quinta-feira, 30 de junho de 2011

OS VALORES HUMANISTAS

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas
(Mateus 11:28-29).

OS VALORES HUMANISTAS

Ao falar sobre a constituição fundadora da quinta República francesa, um comentarista escreveu: “Essa constituição é de fato o fruto de uma longa história da emancipação do homem e da plena realização pessoal do cidadão… Viva aos valores humanistas!”
Essa declaração merece análise.
Emancipação? Criado livre, o homem escolheu se fazer escravo do pecado. Mas nem sequer se dá conta disso. Somente Jesus Cristo pode libertá-lo realmente.
Plena realização? No paraíso possuía tudo para a sua felicidade, mas escolheu o mal e a desgraça ao desobedecer o Criador. Somente o Senhor Jesus pode salvar, libertar e dar vida em abundância.
Humanismo? É a fé no homem. Mas você realmente crê que o ser humano é bom? Somos capazes do melhor, mas também do pior. Quanto mais há progresso, mais há problemas, contradições, dificuldades a resolver. Somente Jesus Cristo pode libertar e transformar de fato a vida de alguém.
O homem já deu provas suficientes de seu fracasso ao longo da história. É preciso voltarmos para Deus a fim de receber a nova vida que Ele nos concede por meio de Jesus Cristo, o qual nos ensina os valores divinos, eternos, duradouros e que nos trazem a verdadeira felicidade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

UM RELANCE DO FUTURO


Quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição… e de modo nenhum escaparão.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar
(1 Tessalonicenses 5:3; Mateus 24:35).

UM RELANCE DO FUTURO

Em 19 de Julho de 1992, Paolo Borsellino, “o maior caçador de mafiosos de Palermo”, foi assassinado juntamente com seus guarda-costas. O horrível crime foi condenado pelas autoridades, mas diante de vários atos semelhantes, uma sensação de impotência tomou conta dos responsáveis pela segurança pública da Itália.
Tal impotência diante da injustiça produz um perigoso vazio que algum dia pode ser preenchido por um “homem forte”, seja ele desejado ou não. De fato, a Bíblia afirma que tal homem virá no tempo da tribulação, após o arrebatamento da Igreja. Quando aparecer, em todas as partes se dirá: “Paz e segurança”. Mas não será uma paz genuína, pois Deus não estará presente. Ela será obtida mediante um acordo com a “besta”, ou seja, uma grande autoridade mundial que sairá “do mar”, símbolo das nações na Bíblia (Apocalipse 13:1). Como afirma o versículo de hoje, uma destruição repentina alcançará a humanidade, e “de modo nenhum escaparão”. Essa será a resposta de Deus ao “homem forte”.
Porém, graças a Deus, ainda podemos escapar desse juízo, porque Deus oferece a salvação para todos. O Senhor nos convida a voltarmos para Ele mesmo, confessar nossas culpas e crer no Salvador, Seu Filho Jesus Cristo. Quem aceita o convite, obtém perdão e paz com Deus, que derrama a vida eterna no coração de tal pessoa e a protege de Sua ira que se abaterá sobre os que O rejeitaram.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O INTERROGATÓRIO


E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar
(Lucas 12:11-12).

