sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CONHECENDO E NÃO ENTENDENDO


Ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a sua voz com choro… E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós
(Gênesis 45:1-5).

CONHECENDO E NÃO ENTENDENDO

Nada contribui mais para a atual distração e desvio dos santos que a falta de comunhão pessoal com o Senhor. Hoje há um certo interesse pelo conhecimento das Escrituras, porém sem correspondente interesse no conhecimento pessoal do Senhor. Os irmãos de José ouviram suas graciosas palavras quando estavam sozinhos com ele, mas, não conhecendo seu coração, não conseguiram captar o pleno e profundo significado delas.
Da mesma maneira, podemos ter um grande conhecimento bíblico e ainda assim sermos ignorantes no que diz respeito às grandes verdades que transmitem. As Escrituras contêm um tipo de sabedoria que qualquer pessoa pode adquirir pelo estudo, mas também contêm um tipo de sabedoria que fala à consciência – a qual só pode ser compreendida pela fé e que nos permite conhecer a mente de Deus. E é isso que falta a tantos cristãos.
Por esse motivo, o apóstolo ora: “Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação” (Efésios 1:17). Conhecimento acadêmico, do grego e do hebraico, de arqueologia, etc, ainda que útil, jamais dará a ninguém o espírito de sabedoria e revelação. Tal saber pode nos fazer entender a letra da revelação, nunca o espírito da revelação. Temos de buscar uma intimidade com o próprio Cristo para entender Sua mente.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Senhor JESUS, O MÉDICO CERTO


Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores
(Marcos 2:17).

O Senhor JESUS, O MÉDICO CERTO

O imperador austro-húngaro, Franz Joseph, desfrutou de uma boa saúde até uma idade avançada. Como conseqüência, o médico do paço real, Dr. Kerzl, tinha apenas de se apresentar toda manhã para inquirir sobre a saúde de sua majestade. Feito isto, o imperador conversava com ele sobre todo o tipo de assunto. Um dia, contudo, quando o imperador já estava bem velho, deram ao médico este recado: “Sua majestade sente muito não poder receber seu médico pessoal esta manhã, visto que seu estado de saúde não permite conversa.”
É possível que tratemos Jesus Cristo de igual maneira? Podemos nos lembrar dEle somente em dias especiais, como Natal e Páscoa, e, assim, esquecer o verdadeiro motivo pelo qual Ele veio a este mundo e o que Ele deseja fazer por nós. Não nos esqueçamos de tudo isso.
Antes de o Senhor Jesus falar as palavras do versículo que encabeça esta folhinha, os fariseus tinham reprovado o fato de Ele comer com publicanos e pecadores. Contudo, entre essas pessoas havia muitas que abriram o coração ao Senhor. Elas sentiam a aflição do pecado e reconheciam no Senhor Jesus o médico que poderia curá-las desta doença fatal.
Os fariseus não se consideravam pecadores, não do tipo que necessitassem que o Senhor Jesus curasse suas doenças. No entanto, o pecado, a saber, a obstinação do homem e a vida separada de Deus, é a pior doença do mundo. É a causa de toda a miséria e sofrimento e tem infectado todos nós. Por isso, consultemos o médico certo que pode nos ajudar e curar.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

EXIGÊNCIAS IMUTÁVEIS


Assim tornei a pensar nestes dias fazer o bem a Jerusalém e à casa de Judá; não temais. Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio, diz o Senhor
(Zacarias 8:15-17).

EXIGÊNCIAS IMUTÁVEIS

Essa é uma mensagem tanto para um futuro próximo quanto distante. A restauração e a reconstrução do templo que ocorreu sob a liderança de Zorobabel antecipou e indicou a plena restauração e bênção que virá no reinado de Cristo. Tudo o que Deus requereu deles, se quisessem a Sua bênção, era que praticassem a justiça, a verdade e a paz.
As bênçãos prometidas nos versículos 1 a 8 aguardam a vinda de Cristo e Seu reinado milenar. Sabemos que essa profecia não se cumpriu no passado porque o versículo 7 diz que o Senhor trará Seu povo do oriente e do ocidente e isso apenas começou nos tempos modernos. Foi também profetizado (4-5) que o povo de todas as idades estariam em paz em Jerusalém, o que certamente não é a situação atual da cidade. A grande bênção dos judeus não ocorrerá até que eles se voltem para o Senhor e Ele próprio habite “no meio de Jerusalém” (v. 3).
As exigências do Senhor para um viver santo não mudaram. Cada um de nós deve dar uma boa examinada na própria vida. Somos caracterizados pela fidelidade? Ou praticamos pequenas fraudes para parecermos bons e os outros “maus”? Somos justos e íntegros nos negócios? Somos pacificadores ou sempre causamos contenda e separação?
As demandas do Senhor de verdade, justiça e paz são aplicáveis a todos hoje assim como o eram há séculos. Sua Palavra não muda, Suas leis não se ‘adaptam’ à cultura reinante, e Seus padrões não diminuem.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AS TRAGÉDIAS NATURAIS


Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas que nós não compreendemos. Porque à neve diz: Cai na terra; como também ao aguaceiro e à sua forte chuva. Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra
(Jó 37:5-7).

