Convencido de Cristo
Antes de chamar o apóstolo Paulo para o seu serviço, o Senhor Jesus disse sobre ele: “E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9: 16). Essa declaração se confirmou plenamente. Não foram apenas as dificuldades externas, a fome, o frio, os roubos e os naufrágios que afligiram Paulo, mas também a resistência de seus compatriotas. Eles o espancaram, apedrejaram e, por fim, o denunciaram aos romanos. Agora, ele estava preso em Roma e sentia que o fim de sua vida se aproximava.
Ele considerava essa situação desconfortável como uma derrota pessoal? Não, de forma alguma. Paulo sabia “em quem havia crido”. Por isso, não se envergonhava. Ele acreditava em seu Salvador, que, por meio de sua morte na cruz e ressurreição, havia “trazido à luz” a vida eterna (2 Timóteo 1:10). Ele tinha a maior confiança em seu Senhor, que o havia levado, o antigo perseguidor dos cristãos, ao arrependimento e, a partir de então, determinou toda a sua vida, todo o seu ministério. Ele estava tão comovido por esse Senhor que estava disposto a sofrer por Ele. Mais ainda: agora, na prisão, onde havia chegado o tempo de sua partida (cf. cap. 4,6), o apóstolo confiou tudo — a si mesmo e também os frutos de seu trabalho — ao seu Senhor. Ele entregou tudo a Ele e estava firmemente convencido de que o Senhor o guardaria até o dia de sua glorificação.
Não podemos nos comparar ao ministério e aos sofrimentos do apóstolo. Mas queremos aprender com sua firme convicção interior, com a qual ele se apegou ao seu Senhor, e também queremos confiar no poder e na sabedoria do nosso Senhor.
Leitura bíblica diária: Isaías 5: 18 - 30; Atos 22: 12 - 21
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