Noé

Noé (Gn 6: 1 – 21; Hb 11: 7; 2 Pe 3: 3 –14)

Eu pensei nestas passagens quando cantamos que fomos resgatados deste mundo, e que o juízo atingirá os incrédulos. Este também é o pensamento que encontramos nestes primeiros oito versos de Genesis 6. Depois Noé nos é apresentado mais como justo (veja verso 9), como figura daqueles que conhecem o Senhor Jesus. Ele também é figura do remanescente fiel das duas tribos, depois do arrebatamento da igreja.
No verso 9 inicia um novo trecho no primeiro livro de Moisés, pois diz: “Esta é a história [da geração] de Noé” (compare v. 2, 4). Nós encontramos aqui uma descrição de como Deus vê o mundo, e como um crente deve andar nele se não quiser perecer também no juízo de Deus. A pesar de se tratar de Noé como crente, deste verso em diante, vemos nele o caminho pelo qual fomos salvos, e como somos salvos, assim como 1 Tessalonicenses 1: 10 diz: “Jesus, que nos livra da ira que há de vir.” Isto Paulo fala a crentes.
No capítulo 5 vemos que Enoque chamou seu filho Matusalém. Matusalém significa: na sua morte virá, ou: homem da espada. De fato no ano da morte de Matusalém veio o juízo, o dilúvio. Matusalém, até onde sabemos, foi o homem mais velho que jamais viveu – ele alcançou a idade de 969 anos. Este fato confirma as palavras em 2 Pedro 3: 9, de que Deus é longânimo, não querendo que homem algum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Quando Ele anunciou o juízo, também informou quando aconteceria, a pesar de o homem não saber quanto tempo iria levar. Deus permitiu que o homem, em cuja morte viria, se tornasse o homem mais velho que jamais viveu, para que no tempo da graça pudessem ser salvos o máximo de almas.
2 Pedro 3 foi escrito a mais de 1900 anos. O apóstolo Pedro muito provavelmente foi crucificado antes do ano 70 em Roma. Isto significa, portanto, que a epístola provavelmente foi escrita a mais de 1910 anos, avisando que o juízo está ás portas.  E o juízo ainda não veio, graças a Deus. Onde eu estaria se tivesse vindo antes de eu me converter e tiver confessado meus pecados diante de Deus. Isto vale para todos. Permita Deus que não haja ninguém em nosso meio que ainda não seja convertido confessando seus pecados diante de Deus. A cada momento pode vir o juízo, e então o tempo da graça expirou para ele.
Aqui nos primeiros versos temos a descrição do estado da humanidade naquele tempo. E isto não muito tempo depois da queda do homem! O dilúvio veio aproximadamente 1650 anos depois da criação de Adão. E aqui 120 anos antes, Deus nos mostra como Ele vê os homens. Não devemos pensar que naquele tempo poucas pessoas habitassem no mundo. Lemos no capítulo 5, que os homens naquele tempo ficavam mais que dez vezes mais velhos que hoje. Eles tinham filhos mesmo em idade avançada. Maalalel tinha 65 anos quando recebeu um filho (5: 15). Não está escrito que este tivesse sido seu primeiro filho. Neste capítulo só é citado o filho que segue na genealogia. Noé recebeu seus três filhos citados nominalmente quando tinha mais de quinhentos anos.
“Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (V. 1 e 2). No verso 3 podemos ver o quanto isto era terrível: “Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos.” Tanto Judas como Pedro nos dão uma explicação destes versos. Em Judas 6 lemos: “que os anjos que não guardaram o seu principado, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele os tem reservado, com cadeias eternas em trevas, para o juízo do grande dia.” E 2 Pedro 2: 4 diz: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo”. Logo em seguida Pedro fala do dilúvio. Portanto, nós vemos aqui que a separação que Deus havia feito em sua criação entre diversos tipos de criaturas foi rompida, unindo-se de forma não natural com mulheres. Esta união entre anjos e homens é rebelião contra Deus, e por isso Deus deixou vir o dilúvio. Esta rebelião, na qual criaturas desrespeitam limites que o Criador estabeleceu, faz parte das piores coisas aos olhos de Deus. Sim, talvez seja a pior. Por isso Deus também deixa vir a pior condenação. Satanás e seus demônios ainda não foram capturados. Isto só ocorrerá no princípio do reino milenar (Ap 20: 1, 2). Mesmo então Satanás e seus demônios ainda não serão presos para sempre. Mas estes anjos de Genesis 6, se encontram presos desde então com eternas correntes aguardando o juízo.
