sexta-feira, 30 de setembro de 2011

UMA CELA TRANSFORMADA

O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração… a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado
(Isaías 61:1-3).

UMA CELA TRANSFORMADA

Um pregador chamado Tiago se preocupava com seus irmãos na fé que estavam sendo perseguidos em Moçambique, o país vizinho. Ali os crentes eram jogados na prisão e as bíblias eram queimadas. Tiago saiu de sua terra para ir visitá-los e consolá-los, mas foi detido no posto da fronteira. Os soldados confiscaram seus pertences: veículo, objetos pessoais, dinheiro, e bíblias. Levaram Tiago para um centro de detenção. Ali suportou um longo interrogatório e depois foi encarcerado em uma cela suja, com vários prisioneiros famintos.
Em seguida Tiago se deu conta de que esses presos não tinham qualquer esperança. Padeciam não somente de fome física, mas também de fome espiritual. Tiago não podia fazer nada quanto à primeira, mas podia indicar o caminho da satisfação da segunda.
Ele lhes falou do amor do Senhor Jesus e do perdão de Deus. Vários deles ficaram impressionados; reconheceram seus pecados e receberam o Senhor Jesus como Salvador. Depois de algumas semanas, a cela escura, suja e fétida se transformou em um lugar luminoso. Já não se ouviam blasfêmias, mas cantos de louvor ao Senhor. Tal transformação levou também dois guardas a se converterem ao Senhor Jesus.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

VOCÊ É CRISTÃO, UM FILHO DE DEUS?

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus
(João 1:12-13).

VOCÊ É CRISTÃO, UM FILHO DE DEUS?

Ninguém se torna cristão da mesma maneira que se torna sócio de um clube, ou seja, pagando uma mensalidade (no caso, o dízimo), e aderindo às regras estabelecidas. Ser cristão não é ser humanista, não é crer no homem e em Deus. Podem-se praticar certas virtudes cristãs, como o amor e a solidariedade, dedicar-se a causas humanitárias, até considerar Jesus como um admirável modelo de bondade, altruísmo e abnegação… mas passar ao largo do essencial.
E o que é o essencial? É crer no que Deus disse. E o que Ele disse?
Deus criou o homem perfeito, inocente (ou seja, sem o conhecimento do pecado) e ambos tinham plena comunhão. Devido à desobediência, o homem rompeu esse relacionamento, se tornou pecador e adquiriu uma consciência que lhe permite discernir entre o bem e o mal – o que é péssimo, pois antes não havia mal algum no mundo. Essa consciência lembra que não se pode ser feliz longe de Deus. Mas a consciência pode ser cauterizada. Aqui está um teste rápido para conhecer o estado de sua consciência: 1) O que ela lhe diz acerca do pecado? 2) Você se reconhece de fato como pecador e culpado diante de Deus?
Jesus disse: “Eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mateus 9:13). Cristo amou os pecadores até o ponto de morrer por eles, expiando os pecados. “Foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 4:25 e 5:1).

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A VERDADEIRA RIQUEZA

Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos… que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis
(Tiago 2:5; 1 Timóteo 6:17-18).

 A VERDADEIRA RIQUEZA

Ao sopé dos Cárpatos, montes ao norte da Romênia, existia um acampamento para leprosos. Esses enfermos não tinham um tratamento adequado e viviam em condições miseráveis. No entanto, as autoridades deram permissão para que algumas instituições fossem visitá-los e administrar os cuidados médicos necessários.
Cristãos da Europa ocidental puderam ir até lá e ficaram impressionados. Aqueles doentes habitavam em casas de madeira, simples e bem cuidadas. Que surpresa constatar que eram crentes e irradiavam alegria, apesar da enfermidade e de tanto sofrimento. Deram graças ao Senhor pela ajuda recebida. Também escreveram uma carta muito comovente àqueles que enviaram suprimentos médicos e alimentos. O último parágrafo dessa carta nos tocou em especial. Eles sabiam que em nossos países, onde a vida é mais fácil, os cristãos haviam perdido seu zelo e fervor; essa notícia os perturbou, por isso oravam para que fôssemos despertados e servíssemos a Deus com fé e fidelidade!
Foi uma grande lição! Fomos visitá-los com um pouco do que nos sobrava e recebemos muito mais, não somente uma lição de fé e de valentia, mas a certeza de que nossa verdadeira riqueza está em Deus e na vida eterna que Ele nos concedeu em Seu filho.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A INVENÇÃO DO TRANSISTOR

Tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.
Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação
(Filipenses 3:8; 1 Coríntios 9:16).

A INVENÇÃO DO TRANSISTOR

No início de julho de 1948, foi publicada uma curta nota na página 46 do jornal New York Times. Ela informava sobre a invenção do transistor, uma peça eletrônica da qual se esperava interessantes progressos no campo da radiodifusão e das telecomunicações. Hoje em dia se considera o transistor uma das principais descobertas do século XX, porque possibilitou a “revolução” do computador, a qual repercutiu em quase todas as esferas da vida social. Porém, naquele tempo, tal notícia ainda não tinha um valor informativo muito grande, do contrário seria publicada com letras grandes nas capa dos jornais.
Os cristãos têm uma mensagem ainda mais importante a respeito de acontecimentos futuros para anunciar ao mundo. É o Evangelho. É uma honra proclamar que Cristo é o Salvador de todos os que se aproximam dEle arrependidos. Mas é também uma responsabilidade informar que o Senhor Jesus irá voltar para exercer juízo sobre todos aqueles que permanecerem indiferentes ou hostis para com Ele.
Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo, para quem era mais importante “ganhar a Cristo”. “A excelência do conhecimento de Cristo Jesus” tinha a primazia na vida dele. “E ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16). E ai de nós também!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

EXPERIÊNCIAS DE UM DETENTO

Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti
(Salmo 39:7).

