terça-feira, 13 de maio de 2014

UMA ARMADILHA DESFEITA

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente
(Tito 2:11-12).

UMA ARMADILHA DESFEITA

O Senhor Jesus estava no templo, revelando a graça de Deus. Alguns conhecedores da lei do Antigo Testamento trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério, acusando-a implacavelmente. O Senhor Jesus disse: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8:7).

Essas palavras se tornaram uma arma contra a consciência dos acusadores. Na verdade aqueles homens arquitetaram uma armadilha sutil para o Senhor Jesus: se Ele era o Messias cheio de graça, não poderia condenar a mulher; mas se não a condenasse, transgrediria a lei de Deus e não poderia ser o Messias!

Para o Senhor Jesus, o Filho de Deus, não era difícil desfazer uma armadilha. Respondeu sem contradizer a lei, mostrando que os acusadores estavam desqualificados para utilizá-la a fim de condenar os outros. Não há duas aplicações diferentes da lei, uma severa para os demais e outra indulgente para si mesmo. Então, como ninguém tinha a consciência limpa, saíram um a um. O Senhor Jesus ficou sozinho com a mulher. E disse: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (v. 11).

O Senhor Jesus não disse que o pecado que ela cometera não era grave, mas afirmou que naquele momento Ele não exercia o papel de juiz. Ao contrário, Ele veio ao mundo para salvar os homens. Iria dar Sua vida em resgate pelos pecados daquela mulher, pelos meus e pelos seus, leitor. O Senhor Jesus desfez muito mais que as armadilhas de Seus inimigos; Ele desfez os laços de escravidão e pecados que nos aprisionavam!

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