um cordeiro e pintasse o sangue do lado de fora nos batentes da porta. Se o SENHOR visse o sangue, passaria por esta casa e pouparia o primogênito nela.

Imagine a situação de uma família israelita: eles estão sentados na casa naquela noite, comendo a carne assada do cordeiro. Este cordeiro teve que morrer para o primogênito poder viver. Há ervas amargas e pão sem fermento chamado "pão da aflição" (Deuteronômio 16: 3). Existe um clima tenso. Talvez muitos sentem que não mereceram escapar do juízo? Seus próprios pecados também devem ser punidos tanto quanto os dos egípcios. Mas eles obedeceram ao mandamento de Deus e estão seguros atrás do sangue do Cordeiro.

No Novo Testamento, este evento é aludido a Cristo e a nós: "Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado" (1 Coríntios 5: 7). Quando contemplamos a morte do Senhor Jesus, que serviu como substituto por nós, devemos sempre ter em mente que realmente merecemos esse julgamento. Quando estamos juntos no memorial do Senhor, pensamos nele e nos sofrimentos que Ele suportou por nós. Quanto mais conscientes da severidade de seu sofrimento e da grandeza de nossa culpa tivermos, com tanto mais reverência comeremos do pão e beberemos do cálice.

E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade. Atos 18: 9,10

Deus levou o apóstolo Paulo à Macedônia e depois à Grécia (capítulo 16: 9; 17: 1, 10, 15). Em Atenas, a obra do apóstolo parece ter produzido poucos frutos. Os atenienses intelectuais consideraram Paulo como um "tagarela" e zombaram quando ouviram falar da ressurreição, mas outros creram (cap. 17:18, 32).

Quando Paulo começa a pregar o Evangelho em Corinto, o Senhor o encoraja com as palavras citadas acima. Quão comovente e precioso para o preocupado apóstolo! Ele não precisa ter medo e não deve ficar em silêncio "porque eu sou contigo". E a razão para isso é o encorajamento surpreendente e incomum: "... pois tenho muito povo nesta cidade".

Corinto era uma cidade portuária próspera, conhecida por sua depravação. Sempre que um dos gregos vivia dissoluto naquele tempo, ele era chamado de "coríntio". Mas o Senhor diz a Paulo: "tenho muito povo nesta cidade"!

Quão glorioso que Deus nos escolheu "antes da fundação do mundo!” (Efésios 1: 4). Ele já nos conhecia antes de sermos salvos. No entanto, isso não significa que agora o evangelho não precisa ser proclamado. Porque é de responsabilidade do homem acreditar na mensagem. O Senhor também encarrega Paulo: "Fala e não te cales." O evangelho deve ser proclamado. Empobrecidos pelo pecado, muitos coríntios estavam abertos ao evangelho (1 Coríntios 6: 9-11). Os orgulhosos Atenienses haviam rejeitado Jesus, mas em Corinto o Senhor tinha "um grande povo".

E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, Mateus 27: 29

Espinhos são mencionados junto com cardos nas primeiras páginas da Bíblia. Eles são parte da maldição que Deus colocou na criação por causa do pecado do primeiro casal humano. Através da dificuldade que criam para o homem ao cultivar a terra, eles mantêm viva a lembrança de que o pecado está no mundo (Gênesis 3:17, 18).

No pretório de Pilatos, estava o Senhor Jesus - era a única pessoa em quem não havia pecado e que nunca havia pecado. Condenar Este inocente à morte de cruz, que foi acusado como "o rei dos judeus" perante o governador, os soldados romanos “coroaram” com uma coroa de espinhos.

Que ato desses rudes sujeitos - tecer uma coroa de espinhos para o Senhor da glória, o rei dos reis, para não apenas feri-lo, mas acima de tudo zombar! Mas tudo isso ele suportou silenciosamente. E Deus olhou do céu e deixou acontecer. Agora ficou claro como o homem é pecador. Ao mesmo tempo, ficou claro como o Senhor Jesus é sem pecado e perfeito. Mesmo os ataques brutais e vulgares de seus acusadores não o levaram a um pensamento inconveniente. Pelo contrário - em seu amor, Ele orou por seus inimigos. Como Deus foi honrado com isso!

