quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VARONILMENTE


Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos
(1 Coríntios 16:13).

“VARONILMENTE”

Conta-se que uma mãe piedosa preparava comida para alguns pobres. Então encarregava seus filhos de levar os alimentos à casa dos necessitados. Com freqüência, os companheiros de brincadeira dessas crianças zombavam delas, pois consideravam que “homens de verdade” tinham coisas mais importantes a fazer.
A mãe dos meninos tinha uma opinião muito diferente. Para ela, comportar-se “varonilmente” não consistia em realizar atos heróicos que podiam ser aplaudidos, mas em suportar a zombaria alheia sem amargura.
Isso nos permite entender o que o apóstolo Paulo queria dizer quando, inspirado pelo Espírito Santo, exortava aos coríntios a se portarem “varonilmente”. Portanto, sejamos nós também vigilantes e perseverantes na manifestação de nossa fé.
Essa virtude é indispensável para cada crente, especialmente hoje quando aumenta o desprezo por tudo o que é divino. Temos de ter a coragem de fazer o que glorifica a Deus, ainda que isso pareça ridículo e as pessoas zombem.
Não esqueçamos do exemplo de nosso Senhor, “autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta” (Hebreus 12:2). “Haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que… esvaziou-se a si mesmo… humilhou-se a si mesmo” (Filipenses 2:5-8).
Chegará o momento em que o próprio Deus calará os blasfemadores que procuram nos atingir. Porém, até lá, temos de nos portar “varonilmente” e suportar as zombarias da mesma maneira como o Senhor Jesus, “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pedro 2:23).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

POR QUE SE QUEIXAR?


Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
(Malaquias 3:14).

POR QUE SE QUEIXAR?

Uma das coisas mais fáceis de se fazer é reclamar. Nenhuma capacidade especial é necessária para criticar os demais e manifestar descontentamento. E uma única queixa pode ter um efeito devastador sobre os que a ouvem.
O povo de Israel se queixava de Deus e considerava inútil servi-Lo. “Para quê?”, diziam. Corremos o risco de agir da mesma maneira. “Para que congregar? São sempre as mesmas mensagens!”; “Para que ofertar? Não sei como o dinheiro vai ser usado!”; “para que…, para que…?” É mais fácil criticar nossos líderes espirituais que obedecer à Palavra e orar por eles (Hebreus 13:7, 17).
Esse povo também se queixava que os maus prosperavam enquanto os bons sofriam. Nesse caso temos de olhar para o Objeto de nossa fé. O Senhor Jesus é o supremo exemplo. Nossos olhos têm de estar postos nEle, não somente para servir a Deus com alegria, mas também para nos parecermos cada vez mais com Ele.
Em Malaquias 3:16-18 são apresentadas três características dos que não reclamam. Primeiro menciona os que temem ao Senhor. Em nossa vida a prioridade é dEle e de Seus interesses. Depois a necessidade de comunhão, de falar uns com outros. É importante compartilhar as coisas de Cristo com outros. Se falarmos mais frequentemente do Senhor teremos menos tempo para as queixas. Por fim, o texto nos estimula a pensar e meditar em Seu nome e Sua grandeza.
“Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso” (Mateus 6:22-23). Reclamações, queixas, murmurações tornam o olho “mau”, ou seja, nos fazem enxergar somente o que é ruim. Assim, toda a nossa vida se torna cheia de trevas. Olhos “bons” ou “maus” são resultado de escolhas exclusivas de cada um de nós!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CRISTÃO NÃO-PRATICANTE


E ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras
(2 Coríntios 5:15; Tiago 2:18).

CRISTÃO NÃO-PRATICANTE

Essa expressão é encontrada na coluna “religião” de certas pesquisas de opinião. O que escolhe essa opção quer dizer que tem alguma relação com a religião cristã, mas sem se sujeitar a tradições ou ritos, cujo sentido é incompreensível ou hipócrita. Na verdade, é um erro bastante grave quando a palavra “praticar” é limitada à participação em rituais, festas e sacramentos. O cristianismo se vive no cotidiano e se traduz por um comportamento prático na família, no trabalho, na escola, etc. A existência do cristão está fundamentalmente baseada em sua relação com Cristo. É uma prova de reconhecimento para com Aquele que deu Sua vida na cruz e demonstrou tanto amor ao nos conceder a vida eterna.
O infinito amor de Jesus Cristo é a motivação para tudo na vida daquele que O conhece como Salvador e Senhor. Não devemos nos preocupar em sermos “praticantes”, mas sim em respondermos ao amor divino, em vivermos para Ele e em sermos semelhantes a Ele.
Você que se declara cristão já recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador e Senhor pessoal? Somente depois que você confessar seus pecados e receber o perdão de Deus é que será um verdadeiro cristão. Assim terá o direito de levar o maravilhoso nome de Cristo e a responsabilidade de honrá-Lo com sua vida.

domingo, 28 de agosto de 2011

QUEM DIZEIS QUE EU SOU?

Jesus… interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
(Mateus 16:13-16).

“QUEM DIZEIS QUE EU SOU?”

