quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ARTESÃOS DA PAZ


E, vindo, ele evangelizou a paz.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus
(Efésios 2:17; Mateus 5:9).

ARTESÃOS DA PAZ

“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra”! Tal era o louvor dos anjos, quando o Senhor Jesus nasceu (Lucas 2:14). Porém o Senhor Jesus, o Príncipe da paz, foi rejeitado. E essa paz, que vem de Deus, não pôde ser estabelecida no mundo. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus voltar. Porém essa volta será precedida pelo juízo sobre todos os que rejeitaram a Deus.
Hoje em dia Deus oferece Sua paz a todos. É urgente estar reconciliado com Deus (2 Coríntios 5:20). Cristo fez a paz pagando um preço altíssimo: Sua própria morte na cruz. Agora nos convida a nos aproximarmos dEle, tal como somos, com nossas dificuldades, amarguras e medos, para desfrutar a paz com Deus em nossa consciência e coração.
Dessa forma, podemos ser artesãos da paz ao falar do Senhor Jesus e nos esforçando ao máximo para manter bons relacionamentos com os que nos rodeiam. Isso às vezes é uma tarefa dificílima, porque é necessário nos humilharmos diante dos outros.
Ser um artesão da paz também é ajudar a reconciliação de pessoas que estão aprisionadas pela hostilidade ou amargura. Peçamos ao Senhor Sua ajuda para que saibamos escutar, compreender e amar uns aos outros.
Queridos leitores, vocês, que se dizem cristãos, são de fato reconhecidos como pacificadores (Tiago 3:18)?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

“UM SEMEADOR SAIU A SEMEAR”


Recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos
(Tiago 1:21-22).

“UM SEMEADOR SAIU A SEMEAR”

Para ilustrar Sua mensagem, frequentemente o Senhor recorria às parábolas. Assim, atingia todos, tanto os simples quanto os mais instruídos. Apliquemo-nos a compreender Seus ensinos e a vivê-los na prática.
A parábola do semeador (Lucas 8:4-15) mostra claramente que escutar ou ler a Palavra de Deus nem sempre conduz à fé.
O primeiro terreno à beira do caminho por onde as pessoas passam é a imagem daquele que ouve a Palavra mas não se interessa por ela. Endurecido pelas distrações ou pelo pecado, não compreende o que ouve; as realidades espirituais simplesmente não fazem sentido para ele.
O segundo terreno, o pedregoso, lembra aquele que lê de boa vontade a Bíblia, sem que sua consciência seja alcançada. Não tem um relacionamento genuíno com o Senhor. Quando as dificuldades surgem, tal pessoa facilmente renuncia sua “fé”.
O terceiro terreno, com espinhos, representa os que, pelas preocupações, riquezas e prazeres, deixam morrer o interesse pela Palavra de Deus. Apreciam o que vem de Deus e, ao mesmo tempo, se enchem do que vem do mundo. Mas nenhum servo pode servir a dois senhores (Lucas 16:13).
A boa terra é aquele que ouve a Palavra de Deus e a coloca em prática. Dá fruto, sinal da nova vida que Deus concede aos que crêem nEle.
Como você tem ouvido a Palavra? Como tem recebido a mensagem divina? Lembre-se da advertência de Hebreus 12:25: “Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus”.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MONARQUIAS ATUAIS


É-me dado todo o poder no céu e na terra
(Lucas 6:46; Mateus 28:18).

MONARQUIAS ATUAIS

Atualmente, a maioria dos países modernos são repúblicas. Contudo, existem regimes monárquicos com rei, rainha, príncipe e princesas, e tudo o mais. A Inglaterra é um país em que as tradições da realeza permanecem fortes. Há o palácio real, cerimônias esplêndidas, e a maioria dos britânicos sente afeto e respeito por sua rainha.
Mas, quem de fato detém o poder? O primeiro ministro. A rainha reina, mas não governa! A rainha é um personagem tradicional, uma figura histórica, porém destituída de poder verdadeiro. É respeitada, mas não tem autoridade. Formula discursos mas não dita leis.
E em minha vida, quem tem o poder? Jesus Cristo governa de fato a minha casa? Ou é tão-somente um homem santo que morreu na cruz? Eu só falo a todos que Ele é o meu Senhor ou realmente Ele é meu Senhor e manda em mim? Essas são perguntas-chaves. Falar de Deus sem obedecê-Lo é rejeição e desprezo.
Ser cristão consiste em confiar em Jesus Cristo e obedecê-Lo. Essa é uma definição prática e muito importante. Se obedeço a Jesus Cristo é porque creio nEle e em Seus mandamentos. Então demonstro que Ele é verdadeiramente meu Salvador e Senhor. Desejo e busco Sua vontade em todas as minhas decisões (pelo menos deveria ser assim). E isso para meu maior benefício, porque Ele é um Amo sábio e cheio de amor.

domingo, 27 de novembro de 2011

O AMOR DIVINO


Nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas
(Efésios 1:6-7).

