Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo
(Tito 2:11-13).
A GRAÇA INTERIOR PRODUZ FRUTOS EXTERIORES
Quando o senso da graça diminui, declinamos na prática dela. Nossa motivação tem de estar em – e ser – Deus. Existe uma pressão e uma ênfase na conduta, nas obras e nas atividades, porque muitos consideram que a graça é um assunto já bastante explorado. Então pregam sobre prática, sobre o fazer cada vez mais, sobre a necessidade de ter o comportamento certo.
Mas é a graça – e não o legalismo – que restaura a alma, e muda nosso interior. Quando a paixão pela graça de Deus se esfria, as obras mínguam também, e, para compensar a culpa, o legalismo e seus ditames tomam conta.
Podemos cair em duas valas: a de só pregar sobre frutos, por estes não estarem sendo produzidos; ou de considerarmos tudo como legalismo e ficarmos muito à vontade com a impiedade e as concupiscências mundanas.
A esperança de vermos o Senhor face a face nos faz viver neste mundo “sóbria, e justa, e piamente”. Os que foram salvos pela graça de Deus também são ensinados, pela mesma graça, a serem como o Salvador deles, manifestando os frutos dessa salvação. É simples assim. Quem se esqueceu da graça de Deus, ou renunciou a ela, não manifesta os frutos que dela provêm.
E é fácil julgarmos o fruto alheio. Porém, a exortação de Paulo é: “E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão” (2 Coríntios 6:1).
Nenhum comentário:
Postar um comentário