segunda-feira, 31 de outubro de 2011

UMA GRANDE VIAGEM


Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor
(1 Tessalonicenses 4:16-17).

UMA GRANDE VIAGEM

No dia 23 de abril de 1972, às 3h23, o comandante Young, o qual fazia seu primeiro vôo espacial, e o piloto Charles Duke pousaram na Lua. A missão da “Apolo 16” foi um sucesso. Pela quinta vez, o homem iria pisar na Lua. Durante a estada de 72 horas em nosso satélite, tiveram numerosas atividades: fizeram três excursões, coletaram minerais, etc.
Entretanto, Charles Duke considera que esse episódio foi para ele algo apaixonante e que lhe proporcionou certa celebridade, mas não transformou a vida dele. Alguns anos depois, durante uma conversa, sua esposa lhe citou uma passagem da Bíblia. “Isso mudou minha vida. O Senhor Jesus tomou o primeiro lugar e transformou meu coração. É o maior de todos os milagres”, disse Charles.
Somente doze homens viveram a mesma experiência de uma viagem espacial seguida de uma caminhada lunar. Porém, uma viagem infinitamente mais extraordinária está sendo preparada. Quando o Senhor Jesus voltar, os que crêem nEle como Salvador pessoal irão partir para encontrá-Lo nas nuvens. Que dia glorioso será aquele!

domingo, 30 de outubro de 2011

QUANTO VALHO?


Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores
(Romanos 5:8).

QUANTO VALHO?

Às vezes nos assombramos ao ouvir que gigantescas somas são pagas pelos clubes na compra de jogadores de futebol. Essas pessoas realmente valem tanto? Talvez o atleta que muda de clube esteja convencido que sim.
Cada um de nós se dá determinado valor também. Para certos indivíduos, o dinheiro que ganham é o padrão pelo qual medem sua importância. Outros usam como medida a posição que ocupam no campo profissional ou na sociedade. Outras pessoas se valorizam por seus méritos, conquistas ou serviços prestados aos demais.
Porém, todos devemos reconhecer que não somos nós que decidimos qual é nosso valor, mas Deus, nosso Criador. Tal valor se baseia em dois fatos: 1) Ele nos criou e nos dotou de capacidades; 2) Ele nos amou tanto que deu Seu Filho unigênito e O enviou a este mundo para que morresse, expiando nossos pecados.
Sob essa perspectiva, eu, você e cada pessoa tem mais valor que a maior estrela do futebol. E tal importância não se deve ao que podemos fazer ou conquistar, mas à avaliação que o próprio Deus faz de nós. Ele nos ama porque nos criou e nos aprecia tal como somos. Ele deseja que sejamos Seus filhos; por isso permitiu que Seu filho morresse na cruz, “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

sábado, 29 de outubro de 2011

1 Samuel 2:1-11


Perante ele, até a tristeza salta de prazer
(Jó 41:22).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 2:1-11)

De acordo com Filipenses 4:6, o versículo citado sábado passado, as ações de graças são parte indispensável de nossas orações. Ana não foi omissa nem vagarosa ao agradecer Aquele que havia ouvido a oração dela. Ana, porém, foi ainda mais longe. Ela compôs uma bela canção ao Senhor. Qual era o tema? Ela louva a santidade (v. 2), o conhecimento (v. 3), o poder (v. 6) e a justiça (v. 10) de Deus. Mas, acima de tudo, Ana exalta a graça divina, cujo nome ela carrega (Ana significa graça) e da qual recebeu grande porção. Essa graça tirou o pobre (eu e você) do pó (um símbolo da morte) e do “esterco” do pecado e o levou a um lugar de paz com o Senhor Jesus em Sua glória e em Seu reino.
As palavras finais desse cântico falam sobre o poderoso rei, o “ungido”, que é o Senhor Jesus. Você está alegrando-se nessa tão grande salvação (v. 1) e em tão poderoso Salvador? Compare o cântico de Maria em Lucas 1:46-55 com o de Ana. Ambas souberam por experiência própria o que é se alegrar no Senhor (Filipenses 4:4).

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ESCUTAR OS OUTROS


O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.
Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar
(Provérbios 18:13; Tiago 1:19).

ESCUTAR OS OUTROS

Em 1864, pouco antes da abolição da escravatura nos EUA e após uma entrevista com o presidente Abraham Lincoln, alguém escreveu: “Sujeito a pressões de toda classe de reivindicações contrárias, rodeado de traidores, dos que queriam a libertação dos escravos a todo custo, e dos conservadores não menos convencidos de não libertá-los, Lincoln escutava todos, medindo as palavras de cada um”.
Escutar atentamente uma pessoa é sinal concreto de respeito por ela. É uma qualidade rara em nosso mundo onde ninguém escuta ninguém. Mas a quem devemos escutar? Em primeiro lugar e acima de tudo a Deus. Ele nos fala por meio da Bíblia, Sua Palavra escrita. Escutar Deus produz fé e nos torna aptos para conhecer Seu amor. Contudo, nos é ordenado amar não somente a Deus, mas também aos próximos. Tomar tempo para escutar nossos semelhantes demonstra gentileza e respeito de nossa parte, aprofunda os relacionamentos e, sobretudo, constitui a autêntica prova de nossa humildade e amor cristãos.
Por outro lado, temos de nos recusar a ouvir tudo o que é falso, injusto, difamatório e impuro. Nossas forças têm de estar concentradas em escutar atentamente a instrução, o conselho, a repreensão e a correção vindas da Palavra (2 Timóteo 3:16). Isso nos faz capazes de ouvir os outros e de lhes dar, se solicitado, ajuda sábia, baseada nos princípios divinos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MEIO-CRISTÃO


Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte. Com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente
(1 Pedro 4:16; Hebreus 10:34).

