terça-feira, 30 de setembro de 2014

O SERVO DE DEUS EM ISAÍAS 42:1-3

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma
(Isaías 42:1).

O SERVO DE DEUS EM ISAÍAS 42:1-3

Estes versículos falam profeticamente do Senhor Jesus, que viveu no mundo como ser humano e verdadeiro servo de Deus. Neles se destacam três características desse perfeito servo.

“Pus o meu espírito sobre ele” (v. 1). Assim fala Deus, a quem Cristo serviu com toda abnegação. No primeiro capítulo de Marcos está o cumprimento dessa profecia. Depois do batismo do Senhor Jesus no Jordão, João Batista “viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele… E logo o Espírito o impeliu para o deserto” (Marcos 1:10-12). Em virtude desse Espírito e sob Sua direção, o Senhor Jesus cumpriu Sua obra em meio ao povo de Israel.

“Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça” (v. 2). O humilde servo de Deus jamais buscou a fama. Embora desejasse o melhor para Seus semelhantes e estivesse à disposição dos demais, nunca procurou se impor.

“A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega” (v. 3). Agia mansamente com aqueles que O procuraram. Com grande ternura se ocupava dos cansados e sobrecarregados, daqueles cujos pecados os atormentavam. Quando percebia que a fé de alguém era tão débil como um pavio que fumega, não a apagava, mas a estimulava.

Em nosso serviço para Deus, sejamos imitadores do Senhor Jesus e andemos em Suas pegadas. Como? Tomando com humildade o último lugar, buscando fortalecer “as mãos fracas” e firmar “os joelhos trementes” (Isaías 35:3).

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

DEUS SABE TUDO SOBRE NÓS

E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois
(Mateus 10:30-31).

DEUS SABE TUDO SOBRE NÓS

Que palavra! Tudo o que lhe acontece, inclusive o número de cabelos que você tem, é do conhecimento de Deus. Nada acontece por acaso ou acidente. A queda de uma folha, a morte de um pardal, a aniquilação do mundo – tudo é percebido por Ele. Os homens classificam as coisas em “grandes” e “pequenas”, mas Deus não faz tal distinção.

E como é lindo perceber o amoroso cuidado com o qual Deus se refere aos Seus filhos! Cada alegria, dor, momentos fáceis e difíceis, nada passa despercebido. O que podemos considerar erros e fracassos, situações que preferiríamos esquecer, até isso pode ser usado por Deus para Sua glória e nossa alegria.

Como você olha para o futuro? Você vê tantas incertezas e mistérios que se sente oprimido? Confie nEle – “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam” (Salmo 18:30). Nenhum fio de seu cabelo será desnecessariamente tocado. Deus nos guia, às vezes por caminhos sombrios, às vezes por caminhos dolorosos, e frequentemente por trilhas que jamais escolheríamos; mas o “caminho de Deus é perfeito”, e sempre há amor neles.

O próprio Senhor Jesus trilhou o caminho mais tenebroso de todos, por causa de Seu indescritível amor. E Ele não irá impor sobre nós qualquer fardo que nos possamos carregar, e nem exigir nenhum sacrifício por capricho.

domingo, 28 de setembro de 2014

2 Reis 5: 1-14

Vai, e lava-te
(2 Reis 5:10)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 5: 1-14)

Aqui está Naamã, capitão do exército sírio, um herói coberto de glória, distinção e valor. Apesar disso, havia algo que fazia essa grande personagem ser o mais miserável dos seres humanos: seu refinado uniforme cobria um corpo consumido pela lepra. Da mesma maneira, a doença do pecado tem corrompido cada ser humano, incluindo os mais nobres.

Na casa de Naamã vivia uma jovem mensageira de boas notícias. Uma escrava dá seu simples testemunho do poder do homem de Deus. Ninguém é jovem demais para ser uma testemunha do Senhor Jesus.

Naamã se põe a caminho e, após passar rapidamente pelo palácio do rei Jorão, recebe a mensagem de Eliseu. E ainda hoje Deus tem uma mensagem para os pecadores: Sua Palavra escrita. Muitos não crêem que Deus fala dessa maneira e não reconhecem a Bíblia como a Palavra de Deus. Outros consideram a salvação muito simples. A instrução dada a Naamã é a mesma que Jesus deu ao homem cego de nascença: “Vai, lava-te” (v. 10; João 9:7). Deus não pede para fazermos coisas difíceis (v. 13), mas apenas isso: reconhecer que estamos mortos em nossos delitos e pecados (Efésios 2:1, 5; Colossenses 2:13). As coisas difíceis, o próprio Deus já fez por nós.

sábado, 27 de setembro de 2014

ANTES E AGORA

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho
(Hebreus 1:1).

ANTES E AGORA

O Espírito de Deus diferencia entre o modo que Deus falou ou agiu no passado e agora. Antes da vinda do Filho, Deus falava através de outras pessoas. O povo de então recebia tais palavras de Deus por meio de profetas; mas agora já tivemos a manifestação do próprio Deus. O Filho de Deus veio em forma humana até nós.

Antes da vinda do filho, o nome de Deus era exaltado. Ele se apresentou a Abraão como o Senhor todo-poderoso, dizendo para que confiasse em Seu poder. Tempos depois, Ele se apresentou a Nabucodonosor como o Altíssimo Deus, elevado muito acima dos deuses de todas as nações. E há vários outros títulos que o Senhor usou para se apresentar à humanidade, todos gloriosos, sem dúvida. Mas nosso Senhor, a Palavra, magnificou a Si mesmo sobre todas as coisas.

A Palavra é a revelação de Si mesmo em todos os aspectos. Deus fala por Cristo. Tudo o que Cristo fez foi manifestação de Deus. Quem poderia curar o leproso a não ser Deus (Marcos 1:40)? Ou um cego de nascença? (João 9:7) Quem poderia ressuscitar um morto (João 11:43)?