ASTRAGÉDIAS NATURAIS

Nevadas causaram diversas avalanches nos Alpes há cerca de seis anos. A tragédia ocorrida na cidade de Galtür, no vale de Paznaun, Tirol, até hoje não foi esquecida. Enormes massas de neve que caíram sobre o centro da cidade mataram 38 pessoas.
Tais acontecimentos catastróficos suscitam incômodas questões. Será que o turismo tem causado danos de conseqüências imprevisíveis à natureza? Será que subestimamos os perigos das regiões montanhosas?
Uma das reportagens acerca do episódio sugere que esses terríveis acidentes nos ensinam pelo menos uma coisa: respeito. Esta reportagem não diz, contudo, quem deve ser respeitado. O contexto nos leva a concluir que é a natureza quem deve ser respeitada.
Isso nos faz pensar. Será que Deus não está por trás disso tudo? Ou a “natureza” foi transformada em um deus impessoal para muitas pessoas? Parece que perdemos a habilidade de entender a linguagem de Deus quando Ele se dirige a nós.
Talvez você pense: “Mas sempre houve tragédias naturais.” É verdade, porém os povos antigos reconheciam a mão de Deus nelas. Jó e seus amigos, que viveram há cerca de 4 mil anos, sabiam que o Altíssimo usava o clima tanto para abençoar como para trazer juízo. Isso os fazia lembrar do temor de Deus e de viver de acordo com Seus princípios.
Hoje, Deus oferece a salvação em Cristo Jesus a todos. Mas Ele também nos adverte que o juízo eterno cairá sobre todos os que a rejeitarem. E, assim como nevascas e avalanches estão previstas no rigor do inverno, mas não temos como antecipar o momento exato em que acontecerão, assim também será com o juízo divino.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONVIDADO EDUCADO


E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa
(Lucas 10:38)

CONVIDADO EDUCADO

Se o Senhor Jesus tivesse desaprovado a idéia de uma família cristã, Ele não poderia ter estado em Betânia, como vemos que esteve. E quando o observamos ali, mais um aspecto de sua beleza moral se revela. Ele é o Amigo da família, em cuja casa Se sente à vontade. Prova disso são as palavras: “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” (João 11:5). O Seu amor por eles não era o de Salvador, ou de Pastor, embora Ele fosse ambas as coisas. Era o amor de um Amigo da família.
Porém, apesar de Amigo, Amigo íntimo, que poderia fazer o que quisesse ali, Ele não interferiu no andamento da casa. Marta era a dona de casa, sempre ocupadíssima, desempenhando um papel importante e vital. O Senhor Jesus certamente a deixaria onde ela estava; Ele não alteraria ou se intrometeria em tais questões.
Lázaro talvez sentou ao lado dos convidados à mesa da família. Maria assentada aos pés do Senhor Jesus; Marta estava ocupada, servindo a todos. O Senhor Jesus deixou as coisas como as encontrou. Ele não entraria na casa de outrem, nem mesmo na de Seus amigos, de maneira inconveniente. Que fantástico!
O Senhor Jesus, sendo Deus, agiu com todo respeito para com aquela casa e para com os que ali se encontravam. Ele não impôs Sua presença, não exigiu nada, não deu ordens nem fez exigências. Como sempre, foi humilde, manso e amoroso. Que isso nos sirva de exemplo!

domingo, 25 de novembro de 2012

2 Samuel 1:17-27


Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados
(1 Pedro 4:8, RA).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1SAMUEL (Leia 2 Samuel 1:17-27)

Longe de alegrar-se com a desgraça que se abateu sobre seu rival e perseguidor, Davi compõe um comovente lamento por causa da morte de Saul. Essa canção celebra as qualidades humanas do rei morto: sua força, sua generosidade e sua popularidade. E, encobrindo a iniqüidade de seu perseguidor pela qual tanto sofrera, Davi ainda esconde essa derrota daqueles que certamente se regozijariam com a notícia: os inimigos do Senhor. “Não o noticieis em Gate…” (v. 20).
Precisamos aprender, como Judá aprendeu (v. 18), as lições desta canção: lamentar-nos pela desgraça dos outros; apreciar as qualidades daqueles de quem não gostamos; guardar-nos de dizer coisas desagradáveis sobre alguém; e, acima de tudo, cobrir as faltas dos irmãos e irmãs para preservar o testemunho do povo de Deus diante do mundo (1 Pedro 4:8).
A seguir, movido pela dor, o coração de Davi expressa os sentimentos a respeito de seu amigo Jônatas. Maravilhoso amor, digno de ser observado, mas que não passa de um pálido símbolo do amor do Senhor Jesus: insondável amor do qual nada – nem mesmo a morte – seria capaz de nos separar (Romanos 8:38-39).

sábado, 24 de novembro de 2012

O SENHOR JESUS, O DOM DA VIDA

Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva
(João 4:10).

OSENHOR JESUS, O DOM DA VIDA

Cristo busca também aquelas pessoas que desceram ao nível mais baixo da degradação humana. Observemos o Senhor junto ao poço de Jacó, em Samaria. Cansado da viagem, Ele sentou-se para descansar. Chegou, então, uma mulher que veio para apanhar água em uma hora incomum do dia.
Mas o Senhor Jesus não a tratou como talvez seus vizinhos a tratassem: com desprezo. Ele demonstrou interesse por ela. Na verdade, Ele tomara aquele caminho por causa dela.
Ele pediu-lhe água para beber. Ela se surpreendeu por Ele ignorar a antiga rivalidade entre samaritanos e judeus. Mas a conversa tomou um rumo diferente: ela aparentemente nunca Lhe serviu a água, pois estava fascinada pelas palavras do Senhor Jesus.
“Se tu conheceras o dom de Deus.” Ela jamais ouvira isso antes. Ele sabia o que aquela mulher mais necessitava; o dom de Deus, a água viva. Em outras palavras, um tipo de vida que ela nunca experimentara.
Ainda hoje, Jesus Cristo, o Salvador do mundo, pode mudar radicalmente a vida não só dos párias da sociedade, mas de todo aquele que está dominado pelo pecado. Ele fala amorosamente aos que O recebem como o Dom de Deus, não importa quem sejam. Eles significam tanto para o Filho de Deus que o Senhor Jesus nunca irá desistir de procurá-los e de amá-los.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O MAIOR MANDAMENTO


Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças
(Deuteronômio 6:4-5).

