domingo, 12 de janeiro de 2025

Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro. Êxodo 21: 5

A decisão do servo hebreu


Mesmo que Deus não tivesse a intenção de que um israelita vivesse como escravo, alguém poderia ficar tão pobre a ponto de ter de trabalhar como servo. A servidão era então limitada a seis anos, após os quais ele poderia se tornar livre. Entretanto, se ele se casasse durante esse período, sua esposa e filhos pertenceriam ao seu patrão. Agora ele tinha que tomar uma decisão: Liberdade pessoal, mas sacrificar sua família? Ou família, mas servidão por toda a vida?


“Eu não quero sair livremente!” Como essa decisão fez com que todos os envolvidos se sentissem? Prazer do senhor porque seu servo queria ficar por amor a ele. Afeto no coração de sua esposa, porque seu marido a amava tanto e abriu mão de sua liberdade pessoal por ela. Alegria entre seus filhos porque cada um deles sentia seu amor paternal.


O servo hebreu se refere ao Senhor Jesus. No entanto, Ele não se tornou um servo porque era pobre (como o eterno Filho de Deus, Ele é imensamente rico), não, Ele voluntariamente se tornou pobre ao se tornar humano e assumir a “forma de servo” (2 Coríntios 8:9; Filipenses 2:7). Depois de Sua vida como um servo perfeito, Ele teria todo o direito de voltar para o céu. Mas Ele não queria “sair livremente”: Ele amava Seu Senhor (Seu Deus e Pai) e queria fazer Sua vontade. Ele amava Sua esposa (a congregação, a igreja) e queria vender tudo para possuí-la. Ele amava Seus filhos (cada crente) e queria se entregar por eles. Foi por isso que Ele morreu no Calvário - e agora permanece como servo para sempre!


Se, mesmo naquela época, havia tanta alegria na casa do senhor por causa do amor altruísta do servo, como nosso coração fica grato quando pensamos no amor de Cristo.


Leitura diária da Bíblia: Oséias 12: 1 - 14; Tiago 5: 13 - 20

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