Por isso diz em Êxodo 22: 19: “Todo aquele que se deitar com animal, certamente será morto.” Veja ainda Levítico 18: 23; 20: 15, 16; Deuteronômio 27: 21. Observe também a relação entre Êxodo 22 verso 18, que diz: “Não deixarás viver uma feiticeira” e verso 20: “Quem sacrificar a qualquer deus, a não ser tão-somente ao Senhor, será morto.” Assim também acontece com a homossexualidade. Romanos 1: 24 – 27: “Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza.” Também no velho testamento, por ex.: “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles.” (Lv 18: 22; 20: 13).
A mesma coisa vemos em relação á vestimenta e o cabelo de uma mulher: “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1: 27). Genesis 2 nos diz que a mulher só foi formada depois de Adão ter tomado seu lugar como cabeça da criação. Deus determinou a mulher como auxiliadora para Adão. Assim Deus deu seu lugar tanto para o homem como para a mulher na criação. Como não é nítido que a chamada por direitos iguais para homem e mulher é rebelião contra Deus. Assim também é com o uso de calças e outras peças de uso masculino, como também o corte do cabelo, na essência é rebelião contra Deus, onde Deus aplicará juízo.
1 Coríntios 11: 1 – 16 fala a respeito. O cabelo longo foi dado à mulher por Deus, para que ela pudesse expressar o lugar que lhe foi dado por Ele dentro da ordem da criação (v. 15). Deus deu este adorno à mulher, e este lhe é uma honra. Em seu traje isto também deve ser visível. Quando ela ora em público, deve cobrir a cabeça, como sinal de que não toma seu próprio lugar, mas o do homem. Ela só ora em público, quando não há homem que possa expressar a oração. (Veja ainda 1 Timóteo 2, 8 – 15). Em Deuteronômio 22: 5 lemos neste sentido: “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus.” Sobre a roupa da mulher e seu comportamento lemos no novo testamento: “as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia,” (1 Tm 2: 9) e sejam “prudentes e castas” (Tt 2: 5), para que outros possam ver “a conduta honesta e respeitosa” (1 Pe 3: 2).
É óbvio que a incredulidade, que não reconhece o Senhor Jesus como senhor, é um grande pecado. A conversão e o reconhecimento da palavra de Deus, são um ato de obediência. A escritura fala de obediência de fé. Isto é um humilhar- se sob a sentença do Senhor, que diz, que todo homem é um pecador perdido e precisa se converter (At 17: 30, 31). Mas aqui encontramos o corromper da criação. Isto só pode apressar o juízo de Deus. Onde detectamos esta corrupção em nosso tempo, podemos ter certeza que o juízo de Deus virá em breve. Há escritores que pensam que a união dos filhos de Deus com as filhas dos homens, seria o casamento entre descendentes de Caim e Sete. Mas tudo indica que isto não é correto. A expressão “filhos de Deus” nunca é usada para homens no velho testamento, mas para anjos. Além deste lugar encontramos a expressão ainda em Jó 1: 6; 2: 1; 38: 7; Salmo 29: 1; 89: 6; Daniel 3: 25. Ainda se acrescenta que lemos no verso 4 que desta união entre anjos e as filhas dos homens nasceram filhos que eram homens de renome. Isto indica que estas uniões não eram normais. Ainda se nota que estas mulheres no hebraico são chamadas de “filhas de Adão”. Adão não é só o nome do primeiro homem, mas é o nome aplicado em hebraico para todos os homens. A raiz deste nome é “vermelho” e possivelmente derivado de Adão (= chão de terra), o que pode indicar a cor do chão de terra. Em aproximadamente 460 lugares o nome Adão é aplicado a homens no velho testamento. De forma geral o nome Adão descreve a natureza humana no velho testamento, a raça humana, em contraste a Deus no céu ou os animais na terra. Muitas vezes se destaca que alguém é filho de Adão segundo a descendência, alguém da grande família humana, com um corpo feito de material terreno (Gn 2: 7). Esta comparação também se torna nítida aqui: Filhos de Deus e filhas de Adão.