O Senhor Jesus, Deus feito homem, faz uma pergunta que tem de ser respondida por todo indivíduo que nasce nesse mundo. Você não pode ignorá-la nem se esconder atrás da opinião pública ou da opinião de quem quer que seja.
Hoje as pessoas consideram o Senhor Jesus como um profeta, um Mestre do bem, um espírito evoluído, uma figura histórica nebulosa, e muitas outras coisas. Ele está entre as grandes personalidades que contribuíram para a humanidade. Fala-se de Seus milagres e de Sua doutrina. Mas não se trata disso. Cada um deve perguntar a si mesmo: Quem é Jesus Cristo para mim? É meu Salvador, que expiou meus pecados na cruz e me livrou do juízo de Deus? Creio de todo coração que o Senhor Jesus é o Deus Salvador, o Enviado do Pai que veio a me revelar o amor de Deus? É meu Senhor, a quem devo respeito e obediência, quem controla e governa a minha vida? É a pessoa para quem quero viver, por ter morrido por mim?
Ou é apenas alguém sobre quem você ouve falar e acha enfadonho? É alguém que não merece nem um minuto de seu tempo? É alguém que, por tradição, você conhece, mas não tem qualquer poder sobre sua vida e seu coração? É um personagem inventado por fanáticos e pessoas fracas e ignorantes que precisam de religião para viver?
Não importa o que você pensa ou qual seja a sua experiência. A pergunta permanece e é feita todos os dias, de muitas maneiras, pelo próprio Deus a você. A sua resposta determina todo o curso de sua vida aqui neste mundo e na eternidade.

sábado, 27 de agosto de 2011

Juízes 18:17-31; 21:25


Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos.
(Juízes 17:6).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 18:17-31; 21:25)

A conquista de Laís não teve nada em comum com a as conquistas da fé nos tempos de Josué. O que podemos perceber em Dã? Vemos cobiça por “um lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra” (v. 10), confiança em si mesmos, covardia, ingratidão, roubo, trapaça e, coroando tudo isso, o estabelecimento de um culto idólatra. Que quadro! Passaremos os próximos capítulos (nos quais as coisas ficarão ainda piores) até chegarmos ao último versículo do livro, que é uma repetição de 17:6: “Cada qual fazia o que achava mais reto”. Essa sentença resume a condição de Israel no tempo dos juízes. E, infelizmente, resume também a condição da cristandade em nossos dias. Se o livro de Josué tem sido comparado a Efésios, o livro de Juízes nos lembra de 2 Timóteo (especialmente o capítulo 3). Porém essa sucessão de períodos altos e baixos, de fracasso e restauração, acontece com muita freqüência em nossa própria vida. Vigiemos para não fazer o que achamos que é bom, e para não colocarmos nisso nossa confiança. Façamos o que é “agradável ao Senhor” (Efésios 5:10; Hebreus 13:21).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dos ídolos vos convertestes


Dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu Filho. 1 Ts 1: 9, 10

Um missionário comprou um pequeno cachorro de bronze, e o levou para o seu campo de trabalho em Myanmar (Birma). Colocou-o em um lugar bem visível diante de sua casa. Curiosas as pessoas lhe perguntavam: “Porque você colocou esta figura diante de sua casa?” – “Porque muitas vezes estou só em casa e então preciso do cachorro para minha segurança!” – Então começavam a rir dizendo: “ Mas teu cachorro não vê, não ouve, não late, nem morde. Como pode te proteger?”
“Há!” disse o missionário, “e de que são os deuses de vocês? De madeira, pedra e metal! Eles não vêem não ouvem mais do que meu cachorro. E vocês se inclinam diante deles, fazem as preces, e dizem que vos protegem. Quantas vezes eu vos falei, que Deus no céu é o único e verdadeiro Deus, e que Ele deu o seu Filho para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque não abandonam estes deuses sem valor e vos voltem ao verdadeiro Deus?”
Todos se afastavam sem responder. Toda vez que um seguidor destes falsos deuses passava diante da casa, parecia que o cachorro de bronze lhes dizia: “Vossos deuses são como eu.”
Talvez muitos pensam – isto não me diz respeito. Pois não sigo a ídolos. Tem certeza? E dinheiro, êxito, honra, poder, não são ídolos, que nos escravizam, e impedem de servir ao verdadeiro Deus? Os tessalonicenses haviam se convertido, porque reconheceram o verdadeiro Deus. Ele se revelou por seu Filho Jesus Cristo, que libertou os que nele crêem dos seus pecados, e em breve voltará para buscá-los.

SEDUÇÕES VINDAS DO ORIENTE


Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim
(Colossenses 2:8; João 14:6).

SEDUÇÕES VINDAS DO ORIENTE

Os templos das religiões orientais abundam em todas as partes do Ocidente. Milhões de pessoas praticam ali diversas formas de meditação e outros rituais. Por que tamanha atração? Há um componente da moda nisso, um entusiasmo amplamente fomentado pelos meios de comunicação. Também existe uma decepção com a religião cristã praticada há séculos no mundo ocidental. Então muitas pessoas preferem se entregar a ritos diferentes, idólatras, sem compreender de fato o sentido nem as implicações deles. Essas práticas religiosas parecem ajudar o homem a se libertar do mundo e a se concentrar no auto-conhecimento. Mas são perigosas, porque excluem totalmente a revelação do único e verdadeiro Deus.
Não há qualquer ponto em comum entre tais filosofias e a fé cristã. Nós conhecemos a Deus como Pai; elas o ignoram por completo. Recebemos Seu amor revelado em Seu Filho Jesus Cristo, que padeceu para nos trazer o perdão, a paz e a vida eterna. Tais religiões pretendem conduzir o homem a uma felicidade que somente seria uma ausência de sofrimento, um completo vazio. Deixam seus adeptos em uma perpétua e inútil busca, sozinhos com seus pecados na presença da morte. Entretanto, como seus valores satisfazem o coração humano, encontram eco e crescem no desiludido e sempre ávido mundo ocidental.
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UM SALVADOR PARA O FUTURO, UM SALVADOR PARA HOJE


Que é necessário que eu faça para me salvar?… Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa

(Atos 16:30-31).