EXPERIÊNCIAS DE UM DETENTO

Durante um assalto, T.J. matou uma pessoa. Por isso está na prisão. Assim ele descreve sua vida:
“Não era capaz de renunciar a nada. Queria experimentar tudo o que prometia prazer e distração. Além disso, cada vez me tornava mais agressivo e estranho. Ao mesmo tempo, meu coração se esfriava e endurecia. O final do meu miserável caminho foi terrível: acabei assassinando uma pessoa. Pouco depois me prenderam e me levaram para onde eu merecia estar: na cadeia. Até isso encarei com tranqüilidade. Aparentava frieza e atrevimento, mas, no fundo, era frágil. Buscava o amor, e não encontrava. Mergulhei na auto-comiseração e tentei me matar.
Então algo novo surgiu em mim. Cativo do medo e da angústia, comecei a ler o Novo Testamento. A mensagem de Jesus Cristo me deu esperança. Assim, finalmente chegou o dia em que me voltei para Deus. Ocorreu durante uma reunião dominical. Por medo e orgulho, não demonstrei meus sentimentos e nem falei sobre meu encontro com Jesus Cristo para os demais presos.
Porém, em minha cela chorei igual criança.
Desde então, tenho uma meta na vida. Sua Palavra me diz que o sangue do Senhor Jesus perdoa todo pecado, inclusive os pecados graves. Procuro seguir o Senhor Jesus e confiar plenamente nEle. Nunca lamentarei essa decisão.”

domingo, 25 de setembro de 2011

O BATISMO (2)

Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado
(Romanos 6:6).

O BATISMO (2) – Leia Romanos 6:1-7

Como crentes fomos identificados com o Senhor Jesus em Sua morte e Sua ressurreição. Devemos mostrar isso em nossa vida diária. O mundo pode não ter mudado, mas eu mudei, e tal mudança tem de ser real e duradoura. Agora vivo de uma maneira diferente. O mundo no qual antes me sentia tão à vontade, agora não tem nada a me oferecer. Com que se pode alegrar alguém que morreu? Não tem sentido algum oferecer uma festa ou qualquer outra coisa a um morto. A obra de Cristo na cruz é radical. Ali nosso velho homem foi crucificado com Ele e ali foi destruído o “corpo do pecado”. Essa expressão abarca tudo aquilo que, em nosso ser, o pecado podia utilizar para se manifestar. Tudo o que fazíamos quando éramos pecadores estava nas mãos do pecado.  Só vivíamos para nós mesmos. Agora que todo nosso ser foi crucificado com Cristo, não sirvamos mais ao pecado, porque morremos.
Até as leis e acusações humanas cessam contra um morto. Segundo a justiça, tal pessoa fica livre de toda culpa. Deus fez morrer “nosso velho homem” em Cristo. Porém, se fizermos apenas uma profissão verbal sem ter experimentado uma verdadeira conversão, “já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hebreus 10:26-27).

sábado, 24 de setembro de 2011

Rute 2:17-23; 3:1-13

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei
(Mateus 11:28).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE RUTE (Leia Rute 2:17-23; 3:1-13)

Em Israel, no tempo da colheita, os cantos dos campos tinham de ser deixados para os pobres e estrangeiros que vinham colher ali (Levítico 19:9; 23:22). Conseqüentemente Rute, a pobre estrangeira, tinha uma dupla credencial para se beneficiar da provisão da graça.
A colheita nos fala da ação que devemos ter de nos alimentarmos daquilo que o Senhor dá. E comumente isso acontece com a ajuda dos servos de Deus. Isso requer esforço de nossa parte. Porém o Senhor, o verdadeiro Boaz, não tardará em nos dar “boa medida, recalcada, sacudida, transbordante” (Lucas 6:38). Rute debulhou o que colhera e levou tudo para casa. Compartilhemos em casa, com nossa família as excelentes coisas que o Senhor tem nos dado em Sua Palavra.
Percebemos a devoção de Rute para com Noemi. Observemos agora a submissão dela à sua sogra. Jovens, que exemplo Rute lhes dá! Ela fazia tudo o que Noemi lhe pedia, e esta, por sua vez, desejava o descanso e a felicidade de sua nora (3:1). Onde esse descanso e felicidade poderiam ser encontrados se não aos pés de Boaz, uma figura de alguém maior que ele mesmo? Quantas pessoas se aproximam do Senhor Jesus cansadas e sobrecarregadas e encontram descanso para a alma (Mateus 11:28-29)!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CUIDAR DA IMAGEM

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho… Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça.
(Isaías 42:1-2).