O MAIOR MANDAMENTO

Nosso Senhor disse isso aos fariseus quando lhe perguntaram qual era o maior mandamento da Lei. Essa passagem faz parte do Shemá, porção do Torá conhecida por todos os judeus piedosos. A primeira parte é usada pelos teólogos para enfatizar o monoteísmo, porém a segunda parte é essencial também. O versículo não é somente uma chamada para se acreditar em uma doutrina correta; é uma convocação à uma aliança exclusiva com Deus. E não é direcionada a um indivíduo somente, mas à comunidade baseada na fé. Não está escrito o ‘meu Deus’, mas o ‘nosso Deus’.
De todo o teu coração. O “coração” no hebraico é a parte do ser que decide, estabelece prioridades, faz planos. Portanto, amar a Deus de todo coração não é algo emocional, sentimentalista, mas é dar a Deus a prioridade máxima, tomar cada decisão no contexto de Sua verdade, fazer planos com o objetivo de cumprir Sua vontade.
De toda a tua alma. Para os hebreus, a “alma” é de fato a própria vida de uma pessoa. Tudo em sua vida está baseado em seu amor por Deus? Tudo o que fica no caminho desse amor é descartado? Amar a Deus não é uma emoção, mas uma escolha. E escolher Deus sempre significa renunciar outra opção – o conforto, a vontade própria, a independência, etc.
De todas as tuas forças. O sentido aqui é “amar com grande empenho”. Amor pelas metades não é aceito por Deus. Não é algo que se faz quando se sente vontade de fazer, mas um alvo que se cultiva para toda a vida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

EVIDÊNCIAS CONTRA NÓS


Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos
(Gênesis 44:16).

EVIDÊNCIASCONTRA NÓS

Já quase no final do livro de Gênesis está a comovente história de José e seus irmãos. Leia-a novamente, mesmo se você já a conhece! O ódio levou seus irmãos a vendê-lo como escravo; um terrível destino o aguardava. Como se isso não bastasse, eles mentiram para seu velho pai, fazendo-o acreditar que José havia tragicamente morrido.
Aqueles homens trouxeram sobre si mesmos uma enorme culpa. Mas o tempo passou e tudo caiu no esquecimento. Pelo menos era assim que eles pensavam. Talvez nem tocassem mais no assunto. Mas Deus não havia esquecido! Ele se lembra de cada ato errado, incluindo os que tentamos encobrir. Deus é santo; Ele não pode negligenciar nada. No tempo determinado, José assumiu a notável posição de primeiro-ministro do Egito. Igualmente notável foi o encontro com seus irmãos. Sem se identificar, ele os fez perceber que não estavam livres da culpa que atraíram sobre si há cerca de 20 anos. De repente, a questão ressurgiu vívida diante deles mais uma vez: Deus havia trazido à luz a iniqüidade deles. Isso era uma obra divina, e não humana! Precisamos considerar esse aspecto quando cometemos faltas. A menos que sejamos perdoados, elas serão “usadas como evidências” contra nós.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

POR QUE A VERGONHA?


Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê
(Romanos 1:16).

POR QUE A VERGONHA?

Certa vez fui ao escritório de uma construtora para obter informações sobre algo que queria comprar. Na conversa, o funcionário perguntou por que estava no país, então lhe expliquei o motivo: uma missão cristã. Sua face brilhou ao me dizer que também era cristão. Quase imediatamente, seu colega de trabalho chamado Simão falou: “Esse aí nunca pregou o evangelho para mim”. Ficamos em silêncio por uns segundos, e depois aproveitei e falei do evangelho para Simão. Ele ouviu com atenção e pareceu entender quase tudo. Dei-lhe alguns livretos e disse que voltaria para vê-lo, o que fiz uma semana depois. Lá estava Simão novamente. Ele lera os textos e entendera a mensagem do evangelho, e passamos um tempo conversando mais sobre o assunto.
Maravilhei-me com a disposição de Simão em ouvir e conhecer o evangelho. Maravilhei-me igualmente com as chances que seu colega de trabalho perdeu de anunciar as boas novas da salvação. Meditei nesses dois homens e tirei uma lição para minha vida. Quantos conhecidos eu tenho com os quais eu jamais compartilhei o evangelho?
Não aproveitar as oportunidades que o Senhor nos concede não é uma falha grave nossa? Alguns são tímidos, outros têm dificuldade de se aproximar de pessoas desconhecidas para falar ou entregar um folheto. Talvez seja ainda mais difícil dar um folheto para os conhecidos. Precisamos examinar nosso coração. Por que temos vergonha?
Se cremos que o evangelho é a mais importante mensagem para a humanidade, por que razão cada um de nós não está envolvido completamente na propagação desta mensagem?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O PERIGO DE BRINCAR COM O PECADO


Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal faz isso para sua morte
(Provérbios 11:19).

OPERIGO DE BRINCAR COM O PECADO

Um garoto de doze anos de idade da cidade de Linz, Áustria, tinha um hobby muito perigoso. Ele mantinha 40 aranhas — algumas venenosas —, escorpiões e uma jibóia em seu quarto. Para economizar dinheiro e aumentar sua coleção, ele anunciava em jornais pedindo doação de mais animais. Por fim, sua mãe informou a polícia sobre os ‘bichinhos’ do filho. Todos foram confiscados. Ninguém pode lidar com animais perigosos, mesmo se a alimentação e os cuidados forem adequados. Há sempre um fator de risco.
É infinitamente mais perigoso brincar com o pecado e também com as influências, pensamentos e ações pecaminosos. O fator de risco é incontrolável e irrestrito: ele existe desde o início. Intrometer-se com ele faz com que a pessoa se distancie cada vez mais de Deus. Os resultados disso podem ser vistos na derrubada de quase todos os tabus na sociedade ocidental.
Os problemas do mundo têm origem nos atos, palavras e pensamentos pecaminosos que não podem ser desfeitos. Eles só podem ser anulados mediante o perdão divino. Há também o poder do pecado dentro de nós que faz com que naturalmente pratiquemos o mal. Precisamos ser libertos desse poder escravizante. Deus oferece perdão e libertação por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, em Sua obra de redenção na cruz do Calvário.
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado… Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres” (João 8:34-36).

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NO MUNDO, NÃO DO MUNDO

Porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo
(João 17:14).