E agora temos uma responsabilidade. O Senhor Jesus disse: “Porque lhes dei as palavras que tu me deste” (João 17:8). Ele nos deu Suas palavras para sermos vasos de Seu testemunho. E as “palavras que eu vos disse são espírito e vida” (João 6:63).

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

OS CEM TALENTOS DE PRATA

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça
(Filipenses 4:19; 2 Coríntios 9:8).

OS CEM TALENTOS DE PRATA

Amazias, rei de Judá, tinha pouca confiança em Deus. Confrontado com os edomitas, recrutou cem mil homens de guerra ao preço de cem talentos de prata (2 Crônicas 25:6). Um profeta veio lhe dizer que era melhor que ele confiasse em Deus. Amazias lhe respondeu: “Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel?” (v. 9). O “homem de Deus” lhe respondeu da seguinte maneira: “Mais tem o Senhor que te dar do que isso”.

Como cristão necessito crer nestas palavras durante toda minha vida. Por exemplo, quando uma oportunidade econômica vantajosa se apresenta, temos de analisar se o trabalho seria tão absorvente a ponto de arruinar a vida espiritual. É aí que somos confrontados com os “edomitas” deste mundo. Será que cremos realmente que Deus tem muito mais a nos dar e, pela fé, abriríamos mão de tal oportunidade? Se uma pequena infração à verdade me facilitaria a vida, o que fazer? Optaria por dizer a verdade e sofrer as conseqüências?

Poderia render tempo e dinheiro para os ceifeiros que estão trabalhando na obra de Deus, porém não seria mais prudente descansar e poupar? Dia após dia temos de ouvir: “Mais tem o Senhor que te dar do que isso”.

Os recursos de Deus são infinitos. Diante de qualquer “exército” que lhe ameace (medo, traumas, dores, doenças, dificuldades financeiras, etc), lembre-se que “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho… Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre. Também me deste o escudo da tua salvação… Persegui os meus inimigos, e os alcancei; não voltei senão depois de os ter consumido. Atravessei-os de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés. Pois me cingiste de força para a peleja” (Salmo 18).

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

CONFORMIDADE OU OBEDIÊNCIA?

Se me amais, guardai os meus mandamentos
(João 14:15).

CONFORMIDADE OU OBEDIÊNCIA?

Obediência é uma atitude do coração para com uma autoridade maior. Como cristãos, nossa autoridade maior é o próprio Deus. A obediência também se refere à atitude individual para com Deus. O legalismo, por outro lado, coloca as ordens acima das pessoas. Enfatiza a própria lei, e a mantém pelo bem da lei, e não pela glória do Legislador. Os que são legalistas tendem a olhar para as atividades e falhas dos outros e jamais para o próprio coração. Esta postura era comum aos fariseus no tempo em que o Senhor viveu neste mundo. Em Romanos 2, Paulo descreve de maneira vívida os líderes religiosos daquela época. Temos de entender que devemos sempre checar nosso coração acerca das motivações para a obediência.

A conformidade é exterior ao homem. Muitos se conformam às leis exteriormente por medo de represálias; isso não é de modo algum obediência. Quantas vezes dirigimos nosso carro no limite da velocidade da via, enquanto em nosso coração desejaríamos estar muito acima da velocidade permitida! Há um princípio aqui. A conformidade à lei, humana ou divina, pode evitar a punição; mas jamais trará a paz e a alegria que acompanham a obediência ao Senhor.

Obediência é antes de tudo uma questão de ouvir. Podemos ouvir em uma posição de disponibilidade para obedecer, reconhecendo quem está acima de nós, ou caímos no orgulho e nos recusamos a dar ouvidos e obedecer.

Por definição, a obediência envolve submissão à autoridade e à sabedoria. E, portanto, a desobediência se enraíza na rebelião, que pode se manifestar abertamente, ou pior ainda, no oculto do coração.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

39 SOLDADOS E 1 CENTURIÃO

E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte
(Apocalipse 12:11).

39 SOLDADOS E 1 CENTURIÃO

Quando o imperador romano Licínio perseguia os cristãos na Armênia, a Legião Trovejante estava posicionada na região de Sebaste. Quarenta soldados se declararam cristãos, e foram sentenciados à morte por congelamento. Era inverno e o frio estava intenso. Eles seriam obrigados a se despirem da armadura, das armas, das roupas e a passarem a noite inteira nus em um lago. Na margem do lago havia uma casa bem acolhedora, e perto dela foi acesa uma grande fogueira. Também foi montada uma mesa com vinho e comida, e água aquecida. Isso era uma tortura adicional. Semprônio, o centurião responsável pelos soldados e executor dessa sentença, anunciou que quem deixasse o lago e entrasse na casa teria negado a Cristo, e seria considerado um adorador dos deuses romanos novamente.

A noite chegou, e o cortante vento dos montes Cáucasos fazia os cidadãos fecharem suas portas e janelas e aumentarem o calor das lareiras. No lago gelado estavam os 40 soldados, alguns lutando em oração, outros tremendo, e outros já entorpecidos pela morte. Conforme as horas se arrastavam, eles clamavam e clamavam: “Ó Senhor, quarenta guerreiros se apresentam para lutar por Ti; conceda que quarenta guerreiros recebam a coroa da glória”.

E chegou certo momento em que um deles não suportou mais o frio intenso, deixou o lago e entrou na casa onde Semprônio e seus homens mantinham guarda. Mas, lá fora, a oração dos mártires ainda subia aos céus: “Ó Senhor, quarenta guerreiros…”

E a oração foi atendida. Semprônio foi tocado pela bravura daqueles cristãos. Ele se declarou cristão e se juntou aos seus 39 irmãos no lago congelado. Quando o frio acabou seu trabalho, 40 corpos jaziam no gelo, e 40 guerreiros gloriosos, com Semprônio entre eles, foram recebidos na casa do Rei dos reis!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O DOLOROSO DESAMPARO

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
(Salmo 22:1)

O DOLOROSO DESAMPARO

Quem pode descrever os sofrimentos do Senhor, quando em Seu profundo abandono, clamou a Deus e entregou Sua alma na morte?

Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo. Mediante uma vida inteiramente sem pecado, o Senhor Jesus glorificou a Deus em todo momento. Porém, ao chegar as três horas de trevas na cruz, Deus “condenou o pecado na carne” (Romanos 8:3). Só Ele, o único justo, podia se tornar pecado por nós e nos substituir. Ele entregou Sua vida em sacrifício para nos salvar, e quando foi abandonado por Deus, o Senhor Jesus falou: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel” (Salmo 22:3).

Quão terrível foi o sofrimento do Senhor nestas horas! E essas palavras comprovam isso: “Não há quem ajude” (v.11). Nem a menor gota de misericórdia foi misturada à taça do justo juízo de Deus contra o pecado.

O Salvador, por ser Aquele que carregava o peso do pecado naquelas horas, teve de levar sobre Si esses sofrimentos. A santidade de Deus exigia o juízo de nossos pecados. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5). Como nosso coração pode permanecer insensível diante de tamanha demonstração de amor?!!!

“A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade” (2 Pedro 3:18).

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O CANDIDATO

Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós
(Lucas 19:14).

O CANDIDATO

“Eu teria um candidato, mas ninguém o quer.” Essa foi a resposta de um crente quando perguntado sobre em quem votaria nas eleições, já que o voto era obrigatório. E quem seria tal candidato?

É óbvio que ele falava do Senhor Jesus Cristo, o único capaz de colocar em ordem este mundo corrompido. Infelizmente, são pouquíssimos que O desejam. A prova disso é que O cravaram na cruz no passado e hoje O desprezam completamente. As consequências estão aí para todos verem: guerras, miséria, violência e crueldade, etc.

Um dia Ele reinará nesta terra. Mas antes disso Ele quer reinar em nosso coração.

O remédio para os problemas graves da humanidade não se acha em um novo regime político. Na História não se conhece nenhuma formação política que tenha sido satisfatória e justa.

A solução passa por um compromisso individual. É necessário que cada pessoa se renda ao senhorio de Cristo, entregando o coração a Ele. Então o reinado de Cristo se estabelecerá no mundo a partir de indivíduos transformados, que têm a vida e o Espírito Santo dentro deles.

Em uma eleição humana se vota nos candidatos que parecem mais adequados para assumirem o poder, porém não temos quaisquer vínculos futuros com eles. Na eleição divina é totalmente diferente. Primeiro, porque é Deus que nos escolhe. Segundo porque não há candidatos para escolhermos segundo nossas conveniências; há só Um, que não depende de nós para ter autoridade e poder. Terceiro, nosso “voto” é um compromisso integral de vida que fazemos com Ele.

domingo, 21 de setembro de 2014

Leia 2 Reis 4: 32-44

Porém seu servo disse: Como hei de eu pôr isso diante de cem homens? E disse ele: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comer-se-á, e sobejará. Então, lhos pôs diante, e comeram, e deixaram sobejos, conforme a palavra do Senhor.
(2 Reis 4:43-44)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 4: 32-44)

Como lembrado no capítulo 11 de Hebreus, o capítulo da fé: “Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos” (11:35). Isso acontece com a viúva de Sarepta e agora novamente com a sunamita. Mas que contraste com a cena no sepulcro de Lázaro, onde uma simples palavra do Senhor da vida foi suficiente para trazer à vida um homem morto há quatro dias! Em breve os santos que dormem ouvirão a “palavra de ordem” dAquele que conquistou a morte e ressuscitarão em poder (1 Tessalonicenses 4:16).

O incidente da morte na panela nos lembra como os homens, às vezes com a melhor das intenções, somente conseguem estragar o que Deus deseja dar-lhes. Temos de nos guardar, portanto, de não adicionar nada à Palavra, alimento para nossa alma (Gálatas 1:7-8). Quantos escritos religiosos contêm veneno misturado à verdade divina!

O homem de Baal-Salisa, cujos pães e espigas alimentaram cem homens, nos traz à mente cenas do evangelho (Mateus 14:15-21; 15:32-38). E aqui também percebemos a diferença entre o profeta e Aquele que fez a multidão sentar e se alimentar pela virtude de Seu próprio poder (Salmo 132:15).

sábado, 20 de setembro de 2014

UMA CENA ESTRANHA

Mas, quando eles o viram andar sobre o mar, cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos. Porque todos o viam, e perturbaram-se; mas logo falou com eles, e disse-lhes: Tende bom ânimo; sou eu, não temais. E subiu para o barco, para estar com eles, e o vento se aquietou; e entre si ficaram muito assombrados e maravilhados
(Marcos 6:49-51).

UMA CENA ESTRANHA

Os discípulos estavam tentando atravessar o mar da Galiléia, e tinham grandes dificuldades em remar por causa do vento contrário. É estranho perceber que eles pensaram que o Senhor Jesus fosse uma aparição – todos viram a forma de um Homem andando sobre o mar, e se aproximando mais rápido do que eles podiam remar. Não é de estranhar que eles gritassem tanto e estivessem absolutamente apavorados!

Mas não era uma aparição. Era o próprio Senhor Jesus, o Criador, interferindo em Sua criação. Ele é o Mestre dos mares, e de todas as tempestuosas ondas e correntes. O Senhor Jesus falou aos discípulos: “Tende bom ânimo; sou eu, não temais”. Ele subiu para o barco e tudo – o vento e o coração dos discípulos – se acalmou.