O tempo em que vivemos traz as mesmas marcas que o tempo de Noé. Pensemos neste sentido no espiritismo, nas influências demoníacas em muitos movimentos, entre eles o pentecostalismo e o movimento carismático. O mundo, e principalmente os assim chamados países cristãos são inundados, e as pessoas aceitam esta influência em suas vidas. Este é o sinal seguro de que o juízo de Deus brevemente virá sobre o mundo, principalmente sobre o oeste europeu e sobre Israel. Logo o diabo será lançado na terra (Ap 12: 7 – 12). Ainda não é o caso, mas acontecerá quando os verdadeiros crentes tiverem sido recebidos na casa do Pai (Jo 14: 2, 3).
Então o diabo, o grande dragão, dará o seu poder, seu trono e grande poder ao chefe de estado da Europa ocidental (Ap 13: 2). Este realmente estará sentado no trono do diabo, e fará milagres e sinais da mentira. Seu aliado, o anticristo, o rei de Israel fará descer fogo do céu diante dos homens (Ap 13: 13). Então o poder satânico se desenvolverá completamente sobre a terra, e de forma especial sobre o recuperado império romano (ocidente europeu) e Israel, reinando ali. O Senhor Jesus fala deste tempo em Mateus 24: 21 e 22: “porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.”
Aqui em Genesis encontramos uma figura profética disso. Deus diz no verso 3: “O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos.” Deus determina a data do juízo e a seu tempo o revela a seus profetas. Não sabemos se Deus revelou a Noé ou a algum outro. Nós reconhecemos este prazo só pela inspirada palavra de Deus. Por esta palavra também sabemos que Noé achou graça aos olhos de Jeová e que recebeu um comunicado divino em relação ao juízo (Hb 11: 7).
Deus não pode deixar que sua ordem na criação seja quebrada conscientemente por suas criaturas. Isto é o total desrespeito a Seus direitos como Criador. Nisto, cada intervenção na ordem criada por Deus, traz resultados catastróficos. O que Ele criou, era em si muito bom e próprio para o bem-estar das criaturas para as quais foi feito. Aqui encontramos as conseqüências desastrosas: “Havia naqueles dias gigantes na terra ...” Nós também vimos estes gigantes, homens de renome, por ex. Hitler e Stalin e seus amigos. Não conhecemos os poderes demoníacos no governo de terror deles? “E viu Jeová que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se Jeová de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.” (v. 5 e 6). Deus, o criador precisa julgar o mal.
Mas Jeová Deus concede graça a cada um que, conscientemente confessando sua culpa, busca sua misericórdia: “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.” Portanto ele deve ter procurado. E, onde ele achou? Só ali onde poderia achar, aos olhos do Senhor. Ele soube que o juízo estava às portas, e creu. Ele reconheceu a justiça do juízo por causa do estado dos homens, aos quais ele também pertencia. Ele sabia que só a graça o poderia poupar. Então ele se dirigiu ao juiz que pronunciou a sentença. Ali ele conheceu nosso Salvador-Deus, “que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2: 4).
Deus anunciou também agora o juízo. De forma geral os homens no mundo temem que em algumas décadas possa ocorrer uma catástrofe mundial, sim, a eliminação de toda a humanidade. A grande massa da humanidade diz exatamente o que o Espírito de Deus fez escrever há 1900 anos, que iriam falar: “Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” Mas então o Espírito Santo acrescenta: “Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água” (2 Pe 3: 4 – 6).
Sem dúvida, na época de Noé, os homens falaram a mesma coisa. Noé pregou sobre a justiça de Deus, que inclui o juízo sobre o pecado e a dissidência de Deus (2 Pe 2: 5). Mas eles não acreditaram. Não é terrível, que dos talvez bilhões de pessoas, que viviam na terra naquele tempo, só uma família aceitou a salvação, enquanto durou o tempo da graça? Só Noé creu realmente na palavra de Deus, e agiu de acordo. Ele reconheceu seu estado perdido e procurou a graça, para alcançar o perdão. Ele ergueu os olhos para Ele, que disse estas terríveis palavras, e achou graça aos seus olhos. Todo pecador que creu na palavra de Deus, olhando para este terrível juiz, achou graça. “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11: 6). E Romanos 10: 6 nos diz: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. O homem que crê que Deus não é mentiroso, e que o que Ele diz é verdade não pode fazer outra coisa além de olhar para o alto, para Ele, que anunciou este terrível juízo, para buscar Sua graça.