O AMOR DIVINO

É maravilhoso descobrir que nossos erros e fracassos não mudam o amor de Deus. Ele nos aceita e nos ama porque estamos unidos ao Seu Filho amado.
Leiamos as seguintes palavras do apóstolo Paulo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?… Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?… Quem é que condena?… Quem nos separará do amor de Cristo?” E conclui: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:31-39).
O fato de termos confiança nesse amor pessoal e incondicional de Deus não deve nos conduzir a uma vida despreocupada. Pelo contrário, estarmos conscientes desse amor nos estimula a abrirmos mão de tudo por Ele. Saber que Deus nos ama nos torna humildes e obedientes, porém também dinâmicos e valentes.
Na cruz contemplamos a imensidão do amor de Deus por nós. Além disso, o Senhor Jesus exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Com reverência e emoção, nós respondemos: “Por nós, por mim!” Deus me amou a tal ponto que não “poupou o seu próprio Filho”, o qual expiou os meus pecados. O Senhor Jesus foi o meu substituto sob a ira de Deus. Tomou meu lugar e agora quando Deus me vê, vê ao Seu próprio Filho. Estou em Cristo e por isso sou amado com o assombroso amor do Pai.

sábado, 26 de novembro de 2011

1 Samuel 4:1-11


Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
(Mateus 24:50-51).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 4:1-11)

O triste estado do povo exigiu mais uma vez disciplina da parte do Senhor. Os filisteus seriam o instrumento de Deus para ensinar ao povo duras lições. Israel foi contra eles sem consultar ao Senhor. O que Deus teria respondido se houvesse sido consultado? “Não vão à peleja. Não lhes darei a vitória por causa de seus pecados. Vocês devem começar humilhando-se diante de Mim.”
Isso aconteceu quando Ai foi tomada. Mas, desta vez, o povo não estava minimamente interessado no que o Senhor pensava. E um fracasso preliminar não lhes ensinou nada. Ao contrário! “Por que nos feriu o Senhor, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da Aliança do Senhor, para que venha no meio de nós e nos livre das mãos de nossos inimigos.” Em outras palavras: “O que importa se fomos derrotados? Vamos buscar a arca e Ele lutará por nós”.
Muitas pessoas que se dizem cristãs acham que podem fazer uso de Deus como bem quiserem. Elas fazem o que deseja seu coração pecaminoso e ainda proclamam em alta voz que Jesus é o Senhor (Mateus 7:21). Ele, porém, lhes dirá um dia: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mateus 25:12). Pensar que Deus aprova tudo o que se faz no meio da cristandade é um erro grosseiro. As pessoas associam o magnífico Nome de Cristo a algumas coisas malignas das quais não desejam separar-se, apesar de saberem que são malignas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

COM QUEM NOS PARECEMOS?


E reconheceram que eles haviam estado com Jesus.

E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?
(Atos 4:13; 1 Pedro 3:13).

COM QUEM NOS PARECEMOS?

Davi, criado na Birmânia (atual Mianmar, Ásia), conhecia o idioma falado na pequena cidade que visitava pela primeira vez. Era dia de feira. Ofereceu alguns evangelhos e começou a ler algumas linhas a quem se encontrava ali. Logo se formou um pequeno grupo ao redor dele. As pessoas ficavam admiradas ao escutarem Davi falar do Senhor Jesus. De repente, um camponês o interrompeu: – Conheço o homem de quem esse livro fala. Ele mora em minha aldeia. Venha, eu lhe mostrarei.
Intrigado, Davi resolveu seguir o estranho. Ao chegar na aldeia, notou uma choça diferente das demais. Não havia lixo ao redor e no lugar do barro pisado havia plantas. – É aqui, disse o guia. O homem que saiu da casa também era diferente: seu rosto era amável e bondoso. Convidou o visitante para tomar chá. Começaram a conversar. Quando soube que Davi vendia livros que falavam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo, seu rosto se iluminou. Logo foi buscar um velho e esfarrapado livro que continha o Evangelho de Marcos.
– Esse é o livro que fala do meu Senhor Jesus, disse emocionado. Há muitos anos o comprei na feira. Desde então o leio todos os dias. Nunca conheci ninguém como o Senhor Jesus. É o mesmo o Senhor Jesus que você conhece?
– Sim, é o mesmo. Ele é único, respondeu Davi.
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Fomos criados à imagem de Deus, para nos parecermos com Ele. Tal propósito é ainda mais verdadeiro para os que conhecem a Jesus como Senhor e Salvador,  “porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” (Romanos 8:29). Você crê no Senhor Jesus? Você se parece com Ele? As pessoas conhecidas e desconhecidas podem reconhecê-Lo em sua vida?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

OS CUIDADOS DO BOM PASTOR


O Senhor assistiu-me e fortaleceu-me.
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia
(2 Timóteo 4:17; Salmo 46:1).

OS CUIDADOS DO BOM PASTOR

Um jovem casal cristão estava angustiado com a grave enfermidade da filha deles de três anos de idade.
A menina estava internada no hospital há cinco semanas e sua mãe permanecia com ela. Nos últimos dias, a criança não reagia e já estava em coma. Seu pai ia para o trabalho, pensando nela o tempo inteiro. Súplicas intensas subiam a Deus.
O desfecho fatal se aproximava, mas o Senhor preparava os pais para suportá-lo. Pouco a pouco lhes ensinava sobre isso e, de uma maneira especial, lhes informou a iminência da partida. Em primeiro lugar à mãe da menina, quando esta abriu os olhos e cantou: “Sou pequenininho, mas não importa, do bom Pastor sou cordeirinho…”. A mãe recebeu a mensagem. De sua parte, todas as noites, o pai lia um capítulo de Mateus em casa. Nessa noite chegou ao capítulo 18 e havia acabado de ler o que o Senhor Jesus disse: “Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (v. 14). Nesse momento, o telefone tocou. Sua filha havia morrido. Mas ele sabia que sua filha já estava junto do Senhor Jesus.
Assim o Senhor sustenta os Seus na prova: Ele os molda, prepara e permanece ao lado deles quando tudo está sombrio. Sua presença é real. Seu interesse é genuíno. A fé que Ele concede não é meramente uma vaga esperança que desaparece sob pressão. É uma força que nos permite atravessar e vencer os “vales da sombra da morte”.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A RECONCILIAÇÃO


Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens
(Lucas 2:14).