Diante das tempestades e provações da vida, as ondas que nos assustam, o vento que sopra em direção contrária a dos nossos desejos, problemas e aflições aumentando, dores que parecem nos engolir, quais são os recursos divinos para nós? A aproximação do Senhor Jesus que calmamente chega sobre a turbulenta esfera de nossas circunstâncias, em perfeito controle de cada detalhe que abala nossa paz.

Como é maravilhoso saber que até o medo que nos assola é eliminado com a Sua presença! Os discípulos ficaram sobremodo contentes em ter o Senhor juntos deles naquele momento! E nós também só precisamos pedir que Ele suba ao nosso frágil barco. Há melhor companhia que o Senhor da glória?

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A UNIDADE DA IGREJA

Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros
(Romanos 12:5)

A UNIDADE DA IGREJA

 A unidade dos crentes é uma magnífica verdade. Para nos mostrar isso, Deus em Sua Palavra utiliza a figura de um corpo. Cristo é a cabeça no céu. Cada pessoa salva é um membro desse Corpo, de modo que todos os crentes estão unidos a Cristo em uma perfeita unidade.

Pertencer a esse Corpo se expressa no partir do pão, quando celebramos a ceia. “O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão” (1 Coríntios 10:16-17).

O fato de todos os salvos formarem um conjunto vai muito além disso. Romanos 12:5 é o começo de uma lista de exortações sobre nossos relacionamentos nas esferas pessoal, profissional e social. Todas as áreas de nossa vida e atividades como cristãos estão regidas pelo mesmo princípio: “Somos um só corpo em Cristo”.

Assim, tudo o que fazemos produz efeitos sobre os demais membros deste Corpo. Não estamos em uma posição isolada, e, portanto, as ações de cada indivíduo afetam todo o conjunto, seja para a benção, seja para a destruição; seja para a glória da Cabeça, seja para Sua desonra!

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios” (Efésios 5:15).

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO?

Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade
(2 Pedro 1:16)

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO?

A primeira geração de líderes cristãos cumpriu a vocação que recebeu de Deus como profetas e apóstolos, e lançou os fundamentos para a Igreja (Efésios 2:20-22). Eles também advertiram sobre as falsificações que logo surgiriam. De fato, mesmo durante o ministério deles o inimigo os resistiu com toda sorte de ataques, tentando paralisá-los e exterminá-los. Como não conseguiu, Satanás mudou a tática e tentou corromper o testemunho por meio de imitações e falsificações. E tais ataques continuam até hoje, e se intensificaram em uma sociedade como a nossa que ama a mentira.

Pela soberana chamada do Senhor e após uma preparação especial na escola de Deus, Pedro recebeu as chaves do Reino (Mateus 16:17-19). Essas chaves representam a autoridade dada pelo Senhor para abrir ou fechar as portas do Reino, o que Pedro fez em Atos 2 a 15. Tendo ele mesmo passado por sofrimentos, em sua primeira epístola, Pedro prepara os cristãos para o sofrimento, que continuará até que o Príncipe da Paz volte.

Como cada nova geração de crentes precisa de treinamento para enfrentar e vencer as dificuldades, Pedro lista alguns recursos divinos (2 Pedro1:2-12), enquanto enfatiza grandeza de Cristo, a segunda vinda, e a perfeição da Palavra de Deus (vv. 16-21).

Nossa geração tem atribuições diferentes das anteriores, e cabe a nós cumpri-las. Mas o treinamento envolve sofrimento, pois nos “foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele” (Filipenses 1:29). Você está disposto a isso, leitor?

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

JESUS NAZARENO, HOMEM APROVADO POR DEUS

Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis
(Atos 2:22).

JESUS NAZARENO, HOMEM APROVADO POR DEUS

“Homem aprovado por Deus” é algo que pode ser dito apenas de uma Pessoa – Jesus de Nazaré. Natanael, futuro discípulo do Senhor Jesus, tinha sérias dúvidas acerca disso, pois perguntou: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” Da perspectiva dele, nada. Porém, qual foi a resposta que recebeu? “Vem, e vê” (João 1:46). E foi, e viu. E o que viu? O que jamais imaginou que pudesse ver: o Filho de Deus, o Rei de Israel! E muitas coisas inimagináveis estavam reservadas para ele. Ele veria milagres, sinais, prodígios, e os céus abertos para receber o Homem que Deus escolheu.

Mas o Homem escolhido por Deus foi crucificado por mãos ímpias. E este terrível ato de crucificar o Filho de Deus é a prova cabal da total depravação e inimizade humana contra Deus. Mas – glórias ao Senhor! – que a história não parou por aqui. Ao enviar Seu Filho, Deus demonstrou um amor de tal magnitude que nem Natanael nem qualquer outra pessoa é capaz de entender, mas que mesmo uma criancinha pode desfrutar.

E este “Jesus Nazareno” agora está assentado à destra de Deus, ainda realizando “maravilhas, prodígios e sinais”, até que “como vós mesmos sabeis”, Ele volte para buscar os Seus redimidos.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O PRIMEIRO

Quem operou e fez isto, chamando as gerações desde o princípio? Eu o Senhor, o primeiro, e com os últimos eu mesmo
(Isaías 41:4).

O PRIMEIRO

Quando no Antigo Testamento Deus disse acerca de Si mesmo: “Eu o Senhor, o primeiro” enfatizava assim Sua divindade. Não houve ninguém antes dEle. Ele era desde o princípio. Como Deus eterno, não teve um princípio. No sentido absoluto, Ele é o primeiro.

Quando o Filho de Deus Se fez homem e veio ao mundo com o nome de Jesus, em muitos aspectos era o primeiro e deveria ser, porque esse humilde homem era ao mesmo tempo o Deus eterno: Deus e homem em uma pessoa. “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne” (1 Timóteo 3:16). “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1:15).