Deus também nos permite saber o que seu filho sentiu. Profeticamente, ouvimos o Senhor clamar: "Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei” (Salmos 69: 20). Afinal, Cristo na cruz se tornou "maldição por nós" e, "o castigo que nos traz a paz estava sobre ele" (Gálatas 3: 13, Isaías 53: 5). Louvado seja por seu amor indescritível!

E lhes declarei como a boa mão do meu Deus estivera comigo e também as palavras que o rei me falara. Então, disseram: Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra.. Neemias 2:18

Neemias era copeiro do rei da Pérsia quando os judeus chegaram à fortaleza de Susã e relataram a situação em Jerusalém. Treze anos antes, alguns judeus haviam retornado a Jerusalém com Esdras, mas Neemias permaneceu na Pérsia. Ele não podia libertar-se das suas obrigações para com o rei? Ou ele ficou porque estava satisfeito ... teve um trabalho interessante ..., sentiu-se confortável?

Mas agora Neemias ouviu quão dramática era a situação em Jerusalém. Ele chorou e lamentou, jejuou e orou por Jerusalém e pela glória de Deus. E ele se humilhou e confessou seus pecados. Por alguns dias. (Kap.1: 1 - 4).

Neemias percebeu qual era sua tarefa; e ele estava pronto para abandonar sua posição na fortaleza. Ele queria fazer o que Deus queria que ele fizesse! A oportunidade chegou e ele expressou seu pedido ao rei. Ele foi recebido com simpatia. Então ele veio a Jerusalém e começou a colocar em prática o que seu Deus havia colocado em seu coração.

Neemias não disse: “Devemos fazer isso e aquilo.” Ele também não forçou ninguém a fazer nada, ele apenas disse aos judeus que a mão de seu Deus havia sido favorável a ele. Sua declaração convenceu outros,que então estavam prontos para ajudar. Eles queriam trabalhar. Sob sua liderança!

Neemias era como eu e você - nenhum herói, nenhum super-homem, apenas uma pessoa normal. E ainda assim ele fez grandes coisas para Deus. Quando ele foi chamado, ele foi; quando houve resistência, ele deu um bom exemplo; quando houve contratempos ele não jogou a toalha, mas recomeçou de novo, desde o começo. Em tudo ele andou com Deus!

Faça como ele: com um coração para a glória de Deus e para o seu povo e pronto para obedecer ao chamado de Deus. Vamos começar a trabalhar!

Então, perguntei: que farei, Senhor? Atos 22:10

Se, em uma situação especial, você ainda não souber qual é a vontade do Senhor, espere e não faça nada. É melhor não fazer nada do que tomar um caminho errado.

Talvez você esteja em uma situação que requer uma decisão imediata. Se você vive sua vida com o Senhor, Ele se confessará a ti, se você, confiando nEle, tomar a decisão seguinte.

Desista de todos os pensamentos próprios! Não se pode experimentar a vontade do Senhor quando se segue na vontade própria uma meta pré-determinada.

Não considere todas as oportunidades que surgem em seu caminho, como vontade do Senhor! Se elas correspondem teus próprios desejos, há um grande perigo de que você confunda sua vontade como vontade do Senhor. As circunstâncias não são uma indicação segura, nem a inclinação própria. Não obstante, Deus não nos conduz fundamentalmente contra as circunstâncias e nossas inclinações. Se ambos concordam com sua palavra e princípios espirituais, você pode seguir com confiança pela porta aberta. Ele irá com você, mesmo que o vento contrário sopre logo em seguida.

Talvez alguns questionamentos que você faz, sejam apenas o resultado de querer demais. Você pergunta: "O que devo fazer, senhor? Para onde devo ir?" E o Senhor pode querer que você não faça nada agora e não vá a lugar nenhum, mas fique onde Ele te colocou. Muitas questões extenuantes provavelmente não surgiriam, se estivéssemos satisfeitos com o lugar que Ele nos colocou.

Pergunte a si mesmo o que o Senhor Jesus faria nessa ou naquela situação. Nem para todas as circunstâncias da vida, recebemos essa resposta. mas em muitos casos esta questão pode lhe dar alguma luz.

Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração.  Jeremias 15: 16

A fim de compreender a profundidade das Escrituras, não precisamos de elevada inteligência, mas de fé infantil. Além disso, Deus, que nos deu as Escrituras, deve nos dar o entendimento para entender seus preciosos ensinamentos. E Ele fará isso quando desejarmos.

O que nós reconhecemos, temos que colocar em prática na vida, então vamos entender cada vez mais. Mas se nós penetrarmos na Bíblia como uma traça, não cresceremos. Também não se nós apenas memorizamos a Bíblia sem agir em poder espiritual.

Devemos abrir a escritura, como um homem sedento que vai para uma fonte ou como um faminto para uma mesa posta. Devemos ler as Escrituras, não apenas para estudá-las - mas, porque não podemos viver sem elas! A nova natureza dentro de nós exige a palavra de Deus, como um recém-nascido que clama pelo leite através do qual ele cresce.

Deus quer moldar e guiar-nos através da sua Palavra. Essa palavra deve nos moldar e dominar. Não leva a nada se nós apenas enchermos nossas cabeças com conhecimento bíblico. Isso só nos incha e nos engana. É até perigoso conhecer as verdades espirituais sem tocar nossos corações. Pois nada nos leva tão facilmente para as mãos do inimigo, apenas conhecer as verdades, mas sem ter tocado coração e consciência.

É melhor conhecer menos, conhecer e aplicar de verdade, do que conhecer muitas verdades apenas teoricamente sem sua influência em nossas vidas. Somente quando somos os executores da Palavra, nos tornamos felizes.

Mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência.

Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.   Romanos 5: 3; Tiago 1: 2, 3

Não, tribulações e provações em si mesmo não são algo para estarmos felizes. Naturalmente sentimos que tribulações e provações são desagradáveis ​​e deprimentes. Mas Deus chama nossa atenção para o fato de que toda tribulação e provação vem, em última instância, dEle, que Ele quer estar perto de nós e que elas devem ser um meio para nossa bênção.
Quando conscientemente aceitamos as provações das mãos de Deus, elas nos levam a perseverar fielmente na fé e no discipulado, ajudando assim a aprofundar nossa vida espiritual (compare Jó 1: 21; Tiago 5: 11). Vejamos três exemplos como bênçãos podem vir de tribulações:

José é vendido como escravo por seus irmãos. Mas ele mesmo reconhece cada vez mais a mão de Deus e diz: "Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, ... para conservar em vida a um povo grande. (Gênesis 50: 20).

Três jovens israelitas se recusam a prestar reverência divina à imagem do rei. Eles são jogados no forno, mas não morrem. O Senhor está com eles e os salva. A fidelidade deles é a razão pela qual o governante mundial pagão reconhece e louva o poder do verdadeiro Deus (Daniel 3).

O que Satanás quer usar para nos oprimir, desencorajar e derrotar, pode ser algo que Deus usa para nos tornar mais parecidos com Cristo. Contra Estevão se apresentou falsas acusações e incitou o povo à violência contra ele. Mas seus adversários no sumo conselho "viram o seu rosto como o rosto de um anjo" (Atos 6: 15).

Sem derramamento de sangue não há remissão. 

Hebreus 9: 22

Uma das muitas bênçãos que recebemos através da obra do Senhor Jesus é a remissão de todos os nossos pecados. Nossa grande culpa diante de Deus, todo o fardo de nossos pecados, que sobrecarrega a consciência e oprime a alma - Deus nos tirou. Que alívio é esse! Como o coração jubila quando percebe: por maior e pesada que seja minha culpa diante de Deus, Ele me perdoou completamente e jamais retornará.

Quanto mais percebemos o que era necessário para o perdão dos nossos pecados, mais preciosa será essa bênção para nós. Para Deus nos perdoar os nossos pecados, um fundamento justo era necessário, porque o santo Deus não pode simplesmente ignorar o pecado, mas sim ele deve julgar de acordo com sua natureza santa.

Esse alicerce é o sangue do Senhor Jesus. Seu sangue derramado no Gólgota, sua morte como o julgamento de Deus sobre todos os nossos pecados, é a única, mas eternamente segura, base para perdoar pecados.