A RECONCILIAÇÃO

Um médico conta: “Na véspera do Natal, quando fui chamado à sala de partos, deparei diante da porta com um marido que fazia meses estava separado de sua mulher e não queria saber nada sobre ela. Mas naquele momento eu não sabia disso. O homem estava indeciso e pensava no que deveria fazer.
Depois do parto, simplesmente o fiz entrar e o levei até sua mulher, a qual já tinha o bebê nos braços. Ela olhou para ele com carinho. Tive de sair por alguns minutos e, ao voltar, me aproximei da cama. Não disse nada, somente tomei a mão do marido, da mulher e do recém-nascido e coloquei minha mão direita sobre as três. Então nos olhamos em silêncio. As palavras eram desnecessárias, porque pai e mãe se olhavam com olhos radiantes.”
O fato de um pecador se arrepender prova que o amor de Deus quebranta nosso coração, nos leva a reconhecer nossas faltas, nos faz felizes e dispostos a amar.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (1 João 1:9). “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis” (Tiago 5:16). “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:9-10).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O PIANISTA


Não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
Nossos olhos atentam para o Senhor nosso Deus, até que tenha piedade de nós
(2 Crônicas 20:12; Salmo 123:2).

O PIANISTA

A orquestra estava no palco; o maestro levantou as mãos, disposto a dar o sinal para o começo. O pianista, oculto pela tampa completamente aberta de seu piano de cauda, tocou as primeiras notas. Mas, de repente, com um gesto imperativo, o maestro interrompeu a música. Dirigiu-se ao piano e abaixou a tampa do instrumento. Ela atrapalhava a visão do pianista, que não conseguia ver o maestro direito e, portanto, também não conseguia acompanhar a orquestra devidamente.
Não acontece a mesma coisa em nossa vida espiritual? Se nosso olhar não está fixo no Senhor Jesus, não poderemos corresponder ao que Ele espera de nós. Daí a exortação do autor de Hebreus: “Corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando parao Senhor Jesus, autor e consumador da fé” (12:1-2).
Tenhamos cuidado. O piano é magnífico, as teclas são brilhantes, a tampa é impressionante, o pianista é hábil, porém a harmonia pode estar ausente sem a visão do maestro. Da mesma maneira, em nossa vida cristã pode haver muita atividade, um grande conhecimento da Bíblia, e, contudo, não haver resultado algum. Se algo se interpõe entre Cristo e nós, é tempo de parar com tudo, recapitular e buscar o motivo de termos perdido de vista nosso amado Senhor e Salvador.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A VALENTIA


Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus. Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me
(Salmo 31:14-15).

A VALENTIA

A valentia de um crente não se pode comparar com a de uma pessoa que faz coisas arriscadas. A valentia de um crente se deve a sua grande confiança em Deus, advinda da intimidade com o Todo-poderoso. Essa confiança lhe dá ousadia em situações perigosas, não para criar a reputação de uma pessoa corajosa, mas para agradar ao Senhor.
Certos membros de uma tribo de canibais pediram a um missionário que os acompanhasse a uma região afastada para ver o chefe, o qual estava moribundo, e lhe pregar o Evangelho. O missionário temeu que fosse uma armadilha do chefe para matá-lo. Contudo, após ter orado, teve paz de que era a vontade de Deus que ele fosse com aqueles homens. Lembrou do versículo de hoje: “Os meus tempos estão em tuas mãos; livra-me”. Isso lhe deu ânimo. Como conseqüência dessa visita, o chefe e alguns líderes da tribo foram salvos pela fé em Jesus Cristo.
A valentia nas provas da vida cotidiana resulta da intimidade com o Senhor Jesus. Quando lemos os versículos 9 a 13 do Salmo 31, conhecemos os apuros pelos quais Davi passou. “Fui opróbrio entre todos os meus inimigos, até entre os meus vizinhos, e horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim” (v. 11). Ao colocar tudo nas mãos de Deus encontrou a coragem e a força para poder suportar aquilo. O fato de ter experimentado a bondade e a proteção do Senhor motivou Davi a exortar outros: “Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor” (v. 24).

domingo, 20 de novembro de 2011

A CRUZ DE CRISTO: UM ESCÂNDALO?


Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus
(1 Coríntios 1:23-24).

A CRUZ DE CRISTO: UM ESCÂNDALO?

