Vigiai comigo
O Senhor Jesus chega ao Getsêmani com Seus discípulos. Ele deixa oito deles para trás. Três deles têm permissão para acompanhá-Lo mais adiante. Então, Ele se afasta deles a poucos metros de distância, começa a “entristecer-se e a angustiar-se muito”, ajoelha-se e suplica a Seu Deus e Pai (Mateus 26: 37).
Diante de seu olhar interior estão os horrores do julgamento de Deus que cairá sobre Ele na cruz em apenas algumas horas. Ele prevê que será feito pecado e maldição ali e que Deus o abandonará.
Os discípulos ainda não têm ideia do quanto esses sofrimentos expiatórios farão o Senhor tremer de horror; no entanto, o Senhor anseia por corações que simpatizem com o fato de que horas difíceis estão à Sua frente. É por isso que Ele quer que Seus três discípulos mais confiáveis fiquem com Ele e vigiem com Ele. Mas, infelizmente, eles caem no sono. É assim também que se cumpre o versículo do Salmo 69: O Senhor esperou por compaixão e consoladores, mas não os encontrou.
Hoje sabemos o significado da obra do Senhor no Gólgota e os horrores que ela acarretou. Não condenemos os discípulos por sua ignorância naquela época, mas perguntemos a nós mesmos quais são nossos sentimentos quando olhamos para o Senhor em Seu sofrimento. Nunca queremos ser insensíveis a Ele. Especialmente aos domingos, quando nos reunimos para celebrar Sua Ceia Memorial, lembremo-nos de Seu sofrimento e morte com envolvimento interior e O adoremos por isso. Não durmamos, mas “vigiemos com Ele”. Como o Senhor se alegra quando os corações se unem a Ele e assim Ele pode ter comunhão conosco!
Leitura diária da Bíblia: Ester 6: 1 - 14; Provérbios 20: 11 - 20
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