UM SALVADOR PARA O FUTURO, UM SALVADOR PARA HOJE

O Doutor Rawlings, especialista em medicina cardiovascular, já tinha atendido muitos pacientes que vieram a óbito. Pouco a pouco, se acostumou à inevitável morte e cada vez menos pensava nela. Certa vez teve de atender um carteiro gravemente enfermo. Cada vez que parecia que ia morrer, o médico e seus assistentes o reanimavam. Então o carteiro gritava: “Estou atormentado! Não me incomodem!” O corpo dele tremia por inteiro. O doente perguntou ao médico: “Como posso escapar desse tormento?” O Dr. Rawlings respondeu que ele deveria se dirigir a Jesus Cristo. “Mas como fazer isso? Não sei orar. Ore por mim!”
Comovido com a angústia do paciente, Rawlings invocou a Deus, a quem também havia ignorado. O estado do carteiro começou a se estabilizar, mas o médico se sentiu bastante incomodado. Em sua mente iam e vinham perguntas acerca do porvir. O que existe depois da morte? Por que aquele homem estava tão aflito? Será que o Senhor Jesus podia dar paz a ele? Então começou a procurar em sua empoeirada Bíblia as respostas de suas interrogações. Compreendeu que o obstáculo que havia entre Deus e ele eram seus pecados. Mas, ao avançar na leitura, entendeu que esse Deus, de quem tinha pavor, desejava lhe oferecer perdão. O Senhor Jesus havia expiado todos os pecados da humanidade. Assim, um médico incrédulo e um carteiro enfermo receberam o Senhor Jesus como Salvador deles.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MEMÓRIA INDELÉVEL


Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados
(Isaías 43:25; Atos 3:19).

MEMÓRIA INDELÉVEL

Não, não pode ser! A folha de calendário que acabei de redigir em meu computador sumiu de repente da tela. Será que apertei algum botão errado? Tenho de aceitar a evidência: o arquivo evaporou. O texto no qual gastei cerca de uma hora para preparar desapareceu antes que tivesse a precaução de salvá-lo na memória do computador. Não era a primeira vez que isso me acontecia. Era a vingança da tecnologia que, por outro lado, evidentemente facilita muito nosso trabalho. Dessa vez foi por causa de uma queda na energia elétrica. Quando voltou, não me restou outra saída a não ser refazer todo o texto.
Então me veio à mente um pensamento consolador: meus pecados foram apagados de maneira tão completa e definitiva quanto as palavras no meu computador. Na memória divina não ficou rastro deles. O sangue de Jesus os fez desaparecer. Este pensamento me encheu de felicidade e gratidão. “Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança?” (Miquéias 7:18).
Ao mesmo tempo, me alegra saber que existe um fato cuja lembrança o céu guardará eternamente: a obra da salvação cumprida na cruz por meu Senhor Jesus Cristo. Ele é a minha perfeita garantia. “A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre” (Salmo 73:26).

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ENVELHECER COM GRAÇA


Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus
(2 Coríntios 4:16; 5:1).

ENVELHECER COM GRAÇA

“Para pensar na velhice com serenidade é necessário possuir a alegria que a fé proporciona”, escreveu um crente do século IV.
A velhice do ex‑filósofo Ernest Naville ilustra essa afirmação. Ele se preocupava cada vez menos consigo mesmo por causa da expectativa da iminência da eternidade. Ele escreveu:
“Começo cada um de meus dias como se fosse o último. Quando passarmos pelas sombras deste mundo, pensemos na casa do Pai, no encontro com o Cristo crucificado, ressurreto e glorificado. Será uma luz brilhante depois das trevas desta vida. Mas para que a porta da casa do Pai se abra, é necessário que tenhamos sido lavados de nossos pecados. O Crucificado nos trouxe o perdão. O Ressurreto quer nos conceder a força para vencer o mal…
Por que Jesus de Nazaré saiu vivo da tumba? Porque é o Príncipe da vida. Sua ressurreição garante a nossa; nos ensina que a morte é umas das grandes funções da vida. É a passagem para uma forma de vida superior comparada a essa nossa existência. É o fim da peregrinação na terra e a entrada na verdadeira pátria… A ressurreição do Senhor Jesus comprova o perfeito valor de Sua missão e o seguro triunfo sobre a morte para aqueles que estão unidos a Ele; é a evidência da vida e da imortalidade.”

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NO PRINCÍPIO

No princípio criou Deus os céus e a terra.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus… Todas as coisas foram feitas por ele
(Gênesis 1:1; João 1:1-3).