Certo crente escreveu:
“Durante minha estada na Ásia, sempre observava a estátua de Buda, a qual tinha olhos mas não enxergava; boca, mas não falava; ouvidos, mas não ouvia. Em contraste, Jesus foi Deus encarnado que viveu neste mundo. Morreu pregado em uma cruz com as mãos e os pés perfurados pelos cravos, mergulhado no mais negro desamparo. Quem era esse homem? Era o Filho de Deus. Entrou em nosso mundo de carne e sangue, lágrimas e morte. Padeceu por nós, mas ressuscitou e agora vive em todo aquele que O recebe como Salvador. Esse é o Deus que me fazia falta.”
Em sua epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo fala do “escândalo” da cruz. Isso não consiste somente em Jesus, um homem de bem, ter sido condenado a uma horrível morte. É a pregação da salvação por meio da morte do Filho de Deus. Essa mensagem é um escândalo porque se choca com o orgulho humano. Queremos sempre contribuir com algo, por menor que seja, para nossa salvação. Queremos dizer que o Senhor nos salvou, mas que fizemos a nossa parte. Entretanto, a cruz de Cristo mostra que meu estado de pecado necessitou o sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e devo aceitar que isso é inteiramente suficiente para minha salvação.
Resta-nos crer. Crer que a “palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

sábado, 19 de novembro de 2011

1 Samuel 3:1-21


Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve
(1 Samuel 3:10).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 3:1-21)

Desde a infância, Samuel pertencia ao Senhor, a quem servia. Mas lhe faltava um conhecimento pessoal do Senhor e da mensagem de Sua Palavra (v. 7). É possível ser salvo, alegrar-se com isso, e ainda não ter um conhecimento pessoal e íntimo do Salvador. Esse era o caso de Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5). Esse é o caso de muitos jovens. Eles devem pedir a Deus que lhes conceda uma experiência pessoal com o Senhor.
Deus ainda está falando! Não mais em visões, mas em Seu santo Livro escrito para cada um de nós. A atitude de Samuel é a mesma que precisamos ter ao abrir nossa Bíblia: “Fala, porque o teu servo ouve”.
Além de ouvir, devemos obedecer prontamente a tudo quanto o Senhor nos disser para fazer.
Eli ouviu a solene palavra que seu jovem servo lhe falou. Ele também manifestou submissão ao dizer: “É o Senhor; faça o que bem lhe aprouver” (v. 18). Infelizmente, já era tarde demais!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DIZER SIM


Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não.
Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo
(Mateus 5:37; João 11:27).

DIZER SIM

Existem diferentes maneiras de dizer “sim”. Posso fazer isso ao não me atrever a dizer “não”. Posso dizer “sim”, mas me esquecer imediatamente de minhas palavras e continuar como antes. Posso dizer “sim”, mas estabelecer condições.
Felizmente, posso dizer um “sim” genuíno, que mostra a minha confiança em meu interlocutor e me comprometer inteiramente. Esse é o “sim” dos noivos diante do celebrante do casamento. Assim é também o “sim” da fé. O Senhor Jesus vem a mim e me pede: “Dá-me, filho meu, o teu coração” (Provérbios 23:26). Ele sabe muito bem o que me impede de dizer sim sem restrições: o amor próprio, o medo de ser diferente, o preço de sair do comodismo, etc. Ninguém pode me acompanhar até o final dessa decisão, a não ser Ele, porque me oferece o perdão de meus pecados.
Seguir ao Senhor Jesus é um ato de fé e o caminho até a liberdade. O verdadeiro “sim” jamais pode ser dito à força. Esse sim conduz a uma nova vida e a um novo relacionamento com Deus, por meio de Jesus Cristo. A cada passo do caminho da fé tenho de repetir o meu “sim” ao Senhor Jesus, obedecendo-Lhe em tudo. É um compromisso crescente. Quanto mais avanço, menos me custa essa declaração. Dizer “sim” é reconhecer meu passado e minha independência pecaminosa; é aceitar o presente com suas limitações e, por fim, é confiar cada vez mais em Jesus Cristo, agora e para sempre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AGARRADO


O Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim
(Salmo 63:8; Gálatas 2:20).

AGARRADO

Por causa dos terremotos na Turquia em 1999, algumas pessoas ficaram soterradas nos escombros de suas casas. Após vários dias foram resgatadas sãs e salvas. Entre elas estava um menino de cinco anos de idade que foi resgatado depois de oito dias. Enfraquecido e sedento, se agarrou ao seu salvador e não queria soltá-lo por nada, pois não confiava em mais ninguém.
Podemos comparar esse fato ao relacionamento do cristão com seu Salvador, Jesus Cristo. Cristo veio nos buscar em um mundo arrasado pelo pecado. Ele deixou a glória e assumiu a forma humana. Sofreu na cruz e aceitou morrer por seres cruéis para livrá-los da morte eterna.
Como podemos agradecer o nosso Salvador? Agarrando-nos a Ele e o amando acima de tudo. Entre os primeiros cristãos, um servo de Deus chamado Barnabé exortava os irmãos a “que permanecessem no Senhor, com propósito de coração” (Atos 11:23).
Maria Madalena é um belo exemplo disso. O Senhor havia expulsado sete demônios dela. Quando Ele morreu, ela O procurou, e ao não achar o corpo do Senhor Jesus na tumba, ficou desolada. Madalena necessitava de seu Salvador; não podia viver sem Ele.
Cristãos, agarremo-nos ao nosso precioso Salvador. Abra mão de tudo o que lhe impede de se apegar com amor Àquele que Se entregou por você.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O REINO DAS TREVAS E O REINO DA LUZ


O qual [O Pai] nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.
Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
(Colossenses 1:13; Efésios 5:8).