MEIO-CRISTÃO

Deus em Seu infinito amor quer que recebamos a salvação que Ele oferece para escaparmos da destruição e da morte. Mas não se pode pertencer ao Reino de Deus e, ao mesmo tempo, viver como bem quiser. Dizer que se tem a Jesus Cristo como Salvador para ir ao céu e recusar Sua autoridade para viver no mundo é uma contradição. Isso é ser um meio-cristão, pois desonra o nome de Cristo. Se você não tem condições de se comportar como o Senhor exige, peça forças a Ele. Ele lhe dará. Um cristão verdadeiro é alguém que, acima de tudo, busca fazer o que agrada a Deus. Assim viviam os primeiros cristãos, que preferiam perder os bens e até a vida a desobedecer a Deus e à Sua Palavra. Eles sabiam que Jesus Cristo vive e reina, e demonstravam essa fé com as decisões que tomavam. Por isso, a vida deles foi um poderoso testemunho que permitiu a rápida expansão do Evangelho no mundo conhecido de então.
Quando se reconhece a Cristo como Senhor, só há uma maneira de viver: fazer Sua vontade sem nenhum tipo de “jeitinho” ou falsidade. Não se pode zombar de Deus! Seu reino é um reino de luz e ninguém pode se esconder dEle. Um crente pode, em um dado momento, não saber qual é a vontade de Deus, e acabar pecando, mas fazer uma coisa censurável premeditadamente, sabendo que isso é contra a Palavra, é algo totalmente impensável para um cristão genuíno.
Um meio-cristão é um cristão falso ou um filho das trevas por inteiro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A PAZ COM DEUS


Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus
(Romanos 5:1-2).

A PAZ COM DEUS

Em Romanos 3 e 4 vemos que o que foi necessário para nos tornar justos. Também vemos que a iniciativa da nossa justificação partiu do próprio Deus. Recebemos a justiça divina. Ele providenciou tudo! Fomos justificados não por nosso próprio esforço, mas pela fé. A conseqüência é que temos paz com Deus. Antes vivíamos em rebelião contra Ele. Não O escutávamos, pois obedecer a Deus era algo desprezível para nós.
Porém, agora reconhecemos que Ele sempre tem razão. Agora temos paz quando pensamos nEle. Ele nos concede Sua paz porque Sua justiça foi plenamente satisfeita. Agora desejamos estar com Ele, e amamos Sua presença.
Podemos entrar sem medo na presença de Deus para falar com Ele. Que maravilha é ter acesso livre a Deus, o mesmo Deus que deveria nos condenar por causa de nossos terríveis pecados. Agora podemos nos aproximar dEle sem restrições, a qualquer hora, em qualquer lugar e sem medo de sermos rejeitados ou fulminados. Essas são somente algumas das conseqüências de se ter paz com Deus. Só quem experimentou tal paz pode descrever e definir o que é viver assim!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TUDO CONTRIBUI PARA O BEM DOS FILHOS DE DEUS


E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus
(Romanos 8:28).

TUDO CONTRIBUI PARA O BEM DOS FILHOS DE DEUS

Romanos 8:26 diz que não sabemos o que pedir. Quando sentimos em nosso corpo e espírito como tudo está afetado pelo pecado, isso nos causa uma sensação de incapacidade e impotência que poderia nos levar ao desânimo. Então brilha essa pequena palavra do versículo 28 que contém um grande alento: “Sabemos”. Essa é a linguagem da fé. Quando vemos que tudo se corrompe ao nosso redor e em nós mesmos, podemos experimentar que para aqueles que amam a Deus, todas as coisas contribuem para o bem.
Que consolo é saber que Deus está além de toda a corrupção e deterioração. Às vezes Ele utiliza das dificuldades para enriquecer a vida espiritual dos Seus. Já não nos aconteceu algo horrível pelo qual tivemos de nos aproximar de Deus? Prestemos bastante atenção no que é dito aqui: “aos que amam a Deus”. Afirmar que todas as coisas contribuem para o bem, sem acrescentar mais nada, é mentira. Isso apenas é verdade para os que amam a Deus. É preciso deixar bem claro que amá-Lo é obedecer Seus mandamentos. Nosso amor por Deus fará com que jamais duvidemos dEle.
Enfermidade, desemprego, pobreza, defeitos físicos, acidentes, mortes… Deus utiliza todas essas coisas para que olhemos para Ele. “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29:11). 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CRISTIANISMO: UMA ALIENAÇÃO?


Sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou
(Romanos 6:16; Gálatas 5:1).

CRISTIANISMO: UMA ALIENAÇÃO?

Muito se escreveu sobre as alienações da sociedade, ou seja, sobre tudo o que é considerado um obstáculo à liberdade. Dentre esses obstáculos, o cristianismo foi incluído, por ser o “ópio do povo”. Para combater essa “alienação”, vários países prenderam e mataram milhões de pessoas.
Jesus falou sobre a mais poderosa alienação de todas: a escravidão ao pecado. “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado” (João 8:34). “Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo” (2 Pedro 2:19). Essa escravidão se manifesta de várias formas:
1)       Escravidão às paixões e cobiças que nos tornam dependentes;
2)       Escravidão às leis e regras morais, as quais na verdade são cadeias terríveis;
3)       Escravidão à opinião alheia, o que nos obriga a fazer todo tipo de concessão para manter nossa “boa imagem”.
Embora sendo escravo de um senhor cruel, o ser humano se crê livre. Jesus Cristo deseja lhe mostrar esse erro não para condenar, mas para oferecer a verdadeira liberdade. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). Ele é o grande Libertador porque “se deu a si mesmo em preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:6).

domingo, 23 de outubro de 2011

QUE DIGNIDADE ELE TEM!