Portanto, o onisciente Deus viu o estado da humanidade e seu convívio. Ele falou com Noé a respeito, que achou graça aos seus olhos, para que este pregasse aos homens. Quanto mais razão há em nossos dias para o juízo de Deus. O estado moral do mundo ocidental está tão deteriorado quanto o do mundo antigo. O nosso tempo de hoje se diferencia do tempo de Noé, basicamente por vivermos depois da cruz. O Filho de Deus, criador do céu e da terra, em infinita graça veio a esta terra, para morrer por homens, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3: 14 – 16). A oferta gratuita da graça, é pregada agora há quase dois mil anos. Deus se revelou aos homens, como Deus que é luz e amor (1 Jo 1: 5; 4: 8, 16). Na luz desta revelação os homens podem ver como devem viver como criaturas do Criador. Mas eles rejeitam sua graça e O desprezam há dois mil anos, zombando onde podem. E pode ser diferente então, que o juízo se encontre ás portas? A palavra de Deus nos deu sinais, nos quais podemos reconhecer nitidamente, que vivemos no último tempo.
Não sabemos o dia em que termina o tempo da graça. Assim também era com Enoque. Ele foi arrebatado depois de anunciar o juízo pelo nome de seu filho por trezentos anos. Ele andou trezentos anos com Deus na terra, depois de ter dado o significante nome Matusalém a seu filho. Então Deus o levou para o céu. Também nós aguardamos o momento em que o Senhor nos elevará da terra, todos os filhos de Deus Jo 14: 2 e 3). Neste momento a porta da graça será fechada para todos que ouviram o evangelho, mas não o aceitaram. Mas ainda é dia de graça. Deus ainda chama todo pecador.
Além disso Noé também é figura do remanescente das duas tribos de Israel (Judá e Benjamim), que virão a crer após o arrebatamento da igreja, aceitando o Senhor Jesus como rei de Israel. Só depois de seu aparecimento na terra, para organizar seu reino milenar, eles reconhecerão que Ele é o próprio Jeová, o Deus da aliança de Israel. Então eles O adorarão (Zc 12: 10; Is 53, etc.). Mas eles se converterão depois do arrebatamento, confessando seus pecados, como vemos profeticamente em muitos Salmos, por ex. 32 e 51. Eles não terão ouvido e rejeitado o evangelho antes do arrebatamento da igreja. Mas depois o Espírito Santo produzirá uma conversão em suas consciências. Ele pregarão o evangelho do reino com fervor incomparável em poucos anos em todo mundo, a pesar de correrem grande risco de vida (Mt 24: 14; Ap 12: 17).
No verso 9 começa então a história de Noé como crente. É notável que a partir deste verso só seja falado sobre Deus, a pesar de, nos primeiros oito versos, sempre falar de Jeová. O nome Deus (Eloim) é o nome com o qual Deus se apresenta como criador (Gn 1). Este nome direciona nossa atenção para Ele como a fonte de todas as coisas temporais, tudo que foi criado. “Jeová” é o nome de Deus no relacionamento com suas criaturas. Isto ocorre primeiramente em relação a todos os homens, como vemos em Genesis 2 a 12. Depois, em especial, é o nome de Deus em união com seu povo Israel. (Compare Gn 9: 26 e 27 e Êx 3). Aqui no capítulo 6: 9, onde se trata do dilúvio, o juízo de Deus sobre o mundo perdido, o Espírito Santo usa o nome “Deus”. O Criador precisa julgar sua criação, mas ainda não é o juízo final, a pesar de ser figura dele e uma séria advertência. Por isto só uma família é poupada e de todos os animais um macho e uma fêmea (v. 18 – 21). Mas então Jeová dá a Noé ordem de recolher na arca de todos os animais limpos sete machos e sete fêmeas (7: 20 – 22). O capítulo 8: 20 –22 nos cita o motivo: com isso Noé pôde oferecer um holocausto a Jeová depois do dilúvio. Baseado no cheiro suave deste sacrifício (literalmente: cheiro tranqüilizante), Jeová pode dizer que não mais tornaria a amaldiçoar a terra, enquanto permanecesse nesta forma. “Noé era homem justo e perfeito [irrepreensível, honesto].” Em 2 Pedro 2: 5 ele é chamado pregador da justiça. Verso 9 diz que Noé andava com Deus, como Enoque. Nós não somos só pregadores da justiça, a pesar de não escondermos a justiça de Deus, mas nós pregamos antes de tudo o evangelho da graça. Neste evangelho falamos da justiça de Deus, mas de sua justiça em graça. Sua graça abriu um caminho, no qual Ele prova justiça ao perdoar a culpa de um pecador, quando este a confessar diante dEle e aceitando o Senhor Jesus e sua obra na cruz pela fé (Rm 1: 16, 17; 3: 22 – 26). Mas Genesis 6 fala do tempo em que Deus, em justiça, precisou julgar homens e animais. Nisto Noé tinha comunhão com Deus. “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3: 3). Nós estamos em contato com nosso Salvador-Deus, “que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Tm 2: 4). Por isso só podemos andar com Deus se nossa maneira de pensar estiver de acordo com Deus.
