Ora, se teu irmão
pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a
teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela
boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as
escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como
um gentio e publicano
(Mateus
18:15-17).
TRATE O OFENSOR COMO DEUS O TRATA
Aqui não se trata de
um pecado conhecido por muitos, pois neste caso não há necessidade de ir um ou
dois, porque o dever da igreja é claro – se a pessoa insiste no pecado e se
recusa a se arrepender, tem de ser expulsa (1 Coríntios 5:11-13). Mas, de
outro lado, imagine que um irmão faz algo errado contra você: uma palavra dura,
uma brincadeira de mau gosto, uma ação prejudicial, ou qualquer coisa que o
tenha ferido. Com certeza é um pecado, mas o que você irá fazer?
Você tem de usar o
mesmo princípio que Deus usa com você. Ele não esperou até que você eliminasse
seu pecado – Ele enviou Seu Filho para buscá-lo e salvá-lo (Lucas 19:10). O
desejo dEle não é Se vingar, mas corrigir o pecador para que a alma deste seja
restaurada. Esse é o caminho para o qual o amor de nosso Senhor Jesus quer nos
levar. No poder do divino amor temos de procurar a libertação de nosso irmão,
embora a carne esteja se sentindo machucada e golpeada pelo erro do outro. A graça
não se envolve em sua própria dignidade, esperando que o ofensor venha e se
humilhe, mas vai em direção a ele, movida pelo amor.
Portanto, você deve ir
até seu irmão e buscar resolver o assunto, com o objetivo de restaurá-lo. Mas
se ele não quiser ouvir, a questão tem de ser tratada com especial cuidado.
Então, a igreja adverte e suplica, e, se mesmo assim, o irmão se recusar a
ceder, só resta a triste opção de expulsar o pecador impenitente.
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