NO PRINCÍPIO

O livro de Gênesis responde aos que perguntam de onde vem o homem e qual a razão da existência humana. Gênesis significa princípio. No princípio Deus criou o universo e todos os seres viventes. Adão e Eva, feitos “à imagem de Deus”, foram colocados no paraíso para cultivá-lo, ou seja, para administrar a criação. Logo depois, a raça humana caiu na desobediência. Esse primeiro pecado trouxe como conseqüência sofrimento e morte para todas as gerações seguintes. O primeiro assassinato foi o de Abel, cometido por seu irmão Caim. Os homens se afundaram cada vez mais na violência e imoralidade a tal ponto que Deus teve de purificar a terra por meio do dilúvio. Noé e sua família creram no anúncio do juízo divino e construíram a arca. A terra foi purificada, mas não o coração do homem, pois o mal está nele. O pecado mais uma vez arruinou tudo: o indivíduo, as famílias e as nações.
Então Deus chamou Abraão e lhe contou Seus planos de graça: Ele deu uma família para Abraão, de onde nasceria um povo, que seria separado de todas as outras nações. Porém, esse povo privilegiado não soube responder e de novo o pecado destruiu tudo. Para remediar o estado caótico da humanidade, no devido tempo Deus enviou Seu Filho.
Na vida de cada um de nós também é necessário um princípio, ou melhor, um novo princípio, já que o nascimento marca o início natural da vida humana. Esse novo começo vem pelo novo nascimento mediante a fé em Jesus Cristo (João 3).

domingo, 21 de agosto de 2011

UMA ILUSTRAÇÃO


Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez
(Êxodo 17:6).

UMA ILUSTRAÇÃO

O Antigo Testamento está cheio de imagens nas quais se acham ilustradas verdades do Novo Testamento. Assim Deus procura fazer com que Sua Palavra seja mais compreensível para nós. O versículo de hoje contém importantes indicações tiradas do tempo em que o povo de Israel andava pelo deserto.
O povo teve sede e murmurou contra Moisés, seu líder. Este clamou a Deus. Então Deus lhe disse que tomasse a vara, com a qual havia ferido o mar, e golpeasse a rocha. Dela sairia água para o povo sedento.
Esse relato é uma interessante imagem do que ocorreu na cruz e das magníficas conseqüências da obra da redenção cumpridas ali. A “rocha” era Cristo (1 Coríntios 10:4). A vara de Moisés fala do poder e juízo de Deus. A rocha deveria ser ferida com ela. Quando nosso Salvador e Senhor estava pendurado na cruz durante as três horas de trevas, os golpes de um Deus santo e justo caíram sobre Ele, porque Ele expiava nossos pecados.
Do que nos fala a água que saiu da rocha golpeada? Essa água é a imagem do Espírito Santo que veio ao mundo em Pentecostes, depois da crucificação, morte e ressurreição do Senhor. Desde então Ele habita em cada crente e é o poder da nova vida recebida no instante da conversão. A água – o Espírito Santo que age por meio da Palavra de Deus – elimina toda a sede da alma.
Essa é apenas uma dentre tantas maravilhosas imagens de Cristo que estão no Antigo Testamento. “Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei” (Salmo 119:18).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PERDI A FÉ!


Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna
(João 3:16).

PERDI A FÉ!

Às vezes se ouve essa expressão na boca de pessoas que receberam uma educação religiosa e que, ao chegar na juventude, abandonam todos esses princípios.
Muitos até responsabilizam certos religiosos que lhes mostraram uma deplorável imagem do cristianismo. Em algumas ocasiões, dizem isso com um pouco de nostalgia, como se percebessem que deixaram de lado algo importante.
Que fé se pode perder?
Se se trata de uma adesão intelectual ou sentimental, efetivamente se pode renunciar a ela, da mesma forma como se anula um pedido em um restaurante.
Porém o verdadeiro cristão é uma pessoa em quem Deus fez nascer uma profunda convicção. Mais ainda, que passou por um novo nascimento, o qual trouxe a vida eterna.
Deus declara que a vida que Ele concede é a vida eterna. Por definição, essa vida não poderia ser eterna se fosse possível perdê-la ou interrompê-la.
O Senhor Jesus veio ao mundo para nos dar essa vida. Ele mesmo declarou a respeito dos que a receberam: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:27-28).
“Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (1 João 5:11).
Obtemos a vida eterna, a qual ninguém pode nos tirar, por meio do arrependimento e da fé no Senhor Jesus. E essa fé não se pode perder, a menos que ela nunca tenha sido recebida!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O ECUMENISMO


Segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor
(2 Timóteo 2:22).

O ECUMENISMO

A cristandade está dividida em numerosas denominações. Hoje em dia muitos acreditam que podem unificá-la. O Senhor Jesus não veio para “reunir em um corpo os filhos de Deus” (João 11:52)? Procura-se uma base doutrinária capaz de reunir o maior número de tendências possíveis. “Esqueçamos nossos velhos rancores e nos unamos! Se cada um se mostrar tolerante e participativo, chegaremos à unidade”. O defeito característico desse tipo de pensamento sedutor e aparentemente generoso é que não é verdadeiro.
Jesus é a verdade. Ele é o Senhor, ou seja, Aquele que tem a autoridade. A base doutrinária sobre a qual se pretende unir todos é a verdade simples e cristalina, tal como o Senhor Jesus nos revelou nos evangelhos? Ou é mais um sutil compromisso humano, sabiamente dosado para não despertar velhas paixões?
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:11). E por que não O receberam? Porque o Senhor Jesus veio de uma maneira diferente da que esperavam. O Senhor não está preocupado em satisfazer a vontade humana, nem em agradar a todos. Portanto, por que alguns têm o enorme desejo de acomodar a verdade de modo que ela caiba nas expectativas dos outros, unindo-a a ensinos que a deturpam? Tal unificação traz um crescimento numérico significativo, porém também traz consigo uma destruição espiritual sem precedentes. Apeguemo-nos à pessoa de Jesus Cristo; busquemos a Sua aprovação. Lembremos da advertência do apóstolo Paulo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?… Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor… e eu vos receberei” (2 Coríntios 6:14-17).

