segunda-feira, 19 de maio de 2014

A IRA DO CORDEIRO

E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro
(Apocalipse 6:16).

A IRA DO CORDEIRO

Não podemos deixar de estranhar ao encontrarmos em um mesmo versículo a associação das palavras “ira” e “Cordeiro”. Existe um animal mais manso e inofensivo que um cordeiro?

Essa passagem se refere a Jesus Cristo, a quem a Palavra chama de “o Cordeiro de Deus” (João 1:29 e 36). Durante Sua vida neste mundo, “ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Isaías 53:7). Sua doçura e compaixão conquistaram o coração de muitos. Há quase dois mil anos, Ele continua chamando com bondade: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28-29).

Porém o tempo de Sua paciência chegará ao fim; a porta da graça se fechará para sempre. Então este Cordeiro, desprezado em outros tempos pelos homens a quem desejava salvar, voltará para exercer juízo. De fato, Deus “tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). Esse dia será terrível para todos aqueles que enfrentarem Jesus Cristo como juiz.

“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 4:7).

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