E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação
(Apocalipse 5:9).

QUE DIGNIDADE ELE TEM!

No capítulo 5 de Apocalipse vemos três grupos adorando ao Cordeiro de Deus, ao Senhor glorificado. Em primeiro lugar, os 24 anciãos se prostram diante dEle, enquanto cantam um novo cântico, dizendo: “Digno és”. Esses anciãos representam todos aqueles que se apoderaram pela fé da obra redentora do Salvador. Os anjos que observaram a vida e a morte do Senhor Jesus na cruz, e por isso O adoram, formam o segundo grupo. Em terceiro lugar, se acham todas as demais criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar. Admiram a grandeza de Sua Pessoa e O honram e O glorificam.
Por que Ele é digno de tanta honra e adoração? Cristo é digno disso em virtude do que Ele é; o legitimo herdeiro de Davi tem direito ao trono: “Eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu” (v. 5).
O Cordeiro “no meio do trono… Cordeiro, como havendo sido morto”, assim é o Senhor Jesus por Sua obra perfeitamente realizada. Ele entregou Sua vida por nós para que pudéssemos ter a vida eterna.
Por fim lemos: “E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (v. 7). O Senhor Jesus é o único digno de tomar o livro dos juízos e dos planos de Deus para este mundo. Somente Ele pode abri-lo, ou seja, executar o que está registrado ali. Quão digno Ele é!

sábado, 22 de outubro de 2011

1 Samuel 1:12-28


Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
(Filipenses 4:6-7).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 1:12-28)

Deus não pode responder a orações que têm como objetivo somente a satisfação pessoal (Tiago 4:3). Se, ao contrário, nosso alvo for Sua glória, Ele jamais hesitará em nos responder (João 14:13). Esse foi o caso de Ana. Ela pediu um filho não para que ficasse egoisticamente com ele, mas para que se tornasse um servo de Deus “por todos os dias da sua vida”. O maior desejo dos pais cristãos é que seus filhos, desde a tenra idade, sejam consagrados ao Senhor Jesus. Jovens leitores cujos pais conhecem ao Senhor, sem dúvida, esse tem sido o pedido deles antes mesmo de vocês nascerem. Mas a resposta também depende de nosso desejo pessoal. Se, como Samuel, você tem uma mãe cristã que, dia após dia, o apresenta ao Senhor, você é privilegiado e tem uma grande responsabilidade.
Ana trouxe sua petição diante de Deus “pela oração e súplicas”, como Filipenses 4:6 nos exorta a fazer. E ela também mostrou moderação ao responder a Eli, que injustamente a acusou de estar bêbada. Daquele instante em diante, o rosto dela já não era mais triste. A paz de Deus lhe encheu o coração (Filipenses 4:7) antes mesmo que tivesse recebido a resposta á sua oração, o que não demorou a acontecer. “Pedido a Deus” é o significado do nome Samuel.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MICHAEL FARADAY


Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo
(1 Coríntios 1:26-27).

MICHAEL FARADAY

O físico e naturalista inglês Michael Faraday (1791-1867) é considerado um dos maiores gênios do século XIX. Filho de um ferreiro, cresceu em um ambiente pobre e desde muito jovem trabalhou como aprendiz em uma oficina de encadernação. Em seus momentos livres, teve a oportunidade de estudar as grandes obras das ciências naturais de seu tempo. Assim adquiriu uma cultura que mais tarde determinaria seu trabalho científico. Em 1813 entrou como ajudante no laboratório do famoso químico Humphrey David. Esse foi o início de sua brilhante carreira.
As descobertas de Faraday são tão numerosas que é impossível enumerá-las nesta folhinha. Constituem o fundamento de algumas tecnologias atuais. Apesar de seu extraordinário conhecimento e de sua incansável atividade, permaneceu modesto, sincero e não se envergonhava de confessar Cristo diante do mundo.
Diz-se que pouco antes de sua morte, um de seus admiradores lhe perguntou quais eram suas aspirações. Faraday respondeu:
– Aspirações? Não as tenho. Não ocupo meu tempo com aspirações. Eu sei em quem tenho crido e estou seguro de que Deus é poderoso para me dar, pela graça, a minha parte quando Cristo vier (2 Timóteo 1:12).
Em todas as épocas houve cientistas tementes a Deus. Hoje também existem, pois a verdadeira ciência e a fé bíblica não se contradizem.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O SENHOR VOLTARÁ


Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor
(1 Tessalonicenses 4:16-17).

O SENHOR VOLTARÁ

Os que crêem no Senhor Jesus como seu Salvador recebem o perdão dos pecados. Possuem a vida eterna. Em virtude dessa graça mudam a maneira de viver. Para tais, o Senhor Jesus fez uma promessa maravilhosa: voltará para buscá-los e levá-los ao céu, onde Ele está. Várias passagens da Bíblia nos falam desse prodigioso acontecimento: 1 Coríntios 15:51-58; 1 Tessalonicenses 4:13-18.
O Senhor descerá do céu. Mediante Seu poder divino e com voz de comando, chamará os que, desde o princípio do mundo, morreram crendo em Deus. Os que não creram ressuscitarão mais tarde para serem julgados e condenados (Apocalipse 20:5 e 12).
Os crentes que estiverem vivos na terra no dia de Sua vinda serão “transformados” para serem semelhantes aos já ressurretos. Então, os “ressurretos” e os “transformados” irão ao encontro do Senhor nos ares. Haverá uma reunião maravilhosa ao redor dEle. Ele introduzirá os Seus redimidos na felicidade da casa do Pai. Ali estarão em Sua companhia para sempre.
Essa esperança alimenta o amor dos crentes para com Cristo e aviva o desejo deles de santificação e consagração.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

POTÁVEL OU CONTAMINADA?