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.
Vede que não rejeiteis ao que fala
(Hebreus 4:7; 12:25).

TUDO ESTÁ PREPARADO

Poucos dias antes de Sua crucificação, o Senhor Jesus contou a história de um “um certo rei que celebrou as bodas de seu filho” (Mateus 22:1-14). Ela ilustra admiravelmente a graça de Deus que convida gente de todo tipo a partilhar de Sua alegria. Tudo está preparado, não falta nada, somente uma resposta ao chamado de Deus.
Normalmente, as pessoas não recusam um convite de casamento, e menos ainda quando se trata de uma cerimônia real. No entanto, nessa parábola, os convidados dão as desculpas mais esfarrapadas. Essa reação ridícula ilustra o que nós somos. Aceitamos com muito gosto convites por amizade ou conveniência, mas quando Deus nos convida, colocamos obstáculos para tudo. Um convite desinteressado nos parece absurdo. Contudo, é assim que Deus age. Não recusemos a oferta divina por nenhum pretexto. O salão de recepções ficará cheio com todos os que aceitaram o convite, qualquer que seja o grau de culpa diante dos olhos dos homens, pois todos são salvos pela mesma graça de Deus através da fé em Seu Filho, Jesus Cristo.
Para participar dessa festa era preciso colocar a roupa de gala, dada pelo próprio rei no momento em que os convidados chegavam, já que vinham da forma que estavam quando abordados pelos servos do rei (v. 10). Portanto, a única condição que Deus estabelece para nos acolher em Seu paraíso é que desistamos da nossa justiça própria e nos vistamos do próprio Senhor Jesus (1 Coríntios 1:30).

terça-feira, 16 de agosto de 2011

REINO DE AMOR OU DE EGOÍSMO?


O seu estandarte sobre mim era o amor.
Deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto, por causa da verdade
(Cantares 2:4; Salmo 60:4).

REINO DE AMOR OU DE EGOÍSMO?

Cada país tem sua bandeira. Sem palavra nem inscrição, ela permite identificar um exército, uma equipe ou uma embaixada. Acontece o mesmo na esfera espiritual. O reino de Deus tem o amor como bandeira. O Senhor Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35).
Se vivo em obediência ao Senhor, os demais me reconhecerão como cristão por causa do amor. Verão que realmente amo os outros e que estou acima das diferenças sociais e culturais. Sem que precise falar muito, sem que ostente qualquer distintivo, todos saberão que pertenço ao reino de Deus. Verão essa bandeira hasteada em toda a minha conduta.
Por outro lado, a bandeira do reino das trevas é o “eu”, o egoísmo. Em vez de amar os outros, eu amo a mim mesmo. Vivo exclusivamente para mim, me preocupo comigo, tudo gira em torno da minha pessoa. Posso até aparentar cortesia e gentileza, mas no fundo tudo o que faço é para me beneficiar. Isso acarreta muitas dificuldades e o mundo se torna o cenário de uma batalha constante entre o “eu” egoísta dos indivíduos, que trazem a bandeira de “cada um por si”.
Quem não quer que sua vida tenha como principal motivação o amor? Porém, onde encontrar forças para amar? O amor não está em nenhuma parte da minha natureza dominada pelo orgulho e egoísmo. Está em Deus, em Jesus Cristo. Eu encontro o amor, não quando quero amar, mas quando descubro e compreendo o quanto Deus me ama.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ESCRAVOS DOS PODERES SOBRENATURAIS


Pelo seu nome [o nome de Jesus] vos são perdoados os pecados.
Debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos
(1 João 2:12; Atos 4:12).

ESCRAVOS DOS PODERES SOBRENATURAIS

Uma missionária nos contava suas experiências. O que mais a marcara não eram as condições de vida difíceis e às vezes perigosas. Ao consagrar sua vida à evangelização, ela havia renunciado todas as comodidades e, portanto, não esperava conforto e facilidades.
Porém, o que mais a impressionou ao trabalhar com povos que praticavam a bruxaria era constatar a força dos ataques satânicos. Essas pessoas viviam escravizadas sob uma grande opressão.
Através do culto a ídolos, da magia e de outras tantas maneiras, Satanás manipula as pessoas como se fossem marionetes. Infunde medo e opressão. Mas que privilégio é mostrar o glorioso Vencedor, o Senhor Jesus, o único que pode nos livrar totalmente do poder do diabo (Hebreus 2:14-15). Quão universal e extraordinário é o poder do Senhor! Assim como o Senhor Jesus Se humilhou até o ponto de morrer por nós na cruz, “também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra…” (Filipenses 2:9-10). “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades… nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:37-39).
 Vale lembrar que não são apenas os povos considerados primitivos que estão sob domínio satânico. Atualmente, nos países “cristãos”, o ocultismo e muitas outras formas de feitiçaria têm alcançado uma enorme legião de praticantes, inclusive dentre as elites e os formadores de opinião. A vontade de manipular poderes sobrenaturais é inerente a todo ser humano. E nessa busca as pessoas nem se dão conta da escravidão a que estão submetidas. Acham que são livres e especiais, acima da grande massa de ignorantes que os rodeiam. É o poder do engano! E somente o Senhor Jesus pode nos libertar de tamanho engano, pois só Ele é a verdade (João 14:6).

domingo, 14 de agosto de 2011

NÃO FIQUE SOZINHO


Jesus devia morrer pela nação.… para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros
(João 11:51-52; Hebreus 10:25).