NO MUNDO, NÃO DO MUNDO

O Senhor Jesus não era deste mundo, mas não procurou manter Sua santidade intacta e imaculada evitando o contato com o mundo. Ele Se misturou às multidões. Ele não fez cara feia para nossa humanidade e fraqueza, porém cada olhar, palavra e ação durante Sua breve vida aqui gritavam: “Eu sou de cima” (João 8:23).
Ele é exemplo para nós de luta incessante e corajosa contra as influências malignas deste mundo. O Senhor Jesus conhecia muito bem o feitiço sedutor que o mundo poderia exercer sobre Seu povo, enredando-os na tentação de só pensar nas coisas terrenas (Filipenses 3:19), e de tentar matar a sede nas fontes poluídas da morte.
O Senhor Jesus nos mostrou como estar ‘no mundo’ e não ser ‘do mundo’. Abandonar o mundo seria negligenciar o dever, como os escravos que fogem ou os soldados que desertam. Viva no mundo de maneira que você se torne um exemplo para os que o conhecem. Morra de maneira que os que o conhecem sintam sua falta e pensem no seu exemplo. Tenha em mente acerca de suas dificuldades, preocupações, responsabilidades, tarefas e divertimentos que “o mundo passa” (1 João 2:17). Cuidado com tudo o que tende a enfraquecê-lo espiritualmente, distrair ou obliterar sua mente no que se refere às questões sobre a eternidade. Cuidado também com aquilo que rebaixa o serviço cristão, ou induz a conformidade com os princípios, gostos, conceitos do mundo.
O melhor antídoto contra o amor ao mundo é permitir que o vazio do coração seja preenchido com o amor a Deus. Busque a nobreza de sua natureza regenerada e herança que Deus lhe concedeu em Cristo. Por que desejar glórias e honras falsificadas? Por que ansiar por sorrisos e elogios que aborrecem ao Senhor? Viva acima das ansiedades e inquietações deste mundo – você não pertence mais a ele!

domingo, 18 de novembro de 2012

2 Samuel 1:1-16


E estes armam ciladas contra o seu próprio sangue; e a sua própria vida espreitam. Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela prenderá a alma dos que a possuem
(Provérbios 1:18-19).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1SAMUEL (Leia 2 Samuel 1:1-16)

O incidente em Ziclague humilhou Davi e o conscientizou de sua fragilidade, mas também o trouxe de volta a um alegre relacionamento com o Senhor. Dessa forma, ele estava preparado para reinar. É sobre esse período que o segundo livro de Samuel trata.
O homem que trouxe a Davi a notícia da morte de Saul pensava consigo mesmo “que era como quem trazia boas-novas” (4:10). Para Davi isso não representava a morte de um inimigo e a oportunidade de subir ao trono? Mas aquele homem não conhecia Davi. No coração do “amado” do Senhor, a graça brilhava, acompanhada de altruísmo, amor pelo seu povo e respeito pela hierarquia divina. Como ele poderia alegrar-se com Israel derrotado e o rei desonrado diante dos inimigos do Senhor?
Davi interroga o homem. “Donde vens?”. O homem revelou que também pertencia aos inimigos de Israel, e a um dos piores deles: era um amalequita! Tentando enganar Davi com seu relatório mentiroso, a única coisa que conseguiu foi enganar a si mesmo (Provérbios 11:18). Ele achava que o novo rei receberia a coroa de suas mãos. Nesse aspecto, ele se assemelhou ao grande Inimigo que tentou persuadir o Senhor Jesus – sem sucesso – a aceitar os reinos e a glória deste mundo (Mateus 4:8-10).

sábado, 17 de novembro de 2012

EM AMOR, DEUS TOMOU A INICIATIVA


A vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou
(Gálatas 2:20; 2 Coríntios 5:15).

EMAMOR, DEUS TOMOU A INICIATIVA

Hoje em dia há tantas e tão diferentes ideologias e religiões que não é incomum as pessoas se sentirem perdidas. Elas ficam à deriva neste turbilhão de crenças, vagando de um lado para outro, procurando algo em que crer.
Ao final de uma reunião bíblica, quatro jovens perguntaram ao pregador: “Por que estamos vivos?” Havia um misto de curiosidade e provocação na voz deles. O pregador percebeu o quanto a insegurança e o medo estavam enraizados no coração daqueles jovens e respondeu simplesmente: “Porque Deus ama vocês”. Ele explicou que há somente uma única coisa que dá sentido à nossa existência. As pessoas necessitam, para viver plenamente, de Deus e de Seu amor. Se elas se omitirem ou se afastarem disso, a vida torna-se completamente vazia de significado. Por causa de Seu amor por Suas criaturas, Deus agiu: “Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (1 João 4:9).
Receber o amor de Deus implica aceitar Jesus Cristo, Seu Filho. Isso envolve o reconhecimento pessoal de que a Sua obra na cruz foi feita em nosso benefício. Temos recebido esse amor?
Em Seu amor, Deus tomou a iniciativa. Como temos respondido a ela? A única resposta adequada de nossa parte é amar a Deus também. “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? Porque certamente [a riqueza] criará asas e voará ao céu como a águia
(2 Coríntios 9:6; Provérbios 23:4-5).

SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS

É natural pensarmos que quando damos de nossas reservas estamos ficando com menos para nós mesmos. Contudo, o Senhor nos ensina o contrário: “Dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói” (Lucas 12:33). Portanto, apenas a porção que damos ao Senhor tem destino seguro. Muitos já aprenderam que não existe qualquer investimento 100% seguro aqui neste mundo.
Ao agradecer a oferta de amor e comunhão dos filipenses, o apóstolo escreveu: “Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta” (Filipenses 4:17). No dia do Tribunal, Cristo lembrará de cada copo de água dado em Seu nome (Mateus 10:42; Marcos 9:41).
Porém, melhor que a recompensa é sabermos que tais atos de doação são “cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Filipenses 4:18). Por isso, dar daquilo que Deus colocou em nossas mãos por Sua bondade está intimamente associado aos “sacrifícios de louvor” para Deus da parte dos redimidos aqui no mundo, “o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada” (Hebreus 13:15-16).
Não desprezemos as oportunidades para ofertarmos. Lembre-se do que Davi disse: “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos” (1 Crônicas 29:14).