CUIDAR DA IMAGEM

Cuidar da própria imagem não é uma novidade contemporânea. Nisso o rei francês Luis XIV, chamado o Rei Sol (1638-1715), era um mestre. Tinha um grupo de colaboradores cuja única tarefa era passar ao público uma imagem positiva do rei. Alguns historiadores opinam que hoje em dia o Rei Sol é conhecido por essa razão. Desde então muitas personalidades da vida pública o têm imitado. Mas esse aparato não impede que escândalos comprometam a reputação de algumas grandes personalidades.
O versículo acima fala do Servo de Deus, ou seja, de Jesus Cristo. Jamais fez propaganda de Si mesmo. Ao contrário, muitas vezes proibiu aos que havia curado e libertado de falar disso aos demais. O Filho de Deus nunca quis Se vangloriar, como atualmente muitos procuram fazer. Não fez marketing de Si mesmo, e Seus cronistas – os evangelistas – não ocultaram as críticas que Seus contemporâneos Lhe faziam. Quando o Senhor Jesus foi acusado de ser sedutor do povo e foi condenado à morte, Ele Se calou (1 Pedro 2:22-23).
Se você ler os cativantes relatos dos evangelhos, não somente encontrará autênticas descrições da vida do Senhor Jesus, mas também as mais variadas opiniões dos homens acerca dEle.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

UM CONTESTADOR

Ai daquele que contende com o seu Criador!
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz.
Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos
(Isaías 45:9; João 16:33; Provérbios 23:26).

UM CONTESTADOR

Maio de 1968. A França se agitava. Os jovens levantavam a voz e por todas as partes soprava o vento da polêmica. Em uma sala do distrito 16 de Paris, todas as noites os cristãos se reuniam e anunciavam o Evangelho. Certa noite, um grupo de jovens entrou na sala. Pelo aspecto e comportamento deles se temia que fossem arruaceiros. Os cristãos ficaram na vigilância, mas não aconteceu nada. Escutaram até o final da reunião e saíram sem fazer barulho.
Na noite seguinte, um deles voltou. Era um rapaz alto e musculoso. Falou com o pregador, dizendo que queria seguir a Jesus Cristo e acrescentou que havia recebido em seu coração a mensagem bíblica que ouvira na noite anterior. Queria declarar sua fé diante de todos. Depois de alguma vacilação, o pregador passou a palavra para o rapaz. Ele falou que, até o dia anterior, sonhava com violência, mas deu meia-volta, e mudou de senhor. Escolheu ao Senhor Jesus, seu Salvador. Compreendeu o juízo que Deus emitiu acerca dele, ou seja, de que era um pecador perdido e obstinado, e seria impossível recebê-lo dessa maneira. Também ouviu a mensagem da graça divina: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). E creu em ambas.
Nesse período de tamanha instabilidade social, aquele jovem encontrou o sentido para viver. Lá fora reinava a agitação, mas dentro dele havia uma paz sem paralelo neste mundo!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ÁGUIA REAL


A tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado
(Êxodo 19:4; Romanos 5:3-5).

A ÁGUIA REAL

A águia real geralmente vive nas regiões montanhosas da Europa, África do Norte, Ásia e América do Norte. Seu corpo mede cerca de um metro e a envergadura de suas asas varia entre dois e três metros. A águia passa muito tempo planando, aproveitando as correntes de ar quente. Se uma tormenta a surpreende em pleno vôo, o perigo é grande, pois o vento poderia lhe quebrar as asas, mas ela se orienta de tal forma que evita isso. Então o vento a eleva, até regiões mais calmas.
Cristãos, quando a tempestade quiser arruinar nossa vida, façamos como a águia, abramos as asas da fé para nos aproximarmos do céu (Hebreus 4:16). “O caminho da águia no ar” é uma coisa maravilhosa (Provérbios 30:19). Evoca o caminho da fé que se eleva acima das dificuldades a fim de encontrar a força em Deus; caminho de submissão ao nosso Pai e de confiança em Seu amor.
Não se trata de fugirmos das situações que nos fazem sofrer, mas de buscarmos ao Senhor nessas mesmas circunstâncias, orientando-nos até Seu amor. Muitos pensam que nossa fé cresceria melhor em terrenos favoráveis, sem provas nem sofrimentos. Mas não é assim. As dificuldades despertam em nós a percepção de nossa fraqueza; isso ajuda a nos aproximarmos de Deus.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ROGAR PELAS AUTORIDADES

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência
(1 Timóteo 2:1-2).

ROGAR PELAS AUTORIDADES

Nos últimos anos, numerosos escândalos revelados pelos meios de comunicação têm sacudido a classe política em diferentes países. Isso poderia nos levar a desprezar esses homens que, por diversos motivos que não nos cabe julgar, não são os cidadãos íntegros que esperávamos. No entanto, não temos que menosprezar ninguém. Como podemos ser úteis aos que estão no poder e ajudá-los a tomar decisões para o bem de todos? Orando por eles. Se existem tantas carências nos governantes, será que nós também não temos uma parte da responsabilidade? Cristãos, estamos orando com fervor e perseverança pelos que governam nosso país, nosso estado e nossa cidade?
Já é de conhecimento geral que o liberalismo econômico, o progresso cientifico, as várias ideologias não são capazes de dar estabilidade, o bem-estar e a felicidade que todos desejam.
Precisamos de autoridades sagazes, imparciais, conscientes de seu papel, que honrem sua função e respeitem o bem público.
Devemos orar para que por meio delas vivamos “uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. De igual modo, para que possamos nos dedicar, com toda tranqüilidade, à propagação do Evangelho. Porque Deus, nosso Salvador, “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (vv. 2-4).