O REINO DAS TREVAS E O REINO DA LUZ

Cada país moderno tem sua própria constituição, o texto fundamental que organiza a vida política. Na esfera espiritual há somente dois reinos: o das trevas e o da luz. E cada um deles também tem sua própria constituição, por assim dizer.
No reino das trevas, a constituição pode ser resumida assim: “Cada um é livre para fazer o que quiser”. Essa regra encontra eco no coração humano. É chamada de liberdade individual. Mas para onde conduz uma atitude assim? Olhe ao seu redor e verá que todo tipo de miséria, crimes, violência e egoísmo estão enraizados nessa base.
O reino da luz é o oposto, pois é onde Deus reina. Sua lei fundamental é: Jesus Cristo tem todo o poder e cada um tem de se submeter à vontade dEle, obedecendo em tudo. Essa lei entra em choque com a tendência natural do homem à desobediência e à independência.
Então surge a pergunta: Que constituição dirige a sua vida prática? A que reino você pertence? Como você vive de fato?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

COMO ÁRVORE NO INVERNO


E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer
(Marcos 6:30-31).

COMO ÁRVORE NO INVERNO

Nos países em que o inverno é caracterizado por temperaturas baixas, a vegetação atravessa um período de descanso antes da acelerada reativação do crescimento primaveril. É uma época de tranqüila preparação para enfrentar as exigências de uma nova etapa de desenvolvimento. As células cansadas são reconstruídas e os tecidos desgastados, renovados; tudo isso aguardando pelo impetuoso despertar da primavera.
O mesmo princípio se aplica à vida do cristão no plano espiritual, mental e emocional. Muitos cristãos pensam que para ser eficaz é necessário estar sempre em atividade. Quase sempre Deus se vê obrigado a nos impor um tempo de descanso forçado. Uma doença, problemas inesperados, circunstâncias difíceis caem sobre nós como neve. Então nos vemos obrigados a cessar todas as atividades.
Por que isso está acontecendo comigo? Qual é o objetivo de tanto sofrimento? Por que não poso continuar trabalhando para Deus? Esses são pensamentos que nos fazemos com freqüência. A resposta nem sempre será conhecida. É aqui onde entra em cena a obediência, o amor e a fé. “Como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jeremias 18:6).

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A MAIOR DESCOBERTA


Este [André] achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus
(João 1:41-42).

A MAIOR DESCOBERTA

O eminente médico inglês J. Y. Simpson (1811-1870) começou sua carreira em condições muito modestas e se tornou um famoso cientista. Descobriu o clorofórmio como meio de anestesia e inventou vários instrumentos cirúrgicos.
Certa vez lhe perguntaram qual tinha sido sua maior descoberta. Seus ouvintes esperavam que mencionasse um de seus projetos na área médica, porém se surpreenderam com a resposta.
“Minha maior descoberta foi me dar conta de que sou um grande pecador e que Jesus Cristo é um grande Salvador.”
Essa descoberta está ao alcance de todos, qualquer que seja a posição social ou nível escolar. Está ao seu alcance agora mesmo. Como? Ao aceitar o que Deus disse e reconhecer com sinceridade que você é culpado, se arrepender e pedir perdão a Ele. Então, com plena confiança poderá olhar parao Senhor Jesus Cristo como seu Substituto, o qual suportou o castigo devido aos pecadores, morrendo por eles.
A resposta do cientista também deve chamar a atenção dos cristãos contemporâneos. Devemos considerar que Simpson não se envergonhava do Evangelho e aproveitava as oportunidades que o Senhor lhe dava para falar de sua fé. Os crentes são chamados a serem testemunhas do Salvador, que os resgatou do império das trevas.
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16).

domingo, 13 de novembro de 2011

A CRUZ DE CRISTO É UMA VITÓRIA


E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Para que pela morte [Cristo] aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo. Tende bom ânimo, eu venci o mundo
(Colossenses 2:15; Hebreus 2:14; João 16:33).

A CRUZ DE CRISTO É UMA VITÓRIA

Parece contraditório ler na Bíblia que o Senhor Jesus saiu vitorioso na cruz. Foi rejeitado pelo povo, traído por um dos Seus discípulos, abandonado por todos os outros, e sentenciado à morte por decisão de um governador romano. Aparentemente todas as esperanças dos que criam nEle estavam perdidas. Porém, de fato, Ele que estava ali na mais profunda fraqueza, cravado no madeiro, obteve a vitória definitiva.
Antes de morrer, o Senhor Jesus exclamou: “Consumado está.” Então entregou o espírito a Deus, Seu Pai, e entrou voluntariamente na morte. Oferecendo-Se em sacrifício pelo pecado cumpriu a missão que Deus Lhe havia dado. Nada O deteve em Seu amor por Deus e por nós. Sua vitória é o triunfo do amor.
A ressurreição do Senhor Jesus confirma e proclama Sua vitória na cruz. Agora Ele é o Salvador vivo que intercede por todos os que confiam nEle; pois, por meio de Sua morte, os livrou do juízo pelo pecado, do temor da morte e da escravidão do diabo. Sim, essa vitória adquirida a um preço tão alto, o Senhor Jesus transmite ao cristão todos os dias. “Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:57).

sábado, 12 de novembro de 2011

1 Samuel 2:27-36


Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
(Mateus 18:7).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 2:27-36)

Aos olhos do povo, a conduta dos filhos de Eli era vergonhosa. Mas, especialmente aos olhos de Deus. Que desgraça isso trouxe ao Seu Nome! Hofni e Finéias (este tinha o mesmo nome que o fiel filho de Arão – Números 25:11) tinham sido nomeados para o sacerdócio e se aproximaram das verdades divinas. A responsabilidade deles era muito maior se comparada à do resto do povo; a nossa é ainda maior que a deles, pois temos privilégios altíssimos como filhos de Deus.
Eli, ele mesmo um homem piedoso, não sabia como impor limites aos seus filhos. Certamente ele tentou adverti-los (v. 23), mas lhe faltou firmeza. Alguns filhos às vezes consideram os pais muito severos. Eles deveriam pensar nas conseqüências dos atos de Hofni e Finéias, que não tiveram uma educação suficientemente severa. As conseqüências foram gravíssimas para o próprio Eli: sua família foi excluída do serviço do templo e seus filhos foram mortos. Um profeta foi encarregado de lhe dizer essa triste mensagem. O Novo Testamento afirma que, se os filhos de um servo de Deus não forem submissos e disciplinados, poderão minar todo o poder do ministério do pai (1 Timóteo 3:4-5).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O QUE SABE FAZER O BEM


Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura
(Tiago 4:17; Marcos 14:8).