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

MORREUPARA NOS SALVAR


E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam: Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se
(Mateus 27:41-42).

MORREUPARA NOS SALVAR

Na maioria das situações, não zombamos dos que estão morrendo. Mas quando o Homem Jesus Cristo, Filho de Deus, estava pendurado na cruz em terrível agonia, Ele foi alvo do desprezo da raça humana. Não eram apenas os soldados ou as pessoas comuns que O escarneciam. Os principais instigadores da multidão eram os mais altos líderes religiosos do povo. Eles haviam observado como Ele salvara várias pessoas, mas não estavam dispostos a admitir que o Senhor Jesus operara tais milagres pelo poder de Deus. Pelo contrário, eles atribuíram Seus feitos ao poder demoníaco (Mateus 12:24), porque se recusaram a reconhecê-Lo como o Enviado de Deus (o Messias).
Algumas horas antes, a tropa que havia sido designada para prendê-Lo caiu por terra quando o Senhor Jesus simplesmente disse: “Eu sou” (João 18:6). Agora pensavam que O tinham sob controle. Por que o Senhor Jesus não usou Seu poder na cruz?
A resposta é: Porque Ele desejava nos salvar de nossos pecados! Para cumprir esta missão, foi necessário que Ele, o Justo, suportasse não somente a zombaria humana, mas a ira de Deus por causa dos nossos pecados. Na cruz, Ele derramou Sua vida por nós, injustos. Sobre a base da obra da redenção, ainda hoje, ecoa o chamado para todos os que querem se libertar de sua culpa: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos 16:31).

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

UMA FORÇA ESPECIAL


Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão
(Isaías 40:30-31).

UMA FORÇA ESPECIAL

Jovens têm energia e virilidade para vencerem grandes obstáculos. Deus lhes deu tal capacidade. Mas há um limite, e quando se trata de questões espirituais, até os mais enérgicos perceberão que não possuem neles mesmos nenhuma força. Talvez consigam passar por muitos testes que os fazem superar fisicamente a maioria, porém, quando testados pela viva Palavra de Deus, tropeçam e caem, não física, mas espiritualmente.
Não importa se é jovem ou velho, existe uma força e um poder espiritual disponíveis a todos os que pela fé esperam no Senhor. Tal espera envolve uma dependência que confia no Senhor para prover a constante e necessária renovação da força. Isso é miraculoso e sobrenatural, mas real e prático.
“Subirão com asas como águias.” É claro que não é algo literal, no entanto muito mais precioso do que se fosse. Essas palavras falam sobre o caráter admoestado em Colossenses 3:1: “Buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. Cristo é o maravilhoso Objeto que atrai o coração, no qual todas as bênçãos entesouradas nEle se tornam vitais e imprescindíveis para a alma. Estamos buscando a graça de Deus que torna possível vivermos acima das circunstâncias?
“Caminharão, e não se fatigarão.” Portanto, nessa atitude dependente de fé, podemos cumprir a ordem de Hebreus 12:1-2: “Portanto… deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus”. Ao invés de nos cansarmos dessa corrida, tenhamos paciência para terminá-la.
Há um segredo para não cairmos no desanimo e nem no desencorajamento: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou” (1 João 2:6).

terça-feira, 13 de novembro de 2012


Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte
(Romanos 8:2).

AGRANDE SALVAÇÃO DIVINA

Os que se converteram a Deus têm uma clara percepção de sua própria culpa. Eles sentem que estavam cativos sob o poder do pecado e longe de Deus. Uma negra nuvem – o pecado – impedia o acesso ao Pai. Também compreendem que estavam perdidos, ameaçados por riscos transitórios e eternos: estavam quase a perecer. Mas algo aconteceu: todos ouviram sobre a salvação divina. Isso significa estar a salvo de qualquer perigo passado, presente ou futuro.
A palavra “salvação”, tal como a usamos, tem um alcance abrangente, mas sempre contém a idéia de ser livre do perigo. O pecado é a origem de tudo o que nos ameaça e, por esse motivo, o Novo Testamento começa falando sobre a salvação.
A humanidade tem de não apenas ser salva da punição que o pecado requer, mas também do poder que ele exerce. O evangelho não nos deixa sob o poder e nem na prática do pecado. Isso não seria salvação verdadeira, apenas um estímulo a mais para vivermos pecando. Jesus Cristo nos oferece libertação total do poder do pecado. Romanos 6 nos ensina que aquele que crê foi feito um com Cristo em Sua morte. Assim como o Senhor Jesus foi ressuscitado, o cristão também pode andar em “novidade de vida.”

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

JARDIM DO CORAÇÃO


Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo. O nardo, e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias. És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano!
(Cantares de Salomão 4:12-15).

JARDIM DO CORAÇÃO

Conforme lemos essa bela descrição do jardim do Senhor, percebemos cinco características marcantes na figura do que deveria ser nosso coração para com Deus. Primeiro, o jardim do Senhor é um jardim fechado. Segundo, é um jardim com águas, com uma fonte selada. Terceiro, é um jardim frutífero – um paraíso de romãs, cheio de frutos. Quarto, é um jardim perfumado, com árvores odoríferas e todo tipo de especiarias. Por fim, é um jardim refrescante no qual as “águas vivas” fluem, e o perfume rescende pelo mundo inteiro.
Um jardim fechado. Se o coração é para o prazer do Senhor, então tem de ser um “jardim fechado”. Isso significa um coração separado do mundo, preservado do mal, e consagrado totalmente para o Senhor.
Podemos afirmar que na última oração do Senhor Jesus vemos o desejo de Seu coração de que Seu povo pudesse ser um jardim fechado. Ouvimos o Senhor dizer ao Pai que os Seus são um povo separado. “Porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.” E novamente deseja que sejam um povo preservado: “Peço… que os livres do mal”. E, acima de tudo, que sejam um povo santificado: “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:14-17).
A menos que o cinturão da verdade envolva nossos pensamentos e emoções, nossa mente rapidamente será tragada pelas coisas deste mundo, e o coração não será mais um jardim fechado, jardim do Senhor. Será um lugar de morte (Romanos 6:23), de secura, “terra salgada e inabitável” (Jeremias 17:6).