Vós, que amais ao Senhor, odiai o mal.
Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas
(Salmo 97:10; Jeremias 2:13).

POTÁVEL OU CONTAMINADA?

Milhões de habitantes de uma grande cidade bebem água do rio poluído que a corta com plena segurança. A empresa responsável utiliza procedimentos de alta tecnologia para depurar perfeitamente essa água. Além da clássica filtração com carbono ativado e areia, é usado um “nanofiltro” que retém as bactérias, os pesticidas e até os vírus.
Tais tecnologias nos mostram com que cuidado protegemos a saúde de nosso corpo. Mas existe outra área em que quase não há vigilância: a saúde moral. Assim como a água penetra nas células de nosso corpo, os meios massivos de comunicação e as mensagens que propagam entram profundamente em nosso ser, podendo causar prejuízos de longo alcance. Muito melhor seria encher nossa mente com água depurada, boas leituras e diversões sãs e enriquecedoras. Não esqueçamos de beber diretamente da Palavra de Deus. Essa água não somente é pura e fresca, mas tem o poder de nos purificar por completo. Leiamos a Bíblia com regularidade e atenção. Nela encontraremos “palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes” (Salmo 12:6). Assim poderemos ver a vida como Deus vê e declararemos: “Folgo com a tua palavra, como aquele que acha um grande despojo” (Salmo 119:162).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O DEVER DE AMAR TEM RESTRIÇÃO?


Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos.
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade
(1 João 5:2-3; 3:18).

O DEVER DE AMAR TEM RESTRIÇÃO?

Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros” (João 13:34). Para o crente isso não é somente um conselho, mas uma ordem, a ordem essencial do cristianismo. Porém, imediatamente, meu coração enganoso levanta uma objeção: estou disposto a amar meus irmãos na fé, ou seja, aqueles que receberam o Senhor Jesus como Salvador, mas só aos que se mostram dignos. Isso me alivia um pouco, pois me exime de amar os crentes que são diferentes de mim, e aqueles com os quais eu não concordo.
Deus é mais poderoso que minha malícia. Ao ler a Bíblia encontro outro ensino do Senhor: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39). Meu próximo é quem está perto de mim: minha família, vizinhos, colegas… Eu os amo verdadeiramente? Desejo o bem deles?
Mais uma vez, minha mente hábil desvia a pergunta, achando assim uma solução para me justificar: não posso considerar como próximo quem se afasta de mim.  Contudo, minha desculpa não é valida, pois Jesus também disse: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:44).
Ele nos amou quando éramos Seus inimigos (Colossenses 1:21). Portanto, “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão” (1 João 4:20-21).

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SUPERSTIÇÕES


Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses.

[Deus] nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor
(Isaías 42:17; Colossenses 1:13).

SUPERSTIÇÕES

– Senhora, vamos marcar a data de sua operação? Que tal na sexta-feira?
– Sexta? Está bem! Sexta será dia…?
– Dia 13.
– Doutor, sexta-feira 13?! Prefiro esperar um pouco.
Por que tantos, incluindo essa senhora, crêem que uma data traz azar? Por que muitos hotéis não têm quartos 13 e alguns prédios não possuem o 13º andar? Porque existem muitas pessoas supersticiosas. Horóscopos, vidência, amuletos, ocultismo, fetiches, etc; nosso mundo moderno – tão tecnológico e cheio de conhecimento – acolhe qualquer coisa sem fazer perguntas nem refletir.
Contudo, é necessário saber que aquele que se interessa ou participa de tais coisas não só dá as costas para Deus como também se coloca sob a escravidão demoníaca. Torna-se presa de temores supersticiosos e mentirosos, perdendo tempo, dinheiro e tranqüilidade.
Como se libertar dessa influência? Voltando-se para o Senhor Jesus. Somente Ele tem autoridade sobre o mundo espiritual, porque venceu o diabo na cruz. Ele deseja libertar todos os que vivem escravos das trevas. Porém, infelizmente, as pessoas estão mais inclinadas a dar ouvidos a superstições, fábulas, mentiras passadas por tradição que a acolher a verdade em Cristo Jesus. É mais fácil acreditarem que a sexta-feira 13 é um dia de azar do que crerem que o Senhor Jesus morreu por elas na cruz do Calvário e que Ele é o Senhor sobre tudo.
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Timóteo 4:3-4).

domingo, 16 de outubro de 2011

AS MARCAS DO SENHOR


Chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado
(João 20:19-20).

