sábado, 31 de dezembro de 2011

1 Samuel 7:2-17


E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida
(1 Samuel 7:15).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 7:2-17)

“Tantos dias se passaram, que chegaram a vinte anos” (v. 2). Para quem o tempo foi longo? Não para o povo, que aparentemente não estava sofrendo. Não para Abinadabe e sua família, que estavam contentes em ter a arca em sua casa. Mas para Deus, que esperou por longos vinte anos.
Por fim, houve um despertamento na consciência do povo, e eles lamentaram. Samuel falou com eles da parte do Senhor. Israel tinha de eliminar os ídolos e servir ao vivo e verdadeiro Deus (1 Tessalonicenses 1:9). O povo obedeceu, e Samuel pôde falar com o Senhor sobre eles.
Mas o ajuntamento do povo de Deus não agradou aos inimigos. Eles consideraram isso uma provocação. Os filisteus avançaram… e o Senhor deu vitória a Israel. Essa foi a resposta divina à humilhação e arrependimento do povo e à intercessão de um mediador fiel. Ebenézer – pedra de ajuda: “Até aqui nos ajudou o Senhor" (v. 12). Temos todos já feito essa afirmação com gratidão? Tal experiência glorifica a graça divina. Que possamos sempre recordar os seus grandes feitos!
Samuel foi o último dos juízes (Atos 13:20). Ele cumpriu o seu ofício em prol do povo. Mas ao mesmo tempo permaneceu, por meio de seu altar, em comunhão com o Senhor. Desde a infância ele havia aprendido a adorá-Lo (1:28).

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A RODOVIA E OS POLICIAIS


E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem
(Hebreus 13:6).

A RODOVIA E OS POLICIAIS

Na plataforma de uma estação ferroviária, Alex esperava o trem. Sua missão era difícil: em um país onde era proibido ter sequer uma única Bíblia, ele deveria transportar uma mala cheia delas até a cidade vizinha. Embarcou no trem com medo. Orou em silêncio. De repente, um pensamento veio à sua mente, como se Deus lhe falasse: “Desça na próxima parada”. Ele pensou: “Por que descer no descampado?” Contudo, quanto mais raciocinava, mais acertada lhe parecia a decisão. Então desceu do trem e caminhou até a estrada. De repente ouviu um barulho de motor. Automaticamente levantou a mão. O veículo diminuiu a velocidade e parou. Surpreso, porém escondendo o espanto, Alex percebeu que era uma viatura de polícia.
– Para onde você vai, jovem?
– Para a cidade vizinha.
– Então entre que estamos com pressa!
Alex sentou no banco traseiro, segurando firmemente a mala. Os policiais conversavam entre si. Alex escutava, feliz por não lhe perguntarem nada. De repente, um deles falou:
– Rápido, senão não estaremos na estação quando o trem chegar.
– Tem razão, respondeu o outro. Imagino a cara do jovem quando o prendermos com a mala cheia de bíblias!
Sem olhar para trás, o motorista lhe perguntou se queria descer. Alex pediu para descer no primeiro semáforo. Ele desceu, viu a viatura se afastar e agradeceu ao Senhor pelo maravilhoso livramento.
“Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento” (Salmo 32:7).

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

OS PENSAMENTOS DE DEUS E OS PENSAMENTOS DOS HOMENS

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos
(Isaías 55:8-9).

OS PENSAMENTOS DE DEUS E OS PENSAMENTOS DOS HOMENS

Quando Deus pronunciou tais palavras? Depois de ter dito que é misericordioso para com o ímpio que se arrepende e que também é grandioso em perdoar. Jesus Cristo é um Deus de amor, Seus pensamentos estão impregnados de amor e Sua maneira de agir está repleta de ternura e compaixão. Mas não é um amor que finge ignorar o mal, que absolve o culpado com tolerância; não é o amor humano com todas as fraquezas inerentes a ele, com preferências e injustiças. É um amor perfeito que somente pôde se expressar inteiramente após a morte e ressurreição de Jesus Cristo, que trouxe o perdão dos pecados.
Os pensamentos humanos estão manchados pelo pecado e impregnados de egoísmo de uma maneira mais profunda e total que imaginamos. Eles dão origem à mentira, violência, engano, imoralidade; são opostos a Deus. Até mesmo aqueles que julgamos “bons”.
Como os pensamentos do homem poderiam se parecer com os de Deus? Os filhos de Deus, por causa da vida de Cristo dentro deles, podem compartilhar dos pensamentos divinos porque o seu “entendimento” (inteligência, mentalidade, maneira de considerar a vida, os outros e as circunstâncias) foi renovado quando se renderam ao Senhor Jesus e é transformado gradativa e diariamente pelo Espírito Santo. Deus nos convida para estarmos em contato com Ele de duas formas: pela Sua palavra, mediante a qual falará conosco; e pela oração, na qual falaremos com Ele.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

MOTIVOS DE REFLEXÃO


Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.
Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o Senhor te fez bem
(Salmos 37:5; 116:7).

MOTIVOS DE REFLEXÃO

O barulho de toda espécie de fogos de artifícios geralmente rompe a tranqüilidade da noite de ano novo. Mas isso também acaba logo, e na madrugada há um completo silêncio.
Contudo, muitos corações continuam cheios de ansiedade. Os problemas e as dificuldades do ano velho não são eliminados pelo ruído das festas. A paz interior que só Deus pode dar é exatamente o que precisamos. Temos de ficar quietos diante dEle para lhe dar a oportunidade de falar conosco.
Que esse novo ano seja uma oportunidade para você fazer algo que nunca fez: abrir a Bíblia e sorver as palavras de vida que fluem dela. Que você perceba o amor absolutamente extraordinário do Senhor Jesus, que prometeu: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (Isaías 55:6-7).
Para os que já a lêem com regularidade, que no ano novo você se apaixone pelas palavras de vida eterna, que o seu momento de leitura bíblica não seja algo automático, mas um período de prazer e alegria diante do Deus Pai, o qual deseja tanto estar em comunhão conosco que nos pediu: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jeremias 33:3).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

“TU ME AMAS?”


Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade
(1 João 3:18).

“TU ME AMAS?”

Essa foi a pergunta que o Senhor Jesus fez a Pedro depois que este O negou. É a pergunta-chave que acompanha a cada um de nós, mediante a qual o Senhor Jesus quer quebrar o muro do pecado que nos separa de Deus e nos fazer desfrutar do amor do Pai.
No início de nossa jornada cristã, o Senhor Jesus fez essa pergunta. E quando nos afastamos dEle também. Na verdade, Ele nos pergunta isso todos os dias. “Tu me amas hoje, me amas acima de tudo?” O Senhor espera de nós um coração ardente de afeto, de amor sem limites. Quando tudo vai bem, é fácil amar o Senhor Jesus. Mas o que acontece quando os problemas surgem de improviso?
Um cristão que havia sido preso por distribuir bíblias disse: “Valeu a pena sofrer na prisão para que outros conhecessem Jesus”. Esse crente não levava em conta seus interesses pessoais. Pensava no bem espiritual do próximo. Os que amam ao Senhor Jesus genuinamente agem dessa forma.
O nosso amor pelo Senhor é demonstrado em primeiro lugar pela obediência à Sua Palavra. “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15, 23). Jesus não espera de nossa parte uma simples palavra, mas atos, compromisso e fidelidade para com Ele. Cristãos, o que estamos fazendo de nosso tempo e dinheiro? Como colocamos nossa fé em prática? “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PAZ SEJA CONVOSCO


E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão. E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco
(Lucas 24:33-36).

PAZ SEJA CONVOSCO

Com que sentimento se reuniram os onze discípulos e seus amigos nesse primeiro dia da semana! Dois dias antes, o Mestre e Senhor deles havia sido crucificado. Nessa mesma manhã, umas mulheres contaram que anjos lhes anunciaram: “Não está aqui, mas ressuscitou” (Lucas 24:6). As palavras delas lhes pareceram loucura (v. 11). Contudo, Pedro vira no sepulcro os lençóis nos quais envolveram o corpo do Senhor Jesus, e mais tarde o Senhor falara com ele.
Também chegaram outros dois discípulos, maravilhados pelo que tinham acabado de experimentar. Eles também viram o Senhor, que os acompanhou lado a lado. De repente, o próprio o Senhor Jesus apareceu no meio deles, os saudou e deu provas de que não era nenhum espírito ou fantasma. E mais ainda, lhes abriu a mente para entenderem as Escrituras.
A saudação do Senhor vai muito além do sentido habitual e trivial que tem em nossos dias.  Em Israel ainda se usa a palavra “shalom” nos cumprimentos. Para nós, crentes, “Paz!” é a palavra-chave da era da graça na qual vivemos. O que nos dá paz em relação ao passado e presente? É o fato do Senhor Jesus ter ressuscitado. E quanto ao futuro, Sua ressurreição nos enche de plena segurança: é o prelúdio da nossa!

domingo, 25 de dezembro de 2011

O QUE É A IGREJA?


Casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
[A Igreja] é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos
(1 Timóteo 3:15; Efésios 1:23).

O QUE É A IGREJA?

Com relação à Igreja, as opiniões são muitas variadas. Porém, será que podemos falar da “Igreja” quando existem tantas comunidades que usam esse nome? O que a Bíblia diz acerca disso? Biblicamente, a Igreja é uma só. É o conjunto de todos os que crêem em Jesus Cristo. O Espírito Santo nos selou, ou seja, nos marcou para confirmar que pertencemos a Deus, em Cristo. A Escritura utiliza três imagens para falar da Igreja sob o ponto de vista divino. Cada uma enfatiza Sua unidade essencial.
A Casa de Deus. A Igreja é um edifício espiritual, cujo construtor é Cristo. Cada pedra representa um crente. Deus habita nela mediante Seu Espírito e ali recebe reconhecimento e adoração em harmoniosa ordem.
O Corpo de Cristo. A Igreja é um organismo espiritual composto por uma multidão de membros. Cada crente é um membro unido pelo Espírito Santo à Cabeça, que é Cristo glorificado nos céus. Todos os membros dependem uns dos outros para a vida coletiva, o alimento espiritual, o serviço do Senhor, as alegrias e as dificuldades. Cada um tem de permanecer sujeito à Cabeça, a qual coordena todo o Corpo.
A Esposa de Cristo. Esse é o lado afetivo. Cristo deu Sua vida pela Igreja. Ele a ama, a alimenta e a purifica até o momento em que for apresentá-la completa e perfeita a Si mesmo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

1 Samuel 6:14-21; 7:1


Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo: Os filisteus remeteram a arca do Senhor; descei, pois, e fazei-a subir para vós. Então, vieram os homens de Quiriate-Jearim, e levaram a arca do Senhor
(1 Samuel 6:21 e 7:1).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 6:14-21; 7:1)

Os habitantes de Bete-Semes tiveram a honra de receber a arca. Mas ousaram abri-la para ver o que havia dentro, e Deus os puniu severamente (Números 4:20). Isso é uma advertência para entregarmos à Pessoa do Senhor Jesus toda a santa reverência que Ele merece. Deus não tolerará nenhuma curiosidade profana em relação a isso.
Infelizmente, após a punição, o povo de Bete-Semes reagiu como os filisteus, desejando também se livrar da arca, santa demais para eles.
Alguns cristãos são como aqueles homens. Em vez de examinar o próprio coração e colocar as coisas em ordem, preferem afastar-se do Senhor. A presença dEle os preocupa. Que miséria!
Mas Deus nos mostra um povo que, ao contrário, ficou feliz em recebê-Lo. Os habitantes de Quiriate-Jearim buscaram a arca e a colocaram na casa de Abinadabe.
Mais uma vez nós nos voltamos ao Senhor Jesus. Uma vez que Seu povo O rejeitou, Ele não tinha onde reclinar a cabeça, mas em uma ocasião “certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa” (Lucas 10:38). Na casa de Abinadabe e na casa de Marta houve alegria e bênção para os anfitriãos e honra para o divino Convidado (Apocalipse 3:20).

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A PAZ INTERIOR


Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus
(Filipenses 4:6-7).

A PAZ INTERIOR

O rei Herodes acabara de dar ordens para matar Tiago simplesmente pelo fato deste ser cristão (Atos 12:1-19). A multidão apreciava esse tipo de espetáculo, e para obter mais popularidade ainda, Herodes decidiu prender o apóstolo Pedro também. Queria fazer da prisão e talvez da morte dele uma festa no dia seguinte.
Enquanto isso, prendeu a Pedro e mandou que dezesseis soldados o vigiassem. Pedro sabia o que o aguardava: tortura e morte. Poderia ficar inquieto e passar sua última noite em angústia. Mas não! Dormiu tranquilamente. Confiava em Deus, que lhe dava paz. Se deveria sofrer o martírio, sabia que o Senhor o sustentaria e lhe daria forças para glorificá-Lo.
Teríamos a mesma paz de espírito se tivéssemos de enfrentar perseguições? A paz divina está ao alcance de todo o que crê, pois tem sua fonte em Deus, o qual sabe perfeitamente o que nos convém e faz com que todas as coisas cooperem para o bem dos que O amam.
Durante esse tempo, os cristãos da cidade oravam incessantemente por ele. E o Senhor enviou Seu anjo para libertar o prisioneiro, abrindo as pesadas portas do cárcere. Entretanto, uma manifestação ainda mais extraordinária do poder de Deus não seria o fato de Pedro poder dormir tranquilamente naquela noite?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

JESUS EXPERIMENTOU A SOLIDÃO


Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
Me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo
(Salmo 102:7; João 16:32).

JESUS EXPERIMENTOU A SOLIDÃO

Ele era “como pardal solitário no telhado”. Assim é ilustrada uma das características da personalidade do Senhor Jesus. Amava os homens e andava entre eles, mas exatamente por causa de Sua perfeição, foi incompreendido e rejeitado. Vários versículos demonstram Sua solidão: “E cada um foi para sua casa. Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras” (João 7:53 e 8:1). “O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). Seu povo não O reconheceu como o Messias prometido (João 1:10-11). Seus próprios discípulos O compreendiam muito pouco.
Nessa solidão o Senhor Jesus vivia próximo de Seu Deus e Pai. “E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (João 8:29). Contudo, por causa de nossos pecados, os quais expiou, teve de ser desamparado por Deus durante as três horas de total escuridão na cruz. Porém o Senhor Jesus permaneceu perfeito em Seu amor.
Por isso, se tivermos de atravessar a dor e a solidão, pensemos no Senhor Jesus. Ele passou por circunstâncias semelhantes e sabe o que sentimos, porque está vivo e nos ama. Muitos crentes têm experimentado isso. Quando estava na prisão, o apóstolo Paulo escreveu: “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam… Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me” (2 Timóteo 4:16-17). Ao confiarmos nEle, passaremos a conhecê-Lo como o nosso Senhor, e a Deus como o nosso Pai que nos ama e jamais nos abandona.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

UM ÚLTIMO BALANÇO


Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado
(Tiago 1:14-15).

UM ÚLTIMO BALANÇO

O último balanço de nossa vida conterá a soma final de todos os nossos atos, sejam bons ou maus. Deus comparará o valor deles? Alguns pensam assim e acusam o Senhor de não ser justo.
Lembre-se de que nunca é o acusado quem define as regras do julgamento! O Legislador é o próprio Deus e também o grande Juiz. “Há só um legislador” (Tiago 4:12). Daí a importância de conhecer e respeitar Suas leis morais. Ele ditou essas regras e as registrou na Bíblia. Sem exceção, portanto, estamos todos encerrados sob a mesma condenação. Talvez pense que por nunca ter matado ninguém, nem adulterado, nem feito nada “terrível”, por ser uma pessoa honesta e trabalhadora, você está livre da ira de Deus. Mas será que você pode dizer com toda a convicção de que cumpre o primeiro e maior mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37)? “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9). Deus conhece o nosso coração! Então nem tente se passar por bonzinho, pois os olhos de Deus enxergam o que nós mesmos não vemos.
Para não ser condenado, é necessário que todos os meus pecados sejam expiados. Só existe uma solução: eu me arrepender diante de Deus e receber o Senhor Jesus como meu Salvador. Ele levou todo o peso de minha culpa na cruz. Se eu crer, todo o meu passado é perdoado e sou justificado pelo sangue do Senhor Jesus. E aí, sim, já não existe condenação para mim (Romanos 8:1).

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MEDITEMOS NO SALMO 139


Senhor, tu me sondaste, e me conheces… Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos
(Salmo 139:1 e 23).