sábado, 10 de novembro de 2012

1 Samuel 31:1-13


Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
(Marcos 8:36).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1SAMUEL (Leia 1 Samuel 31:1-13)

Enquanto os eventos do capítulo 30 estão acontecendo, começa a batalha entre Filístia e Israel. Logo a vantagem passa a ser dos filisteus, por terem um corpo de arqueiros e, assim, Israel, atingido à distancia, não tem condições de utilizar suas armas. Repentinamente tudo está perdido para Saul. E, em contraste com Davi no capítulo anterior (v. 6), nem Deus estava com ele. A única saída que Saul vê é tirar sua própria vida. Judas fez a mesma coisa. Mas Saul é como muitas outras pessoas cujo desespero leva ao suicídio, em vez de aos braços do Senhor. Esperando escapar da desonra aqui na terra, Saul apenas se precipitou no abismo da miséria eterna. Pobre homem! Ele tinha o reinado e tudo o que poderia desejar neste mundo. Contudo, que bem há para os que perdem a sua alma (Marcos 8:36)?
Os homens de Jabes-Gileade, uma cidade unida por laços de sangue com a tribo de Benjamim (Juízes 21:14), mostram sua gratidão a Saul que certa vez os libertou (cap. 11).
Agora toda a velha ordem de coisas é colocada de lado para dar lugar ao rei escolhido por Deus – Davi, uma figura de Cristo na glória de Seu reino vindouro.

PESSOALMENTE


Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro
(1 Tessalonicenses 4:16).

PESSOALMENTE

Como são suaves e reconfortantes as palavras: “o mesmo Senhor”! Ele não enviará um representante, por mais glorioso que seja. Ele virá pessoalmente. E poderia ser de outra forma? Aquele que revelou o Pai, que Se angustiou a ponto de suar como grandes gotas de sangue no jardim do Getsêmani, que morreu vergonhosa e terrivelmente na cruz do Calvário por Sua Igreja, que acabou com o poder do pecado, da morte e do inferno, que subiu ao céu para estar à destra de Deus, que se compadece dos sofredores e ajuda Seu povo na jornada deste deserto é o Mesmo que está vindo para nos buscar. Que brado maravilhoso será o brado do Senhor! Como será cheio de poder e majestade!
O próprio Senhor e Criador, o próprio Deus irá tocar a trombeta que proclamará tão poderosamente Seu amor. O Pai e o Espírito estarão em pleno acordo com o Filho nesse momento indescritível.
Alguns cristãos pensam no Senhor Jesus como alguém gracioso, misericordioso, amoroso; e em Deus como um ser austero e exigente, obcecado por tudo o que se refere ao pecado. Mas o objetivo do evangelho é nos trazer para perto de Deus, e não para nos proteger de Deus. Foi o Pai gracioso, misericordioso e amoroso quem enviou a este mundo o Filho, igualmente gracioso, misericordioso e amoroso. A voz do arcanjo e a trombeta de Deus ressoarão para todos, no céu e na terra, os braços do Pai e do Filho se abrirão para receber e acolher nas esferas celestes os que creram. O mesmo Filho que veio pessoalmente uma vez virá pessoalmente outra vez. O mesmo Pai que O enviou uma vez O enviará outra vez. Como explicar tão grande amor?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus
(Atos 12:5).

DESCULPAS OU RAZÕES?

Lemos acerca dos que receberam o Senhor e foram batizados por meio da pregação de Pedro: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). A Palavra de Deus apresenta quatro características como condição para o desenvolvimento saudável de uma igreja local. Onde são praticadas, a reunião dos que crêem revela as marcas da Igreja de Deus.
Por meio da graça de Deus, os crentes em muitos países são livres para se reunirem assim. Não seria, portanto, uma desonra ao Senhor se ignorássemos um desses itens, por exemplo, a prática da oração comum? Será que os cristãos na Judéia teriam um testemunho tão frutífero se tivessem negligenciado a oração coletiva? Podemos assumir que a maneira como Pedro foi libertado da prisão foi a resposta divina às orações da igreja.
Existem coisas e situações que às vezes nos impedem de freqüentarmos com regularidade as reuniões de oração. Porém, devemos perguntar a nós mesmos se o Senhor aceita nossas razões – ou se estas não passam de desculpas furadas. Lembre-se que quando os cristãos se reúnem, há a promessa da presença do Senhor Jesus (Mateus 18:20)!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

NÃO HÁ NENHUM TABU HOJE EM DIA?


Eles… publicam os seus pecados como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque se fazem mal a si mesmos
(Isaías 3:9).

NÃO HÁNENHUM TABU HOJE EM DIA?

Em todas as culturas e épocas sempre houve áreas da vida humana que ficavam escondidas sob um manto de silêncio. Atos vergonhosos, embaraçosos ou mesmo sagrados, enfim, tabus. Algumas vezes, uma espécie de lei não escrita prevalecia e impedia a menção pública de práticas consideradas imorais. Essa referência é usada em Romanos 2:14 quando se fala das nações ímpias. Em alguns casos, essas leis informais são claramente definidas com base no temor religioso.
Hoje, vivemos numa época em que, especialmente no campo da sexualidade, todos os tabus estão desaparecendo. Muitas pessoas se alegram com isso, pois tal mudança liberta os instintos naturais das restrições e convenções sociais. Não nos enganemos: na história da raça humana, toda licenciosidade ou frouxidão nos costumes morais precedeu a queda das culturas.
Isso não é uma simples questão de puritanismo nem de padrões duplos, afinal, essas coisas também podem ser armadilhas: somos tentados a ir de um extremo ao outro. Precisamos ter equilíbrio em relação aos instintos e desejos naturais dados pelo próprio Deus. Mas nosso Criador, em Sua sabedoria, quer prevenir que cometamos abusos. Tudo acerca da vida está, em última instância, sob Seu domínio. Respeito e autocontrole são exigidos aqui. O casamento é a segurança que Deus nos proporcionou para que nos desenvolvamos plenamente na área sexual e desfrutemos de todas as coisas boas que o Senhor planejou nessa área da vida para nós.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

TRATE O OFENSOR COMO DEUS O TRATA

Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano
(Mateus 18:15-17).