NÃO FIQUE SOZINHO

Uma maneira bem eficiente de apagar uma fogueira é dispersar as brasas. Se as juntarmos, uma chama surgirá e o fogo voltará a arder.
Assim acontece com os crentes.
É claro que aquele que crê no Senhor Jesus não está sozinho, porque conhece Jesus como o Amigo de todos os dias, tem a Deus como Pai, um Pai que ama, cuida e consola. Mas, assim como as brasas apagam, o cristão sem contato com seus irmãos em Cristo acaba adoecendo. Priva-se do estímulo dos demais e priva os demais de sua ajuda. Essa atitude é egoísta.
Talvez você ache que não tem nada a oferecer. Isso não é humildade, porque como membro do corpo de Cristo cada um é útil e necessário para o conjunto, exatamente no lugar que Deus lhe designou. Se pensa que é muito tímido, é porque você olha mais para si mesmo que para Jesus Cristo, o qual veio “para reunir em um corpo os filhos de Deus”. “Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? … Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis” (1 Coríntios 12:14-18).
Não existe lugar isolado no Corpo. Peçamos ao Senhor que nos revele como podemos contribuir nessa edificação mútua de nossos irmãos e irmãs, para que desfrutemos a plena realização de uma vida com Ele.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

TOMA E LÊ


Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo
(Romanos 15:13; 1 Pedro 1:13).

TOMA E LÊ

Em um sufocante dia de verão do ano 386, na África, o jovem Agostinho estava sentado no jardim de seu amigo Alípio. Embora fosse um brilhante professor de retórica, sentia que sua vida imoral não o levava a lugar nenhum. A consciência dele estava atormentada. No jardim vizinho, um menino cantava: “Toma e lê… toma e lê”. Agostinho tomou um rolo de pergaminho que estava em uma mesa próxima. Era uma cópia da epístola de Paulo aos cristãos em Roma. Começou a ler. Seus olhos se detiveram na seguinte frase: “Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Romanos 13:13-14). A conclusão era óbvia: Agostinho tinha de abandonar seus pecados e seguir a Cristo. Nesse dia ele se converteu e sua vida mudou totalmente. Depois, ficou conhecido por seus numerosos escritos e ganhou a alcunha de “Santo Agostinho”. As orações de sua mãe, Mônica, foram ouvidas.
Por trás de todo progresso da ciência e da tecnologia, nosso século esconde um desespero real: a altíssima taxa de suicídio entre jovens e as incontáveis manifestações de violência são sinais de um profundo mal-estar. A solução estaria em ideais, no trabalho, na solidariedade? Não, a única esperança para aquele que reconhece sua ruína moral é o Senhor Jesus, o Salvador que Deus nos deu.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

UM TRIBUNAL CHINÊS


Quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar.
(Lucas 12:11-12).

UM TRIBUNAL CHINÊS

Um crente chinês, preso por sua fé, compareceu diante do tribunal depois de ter estado muito tempo na prisão.
– Você continua crendo no cristianismo?, perguntou o juiz, ironicamente.
– Não é no cristianismo que creio.
– Ah, então é no quê?
– Creio na pessoa de Jesus Cristo e não em uma religião, replicou o crente.
– Não brinque com as palavras!, falou o juiz.
– Em absoluto! O senhor pode fechar os locais de reunião, prender ou matar os cristãos, proibir toda a religião e até queimar bíblias. Mas será que pode tocar em Jesus Cristo? Ele vive eternamente; vive em meu coração, e isso ninguém pode me tirar. Se me matarem, estarei com Ele para sempre.
Agora, querido leitor, você compreende a diferença? A religião é um conjunto de ritos, uma organização influenciada por um contexto sócio-cultural, marcada por erros e fraquezas humanas. Por outro lado, a fé é um relacionamento genuíno e pessoal com o Deus vivo; significa conhecer Jesus Cristo, o Filho de Deus, amá-Lo e viver para Ele.
O apostolo Paulo escreveu: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).

terça-feira, 9 de agosto de 2011

JESUS EM MINHA CASA (1)


E aconteceu que… entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; e tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços

(Lucas 10:38-40).

JESUS EM MINHA CASA (1)

O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém sabendo o que O aguardava ali. No caminho, parou na casa de três irmãos: Maria, Marta e Lázaro, onde era recebido e amado pelo que era e não somente por causa do que poderia dar.
Marta estava muito atarefada, pois queria receber dignamente o amado hóspede. Maria, por sua vez, se sentou aos pés do Senhor. A aparente despreocupação de sua irmã irritou Marta, que pediu: “Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude”. Jesus lhe respondeu: “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (vv. 41-42). “Maria escolheu a boa parte.” Será que o Senhor Jesus estava fazendo apologia à vida contemplativa como sendo superior à vida ativa, cheia das atividades inerentes ao cotidiano? Se esse fosse o caso, os cristãos não deveriam se preocupar com seus familiares, responsabilidades profissionais e sociais.
O Senhor Jesus não condena o trabalho, nem as múltiplas tarefas de uma dona de casa. Jesus amava Marta e sabia que ela se esmerava para recebê-Lo. Contudo, “uma só [coisa] é necessária”. Naquele momento, o que era o mais importante e que tornava tudo o mais relativo? A presença de Jesus, a Palavra viva de Deus.
(continua)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

UM CANAL DE IRRIGAÇÃO


Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor… Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto
(Jeremias 17:7-8).