Nossos corações não são tocados toda vez quando lemos o que nosso Senhor disse a Seus discípulos quando Ele instituiu seu memorial: "Isto é o meu sangue, ... que é derramado por muitos, para remissão dos pecados"? (Mateus 26: 28)

Quando seu sangue, o sangue de "cordeiro imaculado e incontaminado", fluía ali na cruz, todas as alusões do Antigo Testamento, que falam de sua morte, foram cumpridas. E somente esse sangue pode tirar pecados, sim, é a base de todas as bênçãos que temos. Portanto, o cálice de sua ceia, que aponta para o sangue do Senhor Jesus, é agora para nós "o cálice da bênção", pelo qual damos graças (1 Pedro 1: 19, 1 Coríntios 10: 16).

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? , , , Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça ... Basta a cada dia o seu mal.   Mateus 6: 31-34

Se não vivermos conscientemente com Deus, muito do nosso tempo e energia pode ser perdido ansiando pelo passado com pesar ou olhando para o futuro com preocupação.

Vivemos então na esperança indefinida de que nossa situação melhorará um dia. Mas, ao mesmo tempo, temos o receio silencioso de que uma desgraça possa frustrar nossa paz e nossos planos. Mas Deus expressamente espera que vivamos com Ele no presente.
 
O livro bíblico Pregador deixa claro que a vida é, em última análise, uma série de eventos diferentes, e cada momento traz consigo sua própria parcela de alegria ou sofrimento, trabalho ou descanso. Isso é a vida - e nossos lamentos ou receios não podem mudar isso. Mas o crente não pára por aí. Hoje ele está relacionado com o Deus vivo, que o ama hoje e a quem ele também pode conhecer e amar hoje.

É Deus quem domina as circunstâncias. Elas mudam, mas Ele não muda. Tudo vai bem? Então vamos agradecê-lo pelo que ele dá! Nós temos problemas? Então queremos aprender que Ele, o Deus de Amor, ainda está lá e que Ele é o suficiente para tudo.

Não vamos viver no passado ou no manhã! Nosso relacionamento com Deus não é um sonho do que poderia nos atingir ou ter acontecido conosco. Nosso relacionamento com Deus é um relacionamento vivo, de confiança, alegre e atual - é um relacionamento de amor que nunca termina.

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 2 Timóteo 3: 14, 15

Se conhecermos as sagradas escrituras de Deus - sua palavra nos 66 livros que Ele nos deu - até onde vai a bênção! Deus pode guiar toda a nossa vida segundo o seu propósito e para o nosso bem.

Timóteo conhecia as escrituras - até onde existiam na época - desde criança, e tornou-se um servidor provado de seu mestre. E as bênçãos deste conhecimento da Palavra de Deus não iria parar até a libertação no final de sua jornada, quando ele estaria com seu Senhor em glória.

O apóstolo Paulo aponta para três efeitos que a palavra de Deus produzirá na vida de um crente quando nos expomos à sua influência:

° A Palavra de Deus primeiro nos conecta a Cristo Jesus. Ele é o grande tema das escrituras. Lê-las significa conhecê-lo.

° Então a Palavra de Deus nos levará a uma vida de fé. Sua influência nos libertará das coisas visíveis e nos ensinará a contar com o Senhor em nossas vidas, "como se víssemos o invisível" (Hebreus 11: 27).

° A Palavra de Deus nos dará sabedoria; Nos ensinará a viver nossas vidas.

° E finalmente, quando nós damos a ela espaço, a palavra nos moldará de uma maneira que está alinhada com o alvo, para o qual seguimos.

E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. Isaías 65: 24

Ele viveu como missionário com sua esposa em uma pequena cidade na Bolívia. Mas na verdade, ele se sentiu chamado por Deus para os índios: para pessoas que foram negligenciadas pelo governo e que viviam em áreas onde não havia escolas ou hospitais.

Um dia, quando a miséria dos índios foi especialmente grande, ele orou: "Senhor, eu gostaria de ir. Mas ainda preciso de US $ 500." Mais tarde, ao considerar sua oração, sentiu-se culpado. Ele não deu ordens a Deus? E ele não tinha pensado demais no dinheiro necessário?