Aprofundemo-nos no estado de Noé. Quando veio o dilúvio ele era, até onde sabemos o único crente verdadeiro. Seu pai e seu avô provavelmente também eram crentes, como concluímos pelo significado dos nomes que deram a seus filhos. Seu pai morreu cinco anos antes do dilúvio e seu avô no ano do dilúvio. “toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.” (v. 12). Assim Noé andou com Deus como único crente na terra. Que figura clara do futuro remanescente das duas tribos de Israel, conforme a descrição em Apocalipse 14: 1 – 5. Ali eles têm o nome do Cordeiro e de seu Pai em suas testas. Isto significa que toda a sua vida carregava o carimbo do rejeitado Salvador e de seu Pai. Eles seguiam o Cordeiro para onde quer que fosse.
Noé não é uma nítida figura do Senhor Jesus, ao construir a arca? Mais de uma vez ouvi e li, que tais que ajudavam Noé seriam figura de homens cristãos professos, mas não convertidos, para mostrar com isto que forma cristã ou trabalho cristão não pode salvar ninguém. Um evangelista encontra o evangelho em toda parte da escritura, e ele tem direito para isto. Mas daqueles que ajudaram a Noé, não lemos nada aqui. Nem mesmo de seus filhos é dito que lhe tivessem ajudado. No verso 22 está escrito: “Assim fez Noé; segundo tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez.” Nisto ele é uma figura inconfundível do Senhor Jesus na sua obra de salvação, como também a própria arca é figura de nosso Salvador. Não atravessaram o juízo de Deus, todos os filhos de Deus nEle, nosso Salvador, sem ser atingido por ele? Nós fomos crucificados com Cristo (Rm 6, 5 – 8; Cl 3: 3), ressuscitamos com Ele e nEle estamos assentados nas regiões celestes (Ef 2: 6).
Nós lemos sobre o estado do mundo, e sabemos que o juízo de Deus pode vir a qualquer momento. 2 Pedro 3 fala expressamente a respeito. Estamos sempre conscientes disto? E nossa vida prática é um testemunho disto? Vamos aprender com o que Deus nos diz sobre a vida de Noé. Noé foi um pregador da justiça. Ele, pela construção da arca pregou em alto e bom som o caminho da salvação. Mas sua pregação foi justiça. Deus não deixa qualquer homem pregar a boa nova enquanto este se recusar a converter-se ou até se rebelar abertamente contra Ele. A primeira coisa que um pecador precisa aprender é enxergar seus pecados e que Deus precisa julgá-lo por isso. Quando então crer na palavra de Deus e vê que é um pecador perdido, confessando isto diante de Deus, então Deus lhe diz: Para você tenho uma boa nova. Eu enviei meu Filho, para que pecadores possam ser salvos. Aceite-O como teu Salvador. Mas isto Deus não fala antes de alguém se converter.
Isto também vemos aqui com Noé. Ele pregou o direito de Deus como criador. Isto significa que o homem é responsável diante de Deus, e que deve prestar contas de toda a sua vida, de todas as suas palavras, ações e pensamentos. Pregamos também assim o evangelho, dizendo às pessoas que Deus “determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (At 17: 30, 31). Até onde vemos ninguém aceitou a pregação de Noé, além de sua mulher e seus filhos. Que terrível! Como Noé deve ter se sentido solitário. Que força espiritual deve ter recebido, para permanecer perseverante. Até seus irmãos e irmãs, e filhos deles (5: 30), assim como o restante da família, sim, todos descendentes de Sete, o pai da geração da fé – podemos compará-los com os que dizem ser cristãos –, não creram na mensagem de Deus, que Noé pregava, e pereceram então no dilúvio.