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

COMO ACHAR A PAZ DE CONSCIÊNCIA?

Não farei cair a minha ira sobre ti; porque misericordioso sou, diz o Senhor, e não conservarei para sempre a minha ira. Somente reconhece a tua iniqüidade, que transgrediste contra o Senhor teu Deus
(Jeremias 3:12-13).

COMO ACHAR A PAZ DE CONSCIÊNCIA?

Em Lucas 18, O Senhor Jesus conta uma parábola sobre dois homens que foram ao templo de Jerusalém. O primeiro, satisfeito consigo mesmo, agradecia a Deus por não ser como os demais homens, na opinião dele ladrões, injustos, adúlteros. O segundo homem fazia um trabalho desprezível naquele tempo: coletava impostos para os romanos. Este temia se aproximar de Deus e batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (v. 13). O Senhor Jesus disse a algumas pessoas que este homem voltou “justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (v. 14).
Não se trata de saber qual agiu melhor ou pior, mas de perguntar qual tomou a posição adequada diante de Deus. O primeiro, cheio de orgulho, esperava uma recompensa por suas “boas obras” e se vangloriava de sua moral ilibada. O segundo pranteava sua indignidade; sabia que tinha pecado e não se apoiava em seus méritos. O primeiro acreditava que Deus tinha de gostar dele; o segundo só esperava pela misericórdia divina.
E você, querido leitor, em qual posição está? A de uma pessoa honesta que se esforça por agradar a Deus? Se esse é o seu caso, nos permita afirmar que aos olhos de Deus isso não é suficiente. Mas se você reconhece sua pecaminosidade diante do Deus santo, então pode confiar sem medo nesse Deus Salvador.

domingo, 18 de setembro de 2011

O BATISMO (1)

Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
(Romanos 6:3).

O BATISMO (1) – Leia Romanos 6:1-7

A imensa abundância da graça que Deus nos mostrou em Cristo nos enche de espanto. Quanto maior é o pecado, tanto mais a graça abunda. Mas isso não significa que se pode continuar vivendo em pecado. Se alguém pensa assim, não compreende nada da obra de Cristo nem do que Deus pensa acerca do pecado. Em Cristo, Ele julgou o pecado, ou seja, a fonte, a raiz que produz as obras más. A Bíblia afirma o seguinte: “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado” (v. 6). Tão certo como Cristo morreu, nós também, como crentes, somos associados à Sua morte, morremos para o pecado. Assim, para quem de fato crê é impossível continuar no pecado.
Para reforçar esse argumento tão simples, Paulo se vale do batismo. Aquele que foi batizado reconhece e declara de maneira pública que a morte era a única solução que Deus tinha para o pecado. A única coisa que Deus pode fazer com alguém que vive em pecado é condenar tal pessoa à morte. Ao sermos batizados, reconhecemos isso e, em um sentido simbólico, nos deixamos sepultar com Cristo. O mesmo sucede na vida diária. Se alguém morre tem de ser sepultado o mais rápido possível. Portanto, se fomos batizados, a vida pecaminosa de antes acabou definitivamente e a vida a partir de então se torna nova em todos os sentidos.
(Continua no próximo domingo)

sábado, 17 de setembro de 2011

Rute 2: 4-16


O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar
(Rute 2:12).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE RUTE (Leia Rute 2: 4-16)

Há pouco tempo, Rute tinha falado com os servos de Boaz. Agora ela conhece pessoalmente esse “homem valente e poderoso” (v. 1), um símbolo particularmente belo do Senhor Jesus. Boaz nos faz lembrar nosso melhor Amigo, compassivo e poderoso, sobre quem Deus disse no Salmo 89:19: “A um herói concedi o poder de socorrer; do meio do povo, exaltei um escolhido”.
Vemos Boaz da cidade de Belém (onde o Salvador nasceria), abençoando seus servos e dizendo-lhes o que fazer, observando tudo e, ao notar a presença da pobre respigadora, tratando-a de forma tão graciosa e delicada que a deixou inteiramente à vontade. Ele a convidou para se aproximar; ele falou ao coração dela e a confortou.
Cada um de nós pode ter a mesma experiência de Rute. Não basta conhecer apenas os servos do Senhor, os pastores, e mestres ou evangelistas e aprender com eles as lições tiradas da Palavra de Deus. Cada um de nós tem de lidar pessoalmente com o Senhor Jesus. Então Ele mesmo irá falar ao nosso coração. Ele nos fará entender que veio ao mundo para sofrer e morrer por nós (os “grãos tostados de cereais” do versículo 14). E Ele irá nos satisfazer abundantemente com Seus tesouros.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A ARMADILHA DA CONCESSÃO CULTURAL


Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste
(Daniel 3:17-18).