O QUE SABE FAZER O BEM

É evidente que algumas pessoas são mais competentes que outras e nossa responsabilidade corresponde às nossas aptidões. Portanto, é normal que quem tem mais capacidade se sinta mais responsável de fazer o bem que está ao seu alcance. Se não o faz, a Bíblia diz que tal pessoa peca.
Isso é certo para todos os homens, porém particularmente para os crentes, pois foram salvos da morte e do juízo pela única pessoa capaz de fazer isso: Jesus Cristo, o Salvador.
Uma cristã colocou em prática essa verdade bíblica. Vivia na França, em uma região onde uma repentina inundação causou a morte de dezenas de pessoas. Tal mulher era enfermeira e trabalhava em um hospital rural vizinho. No dia da inundação era seu dia de folga. Enquanto estava ocupada com os afazeres domésticos, percebeu que as nuvens se tornavam muito escuras e carregadas, de uma coloração bastante estranha. Não sabia o que iria acontecer, mas estava convicta de que uma catástrofe se aproximava. Nessas condições, seu lugar era no hospital, onde sua competência lhe permitiria cuidar de eventuais feridos. Não se preocupou com sua casa nem com suas coisas. Ela sabia como fazer o bem e o fez.
E nós? Qual o bem que nos compete fazer? E o que está nos impedindo de realizá-lo?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SÁBIO APROVEITAMENTO DA JUVENTUDE


Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento
(Eclesiastes 12:1).

SÁBIO APROVEITAMENTO DA JUVENTUDE

Uma anciã crente, que passou os últimos anos de sua vida muito doente, havia sido uma talentosa professora de idiomas e música. Em sua velhice, foi morar com uns parentes. Era surda, e estava enferma dos nervos. Corporalmente, definhava.
Mas os que pensavam que ela precisava de consolo se enganavam. Ao contrário, todos os que a visitavam saíam ganhando. Ela sempre elogiava as pessoas que a rodeavam, porém, acima de tudo, fazia questão de louvar a bondade de Jesus, seu Senhor. Interessava-se sinceramente pelo bem de seus visitantes e de suas famílias. Como dizia, necessitava de “motivos de intercessão” para orar e preencher suas longas noites de insônia.
Frequentemente expressava sua satisfação por ter lido muito a Bíblia em sua juventude, bem como valiosos comentários bíblicos. Agora podia ler capítulos inteiros e cantar hinos “em pensamento”. Nunca se aborrecia. Em sua juventude juntara um capital espiritual cujos rendimentos eram uma bênção não só para ela, mas também para os demais, ainda que ela dependesse inteiramente da ajuda externa.
A exortação do versículo de hoje não se aplica apenas aos que não conhecno Senhor Jesus como Salvador pessoal, mas a todos os filhos de Deus. Aproveite a juventude com sabedoria e se aproprie da Escritura para que possa desfrutar dela na velhice.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SEM CERA


A luz tudo manifesta… portanto, vede prudentemente como andais.
Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.
Como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus
(Efésios 5:13 e 15; Salmos 90:8 e 68:2).

SEM CERA

Segundo certos autores, o vocábulo “sincero” procede de duas palavras latinas: sine e cera. Significam “sem cera”. Ao estudar a etimologia ou origem dessa palavra, somos transportados ao tempo do Império romano, no qual certos escultores pouco escrupulosos disfarçavam os defeitos de suas estátuas de mármore, ocultando-os com cera. Eles dificilmente eram visíveis a olho nu, a menos que a estátua fosse exposta ao sol. Por isso os escultores honestos asseguravam aos seus clientes que suas obras eram ”sinceras”, sem cera.
O apóstolo Paulo fala da fé “não fingida” de Timóteo (2 Timóteo 1:5), e que também se interessava “sinceramente” pelos filipenses (2:20). Em 2 Coríntios 8:8 convoca os coríntios a dar uma prova da “sinceridade” do amor deles ajudando os irmãos mais pobres.
É necessário que nossa fé e todas as suas manifestações possam suportar a prova da luz divina. “Deus é luz… se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros” (1 João 1:5-7). Contudo, se o pecado nos surpreender, não o escondamos “com cera”, ou seja, com outros nomes mais delicados, subterfúgios, desculpas, justificativas. Cedo ou tarde, a cera irá derreter. Por outro lado, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ONÉSIMO


Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação
(2 Coríntios 5:17-18).