Na manhã seguinte, ele foi ao correio, como de costume. Cartas raramente são recebidas ultimamente. Hoje, apenas uma única carta estava lá, aberta. Continha um cheque de 100 libras inglesas (500 dólares). Também tinha uma curta mensagem: "Eu sou uma mulher idosa de oitenta anos e oro por anos por alguém que vá aos índios. Incluí 100 libras para que você possa começar este trabalho para o Senhor.” A carta veio da Austrália e viajou por mais de três meses! Ele não podia esperar para chegar em casa e contar à sua esposa. Correndo, ele entrou o pequeno apartamento e chamou: "Querida, quando você pode se preparar para irmos aos índios?"

Foi um marco em suas vidas, e depois na vida dos índios, entre os quais trabalharam durante anos, levando as boas novas de Jesus Cristo.

Ainda é possível fazer hoje essas experiências com fé? Será que nós mesmos podemos experimentar algo assim? Não apenas ler, ouvir ou ser informado, mas - eu e você - experimentar isso pessoalmente?

Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. Mas alguns dos escribas ... arrazoavam em seu coração: Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus? Marcos 2: 5 - 7

O mais importante para um paralítico é ficar curado, certo? Mas o Senhor Jesus vê algo ainda mais importante e diz: "Os teus pecados estão perdoados". Os escribas reclamam: "Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?"

Aqui vamos meditar brevemente sobre a palavra bíblica pecado. A Bíblia torna o significado muito claro quando diz: "Toda injustiça é pecado" (1 João 5: 17). Toda injustiça é tudo que contradiz Deus e Sua vontade revelada. Podemos ignorar os pecados, ou nos concentrar nos piores, mas Deus seria injusto se Ele fizesse o mesmo. Além disso, quais são os pecados grandes e pequenos? Deus os vê todos.

Então, se todo ato, toda palavra, todo pensamento e toda intenção contam com Deus, então estamos todos perdidos! Então nós podemos nos esforçar ao máximo: Nós não podemos excluir nem mesmo a menor culpa!

Mas há um caminho: Deus não pode ignorar o pecado, mas Ele pode perdoá-lo! Perdoado pelo que Cristo fez. Quem agora crê Nele como seu redentor sabe que Cristo morreu por seus pecados. E desde que Cristo ressuscitou, ele também sabe que seus pecados foram erradicados. "por este se vos anuncia a remissão dos pecados … por ele é justificado todo aquele que crê" (Atos 13: 38, 39).

É verdade: só Deus pode perdoar pecados! E é exatamente essa afirmação que o Senhor Jesus destaca para si mesmo aqui, enfatizando-a curando os paralíticos.

E até hoje ele sabe o que você necessita - e pode fazer muito mais que isso!

Porque assim o SENHOR me disse, tendo forte a mão sobre mim, e me advertiu que não andasse pelo caminho deste povo. Isaías 8: 11

Recentemente, em um supermercado, vi um pai com seu filho que não queria mais ir de mão dada com o pai. Gritando, ele tentou se soltar. Ele se jogou no chão e criou dificuldade para o pai. Uma cena que pode ser embaraçosa.

E, no entanto - os filhos de Deus não se comportam da mesma forma? Às vezes não nos rebelamos contra nosso pai e sua autoridade com um desafio semelhante ao que esta criança fez contra seu pai?

• A criança estava cheia de vontade própria e não queria obedecer. - Quantas vezes nos comportamos de maneira semelhante e não obedecemos à Palavra de Deus.

• A criança não gostou da direção do pai. Ela achava ser mais feliz e satisfeita num caminho auto-escolhido. Por outro lado, sabemos teoricamente que os caminhos de nosso Pai são sempre perfeitos e bons; No entanto, às vezes nos rebelamos contra isso.O pai no supermercado não deixou a criança seguir seu próprio caminho. A criança ficou aborrecida e se acalmou depois de um tempo, depois que o pai a repreendeu severamente. E às vezes nosso Pai tem que nos “dominar com freios e cabrestos" e, assim, nos fazer ficar à sua mão e aceitar o seu caminho para o nosso bem melhor (Salmos 32: 9).

A criança no supermercado deixou o pai em uma situação embaraçosa. E quando seguimos caminhos próprios como crentes, desonramos a Deus. Deus quer nos guiar instruindo-nos no caminho "sob as minhas vistas". Se nos deixarmos ser guiados desta maneira, Ele será glorificado. E então podemos experimentar quão feliz e abençoada é a vida com a aprovação de Deus (Salmos 32: 8).

Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados. 

2 Pedro 1: 12

Por ter recebido uma mensagem especial do Senhor Jesus, Pedro sabe que seu tempo na Terra está chegando ao fim (2 Pedro 1: 14). Mas Pedro não coloca as mãos no colo, mas continua a lutar pelo rebanho de Deus. Ele escreve uma segunda carta para lembrar os crentes das verdades da fé que eles já conhecem e, assim, estimular suas boas lembranças e a “mente esclarecida" (ver capítulo 3: 1).

Pedro é um verdadeiro pastor! Ele executa fielmente a tarefa do Senhor até o fim: apascentar e pastorear o rebanho de Deus. Porque "falsos mestres" abalam cada vez mais os alicerces da é cristã, Pedro não cansa de lembrar os crentes repetidas vezes para as conhecidas verdades da fé. E a história da Igreja Cristã não mostrou quão rapidamente importantes verdades do Novo Testamento podem ser "perdidas"? (João 21: 15 - 19; 2 Pedro 2: 1).

Mas também pessoalmente podemos esquecer muitas coisas e, assim, perder posse espiritual. Portanto, não é supérfluo, mas necessário, que nos lembremos constantemente de verdades bem conhecidas da Palavra de Deus. Assim, Pedro não escreve nada de novo aos crentes, mas lembra-os do que eles já sabiam, no qual eles estavam "confirmados". Após sua morte, eles deviam ter a possibilidade de recordar essas coisas.
Repetições não servem apenas para aguçar nossa consciência da verdade, elas também servem para ensinar as gerações seguintes. Portanto, nunca devemos nos cansar de tais memórias. Em vez disso, lembremo-nos de que valor especial essa verdade da fé tem em sua conexão com o Senhor Jesus!

O crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.    João 19: 18

Presumivelmente, foi a intenção dos acusadores que o Senhor Jesus fosse crucificado no meio de dois malfeitores. Eles queriam colocá-lo, o puro e imaculado, como o maior culpado.

No entanto, no Evangelho de João, aqueles crucificados com Ele não são chamados de "ladrões" ou "malfeitores". Em face do inaudito crime cometido contra o Senhor, os homens estavam todos no mesmo nível perante o Filho de Deus. Eles eram "outros dois", dois daqueles homens que faziam parte desse mundo inimigo de Deus. O que eles haviam feito era insignificante frente ao que seus juízes fizeram.

Homens como nós deram ao Filho de Deus este lugar vergonhoso na cruz no meio dos malfeitores. Por outro lado, o Senhor tomou voluntariamente este lugar em Sua graça infinita. E ali na cruz Ele também é o centro dos pensamentos e conselhos de Deus, como é desde a eternidade no seio do Pai.

Depois que o Senhor realizou esta maravilhosa obra redentora, Ele pode entrar no meio do povo redimido, e Ele não se envergonha de chamá-los de "irmãos". Como o ressurreto, Ele veio repetidas vezes para o meio dos seus com a saudação: "Paz seja convosco!" Esta é uma figura do tempo presente, onde o Senhor, de acordo com Sua promessa, quer estar no meio daqueles que estão reunidos em Seu nome (Hebreus 2: 11, 12; João 20: 19, 26; Mateus 18: 20).

Em breve, em glória, Ele será o centro de todos os redimidos, e nós os outrora desprezados cantaremos para Ele, a nova canção: "Tu és digno!" (Apocalipse 5: 6 - 10).

E perguntou-lhe o varão, dizendo: Que procuras? ... E ele disse: Procuro meus irmãos.   Gênesis 37: 15-16

José teve uma longa e cansativa jornada atrás dele. A pedido de seu pai, ele foi de Hebron a Siquém. Isso era pelo menos uma distância de cerca de 80 quilômetros, que ele certamente percorreu a pé. Mas quando ele chegou não viu nada de seus irmãos e do rebanho paterno. Então José foi abordado por um estranho. Quatro coisas se destacam na resposta de José e em todo o seu comportamento nesta ocasião:

1- José procurou satisfazer o desejo de seu pai. Jacó queria saber como estavam seus filhos e seu rebanho. Ele estava preocupado com o bem deles. Por amar seu pai, ele enfrentou todas as dificuldades.