 A ARMADILHA DA CONCESSÃO CULTURAL

Os versículos acima relatam um fato ocorrido no século VI a.C. Três jovens judeus foram deportados para a Babilônia. Ali, o rei Nabucodonosor quis lhes inculcar a cultura idólatra. Quando uma imensa estátua foi inaugurada, ele ordenou que no momento em que ressoasse toda a classe de instrumentos musicais, cada um tinha de se prostrar e adorar a estátua. Os três judeus, fiéis ao Deus deles, se recusaram a fazer isso. E foram denunciados e conduzidos à presença do rei. Este exigiu obediência, ameaçando jogá-los na fornalha. Os jovens responderam com convicção que preferiam morrer a adorar o ídolo. Imediatamente o rei cumpriu sua ameaça.
Mas o Senhor interveio para libertá-los.
Por trás do rei estava Satanás, que procurava persuadir esses judeus piedosos, usando a tática da concessão: não faz mal algum crer em Deus e ao mesmo tempo servir ídolos. Orar a Deus de manhã e depois consultar horóscopos, ou passar o dia inteiro se ocupando apenas com as coisas deste mundo. Que contradições loucas!
 Ao fazer tais concessões, se pode conservar o status social, prosperar nos negócios, porém a força do testemunho cristão é destruída. A paz na consciência também. É impossível servir ao Senhor e fazer qualquer tipo de concessão a este mundo inimigo de Deus. O apóstolo Tiago já advertia: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O QUE ME AMA


A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim
(Gálatas 2:20).

O QUE ME AMA

O enterro chegou ao fim e as pessoas deixaram o cemitério. Uns sentiram alívio ao sair desse lugar onde a morte prega inaudível e constantemente; outros foram embora com um doloroso sentimento.
Na porta do cemitério, um crente distribuía folhetos intitulados “O que me ama”. Um jovem de aspecto extravagante passou pela porta junto com a comitiva fúnebre. Sua camiseta preta sem mangas deixava ver os braços tatuados. No braço esquerdo estava desenhado um rosto demoníaco. O jovem leu o título do folheto.
“É Jesus Cristo quem o ama”, acrescentou o crente. O jovem respondeu categoricamente que não precisava daquilo.
“Escute, esse que você tem tatuado no braço não o ama”.
“Ah, sim, ele me ama”, replicou o rapaz, rindo com ar de zombaria.
“Realmente, ele o ama da mesma maneira que um assassino ama sua vítima.”
O sorriso sarcástico desapareceu do rosto do jovem.
Quando se fala que o Senhor Jesus nos ama, geralmente as pessoas fazem piadinhas ou ignoram totalmente essa mensagem. O interessante é que passam a vida inteira buscando amor nos lugares mais errados possíveis e isso não lhes parece absurdo. O amor do Senhor Jesus foi provado de todas as maneiras. Ele deu Sua própria vida na cruz por nossos pecados. Ninguém mais fez nem poderia fazer isso. Portanto, da próxima vez que você ouvir que Jesus te ama, não zombe. Não despreze o amor de Deus, pois é tudo o que você mais precisa!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BABEL: UM DESAFIO DOS HOMENS A DEUS


E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo
(Isaías 2:17; 2 Pedro 3:18).

BABEL: UM DESAFIO DOS HOMENS A DEUS

Os homens decidiram construir uma torre cujo topo alcançasse o céu. Era uma tarefa condenada ao fracasso. Mas os envolvidos nela sabiam disso? Deus determinou que iria dispersá-los e para isso confundiu as línguas. Hoje em dia, o ser humano ainda continua elevando torres em todas as áreas. Porém, “a soberba precede a ruína” (Provérbios 16:18). A soberba consiste especialmente em esquecer que o homem é uma criatura cuja existência e aptidões físicas, mentais e espirituais dependem do Criador. O homem atribui o mérito de tudo o que é, o que pensa, o que faz, o que conquista a si mesmo. A soberba é, portanto, acima de tudo, um desafio a Deus.
A soberba existe em todos os níveis. Um criminoso se orgulha de transgredir as leis humanas. Um pensador liberal se orgulha de não ser restringido pelas leis morais. Os políticos se vangloriam de deter o poder. Esquecem-se de que não teriam autoridade se não lhes fosse dada por Deus. A soberba ainda caracteriza muitos dos líderes religiosos, que usam o nome de Deus para manipular os outros.
E ela também não se manifesta entre os que crêem? Como nos custa sermos humildes! Há somente um remédio: compreendermos o quanto necessitamos da graça e imitar ao Senhor Jesus, que disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA COISA


Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam… prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus
(Lucas 10:41; Filipenses 3:13-14).

UMA COISA

O cego de nascimento que o Senhor Jesus havia curado era ignorante e em duas ocasiões respondeu: “Não sei” (João 9:12, 25). Mas acrescentou: “Uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (v. 25). Que maravilhoso! Nós também sabemos de uma coisa: estávamos perdidos, mas, ao crermos no sacrifício de Cristo, fomos salvos.
Marta era uma pessoa muito dinâmica, porém quando o Senhor Jesus estava em sua casa, Maria, sua irmã, sabia que necessitava de uma coisa somente: sentar-se aos pés do Senhor Jesus e escutar Sua palavra. Essa será sempre a “boa parte”.
O apóstolo Paulo podia se valer de muitos títulos humanos, porém os considerou como “escória”, por isso escreveu: “Uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo”. Quem se apega aos valores e vantagens humanas sofrerá grande perda eterna.
No salmo 27, Davi pede uma coisa a Deus e a busca, pois era muito preciosa para ele: “Que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo” (v. 4).
Ter a segurança da salvação, escutar a Palavra de Deus, correr com perseverança até o alvo celestial e morar na presença de Deus. São coisas que valem a nossa vida!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

BECO SEM SAÍDA


Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados… odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou
(Tito 3:3-5).

