Fiz o possível para confortar uma garotinha cuja mãe havia sido levada pelo Senhor Jesus. “Você a verá novamente”, eu disse, “mais feliz e mais bonita do que ela jamais foi aqui na Terra”. Do coração dilacerado e infeliz veio a resposta: "Mas eu quero vê-la como ela era! Eu não quero, eu a verei como ela era?" Ela queria ver a mãe como a conhecera. O que mais o amor poderia querer?
Queremos a mesma coisa, do fundo do coração, em relação a nosso Senhor. Quando O vemos, não queremos ver um estranho - e não veremos! Queremos ver aquele que conhecemos bem e que conquistou a afeição de nosso coração - e veremos! Nós O veremos como Ele é, como nós O conhecemos, cheio de compaixão, paciência e amor. Nós O veremos como Aquele que esteve perto de nós em dias sombrios; Aquele que nos amparou quando temíamos desfalecer.
Nós O veremos como Aquele que nos restaurou quando nosso coração instável nos levou por caminhos de miséria e pecado. Nós O veremos como Aquele que nunca nos abandonou, dia ou noite, em nossa jornada por este mundo. E também O veremos como Ele é agora em Sua glória celestial, nosso amado Senhor, nosso tudo.
Nós O veremos como o Pai O ama: como “o Filho do Seu amor” (Colossenses 1:13). Nosso coração se alegrará ao ver essa glória. É por isso que o Senhor orou: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste” (João 17: 24). O mundo O verá na terrível majestade do juiz dos vivos e dos mortos. Mas os Seus, a quem Ele ama, serão tomados de alegria quando O virem como Ele é, em toda a beleza de Sua graça e amor.
Leitura diária da Bíblia: Jó 38: 39 - 39: 18; Atos 18: 23 - 28