O INTERROGATÓRIO

Na época do ditador Nicolae Ceausescu, um crente romeno recebeu a visita da polícia secreta que revistou toda a casa e confiscou muitos livros cristãos. Prenderam e levaram o crente ao tribunal. Interrogaram-no duramente por dez horas. Ao final, os juízes perguntaram: Tem algo mais a acrescentar?
– Senhores, este interrogatório e prisão não me surpreenderam, porque eu sabia que isso iria acontecer. O Senhor Jesus disse aos Seus discípulos que, se queriam segui-Lo, seriam presos e sofreriam. Os senhores teriam me prendido se eu não fosse cristão?
– Não.
– Portanto, a Bíblia é verdadeira. Estou disposto a suportar as conseqüências de minha fidelidade e a pagar o preço. O trabalho de vocês consiste em estabelecer esse valor; o meu é pagá-lo com alegria, porque amo a Deus. Ele me fortalecerá para suportar essa prova. Mas quero que saibam que Ele também os ama.
Os juízes, espantados, se entreolharam e disseram ao acusado: – Vá para casa. Depois de tudo, o seu caso não é da alçada da justiça humana.
Embora o mundo esteja contra os que crêem em Jesus, isso não deve desanimá-los, pois o amor de Deus os consola. Além disso, a esperança e a fé os faz alcançar a vitória. O próprio Senhor Jesus carregou uma cruz e morreu pregado nela; e Ele categoricamente afirmou: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Marcos 8:34). Existe uma cruz para nós e existe um preço a pagar por seguir o Senhor Jesus. Não se engane, “no mundo tereis aflições” (João 16:33). Não existe Evangelho sem sofrimento. Você, como esse crente romeno, está disposto a pagar o preço com alegria por seguir ao Senhor Jesus?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O FEITICEIRO DA GUIANA


Ele [Jesus] é a propiciação pelos nossos pecados.

O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado
(1 João 2:2; 1:7).

O FEITICEIRO DA GUIANA

Um missionário que trabalhou por muito tempo na Guiana nos relata a seguinte história:
“Pipa era um bruxo e audaz inimigo do Evangelho. Mas um dia a consciência dele despertou. Ele me procurou e disse:
– Você tem razão, sou muito ateu; você nem faz idéia dos pecados ocultos que existem em meu coração.
Então suspirou, e apontando para o próprio coração, acrescentou:
– Aqui sinto o peso de uma montanha.
O missionário aproveitou a ocasião para explicar mais uma vez como se livrar do peso do pecado. Pouco depois, Pipa ficou gravemente doente. Quando o missionário o visitou, perguntou como ele se sentia.
– Tenho perfeita paz, foi a resposta.
– Você? Perfeita paz? Você que viveu a vida toda sem Deus e sem o Salvador? Como você conseguiu ter paz?
Pipa respondeu com tranqüilidade: Missionário, você não leu no livro de Deus que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores? Creio nessas palavras de Deus, creio no que Deus disse. Pedi ao Senhor Jesus que me perdoasse e me salvasse. Sei que estou salvo e que vou para o céu.”
Não importa se você é bruxo, feiticeiro, religioso, uma pessoa comum, uma autoridade, enfim, “não há diferença… porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:12-13).
“Noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor” (Efésios 5:8).

domingo, 26 de junho de 2011

A AUTORIDADE DO SENHOR


Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém
(Marcos 16:19-20).

A AUTORIDADE DO SENHOR

No Evangelho de Lucas vemos a chegada de Cristo ao mundo e depois Sua partida. Atos continua com Sua partida, mostra como foi elevado e recebido nos céus. Mateus enfatiza que o Ressuscitado tem toda a autoridade nos céus e na terra. E, por meio de Seu Espírito, permanece com os Seus até a consumação dos séculos (Mateus 28:20).
Marcos retrata Cristo como o Servo. Ao ressuscitar, Ele dá instruções aos Seus discípulos sobre como servir. O Servo perfeito usa a autoridade de três maneiras:
1. Durante Seu ministério nos dias de Sua humilhação, Ele instruiu os discípulos: “o Senhor precisa” (Marcos 11:3).
2. A autoridade de Cristo foi confirmada por Sua ressurreição (Romanos 1:4). Depois disso Ele deu mais instruções aos Seus discípulos (Marcos 16:19; Atos 1:4-8).
3. O glorioso Servo continua Sua obra com Seus discípulos: Ele exerce Sua autoridade confirmando o testemunho deles com sinais (Marcos 16:20).
O que nós, estando sob a autoridade de Cristo, aprendemos com isso?
1. Aprendemos com Seu exemplo e nos submetemos a Ele, seguindo nosso Mestre e perfeito Modelo. Temos uma solene responsabilidade, pois se Ele não é Senhor de tudo (em nossa vida prática), também não é Senhor de nada (em nosso testemunho).
2. Por meio de Sua ressurreição, estamos ligados a Ele e Lhe devemos obediência, à Cabeça, extraindo dEla nossos recursos.
3. Pela fé fixamos nossos olhos em Sua glória presente (Hebreus 2:9) e O representamos neste mundo, cenário de Sua rejeição, mas também de Seu amor.

