terça-feira, 7 de outubro de 2025

A longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé. 1 Pedro 3: 20

A paciência que deve caracterizar um cristão é particularmente difícil de praticar quando as pessoas seguem caminhos errados. Pois então estamos rapidamente dispostos a fazer um julgamento definitivo. Nós, por assim dizer, descartamos uma pessoa. Mas nos dias de Noé, “a longanimidade de Deus esperava”, apesar da terrível situação do mundo naquela época. O Novo Testamento também mostra a paciência de Deus com aqueles que seguem caminhos errados: assim, encontramos repetidamente nas epístolas o chamado ao arrependimento. E, justamente em um caso particularmente grave, é dito expressamente: “E dei-lhe tempo para que se arrependesse” (Apocalipse 2:21). E no Evangelho, o viticultor diz, depois que a figueira em sua vinha não deu frutos por três anos:

 

“Deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque” (Lucas 13:8).


Deus fica atento ao menor sinal de arrependimento para poder perdoar e restaurar. Que lição para nós, “instruindo com mansidão os que resistem”, porque Deus talvez ainda os leve ao arrependimento (2 Timóteo 2:25).


Mas Deus não espera indefinidamente, e esse pensamento é muito sério. Sim, Ele é “ longânimo e grande em benignidade” e paciência (Salmo 86:15; 103:8); mas, no final, Ele executa o julgamento sobre aqueles que “desprezam as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade” (Romanos 2:4).


No tempo de Noé, o grande dilúvio finalmente veio “e os levou a todos” (Mateus 24:39); e sobre a figueira é dito: “se der fruto, ficará; e, se não, depois a mandarás cortar” (Lucas 13:9).


Só podemos viver essa longanimidade divina em humilde dependência Dele. Só então podemos pedir pacientemente que as pessoas se arrependam, mantendo-nos conscientes de que o julgamento virá inexoravelmente sobre todos aqueles que não querem se arrepender.


Leitura bíblica diária: Isaías 38:17 39:8 - Hebreus 5:1-10

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Tu pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. 2 Timóteo 2: 1

Uma mensagem forte para pessoas fracas


O que fazer quando tudo está indo por água abaixo? O que fazer quando sentimos nossa própria fraqueza, nosso próprio fracasso? — Será que basta nos recompor ou nos disciplinar com novos mandamentos e proibições? Vejamos o conselho divino que o velho Paulo dá ao jovem Timóteo.


Paulo experimentou o que significa ser abandonado. “Todos os que estão na Ásia” se afastaram dele (cap. 1:15). Poucos permaneceram ao seu lado. Mas Paulo podia contar com Timóteo, pois ele queria servir fielmente ao Senhor!


Timóteo era provavelmente uma pessoa reservada, talvez até um pouco medrosa — ou seja, não era alguém que se precipitasse. Às vezes, sua fraqueza física também o incomodava (1 Timóteo 5:23).


O que Paulo recomenda a seu filho espiritual Timóteo diante do declínio ao seu redor e de suas próprias limitações? Ele não lhe diz para simplesmente ser forte agora. Paulo também não o aconselha a explorar suas próprias possibilidades. Não, Paulo encoraja Timóteo: “Seja forte na graça que há em Cristo Jesus”. Trata-se de olhar para cima — para a fonte de força que nunca se esgota e nunca muda.


Nossa força vem do Senhor Jesus Cristo, que agora está no céu. O “poder da sua glória” está à nossa disposição (Colossenses 1: 11). O próprio Paulo experimentou isso e descreve com palavras precisas: “Porque, quando sou fraco, então sou forte” (2 Coríntios 12:10). Cristo nos dá tudo o que precisamos, e isso de forma totalmente imerecida.


Deus não procura heróis que querem conquistar vitórias com suas próprias forças, mas servos humildes que vivem da graça de Deus, pela qual também foram salvos (Efésios 2: 8 - 9)!