TRATE O OFENSOR COMO DEUS O TRATA

Aqui não se trata de um pecado conhecido por muitos, pois neste caso não há necessidade de ir um ou dois, porque o dever da igreja é claro – se a pessoa insiste no pecado e se recusa a se arrepender, tem de ser expulsa (1 Coríntios 5:11-13). Mas, de outro lado, imagine que um irmão faz algo errado contra você: uma palavra dura, uma brincadeira de mau gosto, uma ação prejudicial, ou qualquer coisa que o tenha ferido. Com certeza é um pecado, mas o que você irá fazer?
Você tem de usar o mesmo princípio que Deus usa com você. Ele não esperou até que você eliminasse seu pecado – Ele enviou Seu Filho para buscá-lo e salvá-lo (Lucas 19:10). O desejo dEle não é Se vingar, mas corrigir o pecador para que a alma deste seja restaurada. Esse é o caminho para o qual o amor de nosso Senhor Jesus quer nos levar. No poder do divino amor temos de procurar a libertação de nosso irmão, embora a carne esteja se sentindo machucada e golpeada pelo erro do outro. A graça não se envolve em sua própria dignidade, esperando que o ofensor venha e se humilhe, mas vai em direção a ele, movida pelo amor.
Portanto, você deve ir até seu irmão e buscar resolver o assunto, com o objetivo de restaurá-lo. Mas se ele não quiser ouvir, a questão tem de ser tratada com especial cuidado. Então, a igreja adverte e suplica, e, se mesmo assim, o irmão se recusar a ceder, só resta a triste opção de expulsar o pecador impenitente.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A GRAÇA E A BONDADE DE DEUS


Cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?… Ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
(Romanos 2:3-4).

A GRAÇAE A BONDADE DE DEUS

Um pouco depois de me converter e me tornar filho de Deus, a esposa de um amigo meu adoeceu seriamente: o diagnóstico foi leucemia, e a perspectiva de cura era desanimadora. Todas as suas energias de resistência se esgotaram pelas várias terapias empregadas. Por causa do risco de infecção, somente o seu marido podia visitá-la. Com o propósito de alegrá-la um pouco, encomendei um buquê de flores e pedi à segurança do local para entregá-lo. Para minha surpresa, a guarda da segurança me perguntou se eu mesmo não gostaria de fazê-lo. Ela, em primeiro lugar, providenciou toda a roupa de proteção que eu deveria usar. Logo eu estava coberto da cabeça aos pés, de modo que pude entrar no quarto da paciente, embora não sem certa apreensão.
Repentinamente, ficou claro para mim que Deus tinha tornado a visita possível para que eu pudesse falar do Salvador àquela mulher que sofria de uma doença terminal. Comecei por contar-lhe o que o Senhor Jesus tinha feito por mim e que eu agora cria nEle como meu Salvador, depois de toda a minha vida passada, a qual ela conhecia muito bem. Enfatizei que todo o meu fardo de pecado tinha sido perdoado. “Margaret”, prossegui, “entregue sua vida ao Senhor Jesus. Ele ama você. Você precisa dEle urgentemente. Ninguém pode visitá-la. Mas em Sua graça Deus me deu a oportunidade de lhe dizer isto.” Ela olhou para mim e arregalou os seus olhos: então percebi que estava profundamente comovida.
Na manhã seguinte, seu marido ligou-me para dizer que ela tinha morrido ainda durante a noite. Eu só pude agradecer pela graça e bondade de Deus ao dar àquela mulher uma última chance de agarrar a mão do Salvador pela fé. Se ela fez ou não tal coisa, só a eternidade provará.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PERFEITO


No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro
(1 João 4:18-19).

PERFEITO

É maravilhoso discorrer sobre o termo divinamente inspirado “perfeito”. O amor que nos foi concedido é o perfeito amor. Em sua presença o medo e tudo o que atormenta a alma é lançado fora. É o amor de Deus que nos tem alcançado pelo Senhor Jesus. Tudo o que é divino é perfeito. No último dia, quando Cristo vier da parte de Deus para julgar, será um julgamento perfeito e severo. Ele que sorveu até o fim o cálice amargo da ira divina na cruz, por causa de Seu amor, aqui é visto em perfeita e inflexível justiça pisando o lagar da ira do Deus todo-poderoso. Graças a Deus, conhecemos tal justiça não pela maneira como ela age para conosco, mas por tudo o que aconteceu com Cristo no Calvário, quando Ele se tornou pecado por nós.
Existe algo que lhe cause medo ou tormento? O amor de Deus é perfeito, e elimina tudo o que nos aflige. Algum episódio de seu passado ainda o incomoda? A perfeição do amor de Deus arranca todo o mal pela raiz. Confesse isso ao Senhor Jesus. Ele é o abençoado vaso da graça de Deus, capaz de acalmar qualquer tempestade interna com uma única palavra. Ele é a resposta para todas as necessidades do coração humano.
Talvez hoje uma grande dor esteja tornando a sua vida tenebrosa. Existe uma palavra dita sobre os discípulos de João Batista que pode ser útil. Quando tudo estava escuro, quando o mestre deles foi preso e finalmente decapitado, seus discípulos pegaram seu corpo, o sepultaram, e continuaram a seguir ao Senhor Jesus. Seguir o Senhor Jesus é seguir o perfeito amor!

domingo, 4 de novembro de 2012

1 Samuel 30:11-31

Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade
(Salmo 103:8).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1SAMUEL (Leia 1 Samuel 30:11-31)