sábado, 25 de junho de 2011

Juízes 13:11-25


Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos
(Mateus 11:25).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 13:11-25)

O Senhor não revelou Seus pensamentos a respeito da libertação de Seu povo aos poderosos de Israel, mas a uma pobre mulher estéril de Dã, a mais fraca das tribos (1:34). Hoje a quem o Senhor revela Seu plano de salvação e o Salvador que Ele nos tem dado? Às criancinhas e Atos que são como elas, cuja fé é simples (Mateus 11:25). Na segunda visita do Anjo devemos notar a oferta queimada, a oferta de manjares e a rocha, figuras de Cristo. Mas quem era o Anjo, qual era o nome dele? Para Manoá, que queria conhecê-lo pessoalmente e não apenas pela palavra de sua esposa, o Anjo respondeu: “Por que perguntas assim pelo meu nome, que é maravilhoso?” (v. 18). Para que O reconheçamos, Ele não tem necessidade de dizer mais nada. Abramos nossa Bíblia em Isaías 9:6: “O seu nome será Maravilhoso”. E por ser Maravilhoso, Ele age maravilhosamente; e dessa maneira O reconhecemos. O Anjo que subiu na chama da oferta queimada e o Senhor Jesus, que ao consumar Sua obra foi “recebido no céu” (Marcos 16:19), são a mesma Pessoa.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

JÁ NÃO DOIS, MAS UM


Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
O que Deus ajuntou não o separe o homem
(Gênesis 2:24; Mateus 19:6).

JÁ NÃO DOIS, MAS UM

Íamos plantar dois álamos em nosso jardim. Uma amiga nos aconselhou a plantá-los próximo um do outro, porque iria ficar bonito.
Assim o fizemos. Contudo, o crescimento deles foi difícil. Um brotava logo na primavera, mas ficava amarelo com o calor. O outro parecia mais frágil, porém permanecia verde mais tempo. No início, nossas pequenas mudas cresceram quase independentemente. Passaram-se quinze anos. Os ramos e as raízes deles se misturaram. Agora parecem formar uma única árvore.
Assim acontece com os casais idosos que cultivaram o amor. Os anos moldaram um para o outro. Isso é o que Deus deseja para o casamento: que sejam um desde o começo, porque Deus é quem os une. Portanto, na prática devem aprender a harmonizar suas vidas.
Viver essa unidade, mantê-la e desenvolvê-la no transcurso dos anos é a vocação do casamento. Se sozinhos já passamos por dificuldades de crescimento, a dois requer um constante esforço e renúncia. É necessária a ajuda do Senhor para manter a união até à morte.
De fato, o Senhor é quem une e molda os casais cristãos. Ele usa as forças e as fraquezas de cada um para auxiliar o outro a crescer. O casamento é uma maravilhosa escola de desenvolvimento do caráter cristão.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O FILHO DA PAZ (2)


Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens… segundo a sua misericórdia, nos salvou
(Tito 3:4-5).

