sexta-feira, 15 de março de 2013

O DEUS QUE NÃO NOS JOGA FORA QUANDO ERRAMOS


O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão… e disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar. Então saiu da terra dos caldeus, e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora
(Atos 7:2-4).

O DEUS QUE NÃO NOS JOGA FORA QUANDO ERRAMOS

Abraão ficou embaraçado por um laço natural de parentesco, rompido em Harã pela morte de seu pai. Assim ficou livre para ir onde Deus queria enviá-lo. Os laços da natureza são de Deus, mas jamais podem se tornar empecilho para a verdadeira devoção a Deus. Não há amor - nem de filho, nem de pai, nem de cônjuge, nem de amigo – que se compare minimamente ao do Senhor Jesus, mas Ele sabe como colocar todas as coisas em seus devidos lugares.
Abraão ficou embaraçado mais um pouco por causa da incredulidade. Os fracassos dos santos parece ser o mesmo ponto que Deus usa para torná-los conhecidos: Moisés, o homem mais manso da terra (Números 12:3) “falou imprudentemente com seus lábios” (Salmo 106:33); modelo de paciência, “abriu Jó a sua boca, e amaldiçoou o seu dia” (Jó 3:1). Abraão, o pai da fé, carregou em seu coração uma raiz de incredulidade. Essa raiz se desenvolveu primeiro no Egito, para onde ele foi escapando de uma fome. Deus prometeu que ele viveria para produzir um herdeiro, mas Abraão temeu que os egípcios o matassem para ficar com sua bela esposa (Gênesis 12). E persuadiu Sara a mentir dizendo que não era mulher dele. Se Abraão tivesse crido em Deus e permanecido na posição na qual Deus o chamou, não haveria lugar para o medo!
O Espírito Santo registra as falhas dos santos para nos advertir que podemos escorregar do caminho para o qual Ele nos chamou. E também para nos animar, pois Deus é o Deus que transforma erros em lições eternas; que transforma fracassos em plataformas de autoridade sobre as quais sua Palavra de poder é pregada. Analise a vida do apóstolo Paulo: de perseguidor, assassino, blasfemo, ele se tornou um dos grandes servos da Igreja.
Querido leitor, não erre deliberadamente, mas se errar, você tem um Pai que “conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Salmos 103:14).

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