Boas obras
O apóstolo Paulo havia insistido com Tito que disputas inúteis sobre a lei judaica deveriam ser evitadas nas assembleias cristãs em Creta. Afinal de contas, “a discussão é para a destruição dos ouvintes”; portanto, as palavras do apóstolo não deixam nada a desejar em termos de clareza (v. 9; cf. 2 Timóteo 2:14).
Nos últimos versículos de sua carta, o apóstolo se volta para o comportamento positivo dos crentes na vida cotidiana. Os servos viajantes de Deus não devem ter 'falta de nada' (Tito 31:3). E, finalmente, Paulo incentiva os cretenses a praticarem “boas obras” uma última vez nessa carta. “Fazer boas obras” - ou seja, reconhecer as necessidades das pessoas e fazer o bem - é algo que deve ser aprendido.
Notemos quão calorosa e cordialmente o apóstolo fala dos “nossos”. Não, não são adversários; não são o tipo de pessoa que gosta de discussões. Eles são simplesmente “os nossos”, aos quais Paulo também pertence - os crentes. O apóstolo sente um vínculo de amor com eles. Ele não precisa explicar cada detalhe da obra do Senhor para eles, porque o próprio Senhor e sua obra estão perto do coração deles. No último versículo, Paulo os cumprimenta como “os que nos amam na fé”.
Se praticarmos o amor entre nossos irmãos e irmãs na fé e soubermos que pertencemos um ao outro, “reconheceremos e atenderemos às necessidades necessárias”. Então, nossa vida produzirá frutos e, mesmo que nosso serviço ao Senhor e Salvador seja árduo, será acompanhado de felicidade e bênção.
Leitura diária da Bíblia: Esdras 9: 5 - 15; Provérbios 9: 1 - 18