BECO SEM SAÍDA

No tempo de Noé, as pessoas viviam na imoralidade, beco sem saída que conduz à morte certa. Contudo, Deus lhes enviou uma advertência clara por meio de Noé. Esse homem, escolhido por Deus por causa de sua fé, pregava poderosamente, anunciando que o dilúvio iria cair sobre os ímpios (2 Pedro 2:5). Porém, mais que palavras, a vida dele falava de um juízo iminente embora ainda não visível (Hebreus 11:7). Seus contemporâneos não quiseram escutá-lo nem admitir que estavam no caminho mau. “E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos” (Mateus 24:39).
Nosso tempo é diferente do de Noé? Multidões hoje vivem na imoralidade, toleram o mal sem se envergonhar e não se dão conta que estão na rota da perdição.
Por isso Deus enviou Seu Filho Jesus como luz para o mundo. “E a luz resplandece nas trevas… Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu” (João 1:5, 10). Ele veio com uma mensagem essencial e vital: “Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos 1:15). Aceitar ou recusar essa mensagem é a diferença entre os salvos e os perdidos. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome” (João 1:12).

domingo, 11 de setembro de 2011

DEUS, NOSSO PAI


Recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
Disse-lhe Jesus:… vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
(Romanos 8:15; João 20:17).

DEUS, NOSSO PAI

O maior tesouro que Jesus nos concedeu foi a oportunidade de conhecer a Deus como nosso Pai. Sobre isso, escutemos o testemunho de Gulshan Sayed, uma jovem paquistanesa, após ter recebido o Senhor Jesus Cristo pela fé.
“Para falar com Deus, posso utilizar uma expressão nova: ‘Meu Pai’. Passei a ver Deus de uma nova maneira. Sim, Ele era o Ser supremo, mas também era meu Pai. ‘Como é bom Tu seres meu Pai!’, eu dizia todas as noites. Eu me sentia reconfortada por um amor inefável que chegava às profundezas do meu ser. O antigo temor de que Deus ficaria irado comigo desapareceu por completo.”
Quando estava no mundo, o Senhor Jesus, o Filho unigênito de Deus, vivia constantemente na intimidade, no amor e na ternura de Seu Pai. Agora quer compartilhar conosco esse amor paternal (João 17:23). Se não nos aproximarmos de Deus, o Pai, por meio do Senhor Jesus, sempre permaneceremos longe dEle (João 14:6). Quanto mais aprendermos a conhecer o Senhor Jesus, tanto mais descobriremos como o Pai é. Quando se fala que Deus é Pai, geralmente se ouve uma expressão terrível: “Ah, eu também sou filho de Deus”. É terrível porque isso é dito como uma licença para o pecado. As pessoas falam isso antes, durante ou depois de cometerem atos que ofendem a Deus. Elas não têm idéia do que afirmam. Demonstram claramente que não conhecem o Pai.
Invocar a Deus como Pai é ser consciente do respeito e da obediência que Lhe são devidas. Tal obediência é a prova cabal de nossa fé em Deus e de nosso amor pelo Pai! “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:21).

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A SOLIDÃO; UM CAMINHO PARA DEUS


Todos me desampararam… Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam
(2 Timóteo 4:16-17; Salmo 23:4).

A SOLIDÃO; UM CAMINHO PARA DEUS

A solidão do idoso no crepúsculo de sua vida, a do jovem em seu quarto, a solidão da dor, da doença… pode nos alcançar a qualquer momento. Por vezes é uma solidão causada pela separação, por nos sentirmos abandonados, mas também é o sofrimento de encarar a si mesmo, sem máscaras nem proteção.
Podemos estar rodeados de colegas e amigos, e, ao mesmo tempo, sentir essa frustração, pois a necessidade de amar e ser amado nem sempre está satisfeita.
A solidão física pode ser um deserto em nossa vida, mas também pode ser um caminho para Deus. Jean-Paul Kauffmann, seqüestrado e mantido cativo no Líbano por três anos, escreveu: “Como Deus se manifesta? No silêncio, através do isolamento, da solidão e da renúncia! É claro que não tenho a menor saudade do tempo em que estive preso. Porém devemos admitir que a vida de uma pessoa livre conduz à distração e dispersão da personalidade. Então se perde essa proximidade com Deus”.
Às vezes é o próprio Deus que nos separa para estarmos a sós com Ele, para, desse modo, atrair nossa atenção. Não fujamos desses momentos que Ele deseja ter conosco, longe do turbilhão das ocupações. Será que temos medo de Sua companhia?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE?


Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo
(1 Coríntios 15:20; Hebreus 9:27).

O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE?