O FILHO DA PAZ (2)

Portanto, Judas, o traidor do Senhor Jesus, correspondia ao ideal dos sawis. Don Richardson orou pedindo a Deus a chave para entrar no coração daquela gente para que lhes fizesse entender a grande diferença que existe entre inimizade e traição e a santidade e o amor de Deus. Mas as dificuldades aumentaram. Houve guerra com outra aldeia. Então o missionário presenciou como eles faziam as pazes: um pai do clã inimigo tomou um de seus filhos e o entregou a um homem da aldeia adversária, que o adotou. Dali em diante, a criança tinha o direito de representar o outro grupo na aldeia dos sawis. Os demais habitantes impuseram as mãos sobre o “filho da paz” que havia sido entregue e firmaram uma aliança que, de acordo com a ética sawi, não podia ser violada mediante traição. Ali estava a chave para abrir o coração dos sawis. Deus enviou o Senhor Jesus, Seu amado Filho, para ser a ponte do intransponível abismo entre os homens e Deus, a fim de oferecer a paz aos Seus inimigos. Porém a humanidade rejeitou e matou o Filho de Deus.
Segundo a concepção humana (e também a dos sawis), qualquer possibilidade de paz havia sido anulada. Mas o amor de Deus triunfou sobre o ódio humano. Exatamente em virtude da morte do Senhor Jesus na cruz, Deus oferece perdão e salvação aos inimigos. Dessa maneira, muitos sawis compreenderam a mensagem de Jesus Cristo e abriram seu coração ao Evangelho.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O FILHO DA PAZ (1)

Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros

(Tito 3:3).
O FILHO DA PAZ (1)

Até 1962, em Irian Jaya, Indonésia, o povo sawi vivia em completo isolamento do mundo. Os sawis eram canibais e seu mais alto valor como povo era a traição e o engano. Podiam aparentar amizade com as tribos vizinhas durante meses, fazendo se sentirem seguros para então cair cruel e repentinamente sobre eles. Chamavam isso de “cevar com amizade para a matança”.

Em 1962, o casal Richardson, missionários norte-americanos, foi viver com essa tribo. O casal aprendeu o idioma sawi e logo pôde lhes contar as primeiras histórias bíblicas. Mas os relatos acerca da vida e obra do Senhor Jesus não pareciam interessar os sawis.

No entanto, certa vez Don Richardson viu que eles estavam gostando de sua narrativa. Isso aconteceu quando lhes contava como Judas traiu o Senhor Jesus. Os sawis escutaram com muita atenção que Judas havia estado por mais de três anos com o Senhor Jesus, fazia as refeições com Ele, andava com Ele… e, contudo, O traiu. Neste ponto, o missionário percebeu uma admiração especial entre os indígenas… e compreendeu que Judas era o herói, o homem que correspondia exatamente ao mais alto ideal da tribo. Desesperado, ele se esforçou para lhes mostrar a maldade de tal ação; mas naquela noite não conseguiu apagar o brilho dos olhos dos sawis.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O MELHOR DOS AMIGOS

Não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?

Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós

(Lucas 24:32; 1 Pedro 3:15).
O MELHOR DOS AMIGOS

Mês de janeiro. Neva ininterruptamente em um alto vale da Europa, no qual Adriana, uma senhora de idade avançada, vive sozinha em uma casa isolada do resto do mundo. As visitas são escassas e quem se atreve a chegar até lá não tarda a perguntar sobre a solidão dela. Então Adriana não vacila em falar dAquele que lhe faz companhia: o Senhor Jesus, que está vivo… e o afirma com tanta seriedade que ninguém ousa zombar. Ao escutar seu relato, pouco a pouco se entende qual é o consolo que se encontra em Sua presença. Aprende-se a conhecer melhor Aquele que é doce e humilde de coração. Ele que esteve tão sozinho e foi desprezado neste mundo. Ela explica: – Na terra, Ele era o próprio Deus, cheio de compaixão por nossas misérias; nunca cometeu mal nenhum, nem sequer devolveu o que Lhe faziam, e por Sua morte podemos ser curados da terrível enfermidade do pecado.

Em sua pequena cozinha, somente o barulho da estufa rompe o silêncio. Os olhos da anciã brilham quando acrescenta: — Ele ressuscitou; nem a tumba pôde segurá-Lo. Em breve voltará para nos buscar, e eu O espero.