Leitura diária da Bíblia: Isaías 38: 1 - 16; Hebreus 4: 10 - 16



domingo, 5 de outubro de 2025

Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam! Salmo 122: 6

Para o povo de Israel, não havia lugar em todo o país tão atraente quanto Jerusalém. Lá, Deus “deixou habitar seu nome”; lá, o povo oferecia seus sacrifícios a Deus; lá, ele deveria se alegrar diante de seu Deus. Por isso, nada se comparava a essa cidade.

Somente em Jerusalém se encontrava o templo, a habitação de Deus, o local de adoração e o ponto de encontro das doze tribos. Para lá subiam as tribos para o culto. Tirar essa cidade de um israelita fiel era tirar-lhe tudo. Pensemos em Daniel no exílio, que sempre mantinha as janelas abertas para Jerusalém (Daniel 6:11). Quanto significavam para ele a cidade de Deus e o templo!


Quão apropriado era, portanto, pedir pela paz e pelo bem-estar dessa cidade!


Era evidente que Deus estava com aqueles que amavam essa cidade.


O que podemos aprender com isso para os tempos atuais? A Jerusalém celestial lá em cima é intocável; não precisamos orar por sua paz e bem-estar. A aplicação simples é que também pensemos no “lugar” onde o Senhor hoje “deixa habitar o seu nome”. Hoje, esse é um lugar espiritual onde os crentes se reúnem como igreja em nome do Senhor Jesus (Mateus 18: 20).


Quando conhecemos e amamos esse lugar espiritual que a Palavra de Deus nos mostra, sentimos-nos compelidos a orar pela paz e pelo bem-estar dos fiéis que lá estão. E como todos os verdadeiros crentes em toda a terra formam a congregação ou igreja de Deus, também amaremos de coração “todos os santos” e oraremos por eles e pelo seu bem-estar (Efésios 1: 15; 6: 18).


Leitura bíblica diária: Isaías 37: 21 - 38; Hebreus 4: 1 - 9

sábado, 4 de outubro de 2025

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Gálatas 3: 28

Um em nome de Jesus


Um acontecimento da Segunda Guerra Mundial: por um lado, havia uma velha camponesa polonesa em sua terra natal, sangrando por muitas feridas de guerra; e, por outro lado, havia o jovem soldado alemão que encontrou abrigo em sua humilde cabana. Duas pessoas, dois mundos. Cada um tinha o suficiente com que se preocupar, com seus próprios problemas: o que o dia de amanhã trará? Como será o futuro? O que nos espera? Os dois mal conseguiam se comunicar. Ele falava apenas algumas palavras em polonês e ela não entendia alemão. Mas quando ela viu o jovem lendo o Novo Testamento em sua cozinha simples, ela se aproximou dele, parou na frente dele e perguntou, apontando para o livro em suas mãos: “Jesus?” E quando ele assentiu com alegria e surpresa, ela apontou para si mesma com o rosto radiante e disse novamente: “Jesus!”


Sua confissão de fé foi breve, mas convincente. Dois mundos completamente diferentes — mas o nome do Senhor Jesus uniu essas duas pessoas e superou uma enorme distância.


Suas nações estavam em guerra uma com a outra; mas eles próprios, pela fé no Senhor Jesus, pertenciam àqueles que foram “tirados das nações” para serem um povo “para o seu nome”.


“Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome” (Atos 15: 14).


Leitura diária da Bíblia: Isaías 37: 1 - 20; Hebreus 3: 7 - 19

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Deus o acolheu. Romanos 14: 3

Em Romanos 14, o apóstolo Paulo fala sobre os “fracos” e os “fortes” na fé, sobre o fato de que suas consciências são diferentes e sobre os perigos que isso pode acarretar para a convivência entre os fiéis.

O contexto mostra que um cristão nunca deve agir contra sua consciência, mas também que a consciência não é um padrão absoluto. Portanto, não devemos exigir que os outros adotem nossas convicções de consciência; o único padrão para cada crente é a Palavra de Deus. Onde a Palavra silencia ou onde temos uma compreensão diferente, não devemos nos condenar ou desprezar uns aos outros, mas sim ter consideração uns pelos outros com amor e buscar “o que contribui para a paz e para a edificação mútua” (v. 19).