Engendrado pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria, Ele foi o primeiro filho dela. Ao final de Sua missão oficial, entrou em Jerusalém montado em um asno, “sobre o qual ainda não montou homem algum” (Marcos 11:2). O que as Escrituras dizem sobre o sepulcro lavrado na pedra onde o corpo do Senhor Jesus foi depositado? “E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto” (Lucas 23:53). Como o primeiro foi colocado naquela tumba, e a deixou como “o primeiro da ressurreição dentre os mortos” (Atos 26:23).

No livro de Apocalipse, por três vezes o Senhor Jesus Se auto-intitula “o primeiro”. Ele é a mesma pessoa: o Senhor como o primeiro no Antigo Testamento, e o Senhor Jesus como o primeiro no Novo Testamento.

E em sua vida, o Senhor Jesus também é o primeiro?

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

DOIS REBANHOS

O Senhor é o meu pastor, nada me faltará
(Salmo 23:1).

DOIS REBANHOS

Cada redimido pode afirmar: “O Senhor é meu Salvador”, mas estamos tão submissos aos Seus cuidados a ponto de podermos declarar: “O Senhor é meu Pastor”?

Ele nos disse que é “o Pastor”; mas será que respondemos: “O Senhor é meu Pastor”?

Pensemos um pouco em um rebanho de ovelhas sem o pastor. Elas são criaturas carentes, fracas, tolas e tímidas. Se deixadas à própria sorte o que aconteceria? Sendo animais muito esfomeados, logo estariam famintas; sendo tolas, vagariam e perderiam o caminho de casa; sendo fracas, não aguentariam muito tempo e desfaleceriam; sendo tímidas, fugiriam diante dos inimigos e ficariam dispersas.

Ao contrário, imaginemos o que aconteceria se as ovelhas estivessem sob a liderança de um pastor cuidadoso e forte? Quando tivessem fome, o pastor as guiaria a verdes pastos; quando estivessem se desviando, as manterá no caminho certo; quando estivessem fracas, cuidaria delas e as fortaleceria; e quando os inimigos as cercassem, o pastor se colocaria à frente e as defenderia.

Obviamente, em um rebanho sem pastor, tudo depende de cada ovelha, e isso leva ao caos. E também é óbvio que se o pastor vai adiante e as ovelhas o seguem, o que garante uma jornada segura e abençoada.

Essa é uma figura que perfeitamente representa a jornada do rebanho cristão por este mundo. “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas… As ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz” (João 10:11 e 3-4).

domingo, 14 de setembro de 2014

2 Reis 4:18-31

Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala
(Salmo 125:1).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 4:18-31)

O Senhor deu um filho para a piedosa sunamita. Mas Ele quer fazer algo ainda maior: deseja que ela conheça Seu poder de ressuscitar os mortos. Um novo bebê na família é fonte de alegria para os pais e também para os irmãos e irmãs. Porém, um novo nascimento do mesmo bebê terá um valor maior; o céu inteiro se regozijará com tal evento. Essa passagem da morte para a vida, chamada conversão, é certamente o maior de todos os milagres! Jesus ainda realiza isso em nós hoje!

Pensemos no Salvador na casa de Marta, em Betânia. Ele era recebido com respeito e afeição ali de tempos em tempos, assim como Eliseu na casa da sunamita. Porém era necessário que aquela família O conhecesse por um novo nome: “a ressurreição e a vida” (João 11:25). Jesus não estava lá quando a doença veio sobre eles, e Sua demora pode ter sido interpretada com indiferença. É preciso que a fé seja testada, e assim foi com a sunamita. “Tudo bem”, ela conseguiu dizer apesar de todas as circunstâncias. E para nós que reclamamos de coisas pequenas, não esqueçamos dessas duas palavrinhas que demonstram uma confiança inabalável no Deus a quem servimos: “Tudo bem”!

sábado, 13 de setembro de 2014

FALE O QUE DEUS LHE MANDAR FALAR

Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros...
Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus... para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém
(1 Coríntios 14:19; 1 Pedro 4:11).

FALE O QUE DEUS LHE MANDAR FALAR

Há tempos em que uma curta frase atinge em cheio o coração, penetra a consciência e ocupa a mente. Situações assim nos convencem acima de qualquer questionamento sobre a divindade da Palavra de Deus na qual se apóia.

O grande alvo de se falar na assembléia é a edificação dos ouvintes. Isso só pode se realizar se o que for dito conseguir ser entendido. O orador tem de falar em uma linguagem inteligível e em uma voz audível. E para comunicar a vida de Deus aos seus ouvintes, ele próprio tem de ter a vida de Deus em si. Se o Senhor lhe der apenas “cinco palavras” são estas cinco palavras que o orador deve falar, e não encher os ouvidos das pessoas com dez mil palavras vindas de sua própria carne!

Sejamos simples, fervorosos e realistas. Um coração fervoroso é melhor que uma mente esperta, e um espírito quebrantado melhor que uma língua eloquente. Um genuíno desejo por Deus e pela edificação das pessoas é mais efetivo que os melhores dons espirituais sem essa motivação.

Por fim, lembremos desta regra simples: “Não procure algo para dizer, só por se sentir obrigado a dizer alguma coisa; fale porque você sente que tem algo que deva ser dito”. Que o pregador ou mestre atente diligentemente para seu ministério, que cada um cultive seu dom, que cada um ore a todo momento, e que cada filho de Deus viva na atmosfera das Escrituras. Então, suas “cinco” ou “dez mil” palavras certamente glorificarão a Cristo e edificarão os homens.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A PREGUIÇA

O que trabalha com mão displicente empobrece.
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio… Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado?… Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados; assim sobrevirá a tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado
(Provérbios 10:4 e 6:6-11).

A PREGUIÇA

Ser preguiçoso é não utilizar as faculdades que Deus nos deu (físicas, manuais, intelectuais, etc.) para suprir nossas necessidades e as dos outros. É não se esforçar quando é preciso fazê-lo. A Palavra de Deus nos mostra quais são as consequencias disso e nos ordena a rejeitarmos esse pecado.

