segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade. E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. Atos 16: 20, 21

Tudo começou com uma escrava extraordinária, uma vidente! Quando Paulo e Silas pregavam o evangelho em Filipos, essa mulher os seguia e gritava: “Estes são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação” (versículo 17). Mas Paulo e Silas não podiam aceitar essa propaganda gratuita. Pelo contrário: eles reconheceram que aquela serva era escrava de Satanás e de um espírito maligno, além de ser vítima de aproveitadores inescrupulosos. Portanto, eles ordenaram que o demônio saísse da mulher e ela foi imediatamente libertada pelo poder de Deus. Mas então as coisas ficaram críticas. O homem pecador tolera a escravidão, a imoralidade e a blasfêmia. Ele também tolera o oposto, mas somente se isso não afetar seus interesses pessoais. Foi exatamente nesse ponto que Paulo e Silas cometeram um erro imperdoável - pelo menos foi o que os senhores dessa empregada pensaram, porque sua fonte de renda havia secado!

Isso me faz lembrar de um membro da igreja que gostava de ouvir quando se pregava contra os vícios - até que o pregador abordou seus próprios vícios. O homem exclamou indignado: “O senhor parou de pregar e interferiu!”


Paulo e Silas haviam interferido. O Senhor Jesus também havia sido declarado culpado de “intromissão” e condenado à morte. As pessoas não queriam que Ele governasse sobre elas. Mas Sua “interferência” não terminou com a sepultura. Cristo ressuscitou vitorioso e enviou uma tropa inteira de “intrometidos” que causaram “confusão” no Império Romano.


Sim, Deus ainda interfere nos assuntos humanos por amor. Quando nos voltamos para Ele, Sua “interferência” é transformada em uma alegre libertação do poder de Satanás e do pecado.


Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 23: 1 - 35; Salmo 125: 1 - 5

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