“Quando alguém morre, de fato está bem morto. Além disso, ninguém voltou para dizer como são as coisas do outro lado.” Será? Isso não é verdade! Certo dia um homem morreu cravado em uma cruz. O que supervisionava a terrível execução constatou Sua morte. Um dos carrascos furou Seu lado com a lança: o crucificado estava bem morto. O governador romano deu permissão para sepultar o corpo. Ele foi posto em um sepulcro novo cuja entrada foi bloqueada com uma grande pedra que os líderes do povo mandaram selar. Soldados romanos guardavam a tumba. Esse homem era Jesus. Três dias depois, no domingo de manhã, houve um grande terremoto. Um anjo apareceu e removeu a pedra. O sepulcro estava vazio: onde estava o corpo de Jesus? Alguém roubou? Não! Jesus voltou à vida, pois Deus O ressuscitou. A morte não podia retê-Lo (Atos 2:25-32). Ele está vivo! Seus discípulos custaram a crer, mesmo tendo visto os lençóis que O envolviam. Mas não duvidaram quando o próprio o Senhor Jesus apareceu para eles. Mais de quinhentas pessoas O viram durante os quarenta dias que permaneceu aqui, antes de ser levado ao céu. Todos foram testemunhas de que Jesus venceu a morte.
A Bíblia afirma que um dia todos os mortos ressuscitarão, seja para viverem com Deus ou para ficarem longe dEle por toda a eternidade. Portanto, a questão do que acontece depois da morte é claramente respondida pela Palavra de Deus. Não importa se você decidiu acreditar em outras coisas, ou se isso lhe parece simplista ou absurdo. Por melhores que sejam, as crenças que fogem à Palavra não podem modificar as ordens estabelecidas por Deus. A morte, a duração do dia, as estações, os estágios da vida humana, e tantas outras coisas acontecem mediante determinações divinas. Assim, também Deus já determinou o que vem depois da morte. Basta a nós crermos nisso!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

QUAL É A NOSSA RAZÃO DE VIVER?


Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
O tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira
(Filipenses 1:21; 2 Timóteo 4:6-7).

QUAL É A NOSSA RAZÃO DE VIVER?

 A pessoa que escreveu as palavras acima vivia em um palácio? Desfrutava dos prazeres da vida? Estava rodeada de afeto? Não. Nesse momento, Paulo era prisioneiro dos romanos. Qual era, pois, o segredo de sua felicidade e força interior?
Não era o cumprimento de uma religião, mas a aceitação de uma Pessoa que amava: Jesus Cristo. Esse era seu recurso interior em meio aos sofrimentos. “Para mim o viver é Cristo.” Aos olhos de seus contemporâneos, a vida dele parecia um fracasso. Mas isso não o incomodava, porque em Cristo havia achado a resposta para todas as necessidades de seu coração.
Essa experiência não estava reservada somente aos apóstolos. Está ao alcance de qualquer que crê, contanto que vivamos para Cristo e em Sua companhia. Isso nos permite atravessar diversas circunstâncias sem que estas nos abatam ou traumatizem; nos dá a oportunidade de glorificar ao nosso Senhor. Se não tivermos essa experiência neste mundo, tampouco a teremos no céu, porque a vida de fé se vive aqui, e é ela que nos conduz ao céu.
Somos chamados para cumprir “o resto das aflições de Cristo” (Colossenses 1:24), e participar “das aflições do evangelho segundo o poder de Deus” (2 Timóteo 1:8).

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

UM PENSAMENTO DE BERGSON


Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho
(Romanos 7:18; 1 João 5:11).

UM PENSAMENTO DE BERGSON

O filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) escreveu: “Ao perceber as próprias debilidades, se chega à compaixão ou ao desprezo pelo homem. A humanidade da qual alguém se afasta é, portanto, a que existe no fundo de si mesmo”.
Esse pensamento se aproxima da declaração bíblica: “Em mim… não habita bem algum”. Não se trata somente dos demais, mas de mim mesmo, inclusive se sou cristão. O cristão não é melhor que os outros, pois possui a mesma natureza caída que produz as mesmas obras más: orgulho, mentira, desobediência…
Talvez você ache que isso é muito pessimista e que não sobra nenhuma esperança. Sim, é uma constatação grave, mas libertadora. De fato, enquanto queremos fazer o bem por nossos próprios esforços, estamos condenados ao fracasso, à frustração, à hipocrisia. Por outro lado, quando aceitamos o veredicto divino sobre nosso estado moral, e confiamos no Senhor Jesus para sermos salvos, também podemos esperar nEle para termos vitória sobre nossos maus impulsos e hábitos que nos envergonham. Ele nos ajuda por meio do Espírito Santo. “A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:2). O Senhor Jesus nos dá uma vida nova que tem prazer em cumprir a vontade de Deus. Só Ele concede a força para vencermos o mal e fazermos o bem.

