Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia
agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem
determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem
que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos
(Atos
17:30-31).
UMA ORDEM BEM CLARA
O versículo acima nos coloca diante de uma poderosa proclamação:
uma das ordens de Deus. “Deus… a todos os homens, e em todo o lugar”. De forma
alguma isso é uma sugestão, um pedido de favor, ou um conselho que se possa
recusar. O Criador anuncia (ou ordena, em outras versões). E quando Deus
ordena, o mínimo que podemos fazer é obedecer total e imediatamente.
Arrependimento é uma palavra rara hoje em dia. Significa aceitar
o veredito de Deus sobre nós e nossos atos e voltar para Ele com a disposição
de obedecê-Lo em tudo. Agora muitos pensam que por viver uma vida decente, e
por fazerem o que é certo não têm do que se arrepender.
Quando Deus ordena que todos se arrependam, ninguém, por mais
correto que seja, deve se excluir, pois não há como satisfazer Suas santas
ordenanças. No dia “em que com justiça há de julgar o mundo” teremos surpresas
terríveis, pois até nossos mais piedosos atos serão totalmente expostos à luz
divina e veremos o que estava por trás deles. Além disso, sem arrependimento
não há salvação.
Mas do que devemos nos arrepender para sermos salvos?
É um erro bastante comum pensar que temos de nos arrepender
somente do que fazemos de errado. Temos
de nos arrepender de nossa independência de Deus, essência da natureza herdada
de Adão. Vivemos satisfazendo nossa própria vontade todo o tempo. Excluímos
Deus de nossa vida; alguns declarada e conscientemente; outros de maneira bem
sutil. Até o que fazemos “para Deus” na verdade, quando analisado à luz da
Bíblia, pode ser apenas uma manifestação da nossa vontade, do que achamos bom,
e não um ato de obediência.
Deus anuncia que nos arrependamos do que somos. Pecadores
perdidos é o Seu veredito sobre nós. E como pecadores precisamos de um
Redentor; como perdidos, de um Senhor. Precisamos do “homem que [Deus] destinou”: o Senhor Jesus Cristo.
E por meio do arrependimento e da fé nEle podemos nos aproximar de Deus.
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