Quando o Senhor Jesus atuou na Terra, Deus em Cristo encarou o mundo exatamente com essa atitude: “reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados. Outras passagens bíblicas explicam essa palavra.
“Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” Cristo atuava com os homens em amor, pegava criancinhas nos braços, percorria a terra, fazia o bem aos homens e curava os que estavam sob a influência do diabo, “porque Deus estava com ele”. A graça de Deus foi até mesmo além de Israel para o mundo, por exemplo, para os samaritanos ou para um centurião romano. Como isso é maravilhoso e atraente! (João 3: 17; 4: 1 - 42; Lucas 7: 1 - 10; Atos 10: 38).
As palavras “reconciliando” e “não imputando” expressam, portanto, uma intenção contínua em relação ao mundo durante todo o tempo em que o Senhor Jesus estava trabalhando na Terra. Muitos afirmam que esse versículo se refere à obra na cruz, por meio da qual o mundo inteiro foi reconciliado. Mas isso não se encaixa no texto, no contexto do capítulo ou no contexto geral da Palavra de Deus.
Isso fica ainda mais claro se considerarmos o versículo 18. Ali encontramos a reconciliação como um fato consumado: “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”. Somente os crentes são informados de que Deus os reconciliou consigo mesmo. Além disso, a eles é “confiado o ministério da reconciliação”, por meio do qual eles continuam o ministério de Jesus, por assim dizer. A maioria dos homens não está reconciliada com Deus, pois eles são chamados a se reconciliarem com Ele para que o terror do Senhor não os atinja (v. 10). “De sorte que somos embaixadores de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio; pedimos em lugar de Cristo: Reconciliem-se com Deus”. 2 Coríntios 5: 20
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 6: 18 - 33; João 19: 1 - 6
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