É, então não devem ter duvidado mais se seria verdade – então viram com os próprios olhos. Mas então era tarde. Quando Noé estava na arca Jeová trancou a porta atrás dele. O tempo da graça espirou. Mesmo se Noé quisesse ter aberto a porta não teria podido. Quando Deus fecha ninguém pode abrir (Ap 3: 7). Então veio a água na qual todos pereceram.
Vemos a mesma coisa em Mateus 25: 11, 12. Quando as virgens sábias entraram a porta foi fechada. As virgens néscias chamavam: “Senhor, senhor abre-nos a porta!” Mas a resposta do noivo foi: “Em verdade vos digo, não vos conheço.” E no verso 41 lemos que o Senhor diz aos cabritos (estes são aqueles que durante a tribulação não aceitaram o evangelho): “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, destinado ao Diabo e seus anjos.”
Que deve ser para o Senhor quando ele vê que crentes verdadeiros não dão atenção ao que a palavra de Deus diz sobre os últimos tempos, os últimos dias difíceis (1 Tm 4: 1; 2 Tm 3: 1 – 5), enquanto vemos diante de nossos olhos, que vivemos nestes últimos difíceis dias! Quando vivemos como se os escarnecedores em 2 Pedro 3 tivessem razão, dizendo: “Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”! Quando nós pensamos que a vinda do Senhor ainda pode durar mil anos, como eu ouvi algumas vezes de várias pessoas, que confessavam ser crentes verdadeiros!
Que desonra para o Senhor, quando não acreditamos mais em sua palavra! Que tristeza para seu coração quando nossos interesses em grande parte ou totalmente se encontram voltados para coisas terrenas, com se ficaríamos sempre aqui não considerando que todas as coisas terrenas em breve serão destruídas pelo juízo. Nós sabemos que o maior juízo no Apocalipse virá sobre a Europa ocidental e sobre Israel. Vamos direcionar toda a nossa vida para o futuro celestial, que em breve começará para nós, onde então estaremos para sempre com o Senhor?
Acima de tudo nós também faltamos em nosso testemunho diante dos incrédulos e também diante de outros crentes, que tem pouca luz sobre a verdade da palavra de Deus. Que crédito eles vão dar a nossas palavras, nossa pregação do evangelho, quando vêem que nós vivemos tão materialistas com eles, crendo tão pouco como eles, que o mundo é totalmente mau, e que o juízo pode vir a qualquer momento? Eu ouvi uma vez em outro país alguém falar sobre os irmãos de uma assembléia local: Eles falam como se o Senhor viria logo, mas eles constroem casas tão bonitas e luxuosas, como se esperassem, eles e/ou seus filhos morar ali mais quinhentos anos. Isto não revela como o testemunho para fora perdeu praticamente sua força? No mínimo precisamos reconhecer de que é uma prova clara de que não andamos com Deus.
Noé andou com Deus. Ele era homem justo e perfeito entre seus semelhantes. Ele falava a verdade e fazia a verdade, a palavra de Deus. Sua vida era uma revelação de Deus. Toda sua vida dava testemunho de que acreditava na palavra de Deus. Possivelmente antes do dilúvio nunca choveu sobre a terra. Que deve representar o fato de Noé construir um grande navio, e isto no meio da Mesopotâmia, onde nem lago havia nas proximidades. Ele deve ter trabalhado muito tempo naquela época. Não temos nenhum indício de que alguém lhe tenha ajudado. Alguns acreditam que ele levou cento e vinte anos construindo a arca, mesmo que não seja dito expressamente. Nisto ele pregou. Poderia, ele, ter pregado outra coisa do que o juízo de Deus estar próximo, e que por isto construía a arca? Podemos crer que os homens menearam a cabeça e diziam: Este homem está louco! Este estranho homem nos quer convencer de que cairá tanta água do céu a ponto de morrermos afogados. Nisto, até ali nunca havia chovido. E isto durante cento e vinte anos. Não havia nenhum homem ou mulher que acreditassem nele. Nem seus próprios irmãos, seus visinhos, ninguém. Ele continuou construindo e pregava ininterruptamente em comunhão com seu Deus.