Em duas cartas sucessivas, o apóstolo Paulo lembrava seus irmãos de seu próprio exemplo e pedia que o imitassem: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus” (1 Tessalonicenses 2:9; 2 Tessalonicenses 3:8).

Também existe preguiça na esfera espiritual. Os crentes hebreus se tornaram “tardios para ouvir”. Já não eram capazes de compreender o ensino do apóstolo e por isso ele tinha de voltar a lhes expor as mesmas verdades básicas do cristianismo. Nós também corremos o risco de permanecer como “crianças”, sem maturidade espiritual, não podendo discernir “o bem e o mal” por falta de perseverança em ler a Palavra de Deus (Hebreus 5:11-14).

Sejamos diligentes para esquadrinhar as Escrituras (João 5:39), zelosos de boas obras (Tito 2:14), e perseverantes em oração e ação de graças.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

IDENTIFICAR-SE COM A MORTE DO SENHOR

Depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus. E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro
(João 19:38-40).

IDENTIFICAR-SE COM A MORTE DO SENHOR

Embora os judeus tenham intentado colocar o corpo do Senhor Jesus junto com os ímpios, Ele esteve com o rico em Sua morte, pois o Deus da glória tomou conta de todos os detalhes. José não relatou suas intenções aos judeus, mas foi diretamente a Pilatos pedir o corpo do Senhor Jesus. Que honra para ele sepultar esse santo corpo! E a mesma honra teve Nicodemos, que se identificou com Jose neste serviço para Deus.

Alguns criticam o fato de Nicodemos ter trazido sua cara oferta de aloés e mirra depois do Senhor ter morrido, ao passo que Maria derramou seu precioso perfume enquanto o Senhor Jesus estava vivo. Mas temos de levar em conta que o ato de Maria teve em vista Sua morte. Será que o Senhor apreciou menos o sacrifício de Nicodemos? Não. É maravilhoso ver como José de Arimatéia e Nicodemos se identificaram inteiramente com Cristo em Sua morte. Eles eram homens conhecidos, que arriscaram tudo por sua fé e devoção.

Que possamos ter a mesma alegria em nos identificar com o Senhor Jesus agora, no período de Sua rejeição. Que voluntariamente suportemos qualquer desprezo que possa vir como resistência a uma verdadeira confissão da grande glória de Seu nome, e de um andar em simples obediência a Ele, o Senhor de tudo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CONSERTANDO O MURO E O RELACIONAMENTO COM DEUS

Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas
(Eclesiastes 11:6).

CONSERTANDO O MURO E O RELACIONAMENTO COM DEUS

A condessa de Huntingdon certo dia passeava por seu jardim. Perto dali estava um trabalhador que consertava parte do muro do jardim. Ela parou e falou com o homem, que se chamava James, sobre a necessidade dele ser salvo e estar pronto para se encontrar com Deus; mas aparentemente suas palavras não surtiram efeito.

Anos depois a mesma cena se repetiu. Conversando com outro trabalhador, ela disse: “Thomas, eu acho que você ainda não olhou para Cristo, o Salvador”.

“A senhora está enganada, condessa. Eu já olhei para Ele e agora sou salvo.”

“E como isso aconteceu?”; perguntou a condessa.

“Há alguns anos, a senhora falou com James, meu colega de trabalho, sobre Cristo. Nós dois estávamos consertando o muro do jardim. Só que eu estava do outro lado e ouvi tudo.”

Provérbios 15:23 afirma: “Quão boa é a palavra dita a seu tempo!”. Não deixe de falar do Senhor Jesus. Não desanime se o resultado não for o que você espera. O próprio Deus vela por Sua Palavra. Nosso trabalho é apenas semear a boa semente. “Pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4:2).

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O MANDAMENTO DO PAI

Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer
(João 17:4)

O MANDAMENTO DO PAI

O evangelho de João apresenta o Senhor Jesus principalmente como Filho de Deus, Criador do universo, ao qual tudo está sujeito.

Não obstante, nesse mesmo evangelho o Senhor Jesus também insiste várias vezes no fato de que Ele veio ao mundo para cumprir a vontade de Seu Pai. Essa vontade é o amor de Deus para com os pecadores. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). A morte e ressurreição do Filho de Deus eram necessárias para nos salvar; tal era o “determinado conselho e presciência de Deus”, segundo o qual o Senhor Jesus foi entregue.

A obediência do Senhor Jesus é absolutamente única nesse aspecto. O Senhor Jesus entrou na morte da mesma maneira que dela saiu, ou seja, na plena posse de Seu poder soberano. Sua vontade estava em perfeito acordo com a do Pai nessa obra redentora. Ele entregou Sua vida voluntariamente. Seu poder não foi diminuído porque os homens fizeram o que quiseram com Ele e, por fim, O crucificaram. Esse poder brilhou na ressurreição.

O mandamento do Pai era que entregasse Sua vida e a retomasse, o que realizou como Filho de Deus. E tal Filho, centro eterno do amor do Pai, “o Filho unigênito, que está no seio do Pai” (João 1:18), proporcionou a esse amor infinito uma nova relação com o mundo, para a glória e alegria do céu. “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17).

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CLAMANDO POR NOSSAS CASAS!

Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti. Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa
(1 Reis 8:28-29)

CLAMANDO POR NOSSAS CASAS!

Vivemos em tempos difíceis nos quais as casas têm sido um alvo especial do inimigo de nossa alma. Muitos homens e mulheres evitam compromissos matrimoniais, entregando-se à fornicação; outros quebram tais votos na primeira dificuldade; e a sociedade aceita essas coisas como se normais e desejáveis fossem. Perguntamos o mesmo que Davi: “Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Salmo 11:3). Ser arrastado pela corrente de iniqüidade? Sofrer com sua impotência? Nada disso! Os recursos divinos estão disponíveis para Seus filhos.

