Em Romanos 14, o apóstolo Paulo fala sobre os “fracos” e os “fortes” na fé, sobre o fato de que suas consciências são diferentes e sobre os perigos que isso pode acarretar para a convivência entre os fiéis.
O contexto mostra que um cristão nunca deve agir contra sua consciência, mas também que a consciência não é um padrão absoluto. Portanto, não devemos exigir que os outros adotem nossas convicções de consciência; o único padrão para cada crente é a Palavra de Deus. Onde a Palavra silencia ou onde temos uma compreensão diferente, não devemos nos condenar ou desprezar uns aos outros, mas sim ter consideração uns pelos outros com amor e buscar “o que contribui para a paz e para a edificação mútua” (v. 19).
Quando Paulo fala sobre as relações entre os crentes, ele sempre direciona o olhar para um nível mais elevado e vê os cristãos em sua relação com Deus e com o Senhor. Isso pode nos ajudar a amar sinceramente nossos irmãos e irmãs na fé e a cultivar uma comunhão imaculada com eles, mesmo que nossas convicções de consciência sejam diferentes.
“Deus o acolheu.” — Quando estamos cientes do valor que nossos irmãos e irmãs na fé têm para Deus e de quão próximos eles estão Dele, não discutimos com eles sobre questões específicas.
Por fim, Paulo nos exorta enfaticamente: “Acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo vos acolheu, para a glória de Deus” (cap. 15:7). O próprio Cristo, em sua graça incondicional, nos deu o exemplo de como devemos receber uns aos outros. E o objetivo “para a glória de Deus” nos protege tanto da mesquinhez e da arrogância pouco fraternal quanto da indiferença diante do pecado manifesto ou da contradição direta com as declarações claras das Escrituras.
Leitura diária da Bíblia: Isaías 35: 1 - 36: 22; Hebreus 3: 1 - 6
Nenhum comentário:
Postar um comentário