Jardim fechado és
tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. Os teus renovos
são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo. O nardo,
e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a
mirra e aloés, com todas as principais especiarias. És a fonte dos jardins,
poço das águas vivas, que correm do Líbano!
(Cantares de
Salomão 4:12-15).
JARDIM DO CORAÇÃO
Conforme lemos essa
bela descrição do jardim do Senhor, percebemos cinco características marcantes
na figura do que deveria ser nosso coração para com Deus. Primeiro, o jardim do
Senhor é um jardim fechado. Segundo, é um jardim com águas, com uma fonte
selada. Terceiro, é um jardim frutífero – um paraíso de romãs, cheio de frutos.
Quarto, é um jardim perfumado, com árvores odoríferas e todo tipo de
especiarias. Por fim, é um jardim refrescante no qual as “águas vivas” fluem, e
o perfume rescende pelo mundo inteiro.
Um jardim fechado. Se o coração é para o prazer do Senhor, então tem de ser um
“jardim fechado”. Isso significa um coração separado do mundo, preservado do
mal, e consagrado totalmente para o Senhor.
Podemos afirmar que na
última oração do Senhor Jesus vemos o desejo de Seu coração de que Seu povo
pudesse ser um jardim fechado. Ouvimos o Senhor dizer ao Pai que os Seus são um
povo separado. “Porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.” E
novamente deseja que sejam um povo preservado: “Peço… que os livres do mal”. E,
acima de tudo, que sejam um povo santificado: “Santifica-os na tua verdade; a
tua palavra é a verdade” (João
17:14-17).
A menos que o cinturão
da verdade envolva nossos pensamentos e emoções, nossa mente rapidamente será
tragada pelas coisas deste mundo, e o coração não será mais um jardim fechado,
jardim do Senhor. Será um lugar de morte (Romanos 6:23), de secura,
“terra salgada e inabitável” (Jeremias
17:6).
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