AS MARCAS DO SENHOR

O Senhor mostrou duas vezes a Seus discípulos as marcas das feridas em Seu corpo ressuscitado. Em Lucas 24:39-40, Ele diz aos apavorados discípulos que não era um espírito, mas que havia ressuscitado. “E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”. Para aqueles homens, essas marcas eram a prova incontestável de que o Senhor estava vivo. Ele mesmo, a quem viram pela última vez na cruz. Não era possível confundi-Lo com outra pessoa.
Quando aparecer com poder e glória, no dia em que “todo olho o verá” (Apocalipse 1:7), as marcas de Suas feridas confirmarão que Ele é Jesus de Nazaré, que foi crucificado.
João 20:20 diz também a mesma coisa. Com isso o Senhor queria lhes mostrar o que realizou e qual o resultado da obra da salvação. O Senhor Jesus tinha de ser levantado na cruz e morrer em nosso lugar, para que “todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). As cicatrizes em Suas mãos nos lembrarão da obra expiatória por toda a eternidade. Quando o soldado romano abriu com a lança o lado do Salvador já morto, saiu sangue e água. O sangue é o fundamento do perdão de nossos pecados e a água fala de nossa purificação moral, para a qual Sua morte é a base imprescindível.
As marcas do Salvador! Que amor insondável e incompreensível. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64:4).

sábado, 15 de outubro de 2011

1 Samuel 1: 1-11


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação
(2 Coríntios 1:3-4).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 1:1-11)

Chegamos hoje aos livros de Samuel. No entanto, o período dos juízes ainda não acabou, e veremos mais dois deles – Eli e Samuel – antes de iniciar o tempo dos reis. Como fez com Sansão, Deus começa apresentando-nos a família na qual Samuel nasceria. Elcana era um levita que vivia na montanha de Efraim (1 Crônicas 6:33-38). Ele tinha duas esposas, Ana e Penina. Isso não estava de acordo com a vontade de Deus, e veremos as conseqüências disso na família dele. As brigas chegaram a tal ponto que Penina podia ser chamada de adversária de Ana. Em vez de consolá-la por não ter um filho que tanto desejava, Penina continuamente provocava sua “rival”. Que triste é ter inimigos dentro da própria família! Como é nosso relacionamento com nossos irmãos e irmãs?
Todo ano Elcana e sua família subiam para Siló, o centro estabelecido pelo Senhor para a adoração, onde estavam a arca e os sacerdotes. Naquele ano, Ana colocou sua dor diante do Senhor em oração. Isso foi a melhor coisa que ela fez. Em vez de atacarmos os que nos ofendem, deveríamos fazer o mesmo que Ana. Assim, experimentaremos o que é sermos consolados pelo “Deus de toda consolação” (2 Coríntios 1:3).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A COMPLETA SEGURANÇA DA FÉ (1)


[Abraão] não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer
(Romanos 4:20-21).

A COMPLETA SEGURANÇA DA FÉ (1) (Leia Romanos 4:18-22)

No que Abraão acreditava? Em Gênesis 15:5 lemos que Deus o fez sair da tenda à noite e lhe ordenou: “Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência”. E Abraão creu no que Deus lhe disse. Nesse momento, ele tinha cerca de 80 anos de idade; sua mulher, uns 70. Ambos eram muito velhos para ter filhos.
Abraão não ignorava essa impossibilidade biológica. Contudo, “não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido” (v. 19). Não se deteve no impossível humano. Sua fé estava em Deus, pois “para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis” (Marcos 10:27). Abraão se fez forte pela fé.
Como filhos de Deus, temos experimentado que a fé traz força. Crer não é uma atitude vaga na qual a imaginação desempenha um grande papel. É o canal que coloca Deus diante de nós. Essa fé inabalável no poder de Deus fez com que Abraão vencesse as dúvidas. Quando aprendeu a não olhar para si mesmo, mas para Deus pela força da fé, então se firmou na segurança de que Deus era poderoso para fazer o que prometera. Quando alguém fixa seus olhos no Deus todo-poderoso, já não tem como duvidar que Ele, mesmo onde reina a morte, dá vida em abundância!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

NICODEMOS


Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho?
(João 3:3-4).

NICODEMOS

Nicodemos, um líder do povo judeu, não queria ser visto com o Senhor Jesus. Mas apesar disso desejava falar com Ele e foi vê-lo à noite. Jesus, sempre disponível, o recebeu e falou com autoridade: “Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo… Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?”
Provavelmente, Nicodemos se comoveu com esse encontro, pois mais tarde, quando os sacerdotes quiseram prender o Senhor Jesus, Nicodemos teve a ousadia de se opor a eles. Seus colegas lhe responderam rispidamente: “És tu também da Galiléia?” (João 7:52). O desprezo que os chefes religiosos tinham em relação aos galileus, e em particular para com o Senhor Jesus, lhes fazia perder toda a objetividade. Nicodemos não insistiu. Com certeza não se sentia à vontade nesse meio hipócrita e violento.
Até onde iria a coragem dele? Ele se atreveria a mostrar sua fé? Sim.
Quando o Senhor Jesus morreu, todos O abandonaram. Porém Nicodemos acompanhou José de Arimatéia, o qual pediu a Pilatos autorização para tirar o corpo do Senhor Jesus da cruz. Nicodemos trouxe um perfume precioso e, junto com José, envolveu o corpo do Senhor Jesus com lenços e ambos O colocaram no sepulcro.
A princípio, tímido, mas tocado pelo Senhor Jesus, Nicodemos vacilava em demonstrar sua fé. Quando finalmente o fez, foi um dos poucos. Com qual etapa de sua vida nos identificamos hoje?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PREPARAR O FOGO


Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele
(Provérbios 22:6).