Você acredita que Noé tinha vontade de construir grandes coisas? Poupar um grande capital? De que buscasse usar o máximo arrecadável para si? A arca tinha aproximadamente cento e cinqüenta metros de comprimento, vinte e cinco metros de largura e quinze metros de altura, com três andares. Quanto material Noé precisou juntar e trabalhar! Quanto tempo para construir tudo isso! Quanto dinheiro custou para ele e donde veio? Quanto tempo para preparar tudo! Será que ele teve bastante tempo sobrando para alem de construir e pregar ainda cuidar de si e de sua família? Jeová lhe deu a ordem de construir, e Noé andou com Deus. Por isso Jeová o colocou em condições de executar o trabalho. Deus também proveu condições para Noé poder ajuntar alimentos que foram necessários para ele e sua família além de todos os animais que entraram na arca, e isto para aquele ano e dez dias que permaneceram na arca e um tempo posterior. Mas Deus não dá coisas luxuosas, que destruirá em pouco tempo pelo juízo.
Será que Noé teve tempo para se preocupar com todas as coisas necessárias? Creio que sabemos a resposta se meditarmos em silêncio a respeito: “Noé andou com Deus.” Deus não vai falar conosco quando andamos com Ele? Com que estava ocupado o coração de Deus? “Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos. ... Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.” (v. 3, 5 – 7). Com isto estava ocupado o coração de Deus. Não teria sido este o assunto da conversa entre Deus e Noé? E também que conseqüência iria ter para Noé? Era o desejo de Deus, e também de Noé, que o máximo da família de Noé e de todos os outros que conhecia, sim, de todos os homens agarrassem o meio de salvação que Deus ofereceu nestes últimos dias. Noé andou com Deus, e por isso era impossível que não conhecesse os pensamentos de Deus ou dividisse com Ele. Ninguém pode buscar a comunhão com Deus e usufruí-la sem ficar cheio com seus maravilhosos pensamentos e então pensar como Deus.
Enoque também andou com Deus, mas com ele era diferente de Noé. Em Enoque encontramos a percepção da decadência no testemunho de Deus na terra, e este deve ter sido, sem dúvida, o assunto principal entre ele e Deus. Mas a pesar de saber que Deus iria julgar os hipócritas do meio dos crentes (Jd 14, 15), sabia também que seria arrebatado antes do juízo. Ele sabia que agradava a Deus, e ele andou com Deus rumo ao fim celestial determinado.
Noé construiu a arca sob ordem de Deus, que era tão grande para poder abrigar muitas pessoas. Ele dava testemunho pela sua obra pública e pela sua pregação. Ele era o pregador da justiça, que pelo Espírito Santo que estava nele, pregava àqueles que agora estão em prisão, mas viviam na terra antigamente, sendo desobedientes (1 Pe 3: 18 – 20; 1: 10, 11). Por isso estes se encontram no Hades sofrendo tormentos (Lc 16: 23...). Ali precisam esperar até o julgamento diante do grande trono branco, onde serão condenados e jogados no inferno, no lago de fogo (Ap 20: 11 – 15; Mt 25: 41). O lago de fogo foi preparado para o diabo e seus anjos, mas também para todos aqueles que escolheram servir ao diabo em vez de Deus, o Criador, e que não se converteram durante sua vida na terra.
Noé andou com Deus. Portanto ele se encontrava no caminho em que Deus andava. Deus se recuou do convívio dos homens, de toda a humanidade, e disse: Tudo isso é mau. Eu não posso ter comunhão com isso, só posso condenar. Em nossos dia isto é mais forte. Todo o mundo está a mercê do juízo de Deus (Rm 3: 19). A amizade do mundo é inimiga de Deus (Tg 4: 4). Nós sabemos que somos de Deus e que todo o mundo jaz no maligno (1Jo 5: 19). Nosso Senhor Jesus Cristo se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso segundo a vontade de nosso Deus e Pai (Gl 1: 4).
