terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dois Jardins

1. Era um jardim maravilhoso. Seu nome era Édem, que significa encanto, graça. Ele era regado por um rio. Lá só havia arvores magníficas com frutos deliciosos. No meio do jardim estava a árvore da vida, e ainda tinha uma árvore do conhecimento do bem e do mal. Ali Deus colocou o primeiro homem, Adão, com tudo que precisava, para ser feliz. Mas Deus quis provar este homem tão ricamente abençoado. Deu-lhe um único mandamento: " De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (GN 2:16,17).
Que fez Adão? Ele não considerou a beneficência de Deus, nem Seu mandamento, nem o juízo, que o ameaçava, caso fosse desobediente. Ele deu atenção á voz de Satanás. Ele queria ser igual a Deus, e iniciou o caminho da desobediência – o caminho da morte.
Se tivesse ficado assim, Satanás teria levado a vitória sobre Deus, levando toda a criação para a destruição. Isto seria impensável, porque Deus quer a felicidade de suas criaturas. Por isto Ele deu um Salvador, para o homem perdido.
Assim ocorreu que os descendentes de Adão se dividiram em dois grupos: um crê no Salvador Jesus Cristo, e o outro O rejeita.

2. A Bíblia fala de um outro jardim. Com respeito paramos á distancia de “um tiro de pedra” e ouvimos gritos nesta noite (HB 5:7). Um Homem está de joelhos, e ora. Ele está "em agonia”. Ele derrama “Lágrimas”. O seu suor torna-se “como grandes gotas de sangue”, que “correm até ao chão" (LC22:44). Então Ele ora “mais intensamente”. Mas o Senhor Jesus não se deixa impedir. Senão o rival, Satanás, levaria a vitória total, e para os homens estaria tudo perdido. Todo o pavor da cruz está diante da alma do Senhor. Que significava a terrível carga do pecado para Ele, o Santo e Justo, e a ira de Deus, que o havia de atingir, quando compareceria diante de Deus para espiar o pecado dos homens – e quão profundamente ele o sentia! E principalmente quando seria desamparado por Deus, o que para Ele era o pior. Ele que nunca havia interrompido a comunhão com Deus! Mas o Senhor Jesus era o homem perfeitamente obediente, e assim permaneceu até a morte.
O Jardim do Édem foi completamente perdido pelo homem desobediente.
No jardim Getsêmani radiou tanto mais pura a perfeição e obediência do segundo Homem. Em Édem o homem se exaltou, para ser igual a Deus, e em Getsêmani o Filho de Deus se humilhou, para salvar suas criaturas.

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