Essas palavras deixam muito claro como o próprio Deus estava presente no meio de seu povo em sua jornada pelo deserto, por lugares altos e baixos, em todas as suas lutas e provações, durante todos os quarenta anos. “Eu andei” - não é esse um testemunho comovente da graça de Deus, que não guiou seu povo de longe, mas participou pessoalmente de todas as circunstâncias da jornada no deserto?
O grande Deus não apenas queria receber o serviço sacerdotal de seu povo nessa “tenda”, mas também participar dos trabalhos da jornada no deserto até o destino prometido. Toda vez que a nuvem se levantava, os componentes e equipamentos do santuário eram preparados para a jornada.
Que visão deve ter sido para Deus ver tudo isso do céu, o “lugar de sua habitação” (cf. Salmo 33: 13, 14). Pois agora os filhos de Coate pegaram a Arca da Aliança, o símbolo de Sua presença no meio do povo, em seus ombros e a carregaram para o novo lugar. Quantas vezes eles devem ter percorrido um terreno sem caminhos, e quantas vezes seus pés devem ter vacilado! E quando o santuário foi reerguido, a glória de Deus habitou nele como antes.
Como povo celestial de Deus, não podemos também afirmar que Ele está conosco em nosso meio, como outrora “andou com todos os filhos de Israel”? (v.7). -Quanto incentivo poderíamos ganhar com isso se pensássemos mais sobre isso! Que consagração esse pensamento dá à nossa vida cotidiana com seus problemas, que muitas vezes nos parecem tão humildes e inúteis! Sim, seu nome é verdadeiro: “Emanuel” - “Deus conosco”! (Mateus 1: 23).
Leitura diária da Bíblia:1 Reis 15: 25 - 16:7; João 11: 1 - 16
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