O profeta Daniel era um homem temente a Deus, que se preocupava muito com o bem-estar do povo de Deus. Ele vivia como exilado em Babilônia, mas sabia que os anos de cativeiro de seu povo logo terminariam. Talvez ele esperasse que a realeza de Israel se fortalecesse novamente e que o Messias anunciado aparecesse logo depois que o povo retornasse a Jerusalém.
Mas Deus lhe mostrou em várias visões que o tempo das nações ainda duraria muito. Um império mundial substituiria o outro; guerras e violência marcariam os tempos vindouros. E o povo de Israel? O santuário em Jerusalém seria profanado e o Messias não seria aceito quando viesse, mas “será tirado” (cap. 9: 26). Somente após uma época difícil, Ele estabeleceria o seu reino, onde os crentes encontrariam descanso. Tudo isso não deixou Daniel indiferente, mas o comoveu profundamente, mesmo sabendo que não viveria para ver isso pessoalmente.
Como está a cristandade? Também aqui a Palavra de Deus nos mostra a evolução: no geral, não há progresso como nos primeiros dias após Pentecostes, mas sim uma decadência constante. Chegará ao ponto em que o Senhor dirá: “Eu te vomitarei da minha boca” (Apocalipse 3:16). É bom que essas profecias não nos deixem indiferentes e que, como Daniel, fiquemos comovidos e entristecidos com elas. Ao mesmo tempo, porém, podemos nos alegrar com o Senhor e com a sua breve vinda. Tristeza e alegria — ambas têm o seu lugar (cf. 2 Coríntios 6:10).
Leitura bíblica diária Jó 42:1-17 - Atos 20:1-12
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