2- José não se deteve frente a atitude de seus irmãos. Ele sabia muito bem que eles não falavam bem dele. No entanto, ele foi, porque ele os amava e queria ser um mensageiro do amor do Pai.

3- Ao mesmo tempo, José não poupou esforços. Uma jornada longa e cansativa não foi demais para ele cumprir sua missão.

4- José não se deixou conter pelos obstáculos. Quando ele não encontrou os irmãos em Siquém, ele não retornou, mas ele procurou os e seguiu por mais 25 quilômetros até que ele finalmente os encontra em Dotã.

E nós, também procuramos nossos irmãos e seu bem-estar?

Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos? Lucas 13: 16

Era aniversário de Kathleen. Ela completara dezoito anos e recebera muitos presentes. Ela realmente queria aproveitar a noite - e quase esqueceu o estudo bíblico semanal. No último momento, ela foi. E então ela escutou - às vezes mais, às vezes menos.

De repente, alguém leu: "Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?" As palavras não a deixaram: "Dezoito anos" - como ela! "Presa" - mesmo como ela! Deus deu a Kathleen boa saúde e muitas outras coisas boas. E ele chamou ela muitas vezes. Ela sabia disso. Mas ela nunca tinha atendido. Ela ainda estava presa por Satanás!

Quando Kathleen voltou ao seu quarto mais tarde, os presentes não lhe interessaram. Ela ajoelhou-se e orou: "Senhor Jesus, pequei contra ti o tempo todo, mas agora quero ficar livre". Ela lembrou do verso da Bíblia: "não convinha soltar desta prisão?" Kathleen percebeu que o Senhor Jesus havia chegado para "apregoar liberdade aos cativos ... pôr em liberdade os oprimidos". Ela confessou sua culpa e creu e aprendeu: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres" (Lucas 4: 19, João 8: 36).

Certamente alguém festeja aniversário hoje: E faz dezoito anos ... ou trinta e cinco ... ou setenta e dois. E talvez ainda esteja preso por Satanás. Mas ele pode ser liberto da escravidão do pecado - como esta filha de Abraão!

A alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.   1 Samuel 18: 1

Nossa passagem Bíblica nos traz ao reinado do rei Saul. Naquela época o povo de Deus estava em grande angústia: o exército dos filisteus com seu principal guerreiro, o gigante Golias, invadira Israel.

Nesta situação quase desesperadora, Deus providenciou um jovem que era desconhecido do povo até então. Ele derrotou esse gigante e se tornou o salvador do povo. Foi Davi, um pastor.

Após sua vitória, Davi foi conduzido ao rei e Jônatas, filho de Saul, testemunhou esse encontro. E então ocorreu outra vitória a Davi: a vitória sobre o coração de Jônatas. O filho do rei ficou profundamente impressionado com a pessoa e a vitória de Davi, e despertou em seu coração uma sincera afeição por ele.

Um pouco mais tarde, Davi teve que fugir porque Saul queria matá-lo. Jônatas agora compartilharia a sorte do rejeitado Davi como outros? Jônatas se despediu de Davi e retornou ao rei Saul, seu pai, a quem Davi reconheceu durante toda a sua vida como o "Ungido do Senhor".

Não é difícil para nós descobrir pistas valiosas para nós hoje na história desses dois homens. O Senhor Jesus não alcançou uma vitória ainda maior, do que a vitória de Davi, sobre o diabo, da qual Golias é, sem dúvida, uma figura? Agora os filhos de Deus podem e devem amar aquele que primeiro os amou e morreu por eles.

E para todos os que amam o Senhor Jesus hoje, surge a pergunta:

Estamos dispostos a compartilhar voluntariamente com Ele, a completa rejeição do Senhor Jesus pelo mundo - até que Ele volte?

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8: 28

Coopera para o bem (2)

Este versículo bíblico contém um conhecimento positivo não baseado na conjectura, mas na revelação divina; A fé se apóia na palavra de Deus.

Quantos eventos são concebíveis que podem chegar até nós e tocar o curso de nossas vidas mais ou menos profundamente! Mas nada disso acontece independentemente de Deus e seu propósito de amor. "Todas as coisas" é dito; não há exceção, mesmo que Satanás e seus demônios tenham uma participação no evento, como foi o caso de Jó ou dos discípulos, quando Satanás queria "cirandar como trigo".

