Açafrão

Encontramos açafrão apenas uma vez nas Escrituras, em Cantares, cap. 4: 14, onde é mencionado entre outras especiarias. O rei chegou aqui ao seu jardim trancado. Só ele conhece as plantas que crescem nelas e as valoriza pelo seu verdadeiro valor.

Nós já notamos que as especiarias neste verso estão listadas aos pares, e também o nardo e o açafrão são colocados juntos. Por quê? Lemos no primeiro capítulo dos Cânticos de Salomão: "Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume" (verso 12). O nardo, como vimos, glorifica o rei, rejeitado pelo mundo. O açafrão é um pó amarelo dourado que nos faz pensar em sua coroa de ouro. Açafrão é, portanto, o símbolo do rei humilde e gentil, que é rejeitado pelo mundo, mas é adorado por aqueles que o amam e lhe obedecem. O nardo e o açafrão são especiarias que o honram.

Aloés

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