ONÉSIMO

Era um escravo. Pertencia a uma cidade da Turquia, onde no primeiro século desta era existia uma igreja cristã. Seu dono, um crente fiel, chamava-se Filemom. Onésimo não era cristão. Sua difícil situação de escravo o levou a fugir. Para se livrar de qualquer perseguição, foi para Roma, a 1500 km de distância, onde se perdeu na inumerável multidão de escravos foragidos.
Nessa cidade, repleta de emaranhados de becos, Deus falou com Onésimo e o conduziu a um lugar em que jamais pensava ir: diante de um velho prisioneiro, o apóstolo Paulo. Por meio deste, Onésimo se converteu, voltando-se para Cristo (Filemom v. 10).
Paulo se apegou a ele, contudo, o mandou de volta para seu legítimo amo com uma carta de recomendação: a epístola a Filemom. O escravo fugitivo voltava para seu dono por vontade própria. Dali por diante o serviria com abnegação, como se estivesse servindo ao próprio Senhor Jesus. Filemom perdera um escravo, mas encontrou um irmão. O amor de Deus age dessa maneira.
Na antiguidade, o tema dessa carta era um fato comum. Porém, a simples existência dessa epístola mostra como Deus Se interessa por cada um de nós, em qualquer condição, e nos ama em particular. Cheia de vigor e afeto, a epístola a Filemom nos dá uma concreta lição de amor na verdade, cuja aplicação vale para hoje e para sempre.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUANDO TUDO VEM ABAIXO…

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também
(Hebreus 11:1; João 14:3).

QUANDO TUDO VEM ABAIXO…

Pedro esperava com ansiedade o resultado dos exames médicos. Foi deprimente: não havia qualquer esperança humana para a grave doença que o afligia. Tudo veio abaixo; os esforços de toda uma vida redundaram em nada, e os projetos futuros perderam o sentido. Um muro parecia separá-lo do resto do mundo.
De repente, de um dia para outro, qualquer um de nós pode estar nessa mesma situação. Nada pode impedir isso. Aquele que excluiu Deus de sua vida e pensamentos terá pouco tempo para se ocupar do porvir eterno, mas será muito tarde? Não. Deus, em Sua graça, ainda lhe concede um período para colocar em ordem a questão dos pecados e crer no Senhor Jesus, o Salvador.
Hoje não é muito tarde para ter paz com Deus mediante o perdão dos pecados; não é muito tarde para ser salvo pela fé na obra do Senhor Jesus na cruz; não é muito tarde para confiar no amor de Deus revelado na Bíblia e para se preparar para um glorioso futuro com Ele.
Quando tudo vem abaixo, só permanece o que não pode ser abalado: os resultados da obra do Senhor Jesus.
Então o terrível veredicto não será mais uma condenação irremediável, já que o fim do caminho neste mundo se transforma na efetiva entrada na “casa do Pai”.

domingo, 6 de novembro de 2011

A PLENITUDE DA DEIDADE

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus
(João 1:1).

A PLENITUDE DA DEIDADE

A Bíblia nos ensina que o Senhor Jesus é Deus e, ao mesmo tempo, homem sem pecado. E como homem, fisicamente era semelhante a qualquer outro ser humano, porém sem pecado. Sentiu cansaço, fome, frio, sono. Contudo, “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9).
Ele reivindicou Sua deidade quando disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Os que O ouviram declarar isso procuraram matá-Lo, porque sabiam o que significavam essas palavras. Em outra ocasião, afirmou: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8:58). E de novo Seus ouvintes tomaram pedras para atirar nEle. Por fim, O crucificaram, porque disseram: “Porque se fez Filho de Deus” (João 19:7).
O Senhor recebeu adoração como somente correspondia a Deus receber. Os sábios do oriente já haviam Lhe prestado homenagem quando Ele era criança. Durante Seu ministério público, várias pessoas se lançaram aos Seus pés para adorá-Lo. Tanto o Antigo como o Novo Testamento nos ensinam que somente Deus deve ser adorado. Jesus o foi por ser Deus.
Em Romanos 9:5, acerca dos israelitas é dito: “... dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente”.
Em Tito 2:13 lemos acerca do “aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo”. A Bíblia está cheia de afirmações sobre a deidade do Senhor Jesus. O mais incrível é pensar que esse Deus de glória e majestade “se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

sábado, 5 de novembro de 2011

1 Samuel 2:12-26


Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar
 (Mateus 18:6).

MEDITAÇÕES SOBRE O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL (Leia 1 Samuel 2:12-26)

Como havia prometido, Ana deixou o menino vivendo com Eli em Siló, na presença do Senhor. É marcante o contraste entre esse menino, que servia, e os filhos de Eli, já adultos, que eram uma desgraça ao sacerdócio por causa da conduta desregrada deles. Que péssimo exemplo davam ao povo e em particular ao pequeno Samuel, que os observava todos os dias! Nós, que somos mais velhos, temos de prestar atenção ao exemplo dado aos mais jovens que certamente nos observam. Devemos lembrar as solenes palavras do Senhor em Mateus 18:6: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar”. E vocês, mais jovens, não permitam que a má conduta das pessoas mais velhas que se dizem cristãs lhes influenciem. Olhem para o Senhor!
A história do pequeno Samuel é bela, pois vemos que até uma criancinha pode servir ao Senhor e ser como o Senhor Jesus (compare o v. 26 com Lucas 2:52).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

HOJE É O DIA DA SALVAÇÃO


Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.
Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações
(2 Coríntios 6:2; Hebreus 3:7-8).

