Cuidar dos solitários
Deus tem todos os homens em mente; Ele se preocupa especialmente com os fracos e solitários: “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus no seu lugar santo. Deus faz com que o solitário habite em uma casa” (Salmo 68: 5, 6). No entanto, o fato de o Deus misericordioso cuidar pessoalmente dos solitários não nos isenta de nossa responsabilidade - pelo contrário: se entendermos o quanto Deus se preocupa com os desfavorecidos, nos esforçaremos para ajudá-los: “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6: 36).
Tiago até se refere à visita aos órfãos e às viúvas como um “culto a Deus” - uma expressão notável que geralmente associamos às reuniões de crentes quando proclamamos a morte do Senhor Jesus (1 Coríntios 11: 26). Aqui, porém, o termo “culto”, que também pode ser traduzido como “adoração”, refere-se a toda a nossa vida cristã, que deve ser um serviço a Deus. Isso inclui as boas obras que fazemos para Deus e para a bênção de nossos semelhantes.
Podemos apoiar os solitários orando por eles e demonstrando interesse por eles. Mas “visitá-los em sua aflição” vai muito além disso: devemos procurá-los, ir até eles para compartilhar de suas circunstâncias difíceis; dessa forma, podemos ter empatia com sua situação e, se necessário, também ajudá-los com ajuda prática. Esse compromisso exige abnegação de nossa parte, pois normalmente não esperamos nada em troca dos necessitados. Os primeiros cristãos são um modelo para nós nesse aspecto: eles cuidavam das viúvas pessoal e coletivamente - basta pensar em Dorcas e na congregação em Jerusalém (Lucas 14: 12 - 14; Atos 9: 39; 6: 1 - 6).
Leitura diária da Bíblia: Neemias 2: 1 - 8; Provérbios 10: 22 - 32
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