A ceia

FAZEI ISTO..


Entramos numa sala modesta e sem decoração. Nada vemos nas paredes para distrair a atenção daqueles que estão reunidos em volta de uma mesa muito simples onde estão colocados um pão e um cálice de vinho. Cânticos de louvor e ações de graças sucedem-se, indicados ou expressos por aqueles que o Espírito de Deus lhes concede. E o espírito dos crentes se eleva mais e mais até ao momento onde o culto atinge o seu cume de adoração. Alguém parte o pão com ações de graças e, Numa feliz comunhão, os crentes comem deste pão e em seguida bebem do cálice.


A simplicidade de um tal ato é duma grandeza pouco conhecida. Nada é acrescentado ao que o Senhor mesmo instituiu, na noite em que foi traído. Basta-nos saber que foi segundo a Sua vontade que assim seja anunciada a lembrança dos Seus sofrimentos e da Sua morte. Que alegria para Ele, quando, do alto da glória, contempla os Seus remidos fazendo isto como Ele lhes ordenou! Que júbilo para o Senhor encontrar-se ali e dizer-lhes: “Paz seja convosco!” (João 20: 19). 


E quando está no meio daqueles que Ele congregou, que sofrimento para o Seu coração, quando vê um dos Seus resgatados insensível ou indiferente num tal momento! Leitor, se este estado é o teu, escute a Sua voz insistente que te diz: “Aproxima-te.” Poderá ainda recusar? Que perda para ti, quando, na glória onde Ele te introduzirá, tu não possas dizer-Lhe: “De noite, me lembrei do teu nome, ó SENHOR” (Salmo 119: 55). 


“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (I Cor 11: 26). 




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