MEDITEMOS NO SALMO 139

Deus conhece a fundo tudo o que nos diz respeito. Tal pensamento é insuportável para quem não tem paz com Deus. Como escapar desse olhar penetrante? “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?” (v. 7). Dia e noite, em cima e embaixo, “nas extremidades do mar”, em todas as partes, a mesma presença invisível nos cerca. Para não pensar nisso, se pode multiplicar as atividades, os argumentos, as viagens, distrações, sem, contudo, apaziguar a consciência.
Porém, sob essa indescritível luz, aquele que se inclina diante da grandeza de Deus percebe que sua existência é obra do Criador: “Maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (v. 14). Então reconhece sua própria insignificância, escuta a Palavra de Deus e admira os pensamentos divinos. A formação do corpo no ventre materno nos surpreende, quanto mais o nascimento da alma na nova vida recebida por graça e fé! O que fugia dos olhos divinos agora se aproxima de Deus.
Ao invés de temer ser sondado por Deus, aquele que crê pede para que Deus o esquadrinhe, a fim de que nada possa alterar a paz e a alegria de ter comunhão com o Salvador. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração” (v. 23). Viver na luz é a doce liberdade dos filhos de Deus. Não ter nada a esconder nem a temer; que fantástico!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

COMO LEVAR AS CARGAS?


Também no deserto, onde vistes que o Senhor vosso Deus nele vos levou, como um homem leva seu filho, por todo o caminho que andastes, até chegardes a este lugar. Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado
(Deuteronômio 1:31; Salmo 55:22).

COMO LEVAR AS CARGAS?

Certo crente estava aflito por causa de um difícil problema que punha sua fé à prova. Eis aqui como o Senhor o consolou.
Ao chegar em casa com um pacote para sua esposa, parou diante de sua pequena filha, a qual era paralítica e estava sentada em sua cadeira de rodas, e lhe perguntou:
– Onde está sua mãe?
– Lá em cima.
– Então vou subir.
– Papai, me deixe levar esse presente para ela!
– Minha querida, como?
Com um sorriso, a menina respondeu:
– Simples, papai. O senhor me entrega o presente e empurra a minha cadeira.
Então, o pai, tomando a filha em seus braços, subiu ao andar de cima… com o pacote.
Assim compreendeu que devia ter a mesma atitude para como Deus: entregar-se ao amor e cuidado do Pai.
Se nos deixarmos conduzir por Jesus Cristo, ao mesmo tempo ele levará nossas cargas também e elas não nos esmagarão.
“Em toda a angústia deles ele foi angustiado… pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias” (Isaías 63:9).

domingo, 18 de dezembro de 2011

MINHA FÉ ESCLARECE MINHA RAZÃO


Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito
(1 Coríntios 1:18; 2:9-10).

MINHA FÉ ESCLARECE MINHA RAZÃO

Como? O Deus eterno, infinito, Se fez um menino vulnerável, depois um modesto carpinteiro na pessoa de Jesus. Sofreu uma morte atroz na cruz. E ressuscitou. Por meio dEle, Deus pode me declarar justo, pela morte de Seu Filho? Impossível; minha razão se opõe a isso!
Sim, porque essas assombrosas afirmações revelam um Deus que não é feito à minha imagem e semelhança, produto das minhas idéias e conveniências. É um Deus transcendente, cujos pensamentos superam tudo o que posso imaginar. Só me resta desistir do meu desejo de fazer da minha razão o supremo juiz. Tenho de humildemente escutar a Deus. Ele fala na Bíblia e até apresenta provas à minha inteligência: o milagre da criação, da ressurreição de Jesus Cristo e as muitas profecias cumpridas.
Assim a minha fé esclarece a minha razão. A fé molda meus pensamentos secretos, minhas crenças secretas, e transforma todo meu comportamento afetivo e intelectual. Não creio sem compreender, mas creio para compreender e aceitar a Palavra de Deus. Dessa maneira, o meu intelecto me ajuda a descobrir o plano da graça de Deus, cujo centro é Jesus Cristo. Ele é o “primeiro e o último”. Tudo isso se entende mediante a fé. “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hebreus 11:3).

sábado, 17 de dezembro de 2011

1 Samuel 6:1-13


Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram
(Deuteronômio 32:16).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 6:1-13)

Em vez de rejeitar seus deuses inúteis, e temer e servir ao Senhor, os filisteus tinham apenas uma coisa em mente: livrar-se de um Deus tão magnífico o mais rápido possível. Isso nos faz pensar sobre uma história relatada nos evangelhos quando o poder do Senhor Jesus expulsou Legião, uma horda demoníaca da região de Gadara. As pessoas daquele lugar tiveram o inestimável privilégio de estarem diante do Filho de Deus. No entanto, estavam cegas pelos próprios interesses e pensavam somente na perda dos porcos. Em vez de ficarem agradecidas e receber o Senhor Jesus com honra, elas Lhe pediram que saísse de seu território (Marcos 5:17).
O mundo não pôde suportar a presença do Senhor porque Sua perfeição por si só já o condenava. Portanto, quis livrar-se dEle.
Os filisteus reconheceram o incontestável poder do Deus de Israel. Na ignorância deles, os filisteus O honraram. E a arca foi enviada de volta à terra de Israel, mas não sem outra demonstração de poder. De fato, não obstante a ausência de um condutor e de o carro ser puxado por duas vacas que, contra seus instintos naturais, deixaram seus bezerros para trás, o veículo que transportava a arca seguiu direto para as fronteiras de Israel.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FAZES BEM EM TE IRAR?


És Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o Senhor: Fazes bem que assim te ires?
(Jonas 4:2-4).

FAZES BEM EM TE IRAR?

Muitas vezes o Senhor poderia nos fazer a mesma pergunta que fez para o profeta desanimado: “Você tem razão para se irar tanto?” Jonas havia profetizado o iminente juízo a Nínive, cidade repleta de pecado e violência, mas seus habitantes se arrependeram e Deus adiou a execução do castigo. Agiu com graça para com os ninivitas, pois Sua misericórdia é infinita. Então o profeta se sentiu humilhado, e, em vez de se alegrar e louvar, se irou e criticou a bondade de Deus.
Hoje em dia Deus continua sendo o mesmo, cheio de misericórdia e perdão, sempre disposto a demonstrar Sua graça a quem se arrepende dos pecados. O juízo está muito próximo, porque o mundo segue seu caminho de impiedade e imoralidade avassaladoras.
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (Atos 17:30). Porque “Deus nosso Salvador… quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:3-4). Essa boa notícia é válida para todos, sem distinção de raça ou origem.
Crentes, será que estamos como Jonas, tão seguros de nossa salvação e talvez com sentimento de justiça própria, que ansiamos pela destruição dos maus? Tiago e João tiveram o mesmo sentimento. E o que o Senhor Jesus fez? “Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois” (Lucas 9:55). O Senhor Jesus veio para nos resgatar do “fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41). Se tivéssemos percepção dessa pavorosa realidade jamais desejaríamos isso para ninguém, porque nem o próprio Deus tem prazer na morte do ímpio, “mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva” (Ezequiel 33:11). Sejamos mensageiros do caminho da salvação! Esse é o desejo do coração de Deus.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SÚDITOS DO REINO DE DEUS


Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus
(João 3:3; Mateus 7:21).

SÚDITOS DO REINO DE DEUS

Não procurem as fronteiras desse reino, porque não possui território. Ele é composto de um Rei oculto no céu e de súditos que ainda estão neste mundo, submetidos à maravilhosa autoridade do Rei Jesus Cristo.
Para fazer parte desse reino, é necessário haver sido arrancado das garras do príncipe deste mundo que escraviza os homens, mantendo-os nas trevas de um universo onde Deus não é levado em conta. Também tem de ter “nascido de novo” (João 3:3-8) e recebido a luz do Evangelho da graça de Deus, a luz sobre o que somos e a luz sobre o que Deus é, ou seja, amor.  De fato, o fundamento desse reino é o amor.
Em primeiro lugar, o amor do Pai, que enviou “seu amado Filho” (Colossenses 1:13) para nos tornar dignos da presença divina, dignos de Seu reino.
Também é o amor do Filho, que por amor a Seu Pai e a nós Se sacrificou na cruz para nos resgatar e libertar de nossos pecados, os quais nos impediam de entrar na presença de Deus, e, por conseguinte, em Seu eterno reino.
Os súditos do Rei O servem por amor. Como não amar ao Rei que deixou Sua glória, “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:7-8)?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A VERDADE DE CADA UM É A VERDADE DE DEUS?


Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro.
… Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna
(Lucas 16:13; 1 João 5:20).

A VERDADE DE CADA UM É A VERDADE DE DEUS?

Muitas pessoas acham que cada religião permite descobrir um aspecto de Deus, e que o cristianismo é uma religião como as demais. Para elas, Jesus Cristo é mais um caminho para a verdade, dentre tantos outros.
À primeira vista, essa concepção parece atraente. Cada um pode crer no que quiser, no que inventar, e ter a convicção de possuir a verdade. Para um, algo será verdade, e para outro não. Por exemplo, uma pessoa crerá que as boas obras não salvam, enquanto outra estará convencida que tem de fazer muitas para ser aceita por Deus. No entanto, essa forma de pensar está totalmente errada. Deus não pode pedir algo a alguém e exigir o contrário de outra pessoa. Isso é mentir e Ele não pode mentir (Tito 1:2). Só existe uma verdade, a que Deus nos revela em Sua Palavra. Jesus Cristo nunca disse que Ele era um caminho, mas afirma que é o caminho, a verdade e a vida. Muitos não querem crer na exclusividade do Evangelho e permanecem na “vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração” (Efésios 4:17-18). Para os que O buscam com sinceridade e crêem na Palavra de Deus, Jesus Cristo lhes mostra um Deus que amou tanto os seres humanos que deu Seu Filho unigênito para salvá-los. Um Deus que oferece uma vida abundante, uma perfeita paz e uma eterna felicidade, porém, com uma condição: total submissão às Suas ordens e à Sua Palavra.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O RATO ALMISCAREIRO

Se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria
(Mateus 5:30; Provérbios 30:24).

O RATO ALMISCAREIRO

Uma moça caminhava na neve quando descobriu uma armadilha na qual havia um rato almiscareiro preso pelas patas dianteiras. O animal desesperado procurava a todo custo se livrar, e já estava até roendo as patas. A neve estava manchada de sangue. A moça o libertou da armadilha, pegou o rato e cuidou dele. Na primavera seguinte o ratinho já estava curado e foi solto para retornar ao seu habitat.
Que ilustração! Será que temos tanta coragem e vontade como esse rato almiscareiro que preferia perder suas patas a perder a liberdade. É imperioso para os que dizem crer no Senhor Jesus que abandonem tudo o que os afasta de Deus, daquilo que os vincula ao mundo, custe o que custar. Não é somente a decisão que tomamos uma vez que nos livrará disso, mas é uma luta constante e diária. Não desanimemos: a liberdade está no final.
Esse episódio também nos ensina outra lição. Deixado sozinho, apesar da enorme determinação, aquela criaturinha morreria. Mas uma mão compassiva o libertou. Ele precisava ser salvo por alguém. Da mesma maneira, tanto para você quanto para mim, era necessário que alguém nos tirasse de nossa situação fatal. Para sermos salvos de nosso estado de perdição total, foi preciso que o próprio Jesus Cristo viesse a este mundo e morresse. Assim Ele nos resgatou e nos deu a liberdade. Agora “não useis então da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas 5:13).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NENHUMA CONDENAÇÃO!


Agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus
(Romanos 8:1).

NENHUMA CONDENAÇÃO!

Que declaração admirável! Uma maravilhosa paz sucede os tormentos do capítulo 7 de Romanos. Agora não existe nada que possa condenar os que estão em Cristo Jesus. Se olho para mim mesmo na carne, exclamo: “Miserável homem que eu sou!” (Romanos 7:24). Se vejo o que sou em Cristo Jesus, percebo com espanto que “nenhuma condenação há”. Estou morto para tudo o que sou como filho de Adão: morto para o pecado, para a lei, mas vivo para Deus em Cristo Jesus. Portanto, estar em Cristo Jesus e pertencer a Ele significa que “agora nenhuma condenação há”. Podemos compreender isso?
Existe alguma condenação possível para Cristo que ressuscitou e que agora está na glória de Deus? Não! Tampouco para nós, se estivermos nEle.
É difícil enfatizar suficientemente esse versículo, o qual mostra o próprio fundamento da redenção. Ninguém pode experimentar o resgate verdadeiro do poder do pecado sem que primeiro conheça o favor absoluto de Deus em Cristo.
Que fantástico! Como mortos e ressuscitados com Cristo, estamos diante de Deus desfrutando de tudo o que Deus tem, sem condenação. Não há nada que perturbe nem condene os filhos de Deus. O próprio Senhor é quem pronuncia o veredicto: “Nenhuma condenação!” Mas atente bem para o restante do versículo: Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios” (Efésios 5:15).

domingo, 11 de dezembro de 2011

SOCORRO! É MUITO COMPLICADO!

A minha boca te louvará com alegres lábios, quando me lembrar de ti na minha cama, e meditar em ti nas vigílias da noite
(Salmo 63:5-6).

SOCORRO! É MUITO COMPLICADO!

“Já tentei ler a Bíblia, mas é muito grande e complicada. Não entendo nada. Não faz sentido para mim.”
Talvez a Bíblia pareça difícil de ler, mas vale a pena perseverar.
Ela está dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamentos. O Antigo Testamento fala das relações entre Deus e os homens, antes da vinda de Jesus Cristo ao mundo. É composto de livros históricos que relatam a saga do povo de Israel durante vários séculos. Também de livros proféticos nos quais estão registrados os diálogos entre Deus e Seu povo. Há os livros poéticos, de incalculável valor moral e espiritual. A segunda parte, o Novo Testamento, apresenta a clara revelação de Deus em Seu Filho Jesus Cristo. Os evangelhos descrevem a vida do Senhor Jesus, Sua morte, ressurreição e ascensão ao céu. Atos mostra o começo da Igreja na terra; as epístolas estabelecem a doutrina cristã. O livro de Apocalipse revela os acontecimentos do final dos tempos.
O sentido profundo da mensagem da Bíblia é espiritual, acessível a todos, inclusive para os mais simples e iletrados. Deus se revela a quem se dispõe a ser como criança (Mateus 18:3). É próprio da criança acreditar nos pais. Adotemos a mesma atitude diante da Palavra de Deus; sua mensagem se fará clara e viva para nós.
Descubra esse livro maravilhoso. Comece lendo o Novo Testamento. E cada vez que abrir a Bíblia, peça a Deus que abra o seu entendimento. “Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei” (Salmo 119:18).

sábado, 10 de dezembro de 2011

1 Samuel 5:1-12


Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?
(Êxodo 15:11).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 5:1-12)

O Senhor permitiu que a arca caísse nas mãos dos filisteus. Eles estavam prestes a entender que, se Israel foi subjugado, não era porque os deuses filisteus eram mais poderosos, mas por ser essa a vontade do Senhor. Ele desejava mostrar aos inimigos de Seu povo que “a arca de tua fortaleza” é o trono de Deus (Salmo 132:8). Duas vezes, o ídolo deles caiu por terra diante do Deus de Israel. Então, como no Egito, as pragas surgiram sobre os inimigos do Senhor. Seu poder é demonstrado por tais castigos.
Mais uma vez vemos o egoísmo do mundo. Os filisteus não pensaram duas vezes em enviar um objeto perigoso para outras pessoas.
Agora tiremos nossos olhos dessa triste situação e olhemos parao Senhor Jesus, de quem a arca é sempre um belo símbolo. Em João 18, os soldados estão procurando o Senhor Jesus para prendê-Lo. Ao ouvir as palavras “Sou eu”, ditas pelo Senhor, aqueles homens “recuaram e caíram por terra”, exatamente como a estátua de Dagom. Ele Se deixou capturar; foi enviado a Anás e Caifás, a Herodes e a Pilatos (como a arca, enviada de Asdode a Gate e de Gate a Ecrom). No entanto, os que O trataram de maneira brutal, os que O insultaram e O condenaram tiveram de ouvir as seguintes palavras de Seus lábios: “Eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” (Mateus 26:64).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

VISITA A UMA INVÁLIDA (2)


E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte
(2 Coríntios 12:9-10).

VISITA A UMA INVÁLIDA (2)

Henriette, há quarenta anos paralisada, não inspira pena, pois seu rosto radiante dá a impressão de uma vida interior borbulhante.
– Tudo é fácil quando estamos perto de Deus. No início dessa doença, não foi nada fácil. Demorei anos para compreender que se pode ser feliz em qualquer circunstância, se tão-somente aceitarmos a vontade de Deus.  Suportei muitos sofrimentos. Agora, quando olho o caminho percorrido, tenho a sensação de ter feito uma interminável escalada. Mas tive um bom Guia, o Senhor Jesus, que não deixava de me dizer para olhar para o alto. Por que eu desejaria voltar para baixo? Antes era religiosa, mas não verdadeiramente crente. Uma pobre lâmpada sem corrente elétrica!
Depois de visitá-la, se recebe um inesquecível ensino sobre paciência e resignação. São quarenta anos de dor física e moral, enfrentando uma doença incurável e degenerativa. Quarenta anos sentindo-se uma carga para outros, em uma dependência física cada vez maior. Em 1988, Henriette foi o para o lar celestial. Para ela, bem como para todos os crentes, “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18).
(concluído)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

VISITA A UMA INVÁLIDA (1)


Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus
(Filipenses 4:5-7).

VISITA A UMA INVÁLIDA (1)

Um sorriso espontâneo acolhe o visitante. Henriette está deitada na cama. Há quarenta anos seu corpo jaz paralisado por um reumatismo deformador.
– Não fique com pena de mim; eu não me queixo. Deus está próximo. Sua vontade é boa, Sua presença me acalma. É isso o que essa doença tem me ensinado; sem ela não teria esse conhecimento. Há muitos anos não peço mais por minha cura, não é possível se ter tudo, e eu recebi a fé. Um corpo imóvel dói menos que uma fé morta…
Com Henriette é impossível ter uma conversa banal. Falar da doença, suas causas e efeitos não tem cabimento. Há coisas mais interessantes e profundas a se conversar. Ela roga a Deus  durante horas, não por si mesma, mas por seu marido, e por centenas de pessoas que coloca nas mãos do Senhor. – Existem tantos desgraçados!, diz ela.
A única coisa que pede para si é paciência para aceitar a prova e não reclamar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O BIRMANÊS ALEIJADO


Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)
(Efésios 2:4-5).

O BIRMANÊS ALEIJADO

Um birmanês caçava próximo à sua aldeia quando um javali o atacou e mordeu sua perna direita. A ferida não pôde ser tratada corretamente de modo que se agravou, e o único remédio foi amputar a perna o mais rápido possível.
O homem estava desesperado. Como poderia trabalhar nesse estado? Sua angústia chegou ao ápice quando sua companheira lhe disse que iria abandoná-lo.
Ele decidiu se matar. Porém quando estava prestes a executar seu projeto, ouviu um programa cristão no rádio. Parou para escutar melhor uma estranha mensagem: o locutor falava de um Deus de amor e consolo. O homem ficou curioso e quis saber mais. Não perdeu tempo e logo entrou em contato com os responsáveis pelo programa.
Então tudo mudou. O Senhor Jesus entrou na vida daquele birmanês e a partir desse momento tudo foi novo para ele. Seus tristes pensamentos e seu desespero simplesmente evaporaram.
Claro que perdera uma perna, e isso não mudou, mas não foi obstáculo para impedi-lo de percorrer seu país anunciando a mensagem da salvação em Jesus Cristo. Seu testemunho e o milagre de sua conversão triunfaram sobre a oposição do paganismo na aldeia. Embora o governo da Birmânia (atual Mianmar, na Ásia) tenha reprimido os cristãos e expulsado muitos missionários, Deus se preocupou com que a expansão da semente da vida eterna tivesse continuidade.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

COMO OS OUTROS E COMO JESUS


Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso
(Filipenses 3:20-21).

COMO OS OUTROS E COMO JESUS

Um personagem que ocupava um alto cargo na França contemporânea, particularmente enérgico e ousado, tinha uma filha deficiente. Ela era objeto de toda a ternura daquele homem. Apesar de muito ocupado, sempre lhe dedicava um tempo no final da tarde, salvo excepcional urgência.
De acordo com sua esposa, nesses momentos ele se transformava: era humilde e doce, inteiramente dedicado à filha, que podia pedir o que quisesse. A menina aguardava ansiosamente esses encontros com o pai!
Tempos depois, a menina morreu. Os funerais aconteceram na intimidade familiar. Os pais, crentes fiéis, sabiam que a querida filha deles estava com o Senhor Jesus. Quando foram embora do cemitério, o pai disse à sua esposa: – Agora ela é como os outros!
É o triunfo da fé que permite discernir, apesar da dor e lágrimas, a maravilhosa esperança dos crentes. Quando Cristo voltar, teremos corpos semelhantes ao Seu próprio corpo glorioso. Seu amor, doçura, pureza, todas as Suas perfeições serão nossas: “Ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1João 3:2-3). 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O MANÁ


Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome
(João 6:31 e 35).

O MANÁ

Durante quarenta anos, os israelitas (milhares de pessoas) viveram nos desertos de Sinai. Como puderam sobreviver? Graças a um milagre: todos os dias Deus lhes dava um alimento chamado maná. “Pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. E quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra. E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer… e era como semente de coentro branco, e o seu sabor como bolos de mel” (Êxodo 16:13-31).
Pela manhã, cada um deveria colher o maná segundo suas necessidades. Era inútil estocá-lo; Deus provia a cada dia as necessidades de Seu povo. Como não se admirar da fidelidade de Deus, o qual durante quarenta anos alimentou Seu povo dessa forma? No entanto, logo os israelitas não apreciaram esse dom de Deus. Inicialmente, acharam o maná com gosto de azeite fresco, pouco tempo depois, tiveram fastio e o chamaram “pão tão vil” (Números 11:8; 21:5).
Para o cristão, o alimento que veio do céu é Jesus Cristo, a Palavra feita carne (João 1:14). É preciso se alimentar todos os dias dessa Palavra, pois nossa alma tem sede dela. É preciso investir tempo e esforço para ler, estudar a Palavra, meditar nela e vivê-la, acima de tudo.

domingo, 4 de dezembro de 2011

O HOMEM QUE VEIO DE CIMA


Aquele que vem de cima é sobre todos.
Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor
(João 3:31; Lucas 2:11).

O HOMEM QUE VEIO DE CIMA

Imaginemos dois meninos caídos em um poço de lama. Que angústia! O menor suplica ao seu companheiro: “Me ajuda, me tira daqui, estou afundado até a cintura!” O outro responde: “Como você quer que eu ajude? Também estou afundado”. Então ambos começam a gritar o mais alto possível. Um transeunte ouve, alerta a vizinhança e joga uma corda para os meninos. Estes se agarram nela e, minutos mais tarde, se reúnem com o salvador deles. Somente alguém que não estava caído no poço conseguiu socorrê-los.
O melhor dos homens, por mais sábio, caridoso ou religioso que seja, não pode salvar ninguém, pois todos estamos mergulhados no poço do pecado. Todos estamos na mesma situação, marcados por um mal interior e uma inata oposição a Deus. Necessitamos de um Salvador que não tenha herdado a natureza pecaminosa. Necessitamos de Jesus, o homem que veio de cima, do céu.
Nenhuma outra pessoa nasceu como Ele. Foi concebido pelo poder de Deus, sem intervenção humana. Setecentos anos antes de Sua vinda, o profeta Isaías havia predito que nasceria assim (Isaías 7:14). O lugar e a época de Seu nascimento também (Miquéias 5:2). Além disso, Deus enviou anjos para proclamar Sua vinda (Mateus 1:20-21; Lucas 2:9-12).  Jesus é único, incomparável, Salvador. E as pessoas ainda insistem em pedir ajuda aos seus companheiros de poço!

sábado, 3 de dezembro de 2011

1 Samuel 4:12-22


Foi-se a glória de Israel, porquanto a arca de Deus foi levada presa
(1 Samuel 4:21).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 4:12-22)

Os planos deles foram frustrados. A presença da arca no meio do povo, cujo estado era tão pecaminoso, não evitou o desastre. A arca foi tomada (Salmo 78:56-64). Que vergonha para um exército quando o inimigo toma o símbolo máximo da nação – ainda mais para Israel, pelo fato de o trono de Deus ser o símbolo da nação. Como eles celebrariam o Dia da Expiação (Levítico 16:14-15) sem a santa arca onde o sangue teria de ser espargido? E como poderiam fazer isso sem os descendentes de Arão para cumprir as ordenanças, pois, ao mesmo tempo, o sacerdócio iria acabar, uma vez que Hofni e Finéias haviam sido mortos?
Eli talvez tivesse meios para evitar tal punição sobre Israel. De acordo com Deuteronômio 21:18-21, Eli deveria trazer seus filhos diante do povo para serem apedrejados até a morte por causa da sua má conduta. Mas não teve coragem para fazer isso. Portanto, agora, não apensas Hofni e Finéias pereceram, mas 34 mil homens morreram com eles. E a arca, a glória de Israel, foi tirada do povo. A última parte da notícia foi o que matou o velho sacerdote. A arca era mais querida ao seu coração que sua família. Sua nora também sentia o mesmo. Ao chamar seu filho recém-nascido de Icabô, ela pronunciou a oração fúnebre para seu povo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O OLHAR DE DEUS


[Adão disse a Deus]: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça
(Gênesis 3:10; 1 João 1:9).

O OLHAR DE DEUS

“O olho estava na tumba e mirava Caim.” Com esse verso termina um famoso poema de Victor Hugo, que traduz o agudo sentimento de culpa do qual nenhum de nós pode fugir. Quer admitamos ou não, somos culpados diante de Deus. Temos nos rebelado contra Seu amor e Sua autoridade. Nossa consciência confirma esse fato.
No Salmo 130:4, o salmista se dirige a Deus dizendo: “Mas contigo está o perdão, para que sejas temido”. Ele pode nos perdoar, porque o Senhor Jesus suportou na cruz o juízo que nós merecíamos por causa de nossos pecados. Ele morreu em nosso lugar para que fôssemos perdoados e feitos justos. Para aquele que crê, o sentimento de culpa desaparece. O alívio do peso do pecado não se conquista, mas se recebe como um dom de Deus por meio da fé.
Cristãos, a morte de Cristo nos libera e nos purifica de todas as nossas falhas, cometidas antes e depois da conversão. Não nos deixemos oprimir pelos pecados já confessados a Deus. É claro que devemos procurar reparar qualquer dano causado a outrem, porém não esqueçamos que nossa relação com Deus foi estabelecida uma vez para sempre por meio da morte de Jesus Cristo. Quando pecamos perdemos a alegria desse relacionamento, porém, quando humildes e arrependidos confessamos nossos pecados a Deus, e pedimos perdão, tudo é restaurado!
Se existe algo que você precisa acertar com Deus, faça-o imediatamente! “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” (Salmo 32:3).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AS GALÉS


Andaram… desamparados, aflitos e maltratados (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra
(Hebreus 11:37-38; Apocalipse 3:4).

AS GALÉS

Essa palavra evoca um passado sinistro. Pode-se consultar no “Museu do Deserto”, situado em uma pequena cidade da França, antigos arquivos intitulados “Anais sobre os condenados às galés de 1701 a 1762”. Milhares e milhares de pessoas tiveram de remar nas galés reais e muitas jamais retornaram às suas casas.
Por exemplo, isso se lê em um dos “registros de prisão”: “Chegada de um grupo de 173 homens condenados a Marselha em 31 de outubro de 1715”. Na lista está Nivet Jean, filho de Jacques e Marie-Claire, lavrador de 42 anos de idade, condenado por haver pregado em assembléias clandestinas. Deu testemunho com bastante firmeza ao magistrado que o interrogava. Certo dia foi oprimido com perguntas durante doze horas seguidas. Ao final, o juiz com um ar de zombaria, lhe disse:
– O que o pequeno rebanho fará agora que pegamos o pastor?
– Não se preocupe com o pequeno rebanho (Lucas 12:32), pois tem um bom Pastor que está fora do alcance de suas perguntas. Ele não abandonará o rebanho; respondeu o condenado.
 O juiz riu debochadamente. Nivet, não podendo conter as lágrimas, disse: – Ria quanto quiser, porque nem sempre vai ser assim. Um dia o senhor vai comparecer diante de um tribunal no qual a sua condenação será inapelável.
Por amor ao Senhor Jesus, por não negar o seu Salvador, aquele homem foi mandado às galés. Talvez no dia de hoje você seja confrontado com a mesma tentação: negar o Senhor.
A suas fiéis testemunhas, o Senhor Jesus declara: Reconhecerão “que eu te amo” (Apocalipse 3:9).

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ARTESÃOS DA PAZ


E, vindo, ele evangelizou a paz.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus
(Efésios 2:17; Mateus 5:9).

ARTESÃOS DA PAZ

“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra”! Tal era o louvor dos anjos, quando o Senhor Jesus nasceu (Lucas 2:14). Porém o Senhor Jesus, o Príncipe da paz, foi rejeitado. E essa paz, que vem de Deus, não pôde ser estabelecida no mundo. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus voltar. Porém essa volta será precedida pelo juízo sobre todos os que rejeitaram a Deus.
Hoje em dia Deus oferece Sua paz a todos. É urgente estar reconciliado com Deus (2 Coríntios 5:20). Cristo fez a paz pagando um preço altíssimo: Sua própria morte na cruz. Agora nos convida a nos aproximarmos dEle, tal como somos, com nossas dificuldades, amarguras e medos, para desfrutar a paz com Deus em nossa consciência e coração.
Dessa forma, podemos ser artesãos da paz ao falar do Senhor Jesus e nos esforçando ao máximo para manter bons relacionamentos com os que nos rodeiam. Isso às vezes é uma tarefa dificílima, porque é necessário nos humilharmos diante dos outros.
Ser um artesão da paz também é ajudar a reconciliação de pessoas que estão aprisionadas pela hostilidade ou amargura. Peçamos ao Senhor Sua ajuda para que saibamos escutar, compreender e amar uns aos outros.
Queridos leitores, vocês, que se dizem cristãos, são de fato reconhecidos como pacificadores (Tiago 3:18)?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

“UM SEMEADOR SAIU A SEMEAR”


Recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos
(Tiago 1:21-22).

“UM SEMEADOR SAIU A SEMEAR”

Para ilustrar Sua mensagem, frequentemente o Senhor recorria às parábolas. Assim, atingia todos, tanto os simples quanto os mais instruídos. Apliquemo-nos a compreender Seus ensinos e a vivê-los na prática.
A parábola do semeador (Lucas 8:4-15) mostra claramente que escutar ou ler a Palavra de Deus nem sempre conduz à fé.
O primeiro terreno à beira do caminho por onde as pessoas passam é a imagem daquele que ouve a Palavra mas não se interessa por ela. Endurecido pelas distrações ou pelo pecado, não compreende o que ouve; as realidades espirituais simplesmente não fazem sentido para ele.
O segundo terreno, o pedregoso, lembra aquele que lê de boa vontade a Bíblia, sem que sua consciência seja alcançada. Não tem um relacionamento genuíno com o Senhor. Quando as dificuldades surgem, tal pessoa facilmente renuncia sua “fé”.
O terceiro terreno, com espinhos, representa os que, pelas preocupações, riquezas e prazeres, deixam morrer o interesse pela Palavra de Deus. Apreciam o que vem de Deus e, ao mesmo tempo, se enchem do que vem do mundo. Mas nenhum servo pode servir a dois senhores (Lucas 16:13).
A boa terra é aquele que ouve a Palavra de Deus e a coloca em prática. Dá fruto, sinal da nova vida que Deus concede aos que crêem nEle.
Como você tem ouvido a Palavra? Como tem recebido a mensagem divina? Lembre-se da advertência de Hebreus 12:25: “Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus”.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MONARQUIAS ATUAIS


É-me dado todo o poder no céu e na terra
(Lucas 6:46; Mateus 28:18).

MONARQUIAS ATUAIS

Atualmente, a maioria dos países modernos são repúblicas. Contudo, existem regimes monárquicos com rei, rainha, príncipe e princesas, e tudo o mais. A Inglaterra é um país em que as tradições da realeza permanecem fortes. Há o palácio real, cerimônias esplêndidas, e a maioria dos britânicos sente afeto e respeito por sua rainha.
Mas, quem de fato detém o poder? O primeiro ministro. A rainha reina, mas não governa! A rainha é um personagem tradicional, uma figura histórica, porém destituída de poder verdadeiro. É respeitada, mas não tem autoridade. Formula discursos mas não dita leis.
E em minha vida, quem tem o poder? Jesus Cristo governa de fato a minha casa? Ou é tão-somente um homem santo que morreu na cruz? Eu só falo a todos que Ele é o meu Senhor ou realmente Ele é meu Senhor e manda em mim? Essas são perguntas-chaves. Falar de Deus sem obedecê-Lo é rejeição e desprezo.
Ser cristão consiste em confiar em Jesus Cristo e obedecê-Lo. Essa é uma definição prática e muito importante. Se obedeço a Jesus Cristo é porque creio nEle e em Seus mandamentos. Então demonstro que Ele é verdadeiramente meu Salvador e Senhor. Desejo e busco Sua vontade em todas as minhas decisões (pelo menos deveria ser assim). E isso para meu maior benefício, porque Ele é um Amo sábio e cheio de amor.

domingo, 27 de novembro de 2011

O AMOR DIVINO


Nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas
(Efésios 1:6-7).

O AMOR DIVINO

É maravilhoso descobrir que nossos erros e fracassos não mudam o amor de Deus. Ele nos aceita e nos ama porque estamos unidos ao Seu Filho amado.
Leiamos as seguintes palavras do apóstolo Paulo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?… Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?… Quem é que condena?… Quem nos separará do amor de Cristo?” E conclui: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:31-39).
O fato de termos confiança nesse amor pessoal e incondicional de Deus não deve nos conduzir a uma vida despreocupada. Pelo contrário, estarmos conscientes desse amor nos estimula a abrirmos mão de tudo por Ele. Saber que Deus nos ama nos torna humildes e obedientes, porém também dinâmicos e valentes.
Na cruz contemplamos a imensidão do amor de Deus por nós. Além disso, o Senhor Jesus exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Com reverência e emoção, nós respondemos: “Por nós, por mim!” Deus me amou a tal ponto que não “poupou o seu próprio Filho”, o qual expiou os meus pecados. O Senhor Jesus foi o meu substituto sob a ira de Deus. Tomou meu lugar e agora quando Deus me vê, vê ao Seu próprio Filho. Estou em Cristo e por isso sou amado com o assombroso amor do Pai.

sábado, 26 de novembro de 2011

1 Samuel 4:1-11


Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
(Mateus 24:50-51).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 4:1-11)

O triste estado do povo exigiu mais uma vez disciplina da parte do Senhor. Os filisteus seriam o instrumento de Deus para ensinar ao povo duras lições. Israel foi contra eles sem consultar ao Senhor. O que Deus teria respondido se houvesse sido consultado? “Não vão à peleja. Não lhes darei a vitória por causa de seus pecados. Vocês devem começar humilhando-se diante de Mim.”
Isso aconteceu quando Ai foi tomada. Mas, desta vez, o povo não estava minimamente interessado no que o Senhor pensava. E um fracasso preliminar não lhes ensinou nada. Ao contrário! “Por que nos feriu o Senhor, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da Aliança do Senhor, para que venha no meio de nós e nos livre das mãos de nossos inimigos.” Em outras palavras: “O que importa se fomos derrotados? Vamos buscar a arca e Ele lutará por nós”.
Muitas pessoas que se dizem cristãs acham que podem fazer uso de Deus como bem quiserem. Elas fazem o que deseja seu coração pecaminoso e ainda proclamam em alta voz que Jesus é o Senhor (Mateus 7:21). Ele, porém, lhes dirá um dia: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mateus 25:12). Pensar que Deus aprova tudo o que se faz no meio da cristandade é um erro grosseiro. As pessoas associam o magnífico Nome de Cristo a algumas coisas malignas das quais não desejam separar-se, apesar de saberem que são malignas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

COM QUEM NOS PARECEMOS?


E reconheceram que eles haviam estado com Jesus.

E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?
(Atos 4:13; 1 Pedro 3:13).

COM QUEM NOS PARECEMOS?

Davi, criado na Birmânia (atual Mianmar, Ásia), conhecia o idioma falado na pequena cidade que visitava pela primeira vez. Era dia de feira. Ofereceu alguns evangelhos e começou a ler algumas linhas a quem se encontrava ali. Logo se formou um pequeno grupo ao redor dele. As pessoas ficavam admiradas ao escutarem Davi falar do Senhor Jesus. De repente, um camponês o interrompeu: – Conheço o homem de quem esse livro fala. Ele mora em minha aldeia. Venha, eu lhe mostrarei.
Intrigado, Davi resolveu seguir o estranho. Ao chegar na aldeia, notou uma choça diferente das demais. Não havia lixo ao redor e no lugar do barro pisado havia plantas. – É aqui, disse o guia. O homem que saiu da casa também era diferente: seu rosto era amável e bondoso. Convidou o visitante para tomar chá. Começaram a conversar. Quando soube que Davi vendia livros que falavam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo, seu rosto se iluminou. Logo foi buscar um velho e esfarrapado livro que continha o Evangelho de Marcos.
– Esse é o livro que fala do meu Senhor Jesus, disse emocionado. Há muitos anos o comprei na feira. Desde então o leio todos os dias. Nunca conheci ninguém como o Senhor Jesus. É o mesmo o Senhor Jesus que você conhece?
– Sim, é o mesmo. Ele é único, respondeu Davi.
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Fomos criados à imagem de Deus, para nos parecermos com Ele. Tal propósito é ainda mais verdadeiro para os que conhecem a Jesus como Senhor e Salvador,  “porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” (Romanos 8:29). Você crê no Senhor Jesus? Você se parece com Ele? As pessoas conhecidas e desconhecidas podem reconhecê-Lo em sua vida?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

OS CUIDADOS DO BOM PASTOR


O Senhor assistiu-me e fortaleceu-me.
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia
(2 Timóteo 4:17; Salmo 46:1).

OS CUIDADOS DO BOM PASTOR

Um jovem casal cristão estava angustiado com a grave enfermidade da filha deles de três anos de idade.
A menina estava internada no hospital há cinco semanas e sua mãe permanecia com ela. Nos últimos dias, a criança não reagia e já estava em coma. Seu pai ia para o trabalho, pensando nela o tempo inteiro. Súplicas intensas subiam a Deus.
O desfecho fatal se aproximava, mas o Senhor preparava os pais para suportá-lo. Pouco a pouco lhes ensinava sobre isso e, de uma maneira especial, lhes informou a iminência da partida. Em primeiro lugar à mãe da menina, quando esta abriu os olhos e cantou: “Sou pequenininho, mas não importa, do bom Pastor sou cordeirinho…”. A mãe recebeu a mensagem. De sua parte, todas as noites, o pai lia um capítulo de Mateus em casa. Nessa noite chegou ao capítulo 18 e havia acabado de ler o que o Senhor Jesus disse: “Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (v. 14). Nesse momento, o telefone tocou. Sua filha havia morrido. Mas ele sabia que sua filha já estava junto do Senhor Jesus.
Assim o Senhor sustenta os Seus na prova: Ele os molda, prepara e permanece ao lado deles quando tudo está sombrio. Sua presença é real. Seu interesse é genuíno. A fé que Ele concede não é meramente uma vaga esperança que desaparece sob pressão. É uma força que nos permite atravessar e vencer os “vales da sombra da morte”.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A RECONCILIAÇÃO


Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens
(Lucas 2:14).

A RECONCILIAÇÃO

Um médico conta: “Na véspera do Natal, quando fui chamado à sala de partos, deparei diante da porta com um marido que fazia meses estava separado de sua mulher e não queria saber nada sobre ela. Mas naquele momento eu não sabia disso. O homem estava indeciso e pensava no que deveria fazer.
Depois do parto, simplesmente o fiz entrar e o levei até sua mulher, a qual já tinha o bebê nos braços. Ela olhou para ele com carinho. Tive de sair por alguns minutos e, ao voltar, me aproximei da cama. Não disse nada, somente tomei a mão do marido, da mulher e do recém-nascido e coloquei minha mão direita sobre as três. Então nos olhamos em silêncio. As palavras eram desnecessárias, porque pai e mãe se olhavam com olhos radiantes.”
O fato de um pecador se arrepender prova que o amor de Deus quebranta nosso coração, nos leva a reconhecer nossas faltas, nos faz felizes e dispostos a amar.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (1 João 1:9). “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis” (Tiago 5:16). “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:9-10).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O PIANISTA


Não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
Nossos olhos atentam para o Senhor nosso Deus, até que tenha piedade de nós
(2 Crônicas 20:12; Salmo 123:2).

O PIANISTA

A orquestra estava no palco; o maestro levantou as mãos, disposto a dar o sinal para o começo. O pianista, oculto pela tampa completamente aberta de seu piano de cauda, tocou as primeiras notas. Mas, de repente, com um gesto imperativo, o maestro interrompeu a música. Dirigiu-se ao piano e abaixou a tampa do instrumento. Ela atrapalhava a visão do pianista, que não conseguia ver o maestro direito e, portanto, também não conseguia acompanhar a orquestra devidamente.
Não acontece a mesma coisa em nossa vida espiritual? Se nosso olhar não está fixo no Senhor Jesus, não poderemos corresponder ao que Ele espera de nós. Daí a exortação do autor de Hebreus: “Corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando parao Senhor Jesus, autor e consumador da fé” (12:1-2).
Tenhamos cuidado. O piano é magnífico, as teclas são brilhantes, a tampa é impressionante, o pianista é hábil, porém a harmonia pode estar ausente sem a visão do maestro. Da mesma maneira, em nossa vida cristã pode haver muita atividade, um grande conhecimento da Bíblia, e, contudo, não haver resultado algum. Se algo se interpõe entre Cristo e nós, é tempo de parar com tudo, recapitular e buscar o motivo de termos perdido de vista nosso amado Senhor e Salvador.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A VALENTIA


Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus. Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me
(Salmo 31:14-15).

A VALENTIA

A valentia de um crente não se pode comparar com a de uma pessoa que faz coisas arriscadas. A valentia de um crente se deve a sua grande confiança em Deus, advinda da intimidade com o Todo-poderoso. Essa confiança lhe dá ousadia em situações perigosas, não para criar a reputação de uma pessoa corajosa, mas para agradar ao Senhor.
Certos membros de uma tribo de canibais pediram a um missionário que os acompanhasse a uma região afastada para ver o chefe, o qual estava moribundo, e lhe pregar o Evangelho. O missionário temeu que fosse uma armadilha do chefe para matá-lo. Contudo, após ter orado, teve paz de que era a vontade de Deus que ele fosse com aqueles homens. Lembrou do versículo de hoje: “Os meus tempos estão em tuas mãos; livra-me”. Isso lhe deu ânimo. Como conseqüência dessa visita, o chefe e alguns líderes da tribo foram salvos pela fé em Jesus Cristo.
A valentia nas provas da vida cotidiana resulta da intimidade com o Senhor Jesus. Quando lemos os versículos 9 a 13 do Salmo 31, conhecemos os apuros pelos quais Davi passou. “Fui opróbrio entre todos os meus inimigos, até entre os meus vizinhos, e horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim” (v. 11). Ao colocar tudo nas mãos de Deus encontrou a coragem e a força para poder suportar aquilo. O fato de ter experimentado a bondade e a proteção do Senhor motivou Davi a exortar outros: “Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor” (v. 24).

domingo, 20 de novembro de 2011

A CRUZ DE CRISTO: UM ESCÂNDALO?


Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus
(1 Coríntios 1:23-24).

A CRUZ DE CRISTO: UM ESCÂNDALO?

Certo crente escreveu:
“Durante minha estada na Ásia, sempre observava a estátua de Buda, a qual tinha olhos mas não enxergava; boca, mas não falava; ouvidos, mas não ouvia. Em contraste, Jesus foi Deus encarnado que viveu neste mundo. Morreu pregado em uma cruz com as mãos e os pés perfurados pelos cravos, mergulhado no mais negro desamparo. Quem era esse homem? Era o Filho de Deus. Entrou em nosso mundo de carne e sangue, lágrimas e morte. Padeceu por nós, mas ressuscitou e agora vive em todo aquele que O recebe como Salvador. Esse é o Deus que me fazia falta.”
Em sua epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo fala do “escândalo” da cruz. Isso não consiste somente em Jesus, um homem de bem, ter sido condenado a uma horrível morte. É a pregação da salvação por meio da morte do Filho de Deus. Essa mensagem é um escândalo porque se choca com o orgulho humano. Queremos sempre contribuir com algo, por menor que seja, para nossa salvação. Queremos dizer que o Senhor nos salvou, mas que fizemos a nossa parte. Entretanto, a cruz de Cristo mostra que meu estado de pecado necessitou o sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e devo aceitar que isso é inteiramente suficiente para minha salvação.
Resta-nos crer. Crer que a “palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

sábado, 19 de novembro de 2011

1 Samuel 3:1-21


Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve
(1 Samuel 3:10).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 3:1-21)

Desde a infância, Samuel pertencia ao Senhor, a quem servia. Mas lhe faltava um conhecimento pessoal do Senhor e da mensagem de Sua Palavra (v. 7). É possível ser salvo, alegrar-se com isso, e ainda não ter um conhecimento pessoal e íntimo do Salvador. Esse era o caso de Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5). Esse é o caso de muitos jovens. Eles devem pedir a Deus que lhes conceda uma experiência pessoal com o Senhor.
Deus ainda está falando! Não mais em visões, mas em Seu santo Livro escrito para cada um de nós. A atitude de Samuel é a mesma que precisamos ter ao abrir nossa Bíblia: “Fala, porque o teu servo ouve”.
Além de ouvir, devemos obedecer prontamente a tudo quanto o Senhor nos disser para fazer.
Eli ouviu a solene palavra que seu jovem servo lhe falou. Ele também manifestou submissão ao dizer: “É o Senhor; faça o que bem lhe aprouver” (v. 18). Infelizmente, já era tarde demais!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DIZER SIM


Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não.
Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo
(Mateus 5:37; João 11:27).

DIZER SIM

Existem diferentes maneiras de dizer “sim”. Posso fazer isso ao não me atrever a dizer “não”. Posso dizer “sim”, mas me esquecer imediatamente de minhas palavras e continuar como antes. Posso dizer “sim”, mas estabelecer condições.
Felizmente, posso dizer um “sim” genuíno, que mostra a minha confiança em meu interlocutor e me comprometer inteiramente. Esse é o “sim” dos noivos diante do celebrante do casamento. Assim é também o “sim” da fé. O Senhor Jesus vem a mim e me pede: “Dá-me, filho meu, o teu coração” (Provérbios 23:26). Ele sabe muito bem o que me impede de dizer sim sem restrições: o amor próprio, o medo de ser diferente, o preço de sair do comodismo, etc. Ninguém pode me acompanhar até o final dessa decisão, a não ser Ele, porque me oferece o perdão de meus pecados.
Seguir ao Senhor Jesus é um ato de fé e o caminho até a liberdade. O verdadeiro “sim” jamais pode ser dito à força. Esse sim conduz a uma nova vida e a um novo relacionamento com Deus, por meio de Jesus Cristo. A cada passo do caminho da fé tenho de repetir o meu “sim” ao Senhor Jesus, obedecendo-Lhe em tudo. É um compromisso crescente. Quanto mais avanço, menos me custa essa declaração. Dizer “sim” é reconhecer meu passado e minha independência pecaminosa; é aceitar o presente com suas limitações e, por fim, é confiar cada vez mais em Jesus Cristo, agora e para sempre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AGARRADO


O Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim
(Salmo 63:8; Gálatas 2:20).

AGARRADO

Por causa dos terremotos na Turquia em 1999, algumas pessoas ficaram soterradas nos escombros de suas casas. Após vários dias foram resgatadas sãs e salvas. Entre elas estava um menino de cinco anos de idade que foi resgatado depois de oito dias. Enfraquecido e sedento, se agarrou ao seu salvador e não queria soltá-lo por nada, pois não confiava em mais ninguém.
Podemos comparar esse fato ao relacionamento do cristão com seu Salvador, Jesus Cristo. Cristo veio nos buscar em um mundo arrasado pelo pecado. Ele deixou a glória e assumiu a forma humana. Sofreu na cruz e aceitou morrer por seres cruéis para livrá-los da morte eterna.
Como podemos agradecer o nosso Salvador? Agarrando-nos a Ele e o amando acima de tudo. Entre os primeiros cristãos, um servo de Deus chamado Barnabé exortava os irmãos a “que permanecessem no Senhor, com propósito de coração” (Atos 11:23).
Maria Madalena é um belo exemplo disso. O Senhor havia expulsado sete demônios dela. Quando Ele morreu, ela O procurou, e ao não achar o corpo do Senhor Jesus na tumba, ficou desolada. Madalena necessitava de seu Salvador; não podia viver sem Ele.
Cristãos, agarremo-nos ao nosso precioso Salvador. Abra mão de tudo o que lhe impede de se apegar com amor Àquele que Se entregou por você.