O pobre escravo egípcio, abandonado por seu senhor, ao qual Davi deu comida, nos lembra da condição do pecador perdido. Quando Satanás o abandona em um estado de total miséria e morte moral, o Senhor Jesus, como o bom samaritano, lhe dá a vida, a força e a habilidade de servi-Lo.
Guiado por esse escravo, Davi e seus homens atacaram de surpresa os amalequitas, que estavam ocupados celebrando a suposta vitória. E Deus lhes permitiu recuperar tudo o que fora roubado e ainda tomar posse de muitos despojos. Isso é a misericórdia divina, da qual todos se beneficiaram, até mesmo os que guardavam a bagagem. Essa foi a resposta de Davi aos seus companheiros egoístas e invejosos. Não é esse também o ensinamento do evangelho? O trabalhador que foi contratado na hora undécima recebeu tanto quanto o contratado na primeira hora, apesar do ressentimento deste com o mestre que era cheio de misericórdia (Mateus 20:14-15). Não pensemos, por exemplo, que os crentes fracos e doentes serão menos favorecidos no dia de Cristo porque aparentemente não estão “na linha de frente”. Não somos capazes de julgar o serviço dos outros cristãos nem de estimar a sua recompensa. O Senhor preparou tudo para eles conforme Seu perfeito amor.

sábado, 3 de novembro de 2012


Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus
(João 3:3).

NASCENDO UMA VEZ, MORRENDO DUAS; NASCENDODUAS VEZES, MORRENDO UMA

Talvez alguns leitores estejam também se perguntando, igual a Nicodemos, como alguém pode nascer de novo.
O novo nascimento, também chamado de regeneração, acontece dentro do coração de uma pessoa que está aberta para a verdade do evangelho, pelo Espírito Santo que aplica a Palavra de Deus. Todos os que confessam seu pecado com sinceridade e arrependimento diante de Deus e recebem Jesus como Senhor e Salvador obtêm perdão e vida eterna. Então se tornam uma nova criatura e “nascem” de Deus. Conversão é o lado humano, regeneração é o lado divino, e ambas são as faces da experiência da salvação.
Uma lápide de um velho cemitério tem a seguinte inscrição: “(Fulano de tal) nascido em… Nascido de novo em …”. Isso indica que aquela pessoa morrera, mas antes foi salva, ou seja, experimentou a regeneração.
Quem nasce uma só vez, morre duas vezes. Quem nasce duas vezes, morre uma. Isso significa que quem nasce e morre em seus pecados, terá de enfrentar não apenas a morte física, mas também a segunda morte, o “lago de fogo” (Apocalipse 20:14). No entanto, essa segunda morte não tem poder sobre os que nascem de novo, pois como nasceram de Deus estão protegidos da condenação eterna. Quando o corpo carnal dessas pessoas morrer, elas serão recebidas na glória celestial, onde viverão eternamente.
A salvação da segunda morte somente pode ser obtida pela fé no Salvador, o Senhor Jesus.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CREMAÇÃO OU SEPULTAMENTO?


Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação
(João 5:28-29).

CREMAÇÃO OU SEPULTAMENTO?

Agentes funerários informam que o número de cremações está aumentando consideravelmente. Na antiguidade, essa era uma prática bastante comum em algumas partes da Europa. O formato e o conteúdo (jóias e utensílios) das urnas indicam que as pessoas acreditavam que existia vida após a morte.
Por meio da influência do cristianismo, o sepultamento se tornou a prática vigente, até que as cremações foram reintroduzidas no século XIX. O primeiro crematório foi construído em 1874. A literatura dessa época mostra que uma clara atitude anti-eclesiástica desempenhou um papel importante nessa reintrodução. Influenciados pelo pensamento iluminista, muitos deixaram de crer em Deus e na vida pós-morte. Conseqüentemente, levavam sua vida da maneira que bem queriam.
Uma coisa é certa: a poderosa voz do Filho de Deus será ouvida por todos os mortos e estes ressuscitarão, estejam em um caixão, uma urna, ou com seus restos mortais espalhados. A ressurreição da condenação alcançará alguns. Os filhos de Deus esperam pela ressurreição da vida. Eles sabem por diversas passagens bíblicas, entre as quais 1 Coríntios 15, que nosso corpo é deixado na terra como “semente” que Deus levantará no dia da ressurreição. Essa é a razão pela qual consideram ser o sepultamento a maneira mais adequada de lidar com seus restos mortais.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O QUE SE APROVEITA DO HALLOWEEN?


Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida
(1 João 3:8; João 8:12).

O QUE SE APROVEITA DO HALLOWEEN?

A celebração do Halloween é cada vez mais comum. Casas, lojas e salas de aula são decoradas para a ocasião. É impossível escapar do festival de máscaras, esqueletos, bruxas, vampiros, etc. O Halloween tem de ser comemorado, pois nossa sociedade gosta muito de festas, não importa quais sejam suas origens.
Será que essa é uma celebração inofensiva como muitos pensam? É claro que ela tem um objetivo comercial, porém ficamos a conjecturar qual impacto tem sobre as crianças. Elas se acostumam com imagens demoníacas, com símbolos malignos e tudo isso fica banalizado. No final das contas, o que se aproveita do Halloween? Quem, a não ser Satanás, tem interesse em tornar o mundo das trevas atrativo e tema de divertimento? Não podemos brincar com o diabo e com o que se refere a ele impunemente: não há neutralidade nessa questão. Mesmo sob o risco de serem mal-interpretados, os cristãos têm de condenar esse festival e evitar participar dele, pois conhecem o preço que o Senhor Jesus pagou para destruir as obras satânicas. Ele morreu na cruz e ressuscitou, vencendo a morte e o inimigo. O Senhor Jesus nos libertou do poder das trevas e nos trouxe para a Sua gloriosa luz. Por que então nos envolvermos novamente com as coisas do reino das trevas, de onde fomos arrancados? E isso serve não somente para o Halloween, mas para todas as outras comemorações que sabemos ter origem pagã e demoníaca.