Quando Paulo fala sobre as relações entre os crentes, ele sempre direciona o olhar para um nível mais elevado e vê os cristãos em sua relação com Deus e com o Senhor. Isso pode nos ajudar a amar sinceramente nossos irmãos e irmãs na fé e a cultivar uma comunhão imaculada com eles, mesmo que nossas convicções de consciência sejam diferentes.

“Deus o acolheu.” — Quando estamos cientes do valor que nossos irmãos e irmãs na fé têm para Deus e de quão próximos eles estão Dele, não discutimos com eles sobre questões específicas.

Por fim, Paulo nos exorta enfaticamente: “Acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo vos acolheu, para a glória de Deus” (cap. 15:7). O próprio Cristo, em sua graça incondicional, nos deu o exemplo de como devemos receber uns aos outros. E o objetivo “para a glória de Deus” nos protege tanto da mesquinhez e da arrogância pouco fraternal quanto da indiferença diante do pecado manifesto ou da contradição direta com as declarações claras das Escrituras.

Leitura diária da Bíblia: Isaías 35: 1 - 36: 22; Hebreus 3: 1 - 6

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Olhando fixamente para o Autor e Consumador da fé: Jesus Hebreus 12:2

Cópias ruins


Vocês já observaram, perguntou certa vez o pregador revivalista Spurgeon (1834-1892), como a caligrafia dos alunos iniciantes costuma ser ruim, especialmente nas últimas linhas de uma página? Na linha superior estão as palavras a serem copiadas, escritas à mão pelo professor com uma caligrafia bonita. Na segunda linha, os alunos ainda olham diretamente para esse “modelo original”. Depois vem a terceira linha, onde eles olham para a anterior, para a primeira cópia; e na quarta, eles olham para a terceira. Dessa forma, quanto mais os alunos avançam na página, pior fica a caligrafia.


Os apóstolos seguiram o Senhor Jesus Cristo e O imitaram. Os primeiros “pais da igreja” seguiram os apóstolos, e a geração seguinte se orientou por esses antepassados. Dessa forma, as “transcrições” foram ficando cada vez piores com o passar do tempo.


Nosso versículo bíblico de hoje nos mostra: a melhor cópia é sempre a do original. Por isso, os destinatários da Carta aos Hebreus — e com eles também nós — são exortados a olhar diretamente para Jesus, “o autor e consumador da fé”. Os hebreus estavam rodeados por “uma grande nuvem de testemunhas”, que os encorajavam e com quem podiam aprender muito sobre a vida de fé (cf. cap. 11). Mas era importante para eles não se detiverem nos modelos humanos, mas desviar o olhar deles e fixá-lo constantemente em Cristo.


Somente Jesus é o “original, o protótipo”. Como “iniciador e consumador da fé”, Ele deu cada passo do caminho da fé dependendo de Deus e em Seu poder, e alcançou a meta. Somente Ele é nosso modelo perfeito.


Leitura bíblica diária: Isaías 33: 1 - 34: 17; Hebreus 2: 11 - 18

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Em tudo dai graças. 1 Tessalonicenses 5: 18

A ingratidão para com Deus não é atribuída apenas aos pagãos na Bíblia. De acordo com 2 Timóteo 3:2, ela é até mesmo uma característica do fim dos tempos cristão em que vivemos.


Como se pode contrariar essa tendência? É possível treinar a gratidão? Os pais podem, por exemplo, incentivar seus filhos a agradecerem pelas pequenas atenções. Certamente isso é algo positivo. Mas a raiz do mal ainda não foi eliminada. O ser humano precisa de uma mudança interior, um novo nascimento. Só assim ele será totalmente reorientado — para o próprio Deus —, de modo que louvar e agradecer se tornem uma necessidade do coração.


Às vezes, porém, os filhos de Deus não têm consciência suficiente da grandeza de sua salvação e da glória de sua posição. Como é fácil ignorarmos as provas da bondade que Deus nos dá diariamente. E como nos comportamos em circunstâncias difíceis da vida, nas quais não temos disposição para agradecer?