Esse não é somente um testemunho de uma idosa européia. O Senhor Jesus fez uma promessa válida para todos os que crêem nEle: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20). E se Ele está conosco, a solidão desaparece!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

UMA MUDANÇA NOTÁVEL

Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus

(Atos 4:13).
UMA MUDANÇA NOTÁVEL

Entreguei um folheto a um rapaz que saía de seu carro. Ele era punk; sua roupa estava cheia de cadeias e tachinhas metálicas. O texto do folheto, que consistia em 16 linhas apenas, terminava assim: “Meu nome é Tempo; sempre avanço até o final e te levarei comigo para a eternidade. Deus disse: ‘Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação’”. Sem dizer uma palavra, o jovem o pegou e o colocou no bolso.

Algumas semanas se passaram até que, certo dia, um carro parou no estacionamento do parque em que eu estava. Um jovem desceu e me saudou cordialmente:

– Você não me reconhece? Você me deu um folheto neste mesmo lugar faz um tempinho.

Então lembrei do punk. Como tinha mudado! Ele estava vestido normalmente.

– Uau! O que aconteceu com você? — me atrevi a perguntar.

O rapaz me mostrou o folheto e disse: — Isso me mudou. Agora quero seguir a Cristo.

Uma transformação interior havia ocorrido nele, e era claramente visível em seu exterior. Somente Deus pode mudar um ser humano mediante Sua Palavra. Ele fez isso desde o início da História e continuará fazendo hoje e até o final da saga humana neste mundo, pois Seu Espírito ainda está aqui.

Uma mudança efetuada por Deus sempre acontece de dentro para fora. Jesus Cristo disse: “Necessário vos é nascer de novo”. Tal obra é tão misteriosa como o vento, que conhecemos apenas por seus efeitos (João 3:7-8). Mas suas conseqüências são bem reais.

domingo, 19 de junho de 2011

PROPICIAÇÃO

Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus

(1 Pedro 3:18).
PROPICIAÇÃO

Três características saltam do texto acima. A primeira é que Cristo sofreu pelos pecados que nós cometemos. Temos de sempre ter em mente as palavras de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Cristo fez a propiciação pelos pecados do povo (Hebreus 2:17). Todo pecado cometido é um insulto e afronta a Deus, e Sua natureza santa requer um justo julgamento sobre a questão. Cristo cumpriu isso quando sofreu “uma vez” pelos pecados. Essas duas pequenas palavras são de extrema importância. Vamos analisá-las com cuidado.

Cristo apareceu “uma vez” para expiar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo, contrastando com os repetidos sacrifícios e ofertas que os sacerdotes faziam e que não tinham o poder de expiar os pecados. Seu sacrifício não exige repetição. É perfeito, único e para sempre. Cristo era o Cordeiro de Deus, enviado para realizar toda a vontade divina, o Único capaz de declarar: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (João 17:4). E Deus, que derramou Seu justo julgamento contra o pecado sobre o Cordeiro que Ele próprio providenciou, aceitou tal sacrifício com total prazer e satisfação. Por seu sofrimento definitivo pelos pecados, Cristo satisfez as santas exigências do coração de Deus em relação a todo pecado cometido. Por Sua vez, Deus O glorificou, fazendo-O assentar-Se em Seu trono e lhe dando a supremacia completa sobre todas as coisas. Isso é propiciação!

sábado, 18 de junho de 2011

O LIVRO DE JUÍZES

E o Anjo do Senhor apareceu a esta mulher e disse-lhe: Eis que, agora, és estéril e nunca tens concebido; porém conceberás e terás um filho

(Juízes 13:3).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 13:1-10)