UM CANAL DE IRRIGAÇÃO

Para irrigar seus campos e plantações, agricultores de certa região da Suíça adaptaram largas tubulações que captam água de uma fonte ou geleira e a mandam para o vale. A manutenção dos canais tem de ser cuidadosa; cada proprietário é responsável por conservar em bom estado o segmento que atravessa seu campo, pois a água é preciosa e deve ser repartida com critério. Se os canais entopem, ficam sujos ou se rompem, as árvores secam, as plantações se perdem e as colheitas ficam comprometidas.
Jesus disse à mulher no poço de Sicar: “Se tu conheceras o dom de Deus… ele te daria água viva” (João 4:10). A primeira pergunta que tenho de fazer é: Conheço a fonte de água viva? A fonte é o próprio Jesus, o Filho de Deus.
A segunda é: Tenho sede? O Senhor responde a isso em João 7:37-38: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”.
A terceira pergunta é: Qual é o preço a pagar? “E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Apocalipse 22:17). O Senhor Jesus pagou tudo oferecendo Sua vida em resgate por aqueles que se aproximam dEle. Se estou conectado à fonte, tal qual uma tubulação, minha vida e meu comportamento serão limpos de maneira que, através de mim, a água da vida de Deus possa correr abundantemente para os demais.

sábado, 6 de agosto de 2011

O caminho do justo – hoje


Quando naquele dia ele vier para ser glorificado nos seus santos.

2 Ts 1: 10

O caminho do justo – hoje


Podem os crentes hoje esperar ser levados para o céu, acamados em edredom, rodeados de raios de sol e flores, enquanto que todos os outros – como Moisés, Elias e Paulo – precisaram velejar em tempestades de tribulações e perseguições? Devemos nos revoltar quando dificuldades procuram reprimir nossos passos? De forma nenhuma! Também hoje ainda vale que “por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus.” A tribulação talvez não precise tomar a forma de uma perseguição exterior. Mas quando não vem de fora, então a sofremos no interior – no campo da cristandade.
Hoje há muitas dificuldades, que não sentiríamos assim, se não tivéssemos o desejo de seguir num caminho agradável a Deus. Estas dificuldades revelam que nosso fraco e pequeno sol está prestes a se pôr? E que nosso dia está declinando? Não! Isto não! Continue marchando na fé com a coragem proveniente de Deus, e então o resultado será um perseverar, uma prova e esperança. Então também haverá espaço em nossos corações para o brilho do amor de Deus, que foi derramado em nosso coração, como a luz do sol.
O meio-dia será alcançado definitivamente, quando Cristo, segundo o propósito de Deus assumir seu reino. Quando Ele surgir em glória, nós seremos glorificados nEle. Quando Ele surgir coroado, o meio-dia terá sido alcançado para Ele como para nós.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ENRIQUECENDO DIVIDINDO


Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.
Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber
(Lucas 6:38; Atos 20:35).

ENRIQUECENDO DIVIDINDO

Pergunte aos economistas e verá que não existe um só deles que pense que o aumento da produtividade permita a melhora do nível sócio-econômico das pessoas, fazendo com que os homens sejam mais felizes e mais fraternos. Quando as melhoras reais e significativas acontecem, o resultado, na maior parte das vezes, é decepção e insatisfação causadas pela concentração de renda. Soma-se a isso outro problema: o desemprego.
Por meio de Seu mais extraordinário dom, Deus permitiu que o ser humano tivesse acesso a um outro ambiente, o do amor divino, caracterizado pela ação de dar e não de tomar pela força. Deus deu o Seu próprio Filho, o qual também Se deu por nós. A pessoa que crê nEle entra em um novo relacionamento com Deus através do novo nascimento, pois passa a ser filho de Deus. Por sua parte, o crente se entrega “primeiramente ao Senhor” (2 Coríntios 8:5) e depois aos seus irmãos. Colocar-se à disposição de outros nos liberta do egoísmo, enriquece e é uma maneira de refletir a generosidade de Deus. “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 João 3:16).
A Bíblia mostra que o verdadeiro sentido da vida não está na quantidade de bens materiais. A felicidade é conhecer a Deus por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou (João 17:3). Por conseqüência, os relacionamentos com os semelhantes são totalmente transformados.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PARA NÓS NO CÉU, CONOSCO NA TERRA


E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações… eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos
(Mateus 28:18-20).