Embora os versículos acima tenham sido palavras de Salomão acerca do templo que ele construiu, elas se aplicam de maneira fantástica às nossas casas. Não eram simplesmente parte de uma ladainha proferida em uma fria rotina que muitos chamam de “tempo de oração”. Eram um clamor do coração, uma oração com súplica, derramado diante do Senhor, com a plena consciência de Sua presença.

Será que nos importamos com nossas casas? Então supliquemos por cada membro de nossa família com intensidade. Estamos em um mundo morto no maligno (1 João 5:19). Se qualquer ente querido fosse enviado para a guerra, como seriam nossos clamores diante de Deus? E como devem ser nossas orações ao sabermos que os poderes do diabo estão atacando-os por todos os lados? Somos atacados na escola, na mídia, na mente, na cultura que nos cerca. Enfim, em todos os lugares e de todas as maneiras. Se pedirmos ao Senhor que Seus olhos estejam sobre nossas casas dia e noite, isso significa que estaremos sob o foco de Sua luz divina.

Que o clamor de Salomão pelo templo seja o nosso clamor por nossas casas, pois nós mesmos somos templos vivos (2 Coríntios 6:16)!

domingo, 7 de setembro de 2014

2 Reis 4:1-17

Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração
(Salmo 37:4).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 4:1-17)

Este capítulo nos mostra Eliseu, tipo do Senhor Jesus, como fonte de bênção para duas famílias. A primeira família é pobre: uma viúva com dois filhos à mercê de um credor mau. Mas sua fé lhe mostrou a quem pedir ajuda (Salmo 68:5) e, portanto, ele recebe um suprimento milagroso de azeite enquanto havia vasilhas vazias.

Devido ao pecado, estamos vendidos a Satanás, o pior credor, e por isso ele tem direitos sobre nós (Isaías 50:1). No entanto, existe uma saída disponível: podemos clamar ao Senhor. Dele receberemos o poder divino, de acordo com a medida de nossa fé (as vasilhas vazias), não apenas para salvação daqueles a quem amamos, mas também para o nosso andar diário (v. 7).

A segunda família é muito diferente. São ricos, embora o homem de Deus seja recebido na casa com simplicidade. Ele se sente em casa ali, e seus anfitriãos gostam de hospedá-lo. Um bom exemplo para nós!

O Senhor Jesus verdadeiramente se sente à vontade em nossa casa e em nosso coração? Podemos mostrar-Lhe tudo, contar-Lhe tudo, confidenciar-Lhe nossos mais secretos desejos? Geazi teve de dizer a Eliseu o que aquela família queria, mas Ele conhece nossos anseios sem que precisemos Lhe falar nada. E Ele nos dará o que desejamos se isso estiver de acordo com Sua vontade (Salmo 37:4).

sábado, 6 de setembro de 2014

COINCIDÊNCIA

E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos
(Mateus 27:50-53)

“COINCIDÊNCIA”?

Quem não se sentiria profundamente tocado ao testemunhar o terremoto que se seguiu à morte do Senhor Jesus, o qual abriu muitas sepulturas, e também pelo fato do véu do templo se rasgar ao meio? Será que tais eventos foram mera coincidência? Somente um coração frio e endurecido poderia sugerir isso.

Três dias depois, Seus inimigos tentaram explicar o fato de Sua tumba estar vazia, subornando os guardas para dizerem que os discípulos haviam roubado o corpo. Mas como explicar a ressurreição dos santos que apareceram em Jerusalém? Por que o coração deles não se comoveu por um testemunho de Deus tão claro?

Por que Deus rasgou o véu do templo em duas partes? Israel não viu qualquer significado nisso, mas Hebreus 10:20 nos diz que era um “novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”. Enquanto Cristo estava vivendo neste mundo, o fato de estar “em carne” (Sua humanidade sem pecado) proibia qualquer pessoa de adentrar o santo dos santos. Mas quando essa carne foi “dilacerada” na morte sacrificial, o caminho para o santíssimo lugar foi imediatamente aberto para todos os pecadores redimidos por Seu precioso sangue. Maravilhosa graça!

Quantas “coincidências” aconteceram em sua vida, querido leitor? Quantos fatos surpreendentes pelos quais Deus quis lhe falar?

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O GOSTO PELA EXCELÊNCIA

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai… e o Deus de paz será convosco.
(Filipenses 4:8-9)

O GOSTO PELA EXCELÊNCIA

Em 1985-1986, os artesãos e artistas que recuperaram a estátua da Liberdade em Nova Iorque ficaram impressionados com a qualidade dela. Seu construtor, o famoso escultor francês Bartholdi, trabalhou com muito detalhamento, em especial na coroa, em suas pontas e na cabeça da estátua.

Amigos cristãos, como Bartholdi, também temos de nos esmerar em cuidar de nossa cabeça – símbolo de nossa vida de pensamentos, que formam nossas crenças e atitudes – e de nossa coroa, figura de tudo o que recebemos de Cristo (Apocalipse 3:7-11).

Esta é uma árdua tarefa, pois a pressão que os filhos de Deus enfrentam em um mundo corrompido pelo pecado é gigantesca. De todos os lados somos bombardeados por mensagens de “homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (Judas 4). Lembremos da expressa declaração do Espírito Santo: “Nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Timóteo 4:1-2).

E para nos guardar de tamanho engano, Ele nos deu uma poderosa arma espiritual: o capacete da salvação (Efésios 6:17). Esse capacete protege nossa mente de toda mentira e purifica nossos pensamentos, para que sejamos cheios da plenitude de Deus (Efésios 3:19).