PREPARAR O FOGO

Os crentes devem criar seus filhos para o Senhor. É bom lembrar isso porque temos a tendência de desejar que eles sejam um sucesso de acordo com as normas da sociedade e isso para satisfazer nosso orgulho como pais.
Nosso profundo desejo deveria ser que todo potencial físico, psíquico, afetivo e intelectual fosse primeiramente para Jesus Cristo.
Uma das principais virtudes requeridas do crente adulto é a obediência ao Senhor. A prática dessa virtude é facilitada se vivida desde a mais tenra infância.
A obediência que os pais requerem dos filhos deve ser semelhante à que o Senhor exige dos pais: obediência à Sua autoridade, que não é tirânica, desordenada nem egoísta, mas bondosa e sábia. Tem de ser acompanhada de explicações, conforme a idade das crianças.
Se preferirmos não nos incomodar, ignorando a desobediência deles, não estaremos praticando o amor segundo Deus, apesar das aparências.
A melhor educação não dará a vida eterna a um filho, mas os pais devem “preparar o fogo”: colocar o papel, os galhos secos, a lenha, pedindo em suas orações diárias que o Senhor derrame ali a chama da fé.
“E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4).
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe” (Provérbios 1:8).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

“CHAVES NA MÃO”


Jesus Nazareno… ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.
Fui morto, mas eis aqui estou vivo… E tenho as chaves da morte e do inferno
(Atos 2:22 e 24; Apocalipse 1:18).

“CHAVES NA MÃO”

“Tenho as chaves da morte”, declarao Senhor Jesus. Ele adquiriu todos os direitos de domínio sobre a morte. Jesus conhece e tem o poder sobre essa terrível desconhecida que nos dá medo e da qual todos os seres humanos fogem. Antes que a morte seja uma realidade, é essencial que você conheça e se submeta ao Vencedor dela. Depois da crucificação, o Senhor Jesus mergulhou na morte, porém ela não conseguiu retê-Lo. Ele saiu vitorioso mediante a ressurreição.
A morte, para quem crê no Senhor Jesus, é como um campo que um viajante tem de atravessar para alcançar seu destino. Se conhece o proprietário, ele o ajudará a cruzar o campo. Se você confia no Senhor Jesus e em Sua obra na cruz, a morte já não é mais um fim em si mesma, nem um muro no qual as esperanças se desfazem. Não, a morte foi vencida por Alguém que nos convida a segui-Lo em um caminho de ressurreição e vida. Você possui essa esperança?
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ONDE VOCÊ ESTÁ?


E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me
(Gênesis 3:9-10).

ONDE VOCÊ ESTÁ?

Era hora de partir. O carro estava carregado e cada um ia se despedir dos avós. Mas Dorian, de cinco anos de idade, não aparecia. Procuramos por todas as partes. A pergunta “Onde você está?” passou de boca em boca com uma angústia que foi crescendo até o momento em que alguém descobriu o menino no jardim, deitado na grama, olhando para o céu.
“Onde estás?”, perguntou Deus a Adão quando este quis se esconder. Muitas e muitas vezes nós também afastamos Deus de nossa vida; agindo assim, nos desviamos para caminhos de destruição.
Deus não cessa de nos dizer: “Onde estás?”. Ele faz isso por meio do Espírito Santo, o qual nos chama a atenção, e também mediante as dificuldades que atravessamos.
Para ouvir a voz de Deus é necessário nos distanciar de todas as distrações, das nossas próprias opiniões, etc, a fim de respondermos ao Senhor. Peçamos que Se revele a nós, pois Ele responde as orações. Ao voltarmos a Deus, encontramos o Pai e descobrimos que esse Deus nos ama, nos procura e nos espera com braços abertos.

domingo, 9 de outubro de 2011

CERTEZAS


Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós… não foi sim e não; mas nele houve sim. Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém.
Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus
(2 Coríntios 1:19-20; Apocalipse 3:14).

CERTEZAS

Diante do templo de Salomão havia duas colunas (1 Reis 7:15-22). O nome de uma era Jaquim, que significa “Ele estabelecerá” ou “Ele afirmará”. A outra se chamava Boaz – “Nele está a força”. Como toda a Bíblia, essa passagem evoca a pessoa do Filho de Deus. Nele está o “sim”, a certeza, e o “amém”, a realização. Nele está a afirmação da ação e do amor de Deus. Ele é o Messias esperado, o Filho de Deus. Nele está a solução do destino humano. Por meio dEle se cumprem todas as promessas de Deus.
Nosso o sim é frágil se não estiver baseado na força e na consistência da pessoa de Jesus. Como o Senhor é sempre o mesmo, Ele nos faz capazes de perseverar, obedecendo e imitando Seu exemplo.
Nossa fé é um compromisso e também uma entrega confiada a Deus. Em Sua fidelidade encontramos força para sermos fiéis. A fé não é a expressão de nossa própria energia e determinação. Não pensemos que somos capazes de cumprir o que Deus nos ordena com nossas forças humanas. Tampouco devemos nos considerar inteiramente incapazes para efetuar a vontade de Deus. A vida de fé consiste em contar com o Senhor, segundo após segundo, para receber a força que vem dEle. 

sábado, 8 de outubro de 2011

Rute 4:7-22


Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus
(João 1:12).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE RUTE (Leia Rute 4:7-22)

Os nomes na Bíblia às vezes têm significados interessantes. Isso acontece no livro de Rute. Vemos Noemi, que significa agradável, tornando-se Mara – amargura (1:20). Malon, o primeiro marido de Rute, significa fracasso, grande fraqueza; ao passo que Boaz, seu segundo marido, quer dizer exatamente o oposto: força; firmeza (1 Reis 7:21). Por fim, um dentre muitos significados de Rute é satisfeita. Que nome maravilhoso!
Ligado por laços naturais a um estado de infelicidade e total fraqueza, o pecador é levado pela graça a um relacionamento com Cristo, o Homem celestial, em quem é forte e que é o único que pode satisfazer plenamente sua alma. E tal graça é ainda mais acentuada pelo fato de que os moabitas não podiam entrar na congregação do Senhor (Deuteronômio 23:3). Na verdade, Rute não apenas foi levada à nação de Israel, mas se tornou parte da família dos príncipes de Judá. Ela foi mãe de Obede, que significa adorador. Também foi avó de Davi e ocupa um lugar na genealogia do Senhor Jesus. Hoje, a mesma graça permite que o pecador, mesmo pensando que não tem direito a nada, se torne parte da família de Deus (João 1:12).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PODE-SE PERDER A SALVAÇÃO?


Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça
(1 João 1:9).

PODE-SE PERDER A SALVAÇÃO?

O que crê no Senhor Jesus não será julgado por Deus; está salvo e liberto do juízo. Recebe gratuitamente a salvação. Mas se pode perder essa salvação, como alguns dizem? Se nossa salvação dependesse de nosso comportamento, quem seria salvo? Antes de fazermos teorias, doutrinas e filosofias, escutemos o que a Palavra de Deus declara:
Cristo, que intitula a Si mesmo de bom Pastor, disse: “As minhas ovelhas… nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai” (João 10:27-29). Quem poderia nos arrancar da poderosa mão do Senhor Jesus? Ele venceu o diabo, que detinha o poder sobre a morte (Hebreus 2:14). Na oração que nosso Senhor fez a Deus antes de sofrer na cruz, quantas vezes repetiu a expressão “os que me deste” (João 17)! Aquilo que o Pai deu ao Filho, quem poderia tirar?
Isso significa que depois de sermos salvos, podemos fazer o que bem quisermos? Se fizéssemos isso, seria a prova cabal que jamais fomos salvos, que a vida de Deus está ausente. Um crente que peca se sente constrangido na presença de Deus e perde, não a salvação, mas a alegria da salvação. O Espírito Santo que está nele o levará a confessar seu pecado a Deus. Por isso, para que sigamos desfrutando da alegria da nossa salvação, temos que “andar de modo digno da vocação com que fomos chamados” (Efésios 4:1).

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

“É CRENTE ATÉ DEBAXO DA ÁGUA”


Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida
(1 João 5:12).

“É CRENTE ATÉ DEBAXO DA ÁGUA”

Essa expressão é usada para designar uma pessoa religiosa, que participa assiduamente dos rituais e é ativa em sua congregação. Geralmente é respeitada pelos demais.
Porém, qual é a opinião de Deus sobre tais pessoas? Nesse campo, mais que em qualquer outro, o parecer divino é essencial.
A Palavra de Deus nunca fala de alguém ser mais ou menos crente. Ou se crê ou não se crê. A Bíblia faz uma clara diferença entre os que nasceram de novo, como explica o Senhor Jesus em João 3:3-6, e os que não nasceram de novo. Humanamente, se alguém não está vivo, está morto e vice-versa. Em nenhum caso pode acontecer as duas coisas ao mesmo tempo. Há uma fronteira nítida entre os dois estados.
A questão, portanto, não é saber se sou pouco ou muito crente, mas se tenho a vida divina. Ou, em outras palavras, tenho fé em Seu Filho?
Jesus é o Filho de Deus. Ter ao Filho é conhecer ao Senhor Jesus; não somente como o Salvador pessoal, mas como Senhor de todas as áreas da minha vida.
Minhas atividades religiosas não bastam para comprovar meu relacionamento com Deus. Ao contrário, foram as pessoas mais religiosas da época de Jesus que exigiram a Sua crucificação. No entanto, se esse relacionamento é real, a conseqüência natural é que haja frutos, para o bem dos demais e para a glória de Deus.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SE O GRÃO NÃO MORRE

Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos
(João 12:24; Salmo 126:6).

SE O GRÃO NÃO MORRE

A germinação é um pequeno milagre que se repete sem cessar na natureza, milagre sem o qual a humanidade estaria condenada a morrer de fome. Jesus usou essa imagem várias vezes, particularmente para explicar esse extraordinário fato: Ele deveria atravessar a morte, ser sepultado e ressuscitar ao terceiro dia para dar vida eterna a todos os que criam nEle. Que imensa colheita futura!
Quando esteve na terra, o Senhor Jesus difundiu a Palavra de Deus incansavelmente, como um semeador. E o fez apesar da oposição, da contradição e das dificuldades. Chorou, gemeu, suspirou. De antemão via a magnífica colheita que representam todos os verdadeiros salvos do mundo e de todos os tempos. Porém, para Ele, quantos sofrimentos até à cruz! “Jesus… pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).
Ao seguir seu Mestre, cada discípulo olha para o campo e ouve Sua voz que diz: “A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mateus 9:37-38). E você, querido leitor, está disposto a ser um desses ceifeiros?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

UM SERVO ABNEGADO


Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão… mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão

(Isaías 40:29-31).

UM SERVO ABNEGADO

Na cidade era conhecido por todos. Estava constantemente na rua, aproveitando as oportunidades para falar do amor do Senhor Jesus. Não se envergonhava do Evangelho e consagrava seu tempo e seu pouco dinheiro para servir seu Mestre. Vestia-se com bastante simplicidade. Ninguém o respeitava. Como seu Senhor, não respondia ao escárnio (1 Pedro 2:23). Seu nome? Arão.

