terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia e alegraram-se com ela. Lucas 1: 58

Pelo fato de João Batista ter exercido um ministério especial como arauto ou precursor do Messias, ele superou todos os outros profetas do Antigo Testamento (cf. Mateus 11: 11). Portanto, é ainda mais surpreendente a simplicidade com que seu nascimento é descrito. Nosso versículo apenas menciona que os vizinhos e parentes se alegraram sinceramente com sua mãe Isabel, que era temente a Deus.

Outra coisa chama a atenção: Enquanto a atenção normalmente se concentra no recém-nascido após o nascimento, aqui a misericórdia de Deus ocupa o centro do palco. Todos se regozijaram com Isabel pelo fato de Deus, em sua misericórdia, ter acabado com a sua falta de filhos, o que era considerado um estigma na época, e ter “destruido o opróbrio” (Lucas 1: 25).


Então, como o menino deveria ser chamado? Os vizinhos e parentes queriam chamá-lo com o mesmo nome de seu pai: Zacarias (v. 59). Isso era bem-intencionado e era um bom testemunho para o pai de que seu nome continuaria a ser usado na geração seguinte. Mas os pais concordaram em dar à criança o nome de João. Foi isso que Deus finalmente ordenou por meio do anjo Gabriel.


O nome “João” também concentra a atenção no próprio Deus e em suas ações, porque esse nome significa: “O Senhor é bom”. Essa bondade foi demonstrada pelo fato de que Deus começou a falar novamente após séculos de silêncio - primeiro por meio de João Batista, depois na pessoa de seu Filho.


“Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados, pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou” (vs. 76-78).


Leitura diária da Bíblia: Neemias 2: 9 - 20; Provérbios 11: 1 - 9

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