domingo, 7 de abril de 2019

O crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.    João 19: 18


Presumivelmente, foi a intenção dos acusadores que o Senhor Jesus fosse crucificado no meio de dois malfeitores. Eles queriam colocá-lo, o puro e imaculado, como o maior culpado.

No entanto, no Evangelho de João, aqueles crucificados com Ele não são chamados de "ladrões" ou "malfeitores". Em face do inaudito crime cometido contra o Senhor, os homens estavam todos no mesmo nível perante o Filho de Deus. Eles eram "outros dois", dois daqueles homens que faziam parte desse mundo inimigo de Deus. O que eles haviam feito era insignificante frente ao que seus juízes fizeram.

Homens como nós deram ao Filho de Deus este lugar vergonhoso na cruz no meio dos malfeitores. Por outro lado, o Senhor tomou voluntariamente este lugar em Sua graça infinita. E ali na cruz Ele também é o centro dos pensamentos e conselhos de Deus, como é desde a eternidade no seio do Pai.

Depois que o Senhor realizou esta maravilhosa obra redentora, Ele pode entrar no meio do povo redimido, e Ele não se envergonha de chamá-los de "irmãos". Como o ressurreto, Ele veio repetidas vezes para o meio dos seus com a saudação: "Paz seja convosco!" Esta é uma figura do tempo presente, onde o Senhor, de acordo com Sua promessa, quer estar no meio daqueles que estão reunidos em Seu nome (Hebreus 2: 11, 12; João 20: 19, 26; Mateus 18: 20).

Em breve, em glória, Ele será o centro de todos os redimidos, e nós os outrora desprezados cantaremos para Ele, a nova canção: "Tu és digno!" (Apocalipse 5: 6 - 10).

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