As consequências do pecado
Davi caiu em desgraça por causa de seu caso com Bate-Seba: ele cometeu adultério e assassinato. Mas, depois de confessar sinceramente seus pecados, seu relacionamento com Deus foi restaurado. No entanto, ele teve que arcar com as consequências de seus pecados.
Não há dúvida: a graça de Deus é tão grande que pode transformar nossos caminhos errados para o bem e, após nossa conversão, ficamos mais fortes do que antes. Um exemplo disso é Pedro: após sua restauração diante dos discípulos, o Senhor ressuscitado lhe confia uma grande tarefa no povo de Deus (João 21,15-17). As experiências de seu próprio fracasso o ajudaram a exercer seu ministério pastoral entre os crentes com força e bênçãos. “Onde o pecado abundou, a graça superabundou” (Romanos 5:20). Mas também é possível que, em um caminho errado, percamos mais do que ganhamos. Perdemos nossa força espiritual e leva tempo para recuperá-la. Às vezes, ela nunca volta totalmente.
Infelizmente, foi o que aconteceu com Davi. Apesar de sua conversão, sua “capacidade de distinguir o bem do mal” estava comprometida (Hebreus 5: 14). Ele não percebeu as más intenções por trás dos pedidos de seus filhos Amnon e Absalão (2 Samuel 13: 6, 7, 26, 27). E mesmo depois que os dois colocaram seus planos em prática, Davi reagiu fracamente: após o ato vergonhoso de Amnon contra sua meia-irmã Tamar, Davi ficou irado, mas nada mais. E depois que Absalão assassinou seu irmão Amnon, não lemos mais nada sobre a ira sagrada do rei. Em vez disso, Davi ansiava por seu filho malvado, que havia fugido para o exterior.
Apesar de todas as falhas, podemos confiar no “Deus de toda a misericórdia”: Ele quer nos “aperfeiçoar, confirmar, fortalecer e estabelecer” (1 Pedro 5:10).
Leitura bíblica diária: Isaías 1: 1 - 17; Atos 20: 13 - 27
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