Já bem velho, padecia de surdez. Porém, como tinha um temperamento muito ativo, nem sempre tinha o cuidado devido ao atravessar a rua. Um carro o atropelou e ele ficou gravemente ferido. Pensamos que não o veríamos mais neste mundo. Contudo, Arão se recuperou um pouco e pudemos visitá-lo em casa. Estava muito mal. Conversamos com ele e lhe manifestávamos todo o nosso afeto. Ele nos respondeu com palavras entrecortadas, era-lhe difícil falar. Mas conseguimos entender que ele pediu uma coisa somente ao Senhor Jesus: que Ele lhe desse a força de levar um exemplar de um calendário (como este) a cada apartamento de três grandes prédios que havia no bairro. Estávamos no final do mês de novembro e pensamos que isso era impossível. Que surpresa ao sabermos que sua oração tinha sido ouvida e que nosso querido Arão pôde cumprir sua missão! O Senhor o levou meses depois. “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PERPÉTUA


E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer
(2 Timóteo 3:12; Lucas 12:4).

PERPÉTUA

Perpétua era uma jovem de 22 anos de idade. Viveu no século II d.C. Sua mãe era cristã e seu pai, pagão. Morava em Cartago, Tunísia. Tinha um filho de apenas alguns meses quando foi presa por ordem do imperador Sétimo Severo. O crime dela? Ser cristã.
Seu pai já era idoso e a amava muito. Quando soube da prisão, veio suplicar-lhe que renunciasse sua fé. Perpétua se recusou. Tentaram convencê-la lhe concedendo alguns favores: aliviaram as torturas e lhe trouxeram seu filho. Às vésperas do julgamento, seu pai voltou a visitá-la: “Filha minha, tem piedade de meus cabelos brancos. Não me exponha à dor e à vergonha de vê-la morrendo no anfiteatro”. Então se jogou aos pés da filha e chorou.
No momento do interrogatório, com a sala de audiência lotada, seu pai correu até a acusada levando o netinho nos braços. Ele novamente implorou para que Perpétua renegasse sua fé. O próprio juiz falou:
– Tenha piedade de seu pai e de seu filho. Ofereça um sacrifício ao imperador.
– Não posso, porque sou cristã.
– Você é cristã?
– Sim, sou!
Ela foi condenada a ser lançada às feras no dia em que o imperador daria uma festa. Isso não demorou a acontecer. Perpétua foi levada ao suplício juntamente com outros mártires. Antes de morrer, se abraçaram e louvaram, pois sabiam que em breve estariam com o Senhor.
E você, querido leitor, pensa que hoje é diferente? Certamente já não existem mais arenas, leões e tigres famintos sendo alimentados com cristãos. Mas não se engane: ler sobre a vida e morte dos mártires é extremamente edificante, porém, hoje o Senhor ainda exige o mesmo alto preço daqueles que querem segui-Lo. “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26). “Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro” (Romanos 8:36). Há várias maneiras de se morrer. Os primeiros cristãos pagaram literalmente com a vida por sua fé. Hoje, apesar disso ainda acontecer em algumas partes do mundo, a morte exigida pelo Senhor aos Seus discípulos é a morte do ego, do orgulho, da independência. Você está disposto a pagar esse preço pelo Senhor Jesus?

domingo, 2 de outubro de 2011

A SOLIDÃO DO SENHOR JESUS


Senhor, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor… Vigio, sou como o pardal solitário no telhado
(Salmo 102:1 e 7).

A SOLIDÃO DO SENHOR JESUS

Quão penoso deve ter sido para nosso Senhor andar sozinho do Getsêmani até o Gólgota, sem a companhia dos Seus e rodeado por uma multidão hostil.
Quando no jardim do Getsêmani pediu a Seus discípulos que velassem com Ele, eles dormiram; quando apareceu uma tropa armada enviada pelo sumo sacerdote para prendê-Lo, “então, deixando-o, todos fugiram” (Marcos 14:50).
Ficou sozinho nas mãos de Seus inimigos, os quais O cobriram de vergonha e desprezo. No Salmo 69 profetizou Seu estado de ânimo: “Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei” (v. 20).
Depois de três horas pregado na cruz, densas trevas O envolveram por mais três horas. Horas em que a obra de salvação para a expiação de nossos pecados foi realizada. Ele não podia contar com nenhuma assistência humana. Somente Ele poderia levar a cabo essa obra, e Ele o fez completamente sozinho.
Quão só e desamparado esteve nesse tempo! O Salmo 22 nos revela isso: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?… Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude” (vv. 1 e 11). Contudo, não houve resposta da parte de Deus, até que as horas de juízo passaram.
Os sofrimentos e a solidão que o Senhor Jesus sentiu na cruz estão além de toda imaginação humana! Por isso, a promessa em Mateus 28:20 se torna ainda mais gloriosa: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”!

sábado, 1 de outubro de 2011

Rute 3:14-18; 4:1-6


Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho
(Romanos 8:3 - RA).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE RUTE (Leia Rute 3:14-18; 4:1-6)

Jesus disse aos discípulos: “Ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo” (Marcos 10:29-30; Hebreus 6:10). Rute não ficou frustrada com sua escolha. Nem perdeu a recompensa. Boaz, que havia pedido a bênção do Senhor sobre ela (2:12), era a própria recompensa que lhe seria dada como prêmio por sua fé.
A mesma coisa é verdadeira em relação ao Senhor e Seu povo. O apóstolo Paulo escreveu: “Perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar…”.  Uma recompensa? Não! “Para ganhar a Cristo” (Filipenses 3:8).
Mas algo deveria ser feito antes. Rute teria de ser redimida, e Boaz não perdeu tempo para resolver a questão. Apesar do desejo de fazê-lo, o parente mais próximo não o podia (v. 6). Ele nos faz lembrar da Lei e de sua incapacidade para salvar a humanidade ou para trazê-la de volta às bênçãos de Deus. Em contraste, Boaz representa a graça divina. Quando não havia mais recurso disponível, essa graça foi revelada em uma Pessoa, O Senhor Jesus, o Redentor, que pagou o resgate integralmente.