domingo, 31 de março de 2013

2 Samuel 15: 30 - 37; 16: 1 - 4

Não era um inimigo que me afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido, mas eras tu, homem meu igual, meu íntimo amigo (Salmo 55: 12 - 13).

Meditações sobre o livro de 2Samuel
(Leia 2 Samuel 15: 30 - 37; 16: 1 - 4)

Essas aflições que Daví está sofrendo agora são consequências de seus próprios pecados. Portanto não podem ser comparadas aos sofrimentos do Senhor Jesus, que foram consequências dos nossos pecados. Contudo, sob certos aspectos, elas nos permitem entender melhor o que nosso Salvador teve de suportar. Veja Daví, acompanhado por poucos amigos fiéis, indo para o Monte das oliveiras, chorando à medida que subia! Séculos depois, neste mesmo lugar, no jardim do Getsêmani, o Homem de dores, na agonia de Seu conflito, orou e suplicou com grande clamor e lágrimas ao que o podia livrar da morte (Hebreus 5: 7). Daví esperimentou alí a traição de Aitofel, seu companheiro e amigo (mas cujo nome significa 'irmão louco'!). Foi ali também que Judas avançou à frente dos soldados e oficiais.
Sem dúvida, esse foi o momento em que Daví clamou em agonia no Salmo 55: 13 - 14: "Mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo. Juntos andávamos, juntos nos entre tínhamos e íamos com a multidão à Casa de Deus". Pense com que angústia o Senhor deve ter perguntado ao Seu infiel discípulo: "Amigo, para que vieste?". (Mateus 26: 50).

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