A morte de Cristo na cruz é tão importante para a obra de expiação quanto as três horas anteriores sob o julgamento de Deus. Pois “sem derramamento de sangue não há perdão”. E é somente por meio da morte de Cristo na cruz que fomos reconciliados com Deus (Hebreus 9: 22; Romanos 5: 10; Colossenses 1: 22).
O Senhor não morreu como as outras pessoas, mas voluntariamente deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Nem seu sofrimento físico nem o enfraquecimento do corpo associado a ele foram as causas de sua morte. Todas as tentativas de explicar a morte de nosso Salvador em termos médicos estão fadadas ao fracasso. Em última análise, o Senhor Jesus não morreu como resultado da crucificação, mas voluntariamente ofereceu Sua vida como um sacrifício a Deus - por nosso pecado interior e suas consequências.
Como Marcos escreve, “dando um grande brado, expirou”. Mateus também registra que o Senhor clamou “em alta voz” e expirou. Lucas entra em mais detalhes: “Jesus clamou em alta voz e disse: 'Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou” (Mateus 27: 50; Lucas 23: 46).
Normalmente, uma crucificação levava a uma agonia extremamente longa e angustiante. Mas quando o Senhor Jesus suportou as três horas sombrias do julgamento, Ele voluntariamente deu o passo final e aceitou a morte por meio da qual fomos reconciliados com Deus.
Embora, no que diz respeito à responsabilidade deles, os homens tenham “matado” ou “assassinado” o Senhor, eles não tinham o poder de tirar Sua vida (Atos 2: 23; 3: 15; 5: 30). Não, no amor divino Ele mesmo deu Sua preciosa vida “em resgate de muitos”, e o fez voluntariamente (Mateus 20: 28; João 10: 18).
Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 22: 1 - 31 Salmo 124: 1 - 8
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