Eu vi o Senhor


Eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono ... Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim. Isaias 6: 1, 8

Como filho de Deus, você tem o desejo de falar do Senhor Jesus para alguém ou fazer alguma coisa para o teu Mestre. Então a experiência de Isaias mostra a direção para você: ele viu primeiro a glória do Senhor.
Mas como podemos ver hoje a glória do Senhor? Quando lemos a palavra de Deus orando meditamos nEle, e assim permanecermos próximos a Ele. Assim como com Isaias, ficaremos conscientes da impureza de “nossos lábios”, que está em tão crasso contraste á Sua santidade (verso 5). Então confessaremos ao Senhor toda a nossa imperfeição e falhas, e Ele nos dará a garantia que também deu a Isaias: “a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.” (verso 7).
Mas o Senhor não nos confere simplesmente uma tarefa, mas apela para a nossa prontidão: “A quem enviarei?”
Assim a preparação para o serviço acontece em três passos: primeiro vem o encontro com o glorificado Senhor, depois a confissão da própria indignidade diante de Deus e em terceiro lugar a santificação pela “brasa viva do altar” (verso 6, 7) – a confirmação de que a obra de Golgota foi eficiente para nós.
O Senhor dá a cada um dos seus um outro serviço – “a cada um segundo a sua própria capacidade” (Mateus 25: 15). E só Ele decide qual o serviço para o qual quer usar o seu discípulo.
É um grane privilégio poder seguir as pisadas de nosso Mestre, que foi o próprio Servo perfeito. Só Ele pode falar a Deus com todo o direito: “Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hebreus 10: 9).

sábado, 3 de setembro de 2011

Rute 1:1-14


Então, se levantou ela com as suas noras e voltou dos campos de Moabe, porquanto, na terra de Moabe, ouviu que o Senhor tinha visitado o seu povo, dando-lhe pão.
E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
(Rute 1:6; Lucas 15:17).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE RUTE (Leia Rute 1:1-14)

Como um raio de luz em meio às sombras do livro de Juízes, Deus nos presenteia com a história de Rute. Esse belo relato nos ensina que a fé pessoal pode existir em qualquer idade, em qualquer nação, e que Deus está sempre pronto a fazer proezas em resposta a esse tipo de fé.
No dias dos juízes, vemos um homem, Elimeleque, o qual fez, como todos estavam fazendo, o que “parecia direito aos seus olhos”. Ele deixou a herança do Senhor e foi morar com a família na terra de Moabe ou, em outras palavras, entre os inimigos de seu povo. Nada ganhamos ao nos afastar do Senhor. O resultado é morte, lágrimas, tristeza e amargura. Então vemos Noemi, uma viúva, com suas duas noras, também viúvas, fazendo o caminho de volta. Foi um triste retorno? Certamente. Porém, é um retorno feliz para quem está no final de seus próprios recursos e decide voltar-se de todo coração para Deus. Da mesma maneira, o filho pródigo na terra distante lembrou-se do lugar onde tinha comida em abundância; ele se levantou e retornou para a casa do pai (compare o versículo 6 com Lucas 15:17). Isso é chamado de conversão. Será que todos os nossos leitores conhecem o significado dessa palavra por experiência própria?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

QUAIS SÃO NOSSAS GRANDES PEDRAS?


Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
(Marcos 8:34-36).

QUAIS SÃO NOSSAS GRANDES PEDRAS?

Um professor que estava dando um curso sobre organização do tempo usou a seguinte ilustração: pegou um balde vazio e o encheu de pedras. Então perguntou: – O balde está cheio? – Sim, responderam os alunos. Depois colocou vários quilos de cascalho até preencher todo o balde. – Está cheio agora? – Sim, é claro! Será mesmo?, disse ele tirando de um saco outros vários quilos de areia fina, que penetrou nos lugares vazios deixados pelo cascalho e pedras.
– Que grande verdade nos ensina essa pequena experiência?, perguntou aos estudantes.
Um deles arriscou: – Que em nossa agenda cabem mais coisas que pensamos. Sempre se pode acrescentar algo.
– Depende do que você acrescenta. Sim, amigos, pensem um momento. Se eu tivesse começado pela areia e pelo cascalho, as pedras grandes não teriam lugar no balde. Eu quero que percebam que na vida se deve começar colocando o essencial: nosso relacionamento com Deus, com nosso cônjuge, com nossos filhos, etc. Por outro lado, preferir as distrações e as futilidades é como encher o fundo do balde com areia e cascalho; é impossível colocar as pedras grandes! Com o quê vocês têm enchido o balde de sua vida?
É uma boa pergunta! Com o quê você, querido leitor, têm enchido o seu balde?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

LIBERDADE FALSA E LIBERDADE VERDADEIRA


Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
As sagradas Escrituras… podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça
(2 Pedro 2:19; 2 Timóteo 3:15-16).

LIBERDADE FALSA E LIBERDADE VERDADEIRA

Desde os anos 60, um grande vento de liberdade sopra nos países ocidentais. Cada um quer ser independente e julgar todas as coisas por si mesmo. Toda regra moral, todo imperativo que, por menor que seja, poderia limitar a liberdade é cada vez menos suportado. A única necessidade imperiosa parece ser a felicidade presente e individual.
Para onde isso conduz? A um mundo mais egoísta ainda. A solidariedade que era a força das famílias e nações no passado desaparece com a agitação cotidiana. Em lugar da tão sonhada realização pessoal existem frustrações, competições insanas por resultados, medo e opressão.
É fácil constatar que a nossa sociedade perdeu o rumo. Está descontrolada e caminhando para a destruição. A liberdade não está na independência egoísta, mas no respeito às ordens de Deus. Todos têm de saber que somente encontrarão a liberdade quando forem libertos por Jesus Cristo. A verdadeira liberdade passa pela aceitação da autoridade de Deus. A harmonia não está na independência. Somente desfrutaremos da paz interior ao recebermos o Senhor Jesus como nosso Salvador. Tudo o que estiver fora disso são apenas promessas vãs de uma liberdade falsa!