Noé foi poupado no juízo. Cento e vinte anos antes de ser executado o juízo, Deus o deu a conhecer ao justo Noé. “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Am 3: 7). Deus não pode ter mais comunhão com aqueles que o rejeitaram e adotaram Satanás como guia e deus. Ele só pode ter comunhão com aqueles que vieram para achar graça aos seus olhos e então andar o caminho com Ele.
Não é notável, que além de Enoque só de Noé é dito que andou com Deus? Para cada um de nós, é a grande questão Se o Espírito Santo pode falar isso dele, de mim. Andamos com o Senhor Jesus? Ele esteve aqui na terra e foi rejeitado. O mundo teve só uma cruz e uma sepultura para Ele.Todo verdadeiro crente foi a Ele, no lugar onde o mundo o levou – à cruz e à sepultura. Pelo batismo tomamos publicamente este lugar na terra: “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte” (Rm 6: 3, 4). Portanto nós fomos feitos um com Ele, no que se refere à nossa posição na terra, posição essa que o mundo deu a Ele, o crucificado. Isto Paulo escreve inspirado pelo Espírito Santo em Gálatas 6: 14: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Portanto a cruz, para ele não só se encontrava entre ele e o inferno, mas também entre ele e o mundo. É impossível que possa haver qualquer ligação entre o Senhor Jesus e o mundo, que o rejeitou e crucificou. Para este mundo só há juízo, e Ele aguarda o momento do qual o Pai lhe falou após sua ascensão: “Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.” (Sl 110: 1). Realizamos, nós em nossa vida na terra, que fomos feitos um com Ele neste mundo, na posição que Ele tem neste aqui neste mundo?
Em João 17: 9 o Senhor diz ao Pai: “Eu rogo por eles [os discípulos]; não rogo pelo mundo”. O dia vem em que Ele atenderá ao convite do Pai: “Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão” (Sl 2:8). Isto significa juízo para o mundo, como também diz o verso 9: “Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.” Assim o Senhor mesmo diz em João 5: 22, que o Pai não julga a ninguém, mas deu ao Filho todo o juízo. Ele não tem mais nenhuma ligação com este mundo agora. Ele está no santuário como nosso Sumo Sacerdote e ora ali por nós, que nos aproximamos nEle a Deus (Hb 7: 25; 4: 14 – 16; Rm 8: 34). Ele é nosso advogado junto ao Pai quando temos pecado (1 Jo 2: 2). Então Ele lava nossos pés, para nos trazer de volta à comunhão com o Pai e com Ele mesmo, para que andemos na prática com Ele como Noé (Jo 13: 8).
Noé era homem justo. Justiça prática para nós é tornarmos realidade em nossa vida, que Ele é nosso Senhor, que nos comprou por um preço (1 Co 6: 20). Romanos 10: 9 diz que “se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Como é fraco nosso testemunho! Como é fraca nossa confissão diante do mundo, de que Ele é nosso Senhor, e que não queremos fazer nada além do que ele nos diz. E se nós confessamos com nossas palavras, quão pouco outros vêem isto em nossa vida prática. Com Noé era diferente.
Vamos examinar a palavra de Deus, e repensar profundamente a posição de Deus diante do mundo em nosso tempo. A palavra ‘mundo’ em Gálatas 1: 4, não é a tradução de ‘cosmo’ no grego como na maioria de outras partes, mas ‘aion’, que está ligado ao tempo. Por isso algumas traduções têm aqui ‘era’ ou ‘século’. Isto aponta para o caráter do mundo em determinado período. Para nós, portanto, é o mundo em seu caráter moral após a rejeição e morte do Senhor Jesus.
Nós lemos que o Senhor Jesus não quer mais saber do mundo, até o tempo do juízo. Até este tempo seu único objetivo é chamar almas deste mundo para conversão (2 Co 5: 19 – 21). Ele diz em João 12: 31 e 16: 11, que Satanás é o príncipe deste mundo. Em 2 Coríntios 4: 4, ele é chamado de deus deste século. Pode o Senhor Jesus ter alguma comunhão com este mundo? Isto é impossível. Neste mundo não há lugar para Deus e para o Senhor Jesus, porque ele tem um outro deus. Um caminho com Deus o Pai e com o Filho, sob a direção do Espírito Santo só pode acontecer se estivermos na separação absoluta do mundo. Levemos isto em conta seriamente, sob oração constante em nossos corações: Oh Senhor conceda-me que eu ande somente contigo, amém.