HOJE É O DIA DA SALVAÇÃO

“Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará”, escreveu Salomão (Eclesiastes 11:3). Não acontece o mesmo com o homem? Se morrer em seus pecados, não poderá ressuscitar perdoado e justificado e, portanto, não entrará na casa do Pai.
Então se deve orar pelos que já morreram? Não, é muito tarde para os que descuidaram da própria alma quando estavam na terra e desprezaram a oferta de Deus. Se não quiseram receber o Senhor Jesus como Salvador quando estavam vivos, será que nós poderemos tomar essa decisão por eles? É compreensível que os desejos e as orações pelos mortos sejam expressões de um amor que quer se prolongar até depois da morte. Mas nossos sentimentos não devem dirigir nossos pensamentos. Em Sua Palavra, Deus fala de um “grande abismo” entre o lugar dos crentes e o dos incrédulos. Depois da morte é impossível passar de um lugar para o outro. A Palavra de Deus é contundente: “Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos” (Lucas 16:19-31). Temos as Escrituras que nos mostram o caminho, só cabe a nós segui-lo!
O Senhor Jesus também disse: “O Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados” (Lucas 5:24). Este mundo, onde Senhor Jesus cumpriu a obra de expiação e redenção, é o lugar determinado por Deus para que decidamos se queremos ser salvos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O CONSOLO


Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor
(1 Tessalonicenses 4:13; 2 Coríntios 5:8).

O CONSOLO

Nossos entes queridos se foram; deixaram este corpo, são invisíveis aos nossos olhos, saíram desta envoltura que foi sepultada. Os que morreram na fé ou “dormiram em Cristo” agora estão habitando com o Senhor. Embora pareçam tão distantes, Deus em Sua palavra nos dá a bendita certeza de que estão com o Senhor Jesus, como se estivessem na casa ao lado. Esperam o dia no qual “o mesmo Senhor descerá do céu… e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Tessalonicenses 4:16). Se não tivéssemos tal certeza, estaríamos desesperados.
Mas os que não conhecem a Deus têm pavor da morte, porque ela lhes parece como um portal para um mundo angustiante e desconhecido. Nessas condições é normal ter medo. A maioria das pessoas oculta seus temores e dúvidas em relação a esse assunto.  Alguns zombam, outros ignoram, outros ainda inventam fábulas, mas nada disso muda a realidade: “Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Para nos livrar desse juízo, Jesus Cristo morreu na cruz e expiou os pecados de todos os que crêem nEle. Ele próprio disse: “Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

JESUS CRISTO É A PORTA


Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á
(João 10:9).

JESUS CRISTO É A PORTA

Em uma manhã de outono, certo jovem ia, como de costume, para o trabalho. Em seu trajeto, ele tinha de passar próximo ao cemitério. Não tinha nada de especial nisso, mas naquele dia o vento açoitava as nuvens e as árvores. De repente, uma violenta rajada de vento abriu o portão do cemitério; o jovem se assustou ao ver tal cena e pensou: “O que vai acontecer quando me levarem através desse portão? Para onde irei?”
Na manhã seguinte, o jovem ligou o rádio. Enquanto se barbeava, ouvia as notícias. Então um anúncio lhe chamou a atenção: “Umas palavras para este dia”. Escutou mais atentamente. Falava-se de uma porta. O locutor dizia que o Senhor Jesus afirmou ser a porta. Nisso lhe voltou à memória a pergunta que havia feito no dia anterior: “O que vai acontecer quando me levarem através desse portão?”
Então escutou a resposta: Jesus Cristo, o Filho de Deus, declarou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á”. Para ser salvo, ou seja, para ter a vida de Deus dentro de si, cada pessoa tem de crer no Salvador, confiar plenamente nEle. Cristo morreu na cruz por todo aquele que nEle crê. Então, e somente então, se é salvo e para sempre se desfruta da comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Antes que chegue esse abençoado futuro, o Senhor convida todos os que não têm certeza do que lhes irá acontecer: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DOIS SOBERANOS


Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece
(Tiago 4:14).

DOIS SOBERANOS

Há quatro mil anos, Quefren, o poderoso rei do Egito, obrigou milhares de súditos a construir uma enorme pirâmide que lhe serviria como tumba a fim de conservar sua glória para a posteridade.
No ano de 1799, Napoleão, que ainda era o grande general Bonaparte, estava diante dessa gigantesca pirâmide. Então, à luz do dia, tiraram o cadáver mumificado do rei de sua imponente sepultura. Foi um momento solene para Napoleão. Quão poderoso aquele rei havia sido! O general tirou seu chapéu e contemplou com admiração o cadáver daquele homem que reinara sobre milhões de pessoas. Contudo, o que sobrou dele? Uma enrugada múmia parda; isso era tudo!
Naquele instante, Napoleão, futuro imperador, estava começando sua carreira e ainda não havia dominado a Europa. Dezesseis anos mais tarde, o tempo dele também teria passado. Seu império, construído com sangue e lágrimas, seria arrancado de suas mãos. Sua “pirâmide”, ou seja, seu túmulo seria a ilha de Santa Helena para onde foi desterrado.
O que é a vida do ser humano? Um crescimento, um resplendor e uma decadência. O mesmo destino está reservado aos grandes e aos pequenos. E após a morte, cada um terá de responder pelos próprios atos diante do Deus santo, que sabe de tudo. O que acontecerá com você naquele dia? Querido leitor, você já está reconciliado com Deus e, portanto, ansioso por esse encontro? Seus pecados já foram perdoados na cruz, mediante o sangue do Filho de Deus? Ou você ainda pensa que suas glórias, conquistas, boas obras irão impressionar Deus?