Através do apóstolo Paulo, Deus nos diz que "todas as coisas cooperam para o bem". Ele não diz que eles podem ou devem, mas que eles realmente o fazem. Porque Deus tem poder absoluto que está acima de todas as coisas e por trás de todas as coisas. Portanto, todas as coisas que nos atingem também ajudarão a produzir o resultado desejado.

Não há acaso para o crente. Seja o que for que nos atinja - Deus, ordenou ou permitiu isso em sua sabedoria, de modo que deve servir ao seu propósito conosco. E quanto mais entendermos isso na fé infantil,
tanto mais amaremos a Deus.

Senhor, tu guias bem!
Sim, em todas as situações
nos carregarás com grande fidelidade
com a mão que faz maravilhas.
Senhor, tu guias bem!

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8: 28

Coopera para o bem (1)

Para os filhos de Deus vale que "todas as coisas cooperam para o bem" deles. Não há exceção. O que acontece pode não servir à nossa vantagem ou bem estar terreno - mas há algo muito mais importante que isso! Deus se importa com o nosso bem espiritual eterno.

Se nos apegamos a isso em nossa vida diária, somos poupados de muito pesar e lágrimas! Em vez de murmúrios e queixas, o louvor e a ação de graças vem de nossos corações para o Senhor.

Nosso versículo bíblico contém alguns pontos sobre os quais nós, como filhos de Deus, devemos refletir: Nosso conhecimento do bom fim é um conhecimento positivo baseado não em conjecturas, mas em revelação divina. "Porque sabemos" isso nos dá segurança e confiança! Nós sabemos disso pela fé. Nós confiamos no que Deus revelou sobre si mesmo. Pensamos em sua soberania sobre tudo, incluindo tudo o que direta ou diretamente influencia nossas vidas.


Quando confiamos no Deus vivo e em Suas promessas em todas as circunstâncias da vida, experimentamos Sua proximidade e ajuda. E a experiência dá esperança e esperança não confunde! (Romanos 5: 4, 5).

Senhor, nossos tempos estão em tuas mãos,
nada pode nos atingir, que não tenhas enviado.
Não somos confiados ao destino cego,
Não, tua mão preparou o caminho para nós
e transformou todo mal em bem para nós.
Senhor, nossos tempos estão em tuas mãos!

(Continua amanhã)

Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços.  Sofonias 3:16

Muitas vezes, através dos profetas do Antigo Testamento, Deus teve que anunciar julgamentos sérios ao seu povo Israel. Repetidas vezes o mal havia se mostrado no meio desse povo, e Deus não podia simplesmente observar. Mas o maravilhoso é: por mais pesado que fosse o juízo - Deus também sempre anunciou uma nova bênção, quando o povo voltasse para Ele. Sim, Ele quer abençoar os seus, mesmo que tenha que intervir com juízo por Sua Santidade.

O terceiro capítulo do profeta Sofonias, raramente lido, se preocupa, acima de tudo, com a injustiça e a corrupção. Um tema bastante contemporâneo. Em face da indisciplina, da leviandade e comportamento profano entre os seus, Deus deve "trazer o seu juízo à luz" (V.1 - 5). E ele faz isso incorruptivelmente, sem "falhar". Qualquer um que leve a palavra de Deus a sério pode ter temor. E se é temor de Deus, isso é uma coisa boa.

Mas há também o temor paralisante de "afrouxar as mãos", o medo que só vê as dificuldades e esquece completamente que Deus tem um propósito. Nosso Profeta deve dizer ao povo que Deus tirará todos os que exultam na sua soberba e deixará somente "um povo modesto e humilde" (v.11, 12). Mas então Ele estaria no meio deles, "poderoso para salvar-te" (verso 17).

Não é também uma palavra para nós hoje? Quantas vezes o temor nos paralisa quando vemos condições não bíblicas entre os filhos de Deus e quando percebemos o quanto Deus precisa encontrar desagrado e fazer com que Ele intervenha judiciosamente! Mesmo assim - "não temas"! Para quem se sente "miserável e pobre" ele tem refúgio!