Mais uma vez os israelitas deram lugar à impiedade, e mais uma vez o Senhor os disciplinou pela mão dos filisteus. Mais uma vez parece que a provação não deu fruto. Quarenta anos se passaram. Em vão Deus esperou e escutou, porém nenhum clamor foi dirigido a Ele. O povo se acostumara com o miserável estado de escravidão em que vivia. Contudo, ainda havia testemunhas fiéis que temiam ao Senhor. Entre elas, Deus nos mostra Manoá e sua esposa, que eram crentes da tribo de Dã. Esse casal não tinha filhos. Certo dia, um visitante do céu apareceu à mulher. Ele tinha uma mensagem maravilhosa para ela: ela seria mãe de um menino que iria salvar Israel dos filisteus. Esse incidente nos faz pensar no início do evangelho de Lucas, quando o anjo Gabriel anuncia a Maria a gloriosa vinda do Salvador ao mundo.

Dessa vez, no entanto, havia condições que a criança (e sua mãe) teria de cumprir. Um nazireu de acordo com Números 6 deveria ser separado para Deus e tinha de se abster dos prazeres e diversão que outros participavam (o fruto da videira). Não é socialmente fácil para uma família manter essa característica, mas é isso o que Deus deseja ver nos lares de Seu povo (Jeremias 35:6).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

MOSTRAR O CÉU

Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.

Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste

(João 3:13; 17:24).
MOSTRAR O CÉU

Certo conhecido me dizia que o que mais apreciava na arquitetura dos templos eram as torres. Com o dedo indicador apontando para o céu, elas nos lembram de que o horizonte de nossa vida não se limita ao mundo, mas que existe outra coisa. As palavras dele me fizeram refletir. Meu conhecido não era cristão, mas pressentia que nossa vida não se resume a esta terra.

Freqüentemente a Bíblia fala do céu não como o céu atmosférico e nem o universo, mas aquilo que está fora da criação visível: a presença de Deus. Jesus veio do céu. Pouco tempo antes de sofrer na cruz, falou aos Seus discípulos desse maravilhoso lugar. Fez isso da maneira mais simples e familiar: “Na casa de meu Pai há muitas moradas… Vou preparar-vos lugar… para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:2-3).

O céu é a morada de Deus, a casa do Pai. Está repleto de uma glória que a imaginação humana não pode conceber. A presença do Filho de Deus, o Salvador dos homens, é a própria glória. O céu se encherá de uma multidão de seres humanos salvos por meio de Sua obra na cruz. Estes, enquanto estiverem na terra, têm a missão de mostrar o caminho para o céu.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

UM AMOR FORTE COMO A MORTE

Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome

(Salmo 91:14).
UM AMOR FORTE COMO A MORTE

O magnífico Salmo 91 descreve, séculos antes de Sua vinda ao mundo, a perfeita e dependente humanidade do Senhor Jesus. Cada passo dado aqui, cada um de Seus feitos, cada uma de Suas palavras manifestavam com toda clareza o amor que tinha pelo Pai. Nada pôde afastá-Lo dessa maravilhosa consagração de fé que brilha em contraste com qualquer vida humana, por mais santa que seja.

Tal amor por Deus não se manifestava somente nas circunstâncias fáceis ou agradáveis, mas também nas mais difíceis, em um mundo oposto a Deus e que rejeitava Sua graça. Diante das perseguições, cheio de amor por Aquele que O enviara e a quem veio revelar, fez resplandecer a graça e a verdade.

Mais ainda, quando os homens prenderam o santo Filho de Deus para crucificá-Lo, a perfeição do amor e da consagração do Varão de dores se manifestaram. Ele aceitou todos os golpes do ódio humano sem reclamar. Cercado pelas mais profundas trevas, em uma suprema submissão à vontade de Deus, o Cordeiro de Deus Se ofereceu em sacrifício e suportou o castigo que nós merecíamos.