PARA NÓS NO CÉU, CONOSCO NA TERRA

O Senhor Jesus confiou uma grande missão a Seus discípulos. Ele ordenou que evangelizassem todas as nações e ensinassem a fé cristã. Mas quem eram tais discípulos para enfrentar tamanha responsabilidade? A maioria se constituía de modestos pescadores de um lago na Palestina, “homens sem letras e indoutos” (Atos 4:13).
Contudo, foi a esses que o Senhor enviou. Em algumas décadas difundiram o Evangelho por todo o mundo conhecido naquela época. Qual o segredo deles? As duas declarações do Mestre quando lhes incumbiu essa tarefa.
“É-me dado todo o poder no céu e na terra.” o Senhor Jesus vive para sempre e é detentor da suprema autoridade. Sustenta todos os que envia ao serviço de Seu Reino. Seu poder está à disposição da fé; os apóstolos o usaram com coragem. Quanto a nós, temos de compreender que Aquele que nos confia uma tarefa é todo-poderoso para nos dar capacidade de cumpri-la.
“Eu estou convosco todos os dias.” O Senhor não somente afirmou que está por nós no céu; Ele está também conosco aqui neste mundo. Ele nos ajuda em tudo o que precisamos. Podemos sempre, em qualquer situação, contar com Seu auxílio. “Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno” (2 Tessalonicenses 3:3).

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

JESUS VOLTARÁ!


O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite
(2 Pedro 3:9-10).

JESUS VOLTARÁ!

Jesus Cristo prometeu que voltaria. Nesse dia todos os que crêem nEle deixarão este mundo para estar eternamente com Ele. Mas os que recusaram a salvação oferecida pelo Senhor permanecerão na terra à espera de terríveis juízos. Como escolheram viver sem Deus, a opção será definitiva.
Nem queremos imaginar o desespero que tomará conta dos que perceberem o horror do veredicto divino sobre a humanidade.
Mas hoje ainda é tempo de fazer a escolha certa. A Bíblia nos diz que se Jesus Cristo ainda não veio é para que cada pessoa tenha tempo de se arrepender e crer no Evangelho. Deus está tendo paciência durante vários milênios, suportando o mal e as injustiças que dilaceram o mundo. Ele poderia ter dado um fim nisso há muito tempo, julgando os seres humanos de forma definitiva. Assim, a justiça seria feita, mas também ninguém escaparia. O que Deus deseja é que todos conheçam Seu amor e sejam salvos. Quer também que você, querido leitor, se conscientize de que é pecador e precisa conhecê-Lo como o Deus Salvador.
“Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5:20). Não demore. A partir de hoje mesmo, a expectativa da volta do Senhor Jesus pode ser um motivo de júbilo para você. Leia o Evangelho e peça que Deus ilumine os olhos de seu coração para que você entenda as coisas pertinentes a Ele.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Romanos 2:1-8


Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo
(Romanos 2:1).

O JUSTO JUÍZO DE DEUS (Leia Romanos 2:1-8)

Todos conhecemos pessoas que sabem muito bem como os outros deveriam ser e que facilmente apontam os defeitos alheios.
Tais pessoas talvez não vivam da  maneira desenfreada relatada em Romanos 1, mas quando vêem alguém agir assim, logo condenam. O que não conseguem enxergar é que com essa atitude, na realidade, estão condenando a si mesmas, porque em seu próprio coração se escondem essas mesmas coisas. Portanto, não escaparão do juízo de Deus que certamente vem contra elas. Em Romanos 2:16 lemos que chegará o dia em que Deus julgará os segredos dos homens. Nesse dia todos compreenderemos como Deus sempre viu as coisas.
Felizmente existe um outro lado nessa questão. Há o juízo de Deus, mas também há a misericórdia de Deus. Por ela chegamos à conversão. Que abundância de bondade e paciência existe em Deus!
A conversão consiste em nos ver como Deus nos vê e reconhecer Seu juízo sobre nós. Por natureza, amávamos a nós mesmos e desprezávamos a Deus. Agora isso mudou de forma radical. Essa nova visão sobre nós mesmos e sobre Deus nos foi concedida por Sua misericórdia (v. 4). Isso ocasiona uma revolução na maneira como vivemos!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LEMBRE-SE DOS ENSINAMENTOS DE SUA MÃE


Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe.
No temor do Senhor há firme confiança e ele será um refúgio para seus filhos. O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte
(Provérbios 1:8; 14:26-27).

LEMBRE-SE DOS ENSINAMENTOS DE SUA MÃE

Um jovem afundou na delinqüência. Nada parecia detê-lo. De delito em delito, passou a assaltar à mão armada. Certo dia, foi assaltar uma lotérica. Com a arma em punho, exigiu o dinheiro do caixa. A atendente, uma senhora já de certa idade, o olhou fixamente e por alguma inexplicável razão, esquecendo-se das recomendações em uma situação dessas, falou séria e calmamente: “Meu filho, você está arruinando sua vida. Mais cedo ou mais tarde, vão prender você e colocá-lo na cadeia. Eu lhe suplico: pense no que está fazendo. Lembre-se dos ensinamentos de sua mãe”. Houve um silêncio glacial durante alguns segundos. De repente, o ladrão deu meia-volta e foi embora sem dizer nada.
Passaram-se vários dias. Depois desse episódio, o jovem resolveu se entregar à polícia e confessar seus crimes. Quando o delegado perguntou a razão de ter ido embora sem levar nada da lotérica, o jovem respondeu: “Aquela mulher me fez pensar na minha mãe. Falava como ela e até se parecia com ela”.
Não sabemos o que aconteceu com aquele rapaz. Porém, essa história enfatiza a importância dos ensinos dos pais e da educação dispensada aos filhos desde a mais tenra infância. Ensinar-lhes cortesia e o respeito pelos outros é bom, mas criá-los “na doutrina e admoestação do Senhor” é de proveito eterno (Efésios 6:4). Porque “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Salmo 111:10).