Nosso versículo diário nos incentiva a não esquecer de agradecer em nenhuma situação, mas a agradecer em todas as circunstâncias. Mesmo na adversidade, sempre há algo pelo qual podemos agradecer a Deus: nossa salvação, nosso destino celestial seguro e a proximidade compassiva e solidária do Senhor em nosso caminho. Quando focamos nosso olhar no que Ele nos deu e no que Ele é para nós, fica mais fácil agradecer a Ele. E, ao mesmo tempo, recebemos novas forças para nossa situação.


Aprender a agradecer faz parte do nosso crescimento espiritual. Tomemos o Senhor Jesus como exemplo: justamente no momento em que a rejeição por parte de seu povo se manifesta de forma particularmente clara, Ele louva seu Pai e Lhe dá glória (Mateus 11:25-26).


Leitura bíblica diária: Isaías 31: 1 - 32: 20; Hebreus 2: 5 - 10

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Ora, se já morremos com Cristo ... Romanos 6: 8

A Bíblia testemunha repetidamente que “morremos com Cristo”. Mas o que isso significa?

Isso fica mais claro quando lemos anteriormente, no versículo 6, que “nosso velho homem foi crucificado”. Com “velho homem”, Paulo descreve o que éramos antes da nossa conversão, ou seja, pecadores. Sobre o velho homem, Deus só podia proferir a sentença de morte.

Com a “nossa velha natureza” tinha de acontecer exatamente o que os judeus exigiram de Pilatos em relação ao Senhor Jesus: “Seja crucificado!” (Mateus 27: 22). Deus executou essa sentença sobre o Senhor Jesus e, por isso, também sobre nós. Podemos e devemos aceitar isso na fé, assim como o perdão dos nossos pecados pelo seu sangue.

Se morremos com Cristo, então três antigas ligações que existiam anteriormente foram dissolvidas pela morte.

1. “Morremos para o pecado” e, por isso, devemos “considerar-nos mortos para o pecado” e “não mais servir a ele” (Romanos 6:26, 10).

2. Fomos “mortos pela lei”, morremos e não estamos mais sob o seu julgamento. Da mesma forma, a lei não é o guia para nossa vida como cristãos (Romanos 7:46).

3. Morremos “para os elementos (ou componentes) do mundo”, os filosóficos, os tradicionais, os religiosos e todos os outros. A lei, aliás, também é um desses “elementos” (Colossenses 2:20, Gálatas 4:3).

Em vez disso, agora podemos “andar em novidade de vida” e “viver para Deus” em Cristo Jesus (Romanos 6:4,10).

E, no futuro, também seremos unidos a Ele na ressurreição e então viveremos eternamente com Ele na glória (Romanos 6: 5, 8).

Leitura diária da Bíblia: Isaías 30: 1 - 33; Hebreus 2: 1 - 4

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Disse, pois, Davi a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos, porque não poderíamos escapar diante de Absalão. Dai-vos pressa a caminhar, para que porventura não se apresse ele, e nos alcance, e lance sobre nós algum mal, e fira a cidade a fio de espada!” 2 Samuel 15:14

A fuga de Davi de Absalão


Quando Davi descobre que seu filho Absalão organizou um golpe e está marchando com suas tropas para Jerusalém, ele ordena que seu povo fuja imediatamente.


Davi não vê alternativa à fuga? Por que ele, um brilhante comandante militar, entrega o campo ao seu filho rebelde sem lutar? Afinal, Davi ainda tem tropas leais em Jerusalém, de modo que poderia defender seu trono. Davi está com medo ou é covarde? É falsa misericórdia para com seu filho favorito? Não, Davi cita duas razões espirituais para sua fuga: Para que ele não “fira a cidade a fio de espada”: Davi quer poupar a cidade de Jerusalém. Este é um gesto particularmente bonito de Davi! Ele sabe como Absalão agiria impiedosamente e, por isso, quer evitar que pessoas inocentes na capital sofram danos. 