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

TODO FURACÃO TEM UM OLHO

Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum. Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus
(Daniel 6:21-23)

TODO FURACÃO TEM UM OLHO

Furacões são fortes ciclones, cujos ventos atingem mais de 120 km/h, e podem medir vários quilômetros de extensão. Apesar da velocidade do vento ser devastadora, no centro desses furacões há um espaço com cerca de 32 quilômetros de diâmetro onde tudo permanece em perfeita calma. Cercado pela fúria do vento e por fortes chuvas, o olho do furacão é um lugar de tranquilidade e segurança.

Daniel esteve neste lugar. Ao ser jogado na cova dos leões, se viu cercado por felinos que ansiavam por uma refeição kosher, ou seja, um alimento preparado de acordo com as tradições judaicas. Mas, por causa da intervenção do anjo de Deus, Daniel não tinha nada para se preocupar. Em meio a uma situação extrema, ele experimentou a perfeita paz e serenidade vindas de Deus.

As tempestades da vida estão prestes a atingir a todos nós da mesma forma. Os assustadores ventos da adversidade e as pesadas chuvas da aflição não respeitam idade, sexo ou circunstância. No entanto, bem no olho dessas provas, Deus oferece aos que crêem em Seu Filho, Jesus Cristo, um lugar de paz e segurança. Isaías testifica: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (26:3).

Se você sente que um furacão se abateu sobre sua vida, um furacão de dívidas, depressão, doenças, privações, busque a Deus, o Único capaz de mantê-lo a salvo da destruição. Quando estiver em um furacão, vá em direção ao olho.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O EVANGELHO ­— A SOLUÇÃO

Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho... Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê
(Romanos 1:14-16).

O EVANGELHO ­— A SOLUÇÃO

Dr. Berry, um pregador famoso nos países de fala inglesa, era um teólogo liberal quando o seguinte fato aconteceu. “Certa noite uma garota de Lancashire veio até mim, com um xale na cabeça e tamancos de madeira nos pés. – Quero que o senhor venha comigo e veja minha mãe. Ela está morrendo, e eu desejo que o senhor a conduza à salvação.

“Eu fiz tudo o que podia para me livrar daquela situação, mas foi inútil. Eu entrei na casa, e no andar de cima estava a pobre mulher morrendo. Sentei-me e falei sobre o Senhor Jesus como o supremo Exemplo, e O exaltei como Líder e Mestre. Ela olhou para mim, já nas garras da morte, e disse: “Doutor, isso não serve para gente como eu. Eu não quero um Exemplo. Eu sou pecadora”.

“Ali estava eu, face a face com uma pobre moribunda e não tinha nada para lhe dizer. Não tinha o evangelho; mas me lembrei do que minha mãe me ensinara, e falei sobre a velha história do amor de Deus revelado no fato de Cristo ter morrido pelos pecadores, e naquele momento não importava se eu acreditava ou não nisso.

“Agora o senhor está me ajudando. Essa é a história que serve para mim.

“E assim eu a ajudei, e me ajudei também. A partir daquela noite”, acrescentou o Dr. Berry, “eu sempre tive o pleno evangelho da salvação para os pecadores.”

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A CEIA DO SENHOR

Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha
(1 Coríntios 11:26)

A CEIA DO SENHOR

O Espírito Santo inspirou quatro homens para descrever a Ceia do Senhor: Mateus, Marcos, Lucas e Paulo. Quando unimos estes relatos vemos claramente quão grande é o privilégio que todos os filhos de Deus têm de celebrar essa Ceia durante a ausência de nosso Senhor.

Lucas descreve esta instituição da seguinte maneira: Jesus, “tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim” (22:19). Mediante o partir do pão, o Senhor Jesus queria ilustrar Sua morte por nós.

O Senhor deu graças antes de partir o pão. Isso nos indica que tal comida deve estar unida à gratidão e à adoração. Nosso coração poderia permanecer insensível e nossa boca muda quando nos lembramos dos sofrimentos, da morte e do inexplicável amor do Senhor?

Depois de cear, o Senhor Jesus tomou o cálice. Paulo o chama de “o cálice de bênção” (1 Coríntios 10:16). Isso significa que nossas bênçãos se devem ao sangue de Cristo vertido na cruz.

Por meio da instituição da Ceia, Jesus Cristo deu um impressionante testemunho de Seu grande amor. É a lembrança da morte de nosso Salvador. Para nós, é uma oportunidade especial de comemorarmos juntos Sua pessoa. Como Ele nos amou! Como Ele fez algo extraordinário, que ninguém mais poderia fazer! Como é inimaginável a posição para a qual Ele nos trouxe por Sua morte: a de filhos do Deus altíssimo!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

NO CÉU, MAS AQUI TAMBÉM!

Minha alma disse ao Senhor: Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença… Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente
(Salmo 16:2 e 11).

NO CÉU, MAS AQUI TAMBÉM!

Quando estivermos no céu, na presença do Senhor, festejando diante dEle, se tornará realidade versículo acima que explodiremos em louvor. O Senhor Jesus declarou que onde Ele estivesse, nós estaríamos também. No entanto, Sua vontade é que desfrutemos dessa intimidade com o Pai e com o Filho agora mesmo.

Cristãos que experimentam essa comunhão divina apenas algumas vezes são as criaturas mais pobres deste mundo. Diante da riqueza que há na presença do Senhor, a maioria se contenta com migalhas ao longo da vida! Somos aconselhados pelas Escrituras a pensar nEle e amá-Lo, desenvolver a comunhão com Ele, conversar com Ele, reconhecer Sua presença conosco a cada minuto, meditar nEle e clamar por Ele. Isso é algo que temos de cultivar conscientemente. Precisamos praticar a presença de Deus, lembrando que Ele está sempre ao nosso lado.

São inúmeras as distrações que nos afastam do Senhor, por isso é necessário alinharmos nossa mente sempre que estivermos vagueando. Podemos pedir ajuda a Ele para tal coisa. Necessitamos habitar na presença de Deus a cada segundo; e não temos de esperar a vinda do Senhor para vivermos o Salmo 16:11!