quinta-feira, 12 de abril de 2012

CRISTO NO MISTÉRIO DA SUA CRUZ


Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores
(Romanos 5:8).

CRISTO NO MISTÉRIO DA SUA CRUZ

Nascida em uma família judia ortodoxa, Edith Stein abriu mão da fé de seus pais e de fato se tornou uma incrédula. Em 1917, contudo, ela estava no funeral do filósofo Reinach, seu amigo. Mais tarde, ela fez uma visita à viúva, Anna Reinach. Isso não foi algo fácil para Edith, pois se sentia incapaz de dizer algo que consolasse Anna. No decurso da conversa, os papéis se inverteram completamente. Foi a viúva que, apesar de seu luto, deu a Edith o conforto da fé cristã.
Edith Stein descreveu da seguinte forma aquela visita:
“Foi o meu primeiro encontro com a cruz e com a força que ela dá aos que se encontram em aflições. Pela primeira vez vi claramente que a Igreja nasceu dos sofrimentos redentores de Cristo em Seu triunfo sobre a morte. A partir daquele momento, minha incredulidade ficou abalada, e Cristo começou a se revelar para mim; Cristo no mistério de Sua cruz.”
A incredulidade de Edith era a muralha que a impedia de compreender o mistério da cruz de Cristo, o lugar onde o amor de Deus é revelado. Ela abriu o coração para esse amor e o desfrutou de maneira extraordinária. Os sobreviventes de Auschwitz, campo de concentração nazista no qual foi assassinada, testemunham do amor e compaixão que manifestava, apesar das opressivas condições. Sua apaixonada busca pela verdade, sua participação intransigente na obra de Cristo são um exemplo e estímulo para confiarmos no amor vitorioso de Deus.

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