Quanto Davi ama Jerusalém, “a cidade do grande rei” (Salmo 48:3)! Ele não deseja guerra, mas paz e bem-estar para esta cidade (cf. Salmo 122:6-9). “Para que ele não lance sobre nós algum mal”: Davi reconhece no ataque de Absalão a mão castigadora de Deus e se submete a ela. Por ter cometido adultério e assassinato, o profeta Natã teve que anunciar a ele o julgamento punitivo de Deus: “Não se apartará a espada jamais da tua casa” (2 Samuel 12:10). É a essa “desgraça” que Davi se refere em suas palavras. Ele deseja aceitar os caminhos do governo de Deus e não se opor à disciplina de Deus. No decorrer da fuga, essa atitude espiritual se torna cada vez mais evidente.


Leitura diária da Bíblia: Isaías 29: 1 - 24; Hebreus 1: 7 - 14

domingo, 28 de setembro de 2025

O SENHOR me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão. Salmo 2:7, 8 E mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória. Lucas 4:5, 6

O domínio sobre toda a terra


O Salmo 2 nos dá uma visão da relação entre Deus, o Pai, e seu Filho, o homem Jesus Cristo. Jesus foi gerado por Deus, o Espírito Santo, e viveu como um homem perfeito em sua criação. Ele era o Messias prometido e tinha direito a toda a Terra. Esse domínio poderoso foi-lhe garantido por seu Pai; Ele é até mesmo convidado a reivindicá-lo.


Nosso segundo versículo do dia, de Lucas 4, relata como Jesus é tentado pelo diabo no deserto. Satanás promete ao Senhor o domínio sobre toda a Terra. Mas, de repente, há uma condição: “Se tu me adorares, tudo será teu” (v. 7). Com isso, Satanás exigia que Jesus abandonasse sua dependência de seu Pai e se submetesse ao poder do mal. Aparentemente, uma oferta tentadora, pois oferecia a possibilidade de obter o domínio universal sem sofrimento e morte. Mas nosso Senhor rejeitou decididamente a oferta com as palavras: “Está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” (v. 8). Ele precisava “morrer e ressuscitar para que o conselho de Deus se cumprisse.


Esperamos por esse momento, quando Cristo aparecerá em glória para reinar com poder sobre todos os povos (cf. 1 Coríntios 1:7; 2 Timóteo 4:8). Mas já hoje queremos nos submeter a Ele de boa vontade e honrá-Lo de todas as maneiras.


Leitura bíblica diária: Isaías 28: 1 - 29; Hebreus 1: 1 - 6



sábado, 27 de setembro de 2025

E Jesus, ... disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi, onde moras?João 1: 38 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Colossenses 3:1

O que estou buscando?


Não sabemos exatamente o que os dois discípulos de João, que seguiam Jesus, estavam procurando. Eles parecem não responder à pergunta de Jesus em nosso versículo diário. Mas a resposta deles deixa claro: eles acreditavam que encontrariam com Ele aquilo que ansiavam.


O que e onde estou procurando? Para muitas pessoas, aplica-se o que é expresso em uma antiga canção: “Eles buscam o que não encontram, em amor, honra e felicidade.” O que realmente faz nosso coração feliz, só podemos encontrar em Cristo, o Filho de Deus.


Naquela época, o Senhor Jesus estava aqui na Terra, mas agora Ele está sentado à direita de Deus no céu. Por isso, Paulo exorta os crentes no segundo versículo do dia: “buscai as coisas que são de cima.” Se buscarmos apenas interesses terrenos, o que também pode facilmente nos dominar, nós, crentes, negamos basicamente que “morremos com Cristo” (Romanos 6:8). Não nos assemelhamos então a Demas, um colaborador de Paulo, que “amou o presente século” (2 Timóteo 4: 10)? Será que ainda nos diferenciamos das pessoas que Paulo chama de “inimigos da cruz de Cristo”, “que só pensam nas coisas terrenas”? (Filipenses 3:18-19).


Mas não apenas morremos com Cristo, mas também ressuscitamos com Ele. Portanto, nosso interesse agora deve ser voltado para o Cristo glorificado e para as riquezas do céu que nos são dadas nele.

Quando foi a última vez que me ocupei com coisas celestiais?


Leitura diária da Bíblia: Isaías 26: 1 - 27: 13; Atos 28: 16 - 31