Ônica

Ônica (Êxodo 30: 34)

Esta é a segunda especiaria na composição do incenso que foi oferecido no santuário. É obtido de uma concha, que tem uma certa semelhança com a concha do caracol púrpura. Pode-se encontrá-las nas profundezas do mar, mas a melhor, no Mar Vermelho.

Não são necessárias longas explicações para entender o significado exemplar dessa especiaria. Algumas passagens da Palavra de Deus nos dão clareza: "Salva-me, ó Deus, porque as águas me sobem até à alma. Estou atolado em profundo lamaçal, que não dá pé; estou nas profundezas das águas, e a corrente me submerge" (Salmo 69: 1 - 2). "Um abismo chama outro abismo, ao fragor das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim" (Salmo 42: 7). “Do alto me estendeu ele a mão e me tomou; tirou-me das muitas águas" (Salmo 18: 16).

Poderíamos adicionar mais passagens, mas essas três nos mostram mais claramente, como Cristo teve que suportar as altas ondas e as águas profundas do juízo divino. Mas mesmo em sua maior necessidade, dos seus mais profundos sofrimentos, subiu o precioso perfume do seu nome para Deus. Jesus assumiu, glorificar plenamente o Seu Deus e Pai, onde, nós o havíamos desonrado. Desde então, no santuário, a lembrança do que Ele foi em cumprimento desta obra para Deus, sobe um cheiro suave para Ele. A fragrância do nome de Jesus é encontrada em todos os lugares onde o Seu caminho o levou, mesmo nas maiores profundezas.

Gálbano

Nenhum comentário:

Postar um comentário