terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A IRA DO CORDEIRO


E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro
(Apocalipse 6:16).

A IRA DO CORDEIRO

Não podemos deixar de estranhar no versículo a associação das palavras ‘ira’ e ‘Cordeiro’. Existe animal mais manso e inofensivo que um cordeiro?
Essa passagem se refere a Jesus Cristo, a quem a Palavra chama de “Cordeiro de Deus” (João 1:29, 36). Durante Sua vida neste mundo, “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53:7). Sua compaixão e doçura conquistaram o coração de muitos. Há mais de dois mil anos continua chamando com bondade: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28-29).
Mas o tempo de Sua paciência chegará ao fim; e a porta da graça se fechará definitivamente. Então esse Cordeiro, desprezado em outros tempos pelos homens que desejou salvar, voltará para exercer juízo. De fato, Deus “tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). Esse dia será terrível para os que encontrarem Jesus como Juiz.
“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 4:7).

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