A resposta de Deus foi assegurada: “Eu o livrarei”. Como Ele merecia ser ressuscitado, ao triunfar sobre a morte, o pecado e Satanás! Preciosa e justa recompensa por Seu amor a Deus. Perfeitamente obediente em meio a humilhações inimagináveis, conheceu e glorificou o nome de Seu Deus e Pai. O Senhor Jesus é digno de nossa adoração para sempre!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

NA TEMPESTADE

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus

(Salmo 46:1-2,10).
NA TEMPESTADE

Dibaj havia passado quase nove anos em uma prisão do Irã quando foi libertado em 1994. Seis meses mais tarde foi assassinado. Seguem alguns de seus escritos:

“Não receava ter o mundo inteiro contra mim, contanto que eu saiba que o Deus Todo-poderoso está ao meu lado, e que tenho a aprovação do Deus da glória.”

“Meus acusadores pedem que ‘eu volte’. Porém, ao deixar os braços de Deus, para quem posso voltar? É justo aceitar o que o mundo me oferece em lugar da obediência a Deus? Tenho andado com o Deus que faz maravilhas durante 45 anos. Sua bondade para comigo é como uma sombra que me protege. Tudo devo a Ele.”

“Agradeço ao meu Deus que me considerou digno de estar aqui na prisão há mais de oito anos por causa da minha fé. Agradeço aos meus irmãos em Cristo por me ter sustido em oração, para que a vitória pertença ao Senhor.”

“Quanto mais negra esteja a noite, mais próxima está a aurora. Quanto mais escuras as nuvens, mais abundantes as chuvas que trazem a vida. Quanto mais angustiante o caminho, mais ilimitado é o socorro de Deus. Embora as ondas do mar possam se agitar e se elevar, não podem perturbar em nada a calma das profundezas. Embora a tempestade seja violenta, não pode mover as montanhas. Aquele que vive sob a sombra do Todo-poderoso não é abalado.”

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O AMOR

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor

(1 João 4:7-8).
O AMOR

Às vezes ouvimos as pessoas dizerem que tudo o que precisamos é de amor. Isso é correto. Ninguém pode viver sem amor, pois sem amor se morre física e emocionalmente. Mas o que é o verdadeiro amor e onde se pode encontrá-lo? Aí está a dificuldade. Quem tem fome de amor se apega avidamente a tudo o que lhe é oferecido com o rótulo de “amor”. Assim, a lascívia vira “amor”, a manipulação vira “amor”, o engano vira “amor”. Esses tipos de “amor” são ilusões fugazes.

Contudo, existe um amor que jamais engana nem decepciona. É o amor de Deus. Jesus Cristo, o Filho de Deus, trouxe esse amor ao mundo. Ele não só falava de amor, mas agia em concordância. Buscava as almas que não tinham esperança e trazia de volta as que haviam se extraviado. Nunca buscou algo para si mesmo. Não veio para ser servido, mas para servir aos demais.

Por fim, Ele ofereceu a própria vida. Morreu dando sua vida em resgate pelos pecadores. Como não tinha pecado, Deus pôde aceitar seu sacrifício. Vemos o verdadeiro amor na cruz onde Ele foi pregado. Você anela por um amor duradouro? Deus é amor e manifestou isso ao enviar Seu Filho unigênito para que vivamos por Ele. “Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:9-10).

domingo, 12 de junho de 2011

Edificarei a minha igreja

Edificarei a minha igreja

(Mateus 16:18).
O QUE A IGREJA É

O dia de Pentecoste (Atos 2) marca o nascimento da Igreja. Enquanto o Senhor vivia no mundo, Ele não estava formando a Igreja, mas Se apresentando a Israel como Rei e Messias, reunindo um remanescente de verdadeiros crentes e discípulos em torno de Si.

Durante a permanência do Senhor nesta terra, os que criam eram simplesmente Seus seguidores individuais, mas formariam o núcleo da Igreja, quando esta surgiu em Pentecoste. Naquele dia o Espírito desceu, os batizou no corpo de Cristo e os uniu ao Salvador glorificado no céu (1 Coríntios 12:13). A partir de então, os crentes formam uma unidade, o Corpo de Cristo, e são membros uns dos outros, ligados pelo Espírito Santo que habita dentro deles. Esse foi o começo da Igreja do Deus vivo.

A Igreja não é um edifício material, mas um corpo de pessoas que crêem, pedras vivas que formam o templo santo do Senhor (Efésios 2:19-22; 1 Pedro 2:5). A reunião dos crentes em qualquer lugar constitui a verdadeira Igreja, não importa em qual espaço aconteça, seja em uma escola, em casa, em um prédio que se costuma se chamar de igreja, em um auditório, etc.

O significado da palavra grega “igreja” é “chamado para fora”. Portanto, a Igreja de Deus é um grupo de ‘chamados para fora’. Separados do mundo e santificados em Cristo Jesus (1 Coríntios 1:2). Quanto a isso, temos as palavras de Tiago: “Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome” (Atos 15:14). A Igreja é exatamente isso: um grupo de pessoas tiradas das nações e separadas para o Seu Nome pela soberana atuação do Espírito Santo.

sábado, 11 de junho de 2011

Um novo mandamento

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis

(João 13:34).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 12:1-15)

No capítulo 8:2-3, Gideão aprendeu por experiência que “a resposta branda desvia o furor”. (Provérbios 15:1). Agora Jefté aprenderá a segunda parte do mesmo versículo: “a palavra dura suscita a ira”. Ele contendeu com os mesmos homens de Efraim que eram facilmente irritáveis e sempre dispostos à discussão (Juízes 8:1; Josué 17:14). Eles desejavam colher os louros da vitória sem participar da batalha e tinham ciúmes do sucesso dos outros, embora a atitude deles devesse ser a de alegrar-se com os seus irmãos pelo livramento do Senhor. Eles também reprovaram o fato de Jefté não lhes ter chamado para a batalha. Note quantas vezes as palavras “eu”, “meu” e “minha” aparecem na fala de Jefté (vv. 2-3). Dessa vez houve uma guerra irrestrita. Que triste é uma guerra entre irmãos! Disputas no seio de nossas próprias famílias não são melhores! As causas são as mesmas – egoísmo, inveja e irritabilidade. Devemos pensar no grande mandamento do Senhor : “Assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34-35, 15:12, 17), repetido pelo apóstolo João (1 João 3:23; 4:7, 11, 21).

No final, outros juízes foram dados a Israel, escolhidos de diferentes tribos. Então veio um tempo de paz. Que usemos esses tempos de paz dados a nós para nos fortalecermos e não para cairmos na indolência.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O SUPREMO MILAGRE: A VIDA ETERNA

Temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez… Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados

(Hebreus 10:10 e 14).
O SUPREMO MILAGRE: A VIDA ETERNA

“Jesus… andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10:38). Nenhuma aflição, enfermidade ou deficiência era maior que Ele. Os aleijados, cegos, surdos e leprosos a quem o Senhor encontrava eram libertados de suas mazelas. Essas doenças físicas são a imagens dos problemas de ordem moral e espiritual que afligem a humanidade e a priva do relacionamento com o Deus santo e justo.

O Senhor Jesus não se contentava em melhorar o estado dos doentes, mas sim em curá-los por completo. Enviou Seus discípulos para dizer a João Batista: “Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados” (Mateus 11:5). Hoje em dia, no plano moral acontece o mesmo; o Senhor Jesus não melhora nem “aprimora” ou “evolui” o pecador, mas o salva inteira e definitivamente. Faz dele uma nova criatura.

Tal é o poder e o amor de Jesus Cristo. Quem quer que você seja, Deus pode e deseja salvá-lo. Uma única coisa o priva da salvação: a sua própria recusa em recebê-la. Isso o torna o único responsável por sua infelicidade eterna. Hoje o Senhor Jesus lhe oferece a vida eterna, o maior de todos os milagres, pelo qual Ele pagou um preço inestimável. “O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). “Graças a Deus pelo seu dom